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júní 30, 2005

Ia falar do VT da Honda que ganhou Cannes, que tem a música mais grudenta e simpática da história dos comerciais e um joguinho muito bem feito. Mas aí descobri os vencedores de rádio: a campanha "Real Men of Genius", da Bud Light.

O Ricardo já disse que parecem textos tirados do Seinfeld. São "homenagens" a grandes gênios não-reconhecidos, como o Fabricante de Roupinhas para Cachorrinhos, o Piloto da Companhia Aérea Preço Baixo, o Designer da Calça Cargo, o Cara Que Toca Violão Em Bandas Que Animam Casamentos e outros. Com direito a trilha anos 80, backing vocals engraçadinhas e um locutor muito, muito sarcástico.

Coloquei o nome da campanha no Emule e me surgiram mais de 50 mp3 REAIS de peças da campanha. Além dos textos serem sensacionais, ainda se prestaram a fazer milhares de spots. Isso que é cliente bom.

Mr. Giant Pink Inflatable Gorilla Maker!

Update: Aqui tem todos! (E se não são todos, é mais do que você precisa para rir pelo resto do ano.)

erico, 10:45 EH | Comments (0) | Permalink

júní 28, 2005

People should not be afraid of their governments. Governments should be afraid of their people.

Esse filme TEM que ser bom. TEM. Por favor.

erico, 04:04 EH | Comments (4) | Permalink

júní 27, 2005

Popiário da semana:

comeback.jpg- The Comeback: descrevi mal no outro post. Pensei que a personagem ia mudar de seriado a cada capítulo. Não é assim. The Comeback é uma perspectiva em abismo: é sobre a gravação de um reality show no qual uma atriz decadente está retornando à TV, em uma nova série onde ela é coadjuvante de adolescentes (e faz o papel-clichê da tia chata). Uma série sobre uma série sobre uma série. E, com três capítulos, já parece muito boa.

- 24 Horas, terceira temporada: melhorou 100% da metade para o final, com a ameaça bioterrorista em Los Angeles. Mas os descuidos continuam. Foi a pior temporada até o momento. Vou entrar na quarta agora.

concreto.jpg- Concreto: li tanto o álbum lançado no Brasil, Uma Rocha entre Rochas, quanto o fim da última mini nos EUA, The Human Dilemma. Os dois são excelentes. Concreto é uma criação fantástico: um redator de discursos políticos que é transformado num monstro de pedra por aliens, e torna-se uma celebridade mundial. Aí acaba a ficção científica. Concreto usa sua posição para filosofar sobre a humanidade e apoiar causas como a da última mini - o plano de um multimilionário para esterilização em massa a fim de evitar uma catástrofe demográfica. Perguntado se é favor do aborto, Concreto responde: "Pode apostar". Você já viu Homem-Aranha ou Super-Homem dizendo coisas assim?

- CSI do Tarantino: já não gostava de C.S.I. antes, não é agora que vou começar...

eightball.jpg- The Complete Peanuts, vol. 1 (1950-1952) / 20th Century Eightball: legal ver a inocência do Charles Schulz em contraste com o cinismo do Dan Clowes. As piadas de Peanuts são aquelas sobre crianças fazendo papel de adulto, que você já nasceu sabendo - mas deviam ter algum valor nos anos 50. Já em Eightball você ri (ou suicida-se, você escolhe) diante dos absurdos da vida contemporânea, que Clowes exagera ao desenhar em estilos dos anos 50. Não se espera que você queira uma moral ou o sentido da vida. Como não há muito o que fazer, só resta o cinismo.

melinda.jpg- Melinda e Melinda: realmente, é um dos piores filmes do Woody Allen. E aquela visão que ele tem de uma Nova York parada no tempo, onde só existe a classe média-alta reclamona (ou Nova York é assim mesmo?), volta a me irritar. Mas depois de um tempinho de filme, comecei a sentir vontade de morar no meio daquelas pessoas. Aí o filme ficou mais simpático. Final: o filme não é de todo ruim, mas é um dos piores do Allen.

