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nóvember 28, 2004

Pode um filme com uma trilha tão boa ser ruim? Bom, eu espero que não.

I ♥ Huckabees não tem previsão de estréia no Brasil. Acho que é porque estão temendo uma overdose (Capitão Sky, Alfie, Mais Perto) de Jude Law no cinema...

Por que foram deixar de fora logo o melhor filme dele?

erico, 12:35 EH | Comments (0) | Permalink

incriveis.jpgA dublagem já tá pronta? Sim.

Já tem trailer pro próximo filme da Xuxa, feito em três dias (o filme, não o trailer)? Tem.

Os bonequinhos já estão nas lojas de brinquedos? Tão.

Então por que Os Incríveis continua só em sessões de pré-estréia, com estréia oficial marcada só pra dia 12?

O filme é, trocadilho intencional, incrível. Mais lugar comum: a Pixar se superou de novo. Se você não gostou de nenhum filme esse ano, esse compensa tudo.

Ok, tem seus clichês. De alguma coisa as crianças têm que gostar, né? :)

Ainda por cima, põe no chinelo 80% dos gibis de super-herói feitos hoje...

erico, 12:23 EH | Comments (6) | Permalink

nóvember 21, 2004

Tem show do Superphones quarta-feira no Garagem Hermética (reabriu! finalmente posso conhecer!). Alguém aí vai?

erico, 01:56 EH | Comments (78) | Permalink

Entrou na Rabisco minha resenha de Persépolis. Essa sim eu recomendo.

Por acaso, saiu na mesma edição da revista uma outra resenha do álbum. Editores estranhos...

erico, 01:49 EH | Comments (0) | Permalink

nóvember 18, 2004

Mais uma resenha no Claque: de A Mulher do Viajante no Tempo. Ruim, infelizmente.

Tá pra sair alguma coisa na Rabisco em breve...

erico, 08:15 EH | Comments (79) | Permalink

nóvember 15, 2004

opositor.jpgSerá que fiquei velho e chato demais pro Verissimo? Hoje, em questão de umas três horas, descobri que tinha sido lançado, comprei e li de cabo a rabo O Opositor, sua contribuição para aquela série de romances sobre os dedos da Objetiva.

É sobre um jornalista paulista que descobre um bêbado num bar de Manaus que sabe a história de quem realmente controla o mundo. Tem alguma vaga relação com o dedo opositor.

Não tem diversão. Não tem comédia. Não tem nem algum sentido mais profundo ou elíptico, como no que ele escreveu com e sobre o Borges (que era um mistério em que os personagens estavam mais preocupados em divertir-se tentando desvendar o mistério do que em propriamente desvendar o mistério). Você não sente qualquer comichão pelas piadas ou por alguma idéia maluca verissimiana - elas simplesmente não estão lá.

Livro chato. Deve ser por isso que ninguém está falando sobre ele. Não por acaso, o livro mais vendido na Feira do Livro de Porto Alegre é o outro lançamento do Verissimo: a biografia do Internacional.

(Última visita à Feira: achei The Status Seekers, do Vance Packard, por 1 real; e levei The Virgin Suicides, com o texto original, por pura paixão ao livro.)

erico, 10:19 EH | Comments (78) | Permalink

nóvember 12, 2004

http://www.sorryeverybody.com/

e

http://www.werenotsorry.com/

Não lembro se foi o Warren Ellis, o Grant Morrison ou algum outro inglês que uma vez disse: "Ah, os Estados Unidos... Nós os inventamos pra que eles nos divertissem."

Adendo: companheiros de Terceiro Mundo, vamos criar o http://www.andwerefucked.com/ ou algo parecido.

erico, 09:52 FH | Comments (1) | Permalink

nóvember 11, 2004

Só parei agora para ler o texto "bônus" de A Liga Extraordinária 2. É um relatório do serviço de inteligência britânico sobre os lugares e povos fantásticos que seus operativos, especialmente Mina Harker, descobriram ao redor do mundo: na Inglaterra, na Europa, nas Américas, na Ásia, na África e na Oceania.

