Signs


- A primeira impressão que fica, após saír do cinema, é exatamente a de que faltou um pedaço. É de que o filme foi tão cortado em sua edição que perdeu parte do sentido original (mais ou menos como acontece em algumas partes do Fellowship of the Ring). O M. Night Shyamalan costuma ser um diretor bastante cuidadoso, especialmente com os detalhes, que no final fazem sentido. E eu adoro essa característica dele: No final a gente percebe que todos os detalhes que parecem descuidados, em princípio, estão lá porque eles têm um sentido final. (Aliás, é a moral do filme... ) Bem, em Sinais, esse cuidado fica meio de lado. Vários detalhes que *parecem* importantes (como o caso da mulher que desapareceu, que a policial fala no início) ficam sem sentido, na falta de uma "amarração final".

Em uma boa parte da história, parece que o roteiro desanda, corre, não se importa com a amarração final que faz a beleza do filme. E em outras tantas partes, parece que tudo foi feito de modo meio rápido, com *muitas* cenas em que o microfone aparece, outras tantas com erros de continuidade... Sei lá, não é um filme do Shyamalan. Colocaram o nome dele só para dar bilheteria. :P