- A Primeira Noite de um Homem: foi minha primeira noite com A Primeira Noite de um Homem. Ainda vou ter muitas. Filme fantástico.

erico, 07:29 EH | Comments (1) | Permalink

júní 20, 2005

Popiário (nerdiário?) do fim de semana:

White Stripes - Get Behind Me Satan: ah, não sejam chatos. É muito legal.

Whisky, Depois de Horas (DVD): o primeiro é um filmezinho uruguaio perfeito. Não dá pra tirar ou colocar um pedacinho que seja. E é sutil, sutil ao extremo. É perfeito. O segundo veio de recomendações não-combinadas de duas pessoas. Apesar da idéia legal, é anos 80 demais pros meus gostos.

Desperate Housewives: o final da temporada é bobo. Mas há pelo menos um diálogo genial por episódio. É o que fez eu assistir até o final. Além disso, desenvolvi uma teoria ligando 24 Horas a Desperate Housewives. Outra hora falo dela.

Quimby the Mouse: tem 26x35cm. Tem páginas com mais de 90 quadros. Cada espacinho disponível é tomado por publicidade irônica e maldosa. É do Chris ware. E estrela um ratinho que insiste em perder a cabeça ou morrer ou nas duas coisas. Genial.

Batman Begins: "Sr. Nolan, Sr. Goyer: tomem seus X milhões de dólares, comprem DVDs de Homem-Aranha e façam um daqueles pra nós. Queremos DINHEIRO DINHEIRO OH SIM OH SIM DINHEIRO. A história não me interessa. E eu tô comendo a Katie Holmes, então ela tem que aparecer." Porcaria.

Madagascar: não é excelente como os da Pixar, mas é ótimo pra ver depois de Batman Begins. Por que as pessoas mais velhas têm que assistir filmes mais burros?

The Inside, Numb3rs: FBI, serial killers, violência extrema... Não tem como sair do molde? Ou melhor: se querem copiar Silêncio dos Inocentes, por que não copiam direito?

The Comeback: série tragicômica satirizando reality shows e as outros seriados-porcaria que assolam a tv americana. Ou "a nova série da Phoebe" (pena que só é julgada por isso). Espero que coloquem-na num seriado com FBI e serial killers. A idéia é ótima, e tem chupadas do Steven Soderbergh. Isso é bom.

erico, 02:02 EH | Comments (3) | Permalink

júní 17, 2005

ebad.jpgA tese do Steven Johnson em Everything Bad Is Good For You: How Today's Popular Culture is Actually Making us Smarter é de que programas de TV e videogames deram um salto em complexidade narrativa que demanda mais das nossas capacidades cognitivas e, por conseguinte, nos deixam mais inteligentes. Ou seja, ao contrário do que os chatos de plantão pregam: que ninguém lê e por isso estamos virando estúpidos. Será que as coisas são simples assim?

Johnson usa de exemplo séries como 24 Horas, Sopranos e Plantão Médico, e games como GTA, The Sims e o último Zelda. Todos exigiriam uma imersão em redes sociais, tramas recorrentes e problem-solving que seria igual ou maior do que a exigida em um romance clássico ou uma aula de economia.

Tem pelo menos dois pontos de crítica aqui. Primeiro: para cada série shakespeariana como Sopranos ou Six Feet Under, há quinhentas Nazaretes (e suas equivalentes da TV americana) gritando, três vezes por capítulo, "eu sou louca e quero matar essa do Carmo!" - para lembrar o público de que ela é louca, gritona e que quer matar a do-Carmo - e dois mil Palpatines delirantes com "PODER! PODER ABSOLUTO!". Qual é a audiência desses shows? Isso é salto de qualidade narrativa ou pulverização do público? Há bilhões de considerações econômicas e culturais antes de se dizer que o grau de complexidade das narrativas está crescendo globalmente.

