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júlí 27, 2005

planetary.jpgAlguém fez o favor de colocar online as páginas da seqüência mais massa da última Planetary, entre outras.

É o gibi mais legal dessa década.

erico, 05:33 EH | Comments (5) | Permalink

Chère Lina.

O texto do Mario Sergio Conti faz mal. Não leia. Se você ler, vai pegar uma maldição: se não puder dar uma vida como essa pros seus filhos, seu arrependimento nunca vai passar. Não leia. Não clique.

erico, 02:08 EH | Comments (7) | Permalink

júlí 25, 2005

transmet.jpgPopiário.

Transmetropolitan. Até o fim. E é ruim. A Casa de Cera. Não. Acabei The Polysyllabic Spree e quero mais. Também terminei Black Hole e não entendi nada. Ou entendi e não gostei. Whatever. Maus. Devia ter lido há muito tempo, né? Não paro de ouvir The Arcade Fire. In The Backseat e Neighborhood #1. Vi o documentário de A Arte de Viajar, apresentado pelo próprio Alain de Botton. É melhor que o livro. E vi O Guia do Mochileiro das Galáxias. Como não li o livro, achei massa. Eu quero os olhos da Zooey Deschanel. Só os olhos já tava bom.

erico, 09:19 FH | Comments (5) | Permalink

júlí 22, 2005

Testei um episódio de The West Wing pra ver se gostava. Gente boa fala que a série é genial. Assisti o piloto. Os diálogos "metralhados" estavam bons, mas não me compraram. Decidi continuar assistindo, mesmo assim. Quero ver como eles lidam com situações de guerra - uma hora vão ter que encarar isso.

Segundo episódio já estava lá. O presidente dos EUA: "I'll crush them like God's hand" ou algo assim. O bom é como o episódio se desenvolve pra que essa frase final não soe como filme B (se bem que os filmes A têm dito frases piores). Os diálogos são excelentes, excelentes, excelentes. Faz os momentos mais conturbados do Plantão Médico parecerem conversa no asilo.

Estou me jogando em todas as séries que sempre quis. Quase acabando a quarta temporada de 24 Horas, partindo lá do início com Sopranos e Six Feet Under, descobrindo The Office e Spaced. E sem tocar num controle remoto. Estou vendo toda a parte boa da televisão, sem a televisão pra atrapalhar. Internet é massa. Assistam West Wing.

erico, 06:29 EH | Comments (2) | Permalink

júlí 18, 2005

Pô! Segundo o Tom Spurgeon, na San Diego Comic-Con já foi apresentado o Complete Calvin & Hobbes. Por que eu tenho que esperar até outubro pra comprar? Tem todo um carregamento meu na Amazon esperando só por ele!

erico, 05:13 EH | Comments (1) | Permalink

strangelove.jpgDr. Fantástico: atualização cultural continua a todo vapor. Vendo esse Kubrick, eu não conseguia parar de pensar em 24 Horas - como, neste, as pessoas sempre parecem ter passado por horas de treinamento para qualquer situação de desespero, ao contrário do filme - e em Catch-22, pela comédia. É divertidamente bizarro. You can't fight in the War Room!

Quarteto Fantástico: é ruim, mas não é de todo mal. É uma fantasia nerd: tem uma gostosa (a Sue) mostrando os peitos até o limite do parental guidance, tem um monstro feio e depressivo (que acaba sorrindo), um bully (Tocha) retratado como chato da história e um über-nerd (Reed) que é líder - e que ainda pega a gostosa!

All-Star Batman & Robin: a Intel vendia aqueles adesivinhos "intel inside" pra qualquer computador, mesmo que não tivesse chip Intel dentro, certo? Frank Miller está fazendo isso com o próprio nome.

Resident Evil - Apocalipse: o quê? Agora eles nem têm vergonha em xerocar personagens? Tem uma Tomb Raider correndo por ali! E ainda tirando tempo de tela da Mila!

31 Songs: faça a experiência: leia ouvindo as músicas. Com poucas exceções, o tempo de leitura fecha direitinho com o tempo da música. Resolvi fazer isso porque estava ficando meio bobo ler sobre as músicas sem saber como elas são - só conhecia 2 ou 3 músicas ali. Acabei descobrindo coisas muito boas: Teenage Fanclub, Rufus Wainwright, Paul Westerberg, Ani DiFranco. E ainda não cheguei no final.

erico, 01:28 EH | Comments (1) | Permalink

júlí 15, 2005

júlí 13, 2005

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erico, 11:34 FH | Comments (1) | Permalink

júlí 12, 2005

Página 1 e página 2.

