Eu, de costas, no Blog do Universo HQ. E estava gravando vídeo, não fotografando, para a entrevista que deve ir ao ar semana que vem (já entreguei).
Tweets do Inagaki (grande figura) e do Delfin (Sophia Loren é um sabor de pizza - Delfin corrigiu-se). Conheci também o Amauri Stamboroski (repórter de quadrinhos do G1), o Paulo Ramos (do Blog dos Quadrinhos, da UOL), o Levi Trindade e o Raphael Fernandes (os dois da Wizmania).
E revi meu chapa Eduardo Nasi. A certa altura da última terça-feira, nos co-congratulamos: depois de um ano tentando fazer Liniers ser publicado no Brasil, estávamos ali com uma bela edição em português de Macanudo (autografada!) e passamos o dia com o cara, do almoço até um jantar às altas horas. Fomos praticamente groupies do Liniers: ao invés de mulatas gostosas, ele só conseguiu dois nerds.
E isso foi só um dia dos quatro que passei lá. Tenho que ir a SP mais vezes.
"In the end, I saw Superman not as a superhero or even a science fiction character, but as a story of Everyman. We’re all Superman in our own adventures. We have our own Fortresses of Solitude we retreat to, with our own special collections of valued stuff, our own super–pets, our own “Bottle Cities” that we feel guilty for neglecting. We have our own peers and rivals and bizarre emotional or moral tangles to deal with."
Leia o texto da TRIP. Se você tem o mínimo senso estético - ou melhor, se você sabe LER -, entende que aquilo é uma ALEGORIA, uma FICÇÃO, não uma declaração de estupro. E que, mesmo se você considerar a hipótese absurda de que o cara está confessando um estupro real, o texto ainda é uma representação, uma positivação, de um fato social.
Não tenho medo maior do que esse: que as pessoas parem de entender a ironia.
A última vez que eu fui a São Paulo - na cidade mesmo, não só escalas no aeroporto - eu tinha 11 anos e minha mãe me levou pra conhecer a Editora Abril. Não sei se foi coincidência ou se esse dia era só disso, mas a gente acabou visitando somente a parte dos quadrinhos. Óbvio que eu delirei. Era nosso último mês depois de quatro anos morando em Piracicaba, a 2 horas dali, e eu não queria mais voltar pro RS.
Semana que vem sou a São Paulo de novo. E de novo por causa de quadrinhos.
Faz sete anos que estou envolvido com o Omelete e nunca vi Borgo, Forlani, Hessel nem o Omelete HQ de frente. Hoje entreguei meu primeiro trabalho (jornalístico) para a Cia. das Letras e quero sentar pra conversar com um editor com quem também só papeei por e-mail e telefone. Quero rever amiguinhos, como Srta. Almeida, Rodolfo e Nasi. E estou convencendo o Grampá a me apresentar o estúdio.
Quatro dias pra me ajudar a definir o que vou estar fazendo no ano que vem. E não, não envolve me mudar para São Paulo. Mas vai ser pra conhecer a cidade de novo.