Elis Regina


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"É pau, é pedra, é o fim do caminho/ é o resto de toco, é um pouco sozinho/ É um caco de vidro/ é a vida eh o sol/ é a noite eh a morte/ é o laço no anzol/ Eh peroba do campo/ eh o nó na madeira/ caingá, candeira/ é o Matita Pereira/ É a madeira de vento/ povo da ribanceira/ é o mistério profundo/ é o queira ou não queira/ É o vento ventando/ é o fim da ladeira/ é a viga é o vão/ festa da cumeeira/É a chuva chovendo/ é conversa ribeira/ São as águas de março/ é o fim da canseira..."


Em algum momento deste fim de semana eu vi uma parte do Fama e tinha a Lívia, uma guriazinha que tem uma baita voz mas não consegue se afinar de jeito nenhum. Bem e daí que a gurizinha interpretou "Águas de Março". E eu me lembrei do quanto eu gostava de Elis Regina há alguns anos e hoje baixei um monte de mp3 da melhor voz feminina que o Brasil já teve. Entre elas, várias clássicas, como essa versão de "Águas de Março" dela com o Tom Jobim, "Maria, Maria" (mais conhecida na voz do Milton Nascimento), "Fascinação", "Romaria" (sou caipira pirapora...), "Como Nossos Pais" entre outras. Bem legal. A Elis era mesmo uma voz poderosa.