Fair point.

erico, 03:58 EH | Comments (2) | Permalink

júlí 10, 2005

Popiário. Só a parte boa do fim-de-semana.

The Girl in the Café
Feito para a TV, com roteiro do Richard Curtis (que, além de Quatro Casamentos e um Funeral, Notting Hill e Simplesmente Amor, ainda escrevia esquetes do Mr. Bean!). O filme é todo pequeno: uma historinha de amor com algumas piadinhas e um toque de engajamento político. Bem a tempo do encontro do G8 (e isso não é acaso). É bobo e leve? Totalmente. É bom? É ótimo. Os atores - o roqueiro decadente de Simplesmente Amor e a menininha de Trainspotting - são fantásticos. A música que conduz o filme é Cold Water, do Damien Rice - que, por acaso, é música que ouço cinco vezes por dia nas últimas semanas. E ainda tem uma do Sigur Rós - filme com Sigur Rós na trilha não pode ser ruim.
(Adendo: os resultados da reunião do G8 parecem refletir os pedidos do filme. Será que Tony Blair assistiu The Girl in the Café?)

Planetes, vol 2
O que parece atrair tanta gente para os mangás é - e isso é um resumo bem grosseiro - a forma como os autores japoneses constroem mundos incrivelmente complexos para usar apenas de fundo. O que ganha destaque é um pequeno aspecto, geralmente algo que traga mais apelo visual. Planetes é assim: uma detalhadíssima história sobre a corrida espacial no fim do século XXI, com toda comoção mundial que pode gerar - do heroísmo ao terrorismo -, que serve de fundo para pequenos contos sobre relações humanas - vistos com bom humor, mas sem perder a profundidade. E com desenhos fantásticos. Acho que é o melhor mangá que já li.

erico, 10:44 EH | Comments (2) | Permalink

júlí 08, 2005

happiness.jpgVernon God Little é o exemplo de livro que vocë pode ler em dois dias, mas que você não devia ler em dois dias. O que lançou na minha cabeça horas de filosofia barata sobre a relação da leitura com o tempo. Nada que você precise ouvir.

Vernon é uma versão modernosa do Holden Caulfield. Acusado do assassinato de seus colegas de escola - numa cidade do Texas onde nada acontece -, Vernon tenta fugir para o México, mas se mete em mais problemas do que queria. A história dá piruetas, mistura realismo mágico com reality shows, pedófilos, mídia insana, violência nas prisões... Mostra o que seria de Holden na América do século XXI.

Para aproveitar o livro, você tem que entrar na cabeça de Vernon. Ver seus amigos bizarros e sua mãe louca pelos olhos dele. É daquelas histórias que merecem leitura lenta, para você passear com o personagem quando não está lendo. Como O Apanhador no Campo de Centeio.

Happinesstm é dos livrinhos para ler em dois dias. Ou em uma hora. É a história de um livro de auto-ajuda que realmente funciona - com as dicas certas para parar de fumar, perder peso, alcançar o máximo da performance sexual, ganhar dinheiro fácil e resolver problemas no trabalho -, o que causa uma crise mundial de felicidade que começa a destruir o planeta.

Apesar de americano (Will Ferguson), parece o típico humor inglês - Edwin, o personagem principal (editor do tal livro), é o típico loser britânico (como o Richard Mayhew de Neverwhere, ou aqueles que o Colin Firth interpreta), que sofre nas mãos de mulher, chefe e colegas. Cada micro-situação do livro é motivo pra extrair uma piada - que lembram, também, o humor brit. Ou seja, livrinho leve, e muito, muito engraçado. Mas nada em que você tenha que se aprofundar nos personagens ou pensar demais. É rápido e cumpre seu serviço.

erico, 02:05 EH | Comments (0) | Permalink

júlí 06, 2005

Dia de compras na Livraria Cultura. É minha versão intelectual pro dia de patricinha no shopping. Então vamos escrever em estilo de patricinha no shopping.

a primeira coisa que eu Vi foram OS GIBIS. tão bonitinhos, coloridos, fofos, um amor. TIVE que pegar um de cada, né? ÓBVIO. muito melhor comprar aqui, com os descontos e tal. tenho meio neurônio, mas ele entende de economia.

