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maí 28, 2005

R$ 526,50!

erico, 11:49 FH | Comments (5) | Permalink

maí 25, 2005

Muito obrigado por toda "merda" (frase linda, né? Quem não entendeu, veja os comentários do post abaixo). A qualificação foi bem mais tranqüila do que eu esperava. A próxima dor de cabeça será só em fevereiro. Até lá, acompanhem o Rodapé.

erico, 10:09 FH | Comments (72) | Permalink

maí 18, 2005

EXAME DE QUALIFICAÇÃO - MESTRADO

Érico Gonçalves de Assis

"O novo protesto: táticas midiatizadas de manifestação no ativismo político contemporâneo"

Banca examinadora
Prof. Dr. José Luiz Braga (UNISINOS)
Profª. Drª. Christa Berger (UNISINOS)
Prof. Dr. Fabrício da Silveira (Orientador)

Data:23-05-2005
Horário: 14h30
Local: 3A 317

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Diabos. Agora é de verdade.

erico, 09:42 EH | Comments (5) | Permalink

No bullshiting. Acho que é disso que eu gosto no 24 Horas.

Um grupo de terroristas árabes levando uma bomba atômica numa van pelos subúrbios de Los Angeles. Um dos terroristas vê crianças brincando na rua, o bom samaritano ajudando estranhos a trocar o pneu, os vizinhos amigos... e tem uma crise de consciência.

"Ih... Ok. Agora isso vai se enrolar até o último capítulo, em que o terrorista vai ajudar o Jack Bauer a impedir a explosão da bomba."

Que nada. Cinco minutos depois - cinco minutos depois! -, a crise de consciência faz o terrorista ser repreendido e morto pelo companheiros. Ninguém tem tempo pra longas crises de consciência.

Isso é o legal da série. Apesar de o roteirista ter que esticar a história por longos 24 episódios, ainda tem a coragem de encher cada capítulo de pistas, de conteúdo e principalmente de cliffhangers. Não é como Lost ou Desperate Housewives, em que só resta ao público fazer "oh!" com o micropasso na trama de cada episódio. 24 Horas não enche lingüiça. 24 Horas é no bullshiting.

(Falando em no bullshiting, finalmente consegui assistir Network, do diretor que parece ser o rei do no-bullshiting da década de 70, Sidney Lumet. Roteiro inacreditável de tão bom. I AM MAD AS HELL AND I AM NOT GOING TO TAKE THIS ANYMORE. É ótimo.)

Ainda estou na segunda temporada de 24 Horas. Atrasado. De qualquer forma, é melhor que a primeira, que já era legal, e arrisca muito mais. As cenas de tortura (o roteirista deve ter lido um manual sobre técnicas de tortura) são outro exemplo de no bullshiting. Não há sadismo - é pura necessidade de extrair informação. Eles chegam a métodos que eu nunca imaginaria ver na TV - como quando o Bauer manda matar a criança de um terrorista para fazê-lo falar.

Claro que a série não é perfeita. Jack Bauer é um semi-deus que mistura McGyver, Super-Homem, Jesus Cristo e Capitão América. A filha de Bauer é a loira mais burra da história da televisão. E não aguento mais a cara de pensamento analítico do presidente dos EUA

Mas o no bullshiting bate tudo. Só dá pra comparar com os filmes do David Mamet, como Spartan. Fora esses, a tela grande não tem nada de melhor pra oferecer hoje em dia. O negócio é voltar pra TV.

erico, 08:42 FH | Comments (77) | Permalink

maí 07, 2005

Depois da banda larga, perdi a mania de ir baixando mp3 soltas. Agora vou direto nos álbuns completos. E, gostando ou não gostando deles, ainda gravo tudo em CD.

As seleções ficam legais. O último tem Antony and the Johnsons, Daft Punk, The Free Association, Kaiser Chiefs, Kings of Leon e The Mars Volta. O penúltimo, Elbow, Chemical Brothers, Dresden Dolls e a trilha do The Life Aquatic. O próximo vai ter, quando eu baixar algo mais pra fechar os 700mb, a trilha do Code 46, Damien Rice, Oasis, Babyshambles, Queens of the Stone Age e The Fiery Furnaces.

(Falando nisso: muito legal o último Fiery Furnaces.)

Power mixtapes. E ecléticas. Algum dia, se os CDs não tiverem se desintegrado, meus netos vão abrir essas coisas e tentar entender o que se ouvia no início do século. Se acharem onde rodar um CD.

erico, 08:21 EH | Comments (6) | Permalink

maí 05, 2005

Assisti o documentário sobre o Chris Ware produzido por uma TV francesa. Foram até a casa do Garoto Mais Esperto do Mundo, gravaram imagens dele desenhando e tentaram conversar. Ware tem um queixo de Capitão América, largo, que mal se mexe para soltar as palavras.

Ware é uma figura reclusa, tímida e triste como o Jimmy Corrigan. Avesso a muitas coisas do mundo moderno, ele tem até uma vitrola para ouvir bolachões de ragtime (das primeiras décadas do século XX). A cena em que ele coloca um dos discos, todo riscado, e ensaia uma dancinha, é deprimente. O diretor do documentário deve ter ficado comovido.

Tava pensando esses dias sobre como ler quadrinhos é um hábito solitário. Você assiste TV com a família, você vai ao cinema com os amigos, você tem com quem comentar as músicas que ouviu ou os livros que leu (mesmo que a outra pessoa não tenha ouvido ou lido as mesmas coisas). Comentar informalmente, com uma pessoa qualquer, que a última edição do Batman é muito interessante (só um exemplo, só um exemplo) vai deixar você com fama de piadista ou louco.

Desenhar quadrinhos deve ser, então, o cúmulo da solidão. Aquelas páginas hiper detalhadas, onde um tracinho fora do lugar ou 5% a mais de determinada cor mudam toda a expressividade - no documentário, Ware diz que produz apenas duas por semana -, demandam horas de olho colado na prancheta. Ouvindo seus disquinhos riscados e pensando na depressão do mundo. A tristeza que você sente ao ler Jimmy Corrigan só pode vir daí.

erico, 09:05 FH | Comments (2) | Permalink