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Tenho retomado minha audiência de filmes, deixando os seriados se avolumarem no canto. E tem tanto filme bom aparecendo que minha impaciência com as duas horas na telona tá passando.

The Last Kiss - cópia do original, fora o fim. Que é meio idiota. Se você já viu o italiano, imagine que todas as cenas foram retrabalhadas para uma linguagem The O.C. (e, olha, tem até uma guriazinha do O.C. no meio). Só com os diálogos um pouco mais trabalhados (pelo Paul Haggis, que também salvou os diálogos do Casino Royale).

Elementarteilchen - o palavrão é porque Partículas Elementares, o livro do Michel Houllebecq, ganhou versão cinematográfica na mãos dos alemães. Não assista. Mas leia o livro, se ainda não leu. Por que todo filme alemão tem a Franka Potente e aquele que era namorado dela no Corra Lola Corra?

Babel - você sai do cinema achando a humanidade uma merda. Tem imagens que vão lhe perseguir pelo resto da vida. Mas é o pior filme do Iñarritu, pelo excesso de cenas óbvias.

Borat - a cena do hotel quase estraga o filme, mas não consegue. Hilário.

Abismo do Medo - me venderam como "o renascer do filme de terror", mas é bem normalzinho. Silent Hill é tão assustador quanto, melhor produzido e com um roteiro mais legal.

What the **** Do we Know? - um tema do qual eu queria saber tanta coisa, transformado em reportagem do Fantástico. Que saco.

Piratas do Caribe 2 - demora tanto pra acabar...

The Science of Sleep - Gondry deixando você dar uma olhadinha dentro da cabeça dele. Ficou um pouco maluco demais, mas vale pelas imagens.

A Grande Ilusão - muito, muito legal.

Sympathy for Mr. Vengeance - tão bom quanto Old Boy, é o primeiro da "trilogia da vingança" do Chan-wook Park. Se você acha muito parado, é porque não tá prestando atenção.

Shortbus - perfeito pra fim de carnaval, é daqueles filmes que eu gosto sem saber muito bem por quê. Se você olhar além do sexo (eu sei que é difícil), tem alguma coisa ali que torna o filme simpático, sincero, inteligente sem ser metido. Ou talvez seja só a trilha. Se não for assistir o filme, dê um jeito de ouvir "In the End" e o resto da trilha.

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ei, tu já viu isso: http://www.melhoresdomundo.net/arquivos/005054.php ? :)

Ah não, a cena do hotel estraga o filme sim. Cena interminável, credo. E não achei tão bem executado o filme do Borat, em geral, apesar da idéia ser muito boa e o cara excelente ator.

Haha. Imagino que se a Raquel visse a cena, ela nunca mais assistiria comédia na vida.

Ou ela viu?

Pô, eu quase destruí meu estômago rindo quando ele enfiou o saco na Pam*ela Anderson. Só aquilo já vale o filme.

(Hahaha. O bloqueio do meu sistema de comentários não deixa eu escrever o nome da sra. Anderson)

O Michel Houllebecq
vai dar uma conferencia em Poa esse ano:
http://www.fronteirasdopensamento.com.br/default.asp?menu=conferencistas&act=20#20

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