6 daqueles livrinhos SHOW da coleção de 70 anos da Penguin: hornby, botton, eggers, jonathan safran foer, zadie smith e will self. Pra fazer INVEJA em todo o colégio!!!!

as aventuras da família brasil pra mamãe e lavoura arcaica pro papai, pra que eles não fiquem tão assim por eu usar o cartão deles*. hihihi.

reefer madness, do eric schlosser. Em promoção, menina!! o que importa é o preço que tava ANTES, não é? é CLARO que é!!!

tive que dar uma provadinha do the sandman: king of dreams e do tentação à italiana, mesmo que não dê pra levar. Mas se olhar no espelho com eles não custa nada, então...

tinha um livrinho do r.u. sirius sobre movimentos contraculturais que era uma fofura. e o take it personally, que eu cheguei a levar o caixa, tava em liquidação! mas papi e mami não iam achar tão fofo assim na conta deles.

e eu sempre encontro essas jóias no meio da porcaria: aquele livrinho sobre o Chris Ware. não quis nem provar, fui direto ver o preço na etiqueta... não rolou...

e no caixa? meu meio neurônio já citado não conseguiu entender porque eu tinha 50 dinheiros de desconto na compra. acabou saindo BARATÍSSIMO!! e foram DUAS SACOLAS!!! CHEIAS!!! DE LIVROS E GIBIS!!!! me realizei!!

O que é mais triste? Patricinhas torrando dinheiro dos pais em blusinhas que vão durar meia estação ou eu entrando no negativo para ter alguns minutinhos de satisfação intelectual diária e parecer cool? Ou ainda: eu me prestar a escrever essa pataquada? Você decide.

(* Isso foi só para fins de interpretação. Eu não estava usando o cartão de vocês, papai e mamãe.)

erico, 12:03 FH | Comments (9) | Permalink

júlí 04, 2005

Popiário.

Guerra dos Mundos
Todo mundo já está comentando o aspecto ideológico ("Papai, são os terroristas?"), então vou deixar isso pra quem é mais capaz. Quero falar do efeito fisiológico do filme. Depois de duas horas vendo aquela câmera fazer slalom pelos cenários, você sai do cinema achando que o mundo tem que continuar a se mexer, como se tudo merecesse uma longa panorâmica. O ritmo da edição continua na sua cabeça. Não é todo filme que faz isso. Não comigo, pelo menos.

A Queda, Os Esquecidos
Só pra registro. Porcarias.

30 Days
Seriado novo do Morgan Spurlock (Super Size Me). Em cada episódio, ele vai passar 30 dias fazendo algo inusitado, como ser fisiculturista, mulçumano ou, no que eu vi, viver com salário mínimo. Embora o mínimo americano seja bem maior que o brasileiro (você não consegue alugar um apartamento com o brasileiro, consegue?), a coisa fica preta para Spurlock e esposa quando eles ficam doentes - uma consulta no hospital para ver um problema na mão gera uma conta de mais de 500 dólares. É óbvio que eles acabam no vermelho. Tem momentos babacas de reality show - você não consegue acreditar que Spurlock e esposa estão discutindo de verdade na frente da câmera. Mas a idéia é legal.

The Kills - No Wow
White Stripes com... Sonic Youth? Rock que provoca, provoca, provoca até estourar. Trilha para joguinhos de corrida.

Trainspotting
Pois é, outro que eu nunca tinha visto. Legal e tal... Mas acho que fazia mais sentido na época.

Primer
Alguém me explica?

31 Songs / The Polysyllabic Spree
Dois livrinhos do Nick Hornby para ler às gotas. O primeiro sobre canções, o segundo sobre livros. Por razões óbvias, acho o segundo muito melhor. A descrição na capa é excelente: "Um relato hilariante e verdadeiro da luta de um homem contra a onda mensal de livros que compra e com os livros que quer ler" (é o que eu queria que esse blog fosse, se eu não lesse tantos livros por obrigação). São colunas que Hornby publicava mensalmente na The Believer, sobre os livros que comprou e os que leu a cada mês. Bastante divertido. Vou inclusive roubar algumas idéias dele.

erico, 12:04 EH | Comments (0) | Permalink