érico assis

professor
(publicidade / jornalismo) - unochapecó

redator/colunista - omelete

bloglines
wish list amazon
wish list cultura
library thing
shelfari

LENDO
OUVINDO

Search


Archives
Powered by
Movable Type 2.64


desember 29, 2006

desember 27, 2006

Departamento de Aquisições - Edição de Natal

(Valeu, Criz e Rory!)

(Obrigado, esposa!)

erico, 07:42 EH | Comments (2) | Permalink

desember 22, 2006

Eu escrevo pro Omelete

O ComicSpace
(e eu estou lá)

John Cassaday em Watchmen, o filme

erico, 07:27 EH | Comments (0) | Permalink

Departamento de Aquisições

erico, 04:04 EH | Comments (2) | Permalink

L'Enfant grita, a todo momento, "eu sou o típico filme que ganha Cannes, eu sou o típico filme que ganha Cannes, eu sou o típico filme que ganha Cannes". Tanto que levou a palma de ouro e circula pelas listas de "melhores filmes do ano" dos sites e revistas chiques, refinados e "artísticos". A maioria dos jornalistas nem deve ter assistido, e acredita no julgamento cannístico para jogá-lo nas suas listas. Mais: deve ter circulado algum release dizendo que os irmãos Dardenne (os diretores) são os melhores storytellers do cinema atual, então isso se repete em várias resenhas.

É o típico filme ganhador de Cannes. Atores inexperientes, diálogos limitados, trilha sonora não-existente, crítica social cruel mas sem exagero, trabalho de câmera e edição simples, que apenas segue a vida do personagem para, sei lá, dar algum senso de "realismo"? É aquele filme que qualquer cursinho de cinema, com orçamento limitado mas um roteirista inteligente, produziria. Será isso que Cannes procura? Filmes que qualquer cursinho de cinema poderia produzir?

(Mesma coisa: Batalla en el Cielo.)

Por que Children of Men não é tão celebrado? Porque tem atores conhecidos, orçamento generoso e distribuição de verdade (ao contrário dos ganhadores de Cannes, que você tem que caçar)? Porque é uma (inteligentíssima) alegoria sci-fi das tensões contemporâneas entre fundamentalismos, e cinema "de verdade" tem que ser "realista"? Porque tem uma perfeição técnica (planos intermináveis, como o da fantástica cena da morte no carro) e fotografia (que, pelo menos, ganhou um prêmio bom, em Veneza)
de dar inveja no Spielberg? Ou será só porque ainda não estreou nos EUA?

Esse sistema de crítica e premiações de cinema parece estar viciado numa idéia política do que é e o que não é "arte" e esquece de ver quem realmente traz avanços para o meio. É isso que deveria estar julgando. Essa visão estreita e viciada tem um nome: preconceito. O mundo sairia ganhando se Children of Men fosse mais discutido que L'Enfant.

erico, 10:40 FH | Comments (0) | Permalink

desember 19, 2006

Estou há uma hora brincando nisso aqui.

erico, 10:54 EH | Comments (0) | Permalink

"No getting around it: this was the best year for English-language comics ever. There's so much good stuff, new and old, coming out, because there's an audience for it like there's never been before, which means that there's an economic scaffolding to support it, and that scaffolding is not going away. My other career is writing about pop music, and not much music this year has impressed me; at one point, I worried that my taste was just ossifying as I got older and nostalgic about the records of my youth. Then I looked at the stack of new graphic novels next to my desk and realized it was just that music in 2006 paled in comparison to comics. The golden age is right now."

