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Criativamente, Missão Impossível III tem duas funções. A primeira e óbvia é superar os dois primeiros - em tudo. A segunda, por ser um produto pop dos mais caros e que demanda retorno aos investidores, é responder ao mercado e ao que configura o mundo de ação e espionagem de hoje.

Nesse sentido, desde Missão Impossível II, tivemos dois Matrix, o 11 de setembro, Jack Bauer, o total clima de desconfiança com Bush e o Iraque e A Supremacia Bourne. Dá para ver influência de todas essas coisas no roteiro e na direção. J.J. Abrams, o diretor, ainda traz toques nada discretos de seu Alias, como a paranóia sobre quem trabalha para quem, os vilões realmente maus e as viagens internacionais desnecessárias. Aliás (sem trocadilho), os dois roteiristas que Abrams trouxe para o filme são de Alias, o que torna MI3 um episódio bem caro do seriado de TV.

E tem Tom Cruise correndo bastante e fazendo cara de Tom-Cruise-correndo. Fora isso, gostei muito. Mas sou suspeito, porque sou fã dos outros dois filmes da série.

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This page contains a single entry by Érico Assis published on maí 3, 2006 10:50 EH.

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