damages.jpg

Ontem eu e a Marcela vimos quase toda a primeira temporada de Damages. Já tínhamos assistido os primeiros, aí resolvemos que era dia de encarar o misterio até o fim. Com algumas interrupções, foi uma maratona de Glenn Close.

E, se dá pra aguentar uma maratona, é claro que a série é boa. Close é uma advogada fodona de Nova York, que acaba de contratar uma novata para ajudar num caso bilionário contra um empresário fradulento à la Enron. O foco é na novata, Ellen (Rose Byrne), que vai ficando durona ao descobrir toda a manipulação que rola tanto da parte do acusado quanto da própria chefa.

Não é mais um drama jurídico. É um mistério, complexo o suficiente para se arrastar por treze episódios. Logo a primeira cena do primeiro episódio já mostra que as coisas não vão acabar bem: Ellen, ensagüentada e em choque, sai correndo de um elevador. Corta para seis meses antes, quando ela é contratada na firma de advocacia. As viagens entre passado e presente continuam ao longo da série, organizadas brilhantemente para montar o quebra-cabeça e aumentar a tensão.

Tem algumas sacadas "psicológicas" tipo as de Sopranos - como os sonhos dos personagens -, mas não é a proposta da série ser "esperta". É um suspense, contado de forma inteligente. Que ainda vai gerar mais dois anos de histórias.

Ah, e a seqüência de abertura é ótima.

Categories

Monthly Archives

Tradutor

Powered by Movable Type 5.13-en

Tradutor

About this Entry

This page contains a single entry by Érico Assis published on nóvember 18, 2007 11:03 EH.

was the previous entry in this blog.

is the next entry in this blog.

Find recent content on the main index or look in the archives to find all content.