Douglas Wolk

erico, 07:28 EH | Comments (0) | Permalink

Eu escrevo pro Omelete

HQs mais vendidas em novembro

Bryan Hitch termina Ultimates

Joe Simon vai processar Robert Crumb

Alan Moore escreve a história da pornografia
("Então: culturas sexualmente progressistas nos deram a matemática, a literatura, a filosofia, a civilização e todo o resto, enquanto culturas sexualmente reprimidas nos deram a Idade Média e o Holocausto.")

erico, 05:48 EH | Comments (0) | Permalink

desember 18, 2006

Para quem já viu algum episódio de 24 Horas, isso é hilariante.

erico, 05:29 EH | Comments (0) | Permalink

desember 17, 2006

sandman.jpgEntão. Hoje, depois de 10 anos, acabei de ler Sandman.

Nunca vou me esquecer de um artigo, de alguma revista científica de comunicação, que fazia análises semióticas de Sandman #1. Tinha até uma explicação para cada um dos ingredientes que Roderick Burgess (que, sublinhava o artigo, já era burguês no nome) usa na poção que aprisiona Morpheus, em 1916. A poção, e a história, construiam uma metáfora para o século XX: a moeda, a faca, a garra, a pena da asa de um anjo, tudo significava um prenúncio do terror que o novo século traria para desafiar o ideal da modernidade.

Acho que Gaiman inventou os ingredientes que soassem melhor e não havia metáfora alguma. Quando Sandman surgiu, era um veículo para ressuscitar os quadrinhos de terror que a DC tinha nos anos 60 e 70, pop e cheio de imaginação. A idéia de virar algo "sério" e "literário" apareceu depois.

De qualquer forma, o tempo que Morpheus fica aprisionado por Burgess, de 1916 a 1988, é bastante próximo do que Eric Hobsbawn viria a chamar de "breve século XX". Coincidência bem interessante.

Mas, voltando, Gaiman só pegou o ângulo "sério" depois de umas oito edições. Resolveu puxar tudo que leu durante a vida (Gaiman provavelmente aprendeu a ler aos seis meses, devorou o cânone ocidental até os três e aos oito já podia citar toda a história da literatura em língua inglesa), inventou a associação genial entre os sonhos e as histórias (no sentido de ficções) e resolveu que Sandman devia ser sobre isso. É aí que começa a descoberta crítica da obra, que desemboca na citação do Peter Straub: "If this isn't literature, nothing is."

"A Dream of a Thousand Cats", Sandman 18, é o exemplo mais óbvio: gatos de rua reunem-se, em assembléia, para lembrar que houve um tempo em que eles eram os donos dos humanos, e que um dia os humanos uniram-se e sonharam juntos um mundo em que eles eram os donos dos gatos - como é até hoje. Um gato chefe proclama que todos gatos devem sonhar, juntos, o retorno daquela antiga era. O plano não dá certo: vá conseguir que mil gatos se organizem para fazer a mesma coisa.

O poder das histórias é uma espécie de trama paralela de cada livro da série. "World's End", o sétimo, leva isso ao extremo: contos como perspectivas em abismo; histórias dentro de histórias dentro de histórias dentro de histórias.

Ao final da série, Gaiman já está numa versão "meta" disto, utilizando Shakespeare como personagem para explicar o poder do escritor em propagar suas idéias - ou sonhos - através dos séculos. Sandman acaba justamente aí. E Gaiman nunca mais conseguiu escrever algo tão complexo, inteligente e bom. Existe alguma ironia nisso.

erico, 11:03 EH | Comments (4) | Permalink

desember 15, 2006

Departamento de Aquisições

Se você ver este último numa banca ou livraria, agarre e compre na hora. Além de ter clássicos (uma das histórias do Super-Homem está, pra mim, no top 10 das melhores HQs de todos os tempos), vai esgotar em menos de um mês, como aconteceu com a versão dos EUA.

erico, 05:00 EH | Comments (1588) | Permalink

desember 14, 2006

Escrevi pro Omelete, mas os editores preferiram não publicar. Entendo e concordo com as razões deles, mas não queria jogar o texto no lixo.

E-mails pedem boicote brasileiro a Turistas

Circula por e-mails a proposta de boicote da população brasileira ao filme norte-americano Turistas.

