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About yesterday - Um monte de coisas legais. O Orkut falou da pesquisa, eu falei da pesquisa, todo mundo falou da pesquisa. Daí a gente saiu da conferência para ir fazer compras. Não funcionou direito pq não achei nada que prestasse. Daí o Orkut voltou pro hotel e "os brasileiros" saímos a andar por Vancouver (porque os gringos não aguentam caminhar tipo 1h, eles morrem). Bem, daí andamos e andamos e eis que passamos numa esquina onde estava sendo gravado um filme chamado Butterfly on a Wheel. E a gente estava no meio dos figurantes absolutamente sem querer! E... eu vi o Pierce Brosnan!!! Tipo, a uns 5metros de mim, ele estava sendo maquiado para entrar em cena. Daí ficamos lá vendo os caras gravarem o filme, foi muito legal. Todo o equipamento, a luz, é tudo muito cuidadoso. Eles ficam tipo 1h para gravar 10 segundos de filme. Vimos também a Maria Bello e o Gerard Butler que são os co-stars do filme, mas o Pierce que foi legal. Ele é mais baixo na vida real do que parece nos filmes, mas é muito bonitão pra idade que tem. Estava com o cabelo mais claro e beeeem bronzeado.

Bem, após a brasileirisse de ficar olhando filmar o Pierce Brosnan (os canadenses até olham, mas a gente ficou parado horas lá - hahahahaha), fomos na Gastown, a parte original da cidade ver o único relógio de vapor do mundo. Meio chato também pq o relógio não funciona e as ruas são tomadas por lojas que vendem quinquilharias para turistas. Bom, daí resolvemos sair de lá pq estava escurecendo e é meio perigosa a região e voltamos pro centro. Daí achamos aquele restaurante que fica no alto de um prédio, com uma super visão da cidade - acho que é no prédio mais alto- e queé giratório. Fomos lá jantar. Gastamos os tubos, mas foi muito divertido. Ficamos meio tontos pq o negócio gira meio rápido, mas é maravilhoso, mostra uma visão de 360 graus de Vancouver, com as montanhas, as baías e o mar. Então encontramos um primo do Alex e fomos num Pub. Malone's, se não me engano. Muito, muito divertido. Vimos uma banda country, rimos, bebemos (não achei guiness uma maravilha). Aparentemente, aqui ninguém nunca bebe demais pq bebida é muito, muito, muito caro. Tipo 10 dolares uma jarrinha de cerveja. Bem, achei muito bom. Outra coisa interessante - e que eu, particularmente, gostei muito- é que ninguém pode fumar em lugar fechado, ou seja, nos pubs e etc., é tudo "smoke free". Ficamos umas 3h dentro do pub ontem e ninguém acendeu o cigarro. Para fumar, as pessoas saem para a rua sempre. O interessante é que aqui existe uma cultura bem contra o fumo e as pessoas te olham realmente torto se tu acendes um cigarro, é tipo um troço vergonhoso. Mas se tu quiseres fumar maconha, não tem problema e ninguém te dá bola. Weird, ha?

Hoje vou ver se vou no Stanley Park e na Grouse Mountain. Até mais. :D

Mais Sunbelt - Ontem fiquei conversando com o Orkut e a Danah sobre as redes sociais no Brasil. É muito estranho também estar finalmente "colocando rostos" na minha bibliografia. Ontem também fiquei conversando com a Lada Adamic, uma das minhas principais influências no estudo de redes sociais, sobre toda a questão da produçào científica nos EUA. Ah, e ontem saiu todo o pessoal de social networks pra jantar, conheci o Mark Smith (da microsoft - tu conheces, Japa?) e o Bernie (também da MS), mais o pessoal do Google que anda com a gente, o Wellman e a esposa, um cara de Harvard que trabalha com economia em redes sociais (Alan). Hoje eu queria ir fazer compras com o Orkut que é o cara que sabe ondem ficam todas as coisas legais, mas está chovendo um absurdo. :P

ALAIC - Recebi a notícia que o meu último trabalho, trabalhando com as dinâmicas sociais das redes do Orkut foi aceito para ser apresentado no Grupo de Internet, Sociedade da Informação e Cibercultura do ALAIC. O chair é o prof. Dr. Dr. Octavio Islas (Director de Proyecto Internet-Cátedra de Comunicación Estratégica y Cibercultura del Tecnológico de Monterrey, Campus Estado de México).

