ow na boa.. o que é bom pra você ??? ainda bem que gosto e que nem cú, kada um tem o seu , pela amor de deus véi!!.....existem criticos, e críticas mais vc, deprecia tudo, pega leve nos comentarius e principalmente no que se diz respeito na arte do bachalo, vai lá se vc e tão bão assim faz melhor que o cara hauah!!! risos ele ta na marvel e vc....????
Digitando coluninha on-line, avaliando, não, depreciando trabalho de gente talentosa..reavalie seus conceitos ....

Ah, os meus admiradores... É uma disposição que me impressiona.

Eu ia perguntar se ele caiu no teclado ou se realmente escreveu isso, mas tenho que ser educado.

Tem algo estanho acontecendo com as tiras do Laerte na Folha. Ele resolviu encarar uma fase, ahm, "conceitual", onde as tirinhas não têm nem piada nem os personagens habituais. No lugar, pequenas historinhas sem muita preocupação em ter sentido.

Um corpo em preto-e-branco observa uma rosa, come-a vorazmente e deixa o colorido escorrer pela boca. Um inseto defeca um montinho de cápsulas, de uma das quais, na última tira, eclode um braço humano. Uma mão com o dedo indicador em riste vai se aproximando de um espelho, até que o reflexo agarra a mão.

(Não posso colocar as imagens aqui. Veja as últimas duas semanas de tiras se tiver acesso à UOL.)

Laerte já fazia isso em algumas breves participações na Folhateen. E tem os famosos Classificados, que também têm idéias malucas, mas cômicas. Agora a coisa é experimental mesmo, sem precedentes e destoando em meio à página de tiras do jornal.

Sei que é psicologia barata da minha parte, mas teria algo a ver com a morte do filho dele?

Seja o que for, é um experimento bem interessante e histórico. Espero que ele explique quando publicar uma auto-biografia.

Down from my ceiling
Drips great noise
It drips on my head through a hole in the roof

Behind these two hills here
There's a pool

And when I'm swimming in
Through a tunnel
I shut my eyes

Descobert musical do mês: Múm. Vizinhos do Sigur Rós.

Não gosto de acompanhar notícias sobre filmes baseados em quadrinhos. Primeiro, porque eles demoram anos para ir do anúncio até a tela - comecei a ouvir falar do novo e grandioso filme do Homem-Aranha quando comecei a ler. Segundo, porque quando chegam, eles são uma decepção - Homem-Aranha, exemplo de novo. Terceiro, porque eles não apenas são decepções, mas também desperdício de película - preciso dizer qual é o exemplo?

Mas eu estou preocupado com V de Vingança. V é mais uma obra de Alan Moore sendo transportada para a telona, e Moore não teve sorte nenhuma com as adaptações até agora. Do Inferno e A Liga Extraordinária destruíram as chances de sucesso crítico que as obras originais poderiam ter fora do mundinho limitado de quem lê gibi. Constantine, que também é criação de Moore, deve fazer o mesmo.

Mas V de Vingança é especial. É o trabalho mais bem cuidado de Moore, detalhadamente preparado (com desenhos excepcionais) para passar uma mensagem política especial para os anos 80, quando foi escrita, mas que ainda serve para hoje. Se tivesse sido uma obra "séria", como um livro, e não um gibi, estaria até hoje sendo discutida junto a 1984, Admirável Mundo Novo e outros clássicos dos futuros distópicos.

Warren Ellis esses dias falou, assustado, que o roteiro adaptado tinha transformado a história sob a Inglaterra fascista em "o que aconteceria se os nazistas vencessem os britânicos?". Rich Johnston fez um ensaio apaixonado sobre a história e sobre a importância que sua mensagem teria hoje. E a coletiva de imprensa sobre o filme foi mais dedicada a saber como Natalie Portman sente-se trabalhando longe de casa do que falar sobre o roteiro.

Moore sempre diz que não está nem aí para seus filmes. O que ele quis fazer já está feito, nos quadrinhos. Ainda por cima ele enche os bolsos com cada adaptação, não tem mesmo por que estar preocupado. Os fãs, coitados, é que têm que sofrer com a expectativa.

A idéia de Team America é bem simples: mostrar como a direita burra dos EUA vê o mundo. Kim Jong-Il é um ditadorzinho que não sabe falar direito, todo liberal é terrorista ou gay ou ambos, o exército americano serve para salvar o mundo dele mesmo e... "Cairo... Cairo fica no Egito!"

Como se isso não fosse suficiente, o filme ainda satiriza toda indústria de cinema hollywoodiana, das celebridades até os próprios filmes. As tiradas são coisa de gênio.

E é tanta piada genial, uma atrás da outra, que você não consegue ver todas. Literalmente. Tem algumas em que você se contorce de tanto rir e perde a seqüência. A em que o protagonista promete que não vai morrer é uma.

Mesmo com tudo isso, o filme não vai passar no Brasil. "Por decisão internacional", diz a notícia, mas dá pra entender que é difícil vender um filme com marionetes para público adulto. E ainda por cima um filme baseado numa ironia, que pede três neurônios para você entender. A gente tem que é se matar vendo Senhora do Destino mesmo.