Os e-mails dizem o seguinte:

“Para quem não sabe, o filme conta a história de 6 jovens americanos que vêm ao Brasil de férias. Chegando aqui tomam uma caipirinha com 'boa noite cinderela', são assaltados, sequestrados, torturados e por fim têm os órgãos roubados por traficantes da industria negra dos transplantes. Alguns morrem e mesmo os que sobrevivem não têm um final feliz. O filme é classificado como TERROR, comparado ao filme 'O Alberge', e a EMBRATUR já está tão preocupada com a péssima repercussão do filme lá fora que, temendo uma queda brusca na receita do país vinda do turismo internacional, já está preparando campanhas intensas para serem veiculadas lá fora e tentar minimizar os estragos.

Façamos então a nossa parte. Vamos fazer deste absurdo, pelo menos aqui no Brasil, um fracasso total de bilheteria.”

Realmente, Turistas, produção da Fox Atomic, é uma versão de O Albergue passada no Brasil – jovens numa viagem paradisíaca que se transforma, literalmente, num filme de terror.

Agora, quanto a denegrir a imagem do Brasil lá fora e causar uma “queda brusca na receita do país vinda do turismo internacional” é, para o Omelete, exagero. Em primeiríssimo lugar, porque o filme é uma obra de ficção (e bem ficcional – como seguidamente acontece em livros, filmes e quadrinhos estrangeiros, o Rio de Janeiro fica do lado da Amazônia). Segundo, por ser de um gênero – o terror – que por convenção exagera aspectos da realidade para provocar sustos.

Há coisas a reclamar da representação do Brasil no filme? Sem dúvida. A indignação é válida, mas sem exageros. Boicotar um filme dos EUA no Brasil não muda nada nas contas bancárias dos produtores estrangeiros.

Boicotar é deixar de fazer alguma coisa. Fazer algo para rebater essa crítica do Brasil – que tal um filme sobre jovens brasileiros em férias na Califórnia (daonde avista-se a Estátua da Liberdade), raptados e transformados em hamburgers do McDonald’s? – seria bem mais válido.

Turistas estréia no Brasil em ______.

erico, 04:24 EH | Comments (4) | Permalink

Começando a assistir um 30 Rock, levei um susto quando vi "directed by Juan José Campanella". Compraram o hermano.

Ele é o diretor de O Filho da Noiva e Clube da Lua, duas comédias (dramáticas), rodadas na Argentina, que, se não são perfeitas, têm pelo menos roteiros de nível bem superior ao padrão latino-americano.

Consultei o IMDB e descobri que a história é ao contrário. Campanella dirige pra TV dos EUA (Law and Order: SVU, Six Degrees) pelo menos desde 1992. Os filmes, pelo menos os famosos, é que vieram depois. O currículo dá a entender que o trabalho dele é nos EUA, e que seus filmes argentinos são produções de férias.

Será que é por isso que os filmes dele têm esse nível mais alto? Direção de seriado de TV não é grande coisa - importam mais os diálogos do que os ângulos de câmera. Mas pelo menos o cara sai com ótimas aulas de roteiro. E, assim, você tem a força do cinema argentino. Será que exportar uns diretores nacionais para dirigir séries da HBO ou da NBC não ajudaria o cinema brasileiro?

erico, 04:19 EH | Comments (2) | Permalink

desember 12, 2006

erico, 07:51 EH | Comments (3) | Permalink

Departamento de Aquisições - Edição Chutando o Balde no Natal

amazon.jpg

erico, 03:54 EH | Comments (4) | Permalink

The Wolves in the Walls, livro excelente do Neil Gaiman e Dave McKean, está saindo no Brasil pela Rocco.

erico, 10:52 FH | Comments (0) | Permalink

desember 11, 2006

"I didn't adore this when I first saw it, but its potent images have never left me", diz o crítico da Salon. Achei mais ou menos a mesma coisa de Batalla en el Cielo, mas fiquei pensando se não foi mais um desses filmes-arte dos quais tu sai achando que só perdeu tempo.