Segundo: ficamos mais inteligentes para quê? Johnson fala de seu sobrinho, que em meia hora de SimCity sabia que diminuir os impostos do bairro decadente aumentaria a taxa de crime no bairro vizinho. Uau, que perspicácia: ele descobriu uma das leis da física que governa o jogo. Inteligência não seria se ele internalizasse esse tipo de problem-solving para traçar paralelos com seus problemas futuros pessoais/profissionais/outros?

Não quer dizer que o livro seja ruim. Bem pelo contrário. Estava faltando um defensor legal dos games e das boas séries de TV. Tem até (graças a uma contribuição certeira do Henry Jenkins) meia página sobre a complexidade dos quadrinhos contemporâneos! Só por iniciar a discussão, Johnson já merece o elogio. E mais: é seu melhor livro desde Cultura da Interface, justamente porque ele não fica preso a estudos e entrevistas e coisas. Apenas joga suas beautiful mad ideas num texto divertido. Assim, sem pretensões, ele é muito mais interessante.

erico, 11:43 FH | Comments (79) | Permalink

júní 15, 2005

Coisas novas no Omelete: a última Lá Fora faz um top 10 das melhores séries e graphic novels do século XXI (e que não saíram no Brasil); uma resenha rápida sobre Global Frequency; e, em breve, alguma coisa no Especial Batman.

Aliás, ontem (15/6) o Omelete fez cinco anos. E eu tive lá todo esse tempo. Bata palmas.

erico, 06:26 EH | Comments (0) | Permalink

júní 14, 2005

O Rodolfo já tinha comentado, mas eu não tinha parado pra ver. A Penguin lançou uma coleção de 70 livrinhos com seus melhores escritores, em comemoração ao seu 70o. aniversário. E o legal é que os livrinhos são absurdamente baratos! R$ 8,30 na Cultura!!

Os do Alain de Botton, Dave Eggers, Zadie Smith, Nick Hornby e Hunter Thompson já são meus. Estou pensando em testar Jonathan Safrar Foer e Jonathan Coe. Alguém recomenda outros?

Em outras notícias, saiu o Norwegian Wood no Brasil!

erico, 12:41 EH | Comments (80) | Permalink

júní 13, 2005

Popiário do fim de semana:

24 Horas, 3ª temporada: a palavra-chave virou "descuido". Nas outras temporadas, produtores, roteiristas e diretores se esforçavam para que o peso de fazer os episódios em tempo real fosse grande, para que as coisas ficassem interessantes. Na terceira temporada, além da história ser chata, a regra do tempo é esquecida várias vezes. Acontecem furos grandiosos, como um beijinho que dura cinco minutos. Não que não houvesse furos antes - é impossível uma série não ter -, mas eles estão descuidados demais.

Steal This Book: já sei como conseguir comida, roupa e transporte de graça. Só que nos EUA dos anos 60. Mas fazer o quê? Eu não era nem nascido.

Jinx: The Definitive Collection: depois de tantos anos esperando para ler, eu só podia não ter gostado. Bendis é legal quando explora narrativas diferentes, coloca xerox, faz os diálogos intermináveis serem interessantes de verdade. Pena que ele tinha que contar uma história junto com isso. O final é muito fraco.

Planetes, vol. 1: mangá sobre astronautas. Ou algo assim. Na real, a conquista do espaço é só um pano de fundo para ver relações humanas de um jeito comovente e divertido. Cada historinha daria um desses feel-good movies de Hollywood.

erico, 01:42 EH | Comments (1) | Permalink

júní 09, 2005

Dou um gibi para quem descobrir qual é a música que toca no início do piloto de Global Frequency.

erico, 06:18 EH | Comments (4) | Permalink

júní 06, 2005

Don't bug me about what I want for christmas. If I want something I'll buy it myself. I'm an adult with no wife or dependants. Every day is christmas for me.

Tirada de um PVP. Minha nova filosofia de vida.

erico, 09:08 EH | Comments (76) | Permalink

júní 03, 2005

erico, 04:50 EH | Comments (1) | Permalink