Obrigado Por Fumar já tem mais de dez anos, mas traz um espírito venenoso de década 00. Tanto que está virando filme, este ano. O que Christopher Buckley faz é ironizar os argumentos contra o cigarro a partir do seu personagem, um RP da indústria tabagista demonizado, que tem que dar a cara ao tapa em programas de TV dizendo que "não há provas concretas da relação entre câncer e cigarro". Prestes a ser demitido, ele inventa uma estratégia de marketing de guerrilha: no programa da Oprah, frente a frente com um adolescente canceroso e o Ministério da Saúde, sua primeira fala é: "Posso acender?"

Eu pensava que era um livro baseado em memórias de um lobista real, mas é somente ficção. Fiquei um pouco decepcionado. E depois me auto-esbofeteei por minha decepção com besteira.

O final do livro é politicamente correto e não fecha em nada com os capítulos anteriores. Talvez algum editor moralista mexendo no original. Espero que a versão cinematográfica tenha virado o jogo e mantenha o humor negro que o trailer promete.

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This page contains a single entry by Érico Assis published on júní 6, 2006 1:04 EH.

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