erico, 11:32 FH | Comments (0) | Permalink

Oi, Profe! Depois de ver o gratificante resultado das notas na internet, mais especificamente ter lido aquele APROVADO escrito idêntico a esse, não poderia deixar de lhe escrever esse e-mail e fazer alguns elogios. Acredito que todo mundo gosta de recebe-los e não teria eu a audácia de quebrar essa regra. Quero dizer que se não fosse o meu esforço, dedicação, empenho, muita força de vontade e vários outros fatores que acarretaram no resultado final, eu jamais teria obtido essa graça. Graça que para muitos custou caro, alguns não chegaram a sentir esse doce sabor, mas para mim, nada mudou, pois só cumpri o meu papel, nada mais do que isso. Todos são inteligentes e tem a mesma capacidade que eu, e não é por isso que sou supeiror aos outros, se eu estiver errada, por favor me corrija. Somos todos filhos de Deus, independente da cor, raça, origem, etnia. Eu sei que isso é mais gratificante pra você do que para mim, poder ter o prazer de dar boas notas e ver que o que está sendo transmitido está sendo absorvido. Amém. Deixo aqui os parabéns pra mim e se você não for a minoria, aceite-os também, faz bem pro ego e toda vez que puder, se auto-elogie.Boa noite para mim, minhas férias merecidas estão apenas começando! E as suas também! Boas Férias, Érico!

Aluna do primeiro semestre. Apesar de maluca, eu queria ter mais alunos que escrevessem assim.

erico, 11:28 FH | Comments (1) | Permalink

desember 08, 2006

Chris Ware. Se tivesse um milésimo da criatividade dele, eu não ficaria com essa cara.

Mas talvez ele só tenha toda essa criatividade por causa da cara.

Ou ele engana muito bem.

erico, 04:50 EH | Comments (2) | Permalink

Hoje eu acordei feliz porque, nos sonhos, eu tinha encontrado a fantasia para a festa (meu plano era ir mais ou menos assim, mas acho que não vai rolar). Sonhei com um filme do David Lynch que termina com duas montanhas rochosas criando braços e pernas para brigar. Eu ia me vestir de montanha-do-filme-do-David-Lynch.

O filme, é claro, não existe.

erico, 10:15 FH | Comments (1574) | Permalink

desember 07, 2006

Parabéns pra futura mestra Gisele Honscha e pra futura dotôra Ana Paula Penkala. As duas vão deixar este lado negro da força bem menos sisudo e babaca.

erico, 02:16 EH | Comments (3) | Permalink

Quando eu crescer, quero ser o Dave Eggers.

Talvez daqui umas duas, três vidas.

erico, 09:40 FH | Comments (0) | Permalink

desember 06, 2006

País que leva arte a sério é país que dá US$ 50 mil para Joe Sacco e Chris Ware só pra que eles continuem a fazer o que já fazem de bom.

erico, 04:35 EH | Comments (0) | Permalink

desember 05, 2006

I've always compared doing American superhero comics to trying to write hit pop music. It is trying to write in a certain style for a chart-topping audiences' ear. My perseonal comics-- what I call "pure comics"-- if more like free jazz. It is sonic picture making, wild and full of energy.
Passei o dia ontem pesquisando sobre Paul Pope. Só agora descubro que ele tem um blog.
erico, 10:40 FH | Comments (0) | Permalink

desember 04, 2006

Departamento de Aquisições

(Valeu, Maron! Pelas minhas contas, estou a uns 180 filmes da morte. Prometo obedecer a lista e vencer meu preconceito contra filmes mais velhos que eu.)

(Valeu, Sandro!)

erico, 05:52 EH | Comments (2) | Permalink

Eu escrevo pro Omelete

Lançamentos lá fora, semana passada

erico, 12:10 FH | Comments (0) | Permalink