Departamento de Aquisições - Edição First Paycheck Shopping Frenzy
erico, 07:39 EH
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Pegue uma tira cômica totalmente sem graça e explique-a. Genial.
Deviam fazer isso com Garfield.
erico, 06:43 EH
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Eu gostei do filme porque gostei da trilha ou eu gostei da trilha porque gostei do filme?
A Random House pode ser obrigada judicialmente a devolver dinheiro a quem comprou Um Milhão de Pedacinhos e se considerou "enganado". Sou só eu acho que isso uma palhaçada?
Assim: Um Milhão de Pedacinhos é o relato de um ex-drogado, James Frey. Saiu em 2003. No início deste ano um jornalista checou os fatos descritos no livro e descobriu que muita coisa tinha sido inventada.
Ano passado, o livro tinha entrado no Oprah's Book Club. A Oprah fala dele na TV, diz que é um relato que vai interessar a todos que convivem com o vício ou viciados, donas-de-casa compram zilhões de cópias.
Aí o Frey confirmou que inventou alguns pedacinhos do milhão. Confessou que tinha embelezado algumas coisas, pra deixar a histórias mais emocional. Dois conhecidos seus viraram um único personagem, seu período na prisão não foi tão brutal. Coisas assim.
Aí vem o público dizendo que se sentiu enganado. Frey vai na Oprah, fica com cara de culpado por uma hora (imagino o ponto no ouvido dele: "guilty! more guilty!"), diz que fez uma coisa errada e a Oprah amplifica, maternalmente: "very, very wrong".
O melhor comentário veio do South Park: o autor confessa que inventou alguns pedaços de sua autobiografia e o público grita "Seu livro fez a gente parar de beber!! Queremos nosso dinheiro de volta!"
É absurdo um autor ter que pagar pela ingenuidade dos leitores. Absurdo. E sem precedentes. Daonde saiu essa obssessão por realidade? Como é que alguém consegue levar esse caso a sério?
Fim de semana em Chapecó, sem internet. Na verdade, com um modem que não funciona. Mas o que interessa: em Chapecó. Fim-de-semana. Ainda bem que eu tinha uma monte de divx.
The Life and Opinions of Tristram Shandy, Gentleman é um romance inglês do século XVIII no qual Laurence Sterne tenta comprimir toda uma vida humana, mas perde-se por tantas conexões e relações que o livro termina no nascimento do protagonista. A "história", per se, é inadptável para a telona. Então Michael Winterbottom adaptou a idéia: a confusa trama do romance vira a confusa produção do próprio filme. A Cock and Bull Story
Winterbottom pula de indie politico pra ficção científica pra pornô romântico. E agora pra exercício metalingüístico. O ator principal (Steve Coogan, o cara de 24 Hour Party People, excelente) resolveu entrar na crise de meia-idade, o secundário preocupa-se em ganhar mais screen time, Gillian Anderson (a Scully!) é contratada por duas semanas para uma cena de dois minutos, os produtores contestam toda regravação...
A brincadeira não é pretensiosa, do jeito que os ingleses não costumam ser pretensiosos. Por isso foi o melhor filme do findi.
Pretensão é tudo em Brick. Cansei desses filmecos sem orçamento que se acham inteligentes por terem arrancado um pedaço do roteiro (Primer é o melhor exemplo; eu ia falar de outro, mas esqueci). É um recurso terrível pra tentar salvar uma história fraca. Da próxima vez, ejeto depois de 10 minutos.
E, pra fechar, assisti Battle Royale.
Oh sim, Battle Royale.
Se algum aluno meu está lendo isso, principalmente um dos demônios juvenis do primeiro semestre, saiba que eu vi Battle Royale. E eu fiquei com idéias.
Teve também uns episódios de Sopranos e Big Love. Aí o tempo passou rápido.
erico, 09:12 EH
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