Filme 3


- Por coincidência, Solaris, do Sonderbergh, tabém trata da morte. O filme conta a história de um psiquiatra (George Clooney) que é enviado a uma estação espacial para examinar o que está acontecendo com as pessoas que ali vivem. E ali chegando, ele descobre que os astronautas são visitados por alguém de quem se lembram... Alguém que pode, inclusive, já estar morto. O que é fascinante na história é a inexplicabilidade do ser que se materializa ali. Tem as mesmas memórias, as mesmas atitudes, enfim... uma cópia perfeita do ausente. E a questão que é proposta é a meditação sobre o que é a morte e se a morte, efetivamente, representa o fim de tudo. É muito boa a idéia de trabalhar com questões existenciais em um filme de ficção científica. Entretanto, apesar disso, Solaris também sente falta de um roteiro mais elaborado. O filme simplesmente... acaba. E nunca chega a engrenar um ritmo, parecendo sempre oscilar entre um filme meditativo, de suspense, romance ou ficção científica e jamais tomar uma decisão sobre o que, efetivamente, se está tentando fazer. Algumas pessoas podem chamar isso de genialidade.