Seriados

Weeds volta em 16 de junho!

Californication deve voltar junto!

Mad Men, em julho!

24 (não tinham Photoshop?)... só em 2009?

Seriados

Weeds volta em 16 de junho!

Californication deve voltar junto!

Mad Men, em julho!

Here Comes Everybody

Num mundo onde publicar algo não exige grande esforço, a decisão de publicar algo não tem grande significado. Da mesma forma que o tipo móvel elevou o valor de saber ler e escrever, ao mesmo tempo em que destruiu a tradição dos escribas, a poder de publicar global e gratuitamente torna a opinião e a ação públicas mais valiosas, ao mesmo tempo em que sua abundância absoluta diminui o que aqueles que publicam profissionalmente têm de especial.

Página 79 de Here Comes Everybody, do Clay Shirky. Começa a cumprir a promessa da contracapa quanto aos insights arrebatadores. Nunca tinha visto alguém colocar essa idéia de forma tão clara.

Aliás, já viram capa mais legal que essa? Não dá pra ver no jpg, mas ela tem um gráfico, em aplicação de verniz, ligando cada cabecinha em uma grande rede.

Pensando em voz alta

Me ofereceram o Nokia N95 8gb a R$ 1500 (vendedor confiável). Aí um aluno acabou com minha alegria: o N96 tá quase saindo.

Pelo que li do último, as vantagens são 16gb, TV digital e teclado QWERTY. O que mais me chama atenção é o teclado (embora eu saiba que as pessoas não têm muita paciência com esses teclados alfabéticos no celular). O preço ainda não foi divulgado (mas o Mercado Livre já tem, óbvio).

O N95 parece resolver minhas demandas (HD, tirar fotos, assistir vídeo e wi-fi, principalmente). E cada dia eu quero mais. Será que os R$ 1500 valem a pena?

Se eu morasse nos EUA, Canadá ou Europa*, eu comprava uma todos os dias: Camisetas da CNN.com com as últimas manchetes publicadas no site.

(* Porque só são vendidas lá.)

DFW

Você já leu - leia-se "tentou ler" - um livro do David Foster Wallace? Eu já.

Departamento de Aquisições

Estou entusiasmado para ler o Here Comes Everybody. O resto é material para aulas, pesquisas e para abastecer a gibiteca.

Claro que já comprei. Mas só sai em outubro.

No One Belongs Here More Than You, livro de contos da Miranda July, sai em paperback daqui uns dias, então ela remodelou aquele site mega simples.

Eu ainda não li. Nem comprei. Tenho medo de comprar e ficar na pilha. Quando comprar, quero ler.

(via Nasi)

Eu escrevo pro Omelete

Legais:
Lá Fora: All-Star Superman e Aranha
Indicados ao Eisner Awards 2008
Dr. Destino boca suja

Dia-a-dia:
Morre Jim Mooney
Pintura de Tintim vendida a mais de 1 milhão de dólares
Warren Ellis e Mike Deodato fora de Thunderbolts
Panini em abril
Semana Lá Fora: 03/04
Recolorização: Barks e Piada Mortal
Geoff Johns, George Pérez: Legião dos Super-Heróis
Alex Ross em Uncanny X-Men #500
Muda time de Punho de Ferro
Lançamentos nos EUA: 10/04
Watching the Watchmen
Pixel em abril
Dan Didio e o futuro da DC
DC Universe #0
Músicas de Tori Amos vão virar HQs
Asterix e seus Amigos
Personagem DC vai morrer
Hellboy republicado no Brasil
Semana Lá Fora: 17/04
Grant Morrison fala sobre Crise Final e morte do Batman
Minissérie vai contar origem do Duas-Caras nos quadrinhos

Hoje saiu um texto meu sobre Obama e entretenimento no Diário Catarinense, o jornal aqui do estado (é parte de uma série de artigos que a minha universidade publica semanalmente - eu organizo). Depois publico aqui. De qualquer forma, o Sergio Dávila fez um texto, óbvio, trinta milhões de vezes melhor, com praticamente o mesmo ponto. Leia ele.

Neil Gaiman é entrevistado por uma menina de 8 anos e ainda faz um tour da sua casa goth.

I’ve just been tapping into something, especially since 9/11, this sense that the whole culture feels quite dark and threatening. It kind of feels like the end of western civilization and like we’re somehow all to blame for it. I had Superman saving the little Goth suicide girl in All Star Superman #10 as a representative of that feeling. A lot of sensitive young kids out there are carrying the weight of our culture’s dark side of guilt, self-hatred and barbarism. When those kids cut or harm themselves they’re expressing and contextualizing an entire civilization’s unconscious death wish. They’re acting out the pain and shame of a whole society and acknowledging all our darkest impulses because ultimately someone has to. When Superman hugs Regan, he’s hugging us all.

Grant Morrison comenta aquela página do Superman que postei aqui uns dias atrás (puxe a barra de rolagem que você vê).