O texto é longo, incrivelmente longo. E a idéia é mais do que sua imaginação consegue dar conta: Alan Moore reúne, como se tudo fosse apenas um mundo, TODA (toda!) literatura fantástica que você possa imaginar, de Tolkien a Borges, de Julio Verne a (essa surpresa foi demais) Gabriel García-Márquez. É como se ele tivesse pego aquele Dicionário de Lugares Imaginários e montado uma única história relacionando todos verbetes.

E não é só questão de citar, um de cada vez, acontecimentos ou referências a obras. Moore ainda faz brincadeiras, relaciona personagens de obras diferentes, livros que se passam no mesmo lugar. Em poucas linhas, faz comentários insuperáveis e ainda desenvolve a própria história e personalidade de Mina.

O texto é inacreditável. Difícil pensar numa cabeça que consiga organizar tanta informação e ainda consiga produzir um texto fantástico como esse.

erico, 11:12 EH | Comments (0) | Permalink

nóvember 10, 2004

Feira do Livro de Porto Alegre. Como no ano passado, foi bem fácil resistir e não torrar todo meu dinheiro. Só duas compras: Ensaios de Amor, do Alain de Botton (por que ele nunca vai pros saldos? esse livro já tem 10 anos!), e My Idea of Fun, do Will Self (descontos de 50% em pocket books na livraria que representava a Inglaterra; pena que tem pouca coisa).

Sinceramente, acho que tem pouca coisa para ver. É difícil encontra uma banca que não se resuma a best-seller e/ou auto-ajuda e infantis. Não voltei com nenhuma surpresa tipo "olha só, descobri isso na feira do livro!" - era o que eu queria. Visitar a Livraria Cultura - maldita, por que não participa dos descontos da feira? - continua sendo mais legal.

Contribui para meu mau humor ter assistido dois filmes péssimos quando estava em POA: A Má Educação (não gosto do Almodovar) e Nina. Por que justamente essa semana todos filmes decentes saíram de cartaz?

erico, 10:57 FH | Comments (79) | Permalink

nóvember 08, 2004

O gibi mais legal do dia é WE3.

É simples: um coelho, um cachorro e um gato são as mais novas armas biológicas assassinas do governo americano. Mas o governo resolveu desativar o projeto e "desativar" os três. E eles escapam.

Babaca, né? Só que é escrito pelo Grant Morrison e tem o Frank Quitely desenhando pra caralho páginas que nem essa.

A foder. Imperdível.

erico, 07:27 EH | Comments (0) | Permalink

sunset.jpgCheguei a ficar com medo de tanta expectativa com Antes do Pôr-do-Sol. Idealizei o filme, do início ao fim. Pensei: não dá, sem dúvida eles caíram em algum clichê, por menor que seja, e eu vou notar e eu vou me decepcionar.

Por que eu tenho que ser tão negativo?

É só Jesse e Celine andando por Paris por uma hora e meia, e quando vai chegando ao final você espera que eles continuem conversando por mais umas cinco, dez, vinte horas ou pro resto da vida. Da sua vida. Aí termina e você sente vontade de ver de novo. Para prestar mais atenção naqueles pequenos momentos, mágicos momentos em que eles não falam nada mas dizem mais do que querem.

E o fim é uma sacanagem. Uma grande sacanagem.

Let me sing you a waltz...

Adendum: se você não viu Antes do Amanhecer e assistir este, me diga o que achou.

erico, 12:37 FH | Comments (1) | Permalink

nóvember 05, 2004

"What I said was that this whole process that led to the computer, to the personal computer, to Silicon Valley, this extraordinary degree of cognition that arose from the intersection of math and design and the crystallographic structures of quartz was made possible by acid trips."

Gilberto Gil fala à Wired sobre copyright, Microsoft e LSD.

erico, 09:40 FH | Comments (81) | Permalink