Sunbelt - Muitas coisas diferentes, aqui, dos congressos no Brasil. Uma das coisas que primeiro chama a atenção é o foco intenso no empírico. Depois, o uso de métodos reconhecidos e, principalmente, a discussão sobre a análise dos dados. Embora existam trabalhos teóricos, é impressionante a quantidade e a qualidade dos trabalhos empíricos. A pesquisa aqui é sempre direcionada a resultados quantificáveis e, sobretudo, utilizáveis. São muito focados em metodologias e apresentação de coisas que os dados podem sugerir para futuros estudos. Embora eu não seja contra a pesquisa teórica, vejo que no Braisl 99% de toda a pesquisa é unicamente teórica, o que nos faz realmente ficar bem atrás com relação aos resultados obtidos por aqui. Talvez esse seja o principal motivo pelo qual as empresas, no Brasil, não empregam pesquisadores. Aqui, na conferência, tem representantes de todas as grandes empresas no US e Canada. Tem gente do Yahoo, Microsoft, Google, IBM, até mesmo da parte de segurança do governo, só para que vocês tenham uma idéia. As empresas buscam dados que sejam diretamente aplicáveis em produtos e estratégias, e muitas têm, inclusive, departamentos específicos para desenvolver pesquisas que empregam uma grande parcela dos PhDs por aqui. Muito legal essa inter-relação.

Update - Direto do Congresso (aqui tem wireless por todos os lados, isso é o paraíso internético): Muito interessante. Trabalhos bem legais, e têm uma perspectiva bem diferente da maioria dos trabalhos do Brasil, com uma aboredagem bastante qualitativa. É interessante que, apesar disso, não estamos tão por fora quanto eu pensei. A maioria dos conceitos e contextos utilizados estão bem dentro do que estamos fazendo aí. Mas preciso urgente de aulas de estatística. :D Ontem vi o Barry Wellman e fiz o workshop com ele. Hoje vou encontrar a Lada Adamic e o pessoal do Google hopefully.

Canada - Só tenho uma coisa a dizer:

Canada, please adopt me!!!!!

NYC 3 - Acabou meu espaço no Flickr. Esperem por mais fotos só depois do dia 01. Hoje foi dia de compras. Fomos na BH. É lotada de judeus ortodoxos por todos os lados. Todos os preços são iguais aos da internet. Bruno, tu ias ficar maluco. É toda organizada, tudo funcionando (como tudo, por aqui). Fomos na Macy's que é muito, muito legal também. Gigantesca, com roupas de marca e de Renner. hahahahaha Muito, muito tri. Depois fomos de metrô para a parte sul. Até que o metrô dobrou pro outro lado e fomos parar no meio do Brooklyn. Daí voltamos e fomos para a parte sul da ilha a pé, no financial Disctrict. Andamos a Wall Street, batemos fotos na Brooklyn Bridge, fomos na St. Paul's Church, com o memorial de 11 de setembro e no Ground Zero (é chocante ver um monte de gente vendendo tralhar da tragédia na volta), fomos na Trinity Church, ver a parte antiga da cidade (e o lugar onde a Rainha Elizabeth parou). Fomos tb na St. Patrick's, mas ontem. Compramos mais tralhas nna J&R's. Fomos no Hard Rock Cafe da Times Square ver as coisas legais, como memorabilia dos Beatles, e nos entupir de mais gordura. Voltamos. :) Amanha vamos para Vancouver.

NYC 2 - Choveu cântaros hoje. Caminhamos o dia todo. Fomos no American Museum of Natural History ver os dinossauros e a exposição do Darwin. Muito, muito boa. O museu é gigante, tem muita, muita coisa. :D Caminhamos na chuva pelo Central Park. Fomos ver os prédios do Upper West Side. Tiramos fotos no Dakota. :D Vimos uma maratona. Nova iorquinos adoram correr, estão sempre, mesmo sob chuva torrencial, walking out their dogs e jogging por aí. Tomamos um típico café americano, com panquecas e marple syrup e bacon e quase morremos dew gordura. Fomos caminhar no Greenwich Village, o lugar mais eclético do mundo. caminhamos pelo SoHo e pelas lojas de griffe. Achei uma bota maravilhosa on sale, de 600 dolares por 300. Emocionante. Fomos na Apple Store. :P Entramos na Prada, apenas para não entender como as coisas funcionam. Tudo aqui é caríssimo e o que está "on sale" não é legal. Caminhamos pelo Central Park sem chuva. Fomos pela 5a Avenida, olhando as lojas. Entramos na Trump Tower. Fomos despedidos. Tomamos um monte de café. Andamos pela sétima avenida. Vimos o Ground Zero. Uma das coisas mais interessantes de NY é a diversidade. Quero dizer, sei que é chavão, mas é impressionante a quantidade de sotaques diferentes, religiões diferentes, culturas diferentes aqui presentes. E o mais interessante é que todos se sentem totalmente nova iorquinos e americanos. 11 de setembro ainda é uma ferida grande por aqui e as pessoas evitam falar sobre isso. Todos conhecem alguém que foi morto lá ou quase estiveram ali e perderam suas próprias vidas. Todas essas nacionalidades, todos esses sotaques.

