O que eu acho é


O que eu acho é que como um povo que foi tão perseguido e cuja religião abomina totalmente a violência pode se entregar a um ódio racial e genocídio sem sentido. As hostilidades vêm dos dois lados. Mas Israel, como um estado judeu, ciente dos mandamentos de Moisés, devia ser o primeiro a propôr a paz. E mais do que propôr a paz, se empenhar em pacificar a região. Mas não, ao contrário, parece que se perde totalmente o espiritual da religião se se parte imediatamente para a violência, como todos os povos. Eu vejo os árabes tentando, de todas as maneiras, fazer um tratado de paz. E os israelenses querendo acabar com os árabes. A começar pelo Ariel Sharon, eleito justamente por causa do seu discurso anti-árabe e "vamos varrer os palestinos da face da Terra". Provavelmente eles devem achar alguma explicação religiosa pra sua atitude, que na minha opinião é exatamente a mesma dos radicais que se explodem e matam outras pessoas em Israel. É impressionante como o discurso religioso só é usado quando dá na veneta. E mais impressionante: o mundo assiste, impassível, ao que pode vir a ser um novo genocídio, em larga escala. Cadê a ONU, agora, que criou a confusão, pra resolver o problema?