A 2005 London Business School [concluded] that for every additional 10 mobile phones per 100 people, a country’s G.D.P. rises 0.5 percent.

Um dado que me deixou abobado neste perfil do NYT sobre uma das profissões mais legais do mundo: etnógrafo da Nokia.

Zeitgeist

Depois de muita insistência de um aluno, ontem assisti Zeitgeist. Dei uma pesquisada antes, e descobri que o filme foi meio que um fenômeno internético a partir do meio do ano passado. Ganhou legendas em português (dos próprios produtores) acho que recentemente, e começa a ser comentado no Brasil.

É um documentário de duas horas que aborda três assuntos: como Jesus Cristo é uma criação plagiada de todos os deuses da Antigüidade, como o 11 de setembro não tem nada a ver com terrorismo internacional (foi armado pelo governo dos EUA e grandes corporações) e, por fim, o plano de "grandes banqueiros internacionais" para criar um governo único no planeta.

A documentação que eles apresentam é do tipo que te deixa sem chão. As provas de vigas estruturais cortadas e explosivos no World Trade Center são a parte mais chocante.

Já a parte da conspiração dos banqueiros internacionais é uma discussão que dá um vôo alto, meio maluco, na parte final. Não vou contar aqui porque prefiro que você assista.

Desde que resolvi pesquisar mais sobre aquele terrível filmezinho Quem Somos Nós e descobri que ele é propaganda de uma seita, tenho um interesse Dana Scully-ístico de descobrir quem paga por estes documentários e com que propósito. "Follow the money trail", versão investigação jornalgooglelística.

Zeitgeist, afinal, está disponível de graça na Internet, foi legendado pelos próprios produtores em nove idiomas, disseminando-se através de fóruns, assinaturas no MSN, blogs e exibições públicas. A única fonte de renda parece ser as vendas do DVD.

Fui no BoingBoing, onde descobri que há uma discussão quanto à autoria do documentário. O filme em si não é assinado por ninguém, e começou a ser disseminado por um tal de "Peter J.", depois chamado de "Peter Joseph" no site oficial. Não há registro de outros produtores, editores, locutores, animadores... nem no IMDB.

Na verdade, é até possível fazer um filme desses sozinho. São quase somente imagens e áudios de arquivo, com algumas poucas animações inseridas no meio. No mais, há algumas entrevistas e filmagens de palestras, sem crédito ou data.

Acabei chegando em zeitgeistmovieisfake.com, um site que denuncia o filme como um embuste deste Peter Joseph - que na verdade seria pseudônimo de um tal de James Coyman - que manipula a audiência com mentiras para ganhar dinheiro (com os DVDs, diz o site).

Enfim, não dá para saber em quem acreditar. Mas vou continuar pesquisando.

A teoria maluca que me surgiu algumas horas depois de assistir é que ele seria um viral publicitário "de grande porte", quem sabe para um outro filme. Ou para alguma marca metida a besta - estou lembrando do que o ARG da Antarctica acabou provocando esses dias. Zeitgeist não é uma produção cara, e dissemina-se de um jeito muito parecido com o das campanhas virais de filmes. Dentro dessa lógica, até o zeitgeistmovieisfake.com seria um parte da campanha (vale notar como o site é mal-feito, com vários links quebrados... intencionalmente?).

Tirando essas dúvidas de lado, até que o filme é bem interessante. Já vi a tese dos "banqueiros internacionais" trabalhada em outros lugares, de forma um pouco mais plausível: é a "doutrina do choque" da Naomi Klein (aliás, o livro está para sair em versão nacional e é maravilhoso) e a tese principal de outro documentário que comentei aqui esses tempos, The Power of Nightmares and the Rise of he Politics of Fear. A mensagem final, sobre abrir os olhos para a cultura de entretenimento e mentiras que não nos deixa ver os poderosos tomando decisões sobre nosso mundo sempre foi e sempre será válida.

O paradoxo é que a mensagem serve para a gente duvidar do próprio Zeitgeist.

(Aliás, você também não sabe se eu faço parte da campanha e se estou sendo pago para escrever sobre o filme. Mas a hipótese mais plausível é que faço parte da campanha sem saber.)

Assinei um Google Alerts para "jonathan safran foer" e hoje chegou isso:

"The Mayor's Tongue" - Nathaniel Rich's dazzling debut covers lost love both young and old, the way words get in the way of feelings, and the insanity of politics. Oh, and it's funny. Jonathan Safran Foer fans, get in line for a copy now.

O livro é esse. Alguém conhece o autor ou mais detalhes?

Para quem já cansou da trilha de Juno, semana que vem tem outra.

Departamento de Aquisições

Um montão de coisa que nunca vou ter tempo de ler.

"I'm alone on a bicycle for two"

Só tenho ouvido She & Him.

Uma das páginas mais bonitas da história do Super-Homem. Saiu semana passada, em All-Star Superman #10.