A comida aqui é realmente gorda, mas não há tantas pessoas gordas como eu esperava. Acho que todos se cuidam, porque nunca na vida vi tanta gente correndo na chuva. Em todos os horários do jogo. Muito legal.

NY é muito, muito parecida com Porto Alegre. O tempo todo eu me lembro de POA. Muito interessante. E por enquanto é isso que tenho para comentar. :D

Posted by raquel at 11:42 PM | Comments (6) | TrackBack

Hoje - Fomos em umas duas tour com os ônibus abertos: Downtown, que pega a parte sul (pontes, píer, distrito financeiro, ground zero, igrejas, cemitérios de trezentos anos quase, SoHo, Greenwich Village, etc. etc. A outra foi para a parte norte, passando pelo Upper West Side, Harlem e Upper East side. Fomos no Guggenheim e no Metropolitan. Fomos na Times Square, vimos o Empire State e o Madison Square Garden. Está bem frio e congelante quando tem vento. Ainda bem que eu trouxe casacos. :)

NY - Cheguei. O vôo foi light, mas muito, muito penoso. Eu sou gigante, então não caibo direito na classe econômica e fiquei muito, muito apertada. E ficar apertado por 09 horas é muita coisa. E tem mil burocracias de alfândega, de imigração, de segurança... nossa, nunca respondi tanta coisa. Bem, enfim, cheguei. Estou podre, mas devo sair daqui a pouco, assim que conseguir tomar um banho e fazer o check-in no hotel. :)

If you think you may come to California - Stress pré-viagem, coisas pra arrumar, coisas para deixar arrumadas. Acabei o que tinha que acabar, não tão bem quanto gostaria, mas enfim, acabei. :) Posto notícias quando der.

Recados de última hora:

#Gabs, os shows que me enviaste são sempre nos dias em que não estou nos lugares;
#Érico, procuraremos teu CD. :)
#Wagner, boa viagem! :D
#Adri, quando voltar quero notícias de Santiago. ;)
#Demais pessoas: Até a volta e cuidem-se. :D

O que eu ouvia? - Motivada pelos comentários do Leo, fiquei pensando hoje no que eu ouvia em cada momento da minha vida. A lista ficou mais ou menos assim:

Anos 70 e meio da década 80 - Eu ouvia o que o meu pai ouvia. E meu pai ouvia muita música. Lembro especialmente de The Beatles (tudo, tudo), Rolling Stones, Bob Dylan, John Lennon (a gente escutou todos os álbuns até gastar. Tenho recordações vívidas das capas do Shaved Fish e do Mind Games na sala), George Harrinson, Paul McCartney, Bob Dylan, Black Sabbath, The Byrds, Yardbirds, Eric Clapton, The Who, Pink Floyd, Cream, Led Zeppelin. Acredito que tinha algo de Deep Purple e Ramones, bem de Iggy Pop & The Stooges. Acho. Tinha MPB, Secos e Molhados e etc. que minha mãe ouvia também, mas eu nunca fui fã. Também ouvia muita música clássica por influência do meu avô (sempre gostei de Vivaldi, Tchaikovsky e Beethoven) e do ballet.

Faltou o quadrinho! Eu escutava também as coisas de criança que meus pais compravam, como o álbum da Arca de Nóe do Vinicius de Moraes e até Xuxa e o Balão Mágico. Mas a gente preferia (e muito!) o RPM!

Meio da década de 80 até meio de 90 - Eu ouvia coisas bizarras. Muito hard rock, AC/DC, Kiss, Whitesnake, Van Halen, até Guns N'Roses. Algumas coisas como The Cure. Mais para o meio/final de 90, retomo Iron Maiden, Helloween, Metallica e outras coisas metais, e, ironicamente, também o Punk com Ramones e bandas mais pops como Greenday e Offspring. Também tem uma queda pelo metal melódico que começa a se acentuar, ouvindo Angra, Viper e música clássica de novo. Também ouvia muito Engenheiros do Hawaii e Paralamas.

Mais quadrinho: Tive uma passagem pré-adolescentóide ouvindo New Kids on the Block. Felizmente, durou só uns dois meses.

Final da década de 90 - Metal melódico direto (Angra, Nightwish, Stratovarius, Raphsody, Blind Guardian) e metal velha guarda (Iron e até Gamma Ray). Um pouco de Pearl Jam, mas nunca fui fã de grunge. Red Hot Chilli Peppers e Faith no More.

Anos 2000 - Embora ainda escute metal, comecei a ouvir outras coisas. Descobri Counting Crows, Foo Fighters, etc. Descobri que adoro blues. Voltei a ouvir Clapton e guitarras mais elaboradas. Ainda escuto Iron Maiden. Recuperei Bob Dylan.

Acho que é meio assim, por cima, e com o que eu me lembro agora.

Got a message in my head

Well it was cold when i woke
and the day was halfway done
Nearly spring in San Francisco
but I cannot feel the sun
you were sleeping next to me
but I knew that you'd be gone

O Adam Duritz vai me levar para conhecer San Francisco.

Larousse e Cozinha - Ontem comprei mais duas Larousses da Cozinha do Mundo, desta vez sobre a cozinha das Américas e do Oriente Médio (faltam ainda o do mediterrâneo, o dos vinhos e o das sobremesas). O livro é muito legal e tem algumas receitas fantásticas, fora a descrição de hábitos e temperos. Com uma boa descrição, é fácil achar substitutos a especiarias não se tem no Brasil ou que são conhecidas por outro nome, um problema que eu, pelo menos, sempre tenho. Eu já tinha a do Oriente e a da Europa, além de outros livrinhos de cozinha. O do Oriente é fenomenal, ainda estou explorando várias coisas interessantes. Aprendi um frango ao curry verde que é tailandês e maravilhoso, além de algumas receitas indianas e chinesas bem simples. O da cozinha européia tem uma receita de fondue que estou só esperando esfriar um pouco para fazer em uma janta regada a vinho. :D Agora quero testar a comida mexicana do das Américas e ver como sai. De repente, no feriadão que se aproxima... :D

Estou também com vontade de ressuscitar o /comida (extinto blog de comentários gastronômicos que tínhamos lá pelos idos de 1999) para começar a falar sobre receitas, restaurantes e pratos legais.

MySpace Economy - Matéria da Wired e Forbes fala da "MySpace Economy", ou seja, da economia emergente do MySpace, o mais popular software social dos EUA.

Like mega-sites eBay and Google before it, MySpace is creating its own economic ecosystem, populated by small businesses that do everything from helping users decorate their profiles to creating tools that let advertisers target MySpace users.

É interessante que a matéria chama a atenção para ferramentas desenvolvidas pelos próprios usuários, que permitem a maior personalização dos perfis, decorações "diferentes" e propaganda. O MySpace é, nos EUA, um fenômeno semelhante ao Orkut no Brasil. Fenômeno semelhante aconteceu também no Orkut, onde o famoso site "meuorkut" proporciona ferramentas de SPAM que enloquecem uma quantidade significativa de usuários. O que chama a minha atenção é para a questão da economia emergente no sistema social, baseada, inicialmente em trocas no sentido de construir reputações e preparar terreno para outras ferramentas, desta vez, pagas. A economia de troca, emergente em qualquer sistema que lide com pessoas, é evidenciada na Internet a partir da necessidade das pessoas de realizar funções que não são permitidas pelo sistema, usando assim, sistemas alternativos. Obviamente que tal comportamento deve tornar-se abusivo um sem-número de vezes. Interessante observar como as pessoas tentam regular esse abuso e como o sistema, por si, reage.

Americanas - Coisa mais insuportável é o atendimento das Americanas.com. Sério, dá vontade de nunca mais comprar online na vida. Fiz um pedido hoje e, por algum motivo, saiu com o tamanho errado. Bem, fui fazer a solicitação de troca e daí que estou desde as 09 da manhã nessa enrolação. Para o cúmulo dos cúmulos, agora, depois de quase 1h no chat, o atendente (que já meu deu uma quantidade absurda de informações erradas), me diz que o novo tamanho não está disponível no site (está, estou vendo agora neste momento). Resumo da ópera: os inúteis faturaram o pedido, mesmo com o contato PRÉVIO avisando que eu queria trocar e que não era para faturar antes disso. Estou entrando em contato com a ouvidoria e registrando a reclamação. E não compro mais nas americanas.

Trabalho - Estou afundada em trabalho. Quando soprar uma brisa de novo, eu volto. :)

First Monday - Dando uma olhada nas últimas edições da First Monday, encontrei um especial sobre Direito no ciberespaço.

Mais Mestres - Parabéns para a amiga Adriane Martins, que defendeu ontem a dissertação no PPGCOM/UFRGS e tirou A com altos elogios da banca e orientadores. :DDD O trabalho se chama "A e-CAMPANHA PARA A PREFEITURA DE PORTO ALEGRE: as estratégias persuasivas de José Fogaça e Raul Pont no segundo turno em 2004". A Adriane é ex-aluna da