Coceira nos meus olhos. No mesmo dia aconteceu de eu ler a famosa história do guaxinim em Calvin & Hobbes e a edição do Sam Loeb de Superman/Batman.

Imagino que a do Calvin seja de domínio público pop (é a última seqüência aqui). Já tem quase 20 anos. A do Sam Loeb merece uma explicação: ele era o filho do roteirista de Superman/Batman, Jeph Loeb, um cara bem conhecido nos quadrinhos. Sam morreu de câncer há um ano, não antes de começar a seguir a carreira do pai e escrever dois gibis.

Um deles é essa edição de Superman/Batman, que saiu semana retrasada. Veio com uma história secundária, escrita pelo pai Jeph, passada na adolescência de Clark Kent. Tem umas cinco ou seis páginas. Clark tem um colega na escola, Sam, raquítico e progressivamente sem controle do corpo devido a um câncer nos ossos. Apesar disso, Sam é o piadista da turma, aquela presença legal que não deixa ninguém se preocupar com seu problema, preferindo que riam. É quem faz Clark dar as risadas mais altas num momento da vida em que ele está descobrindo os poderes e preocupado com as responsabilidades que tem com o planeta. Sam morre no último ano de high school. O futuro Super-Homem aprende um pouco sobre a injustiça do mundo.

A história não vale nada se você não conhece o contexto. Se conhece, é devastadora. Pelo menos pra mim. Eu vendo minhas lágrimas barato.

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This page contains a single entry by Érico Assis published on júní 12, 2006 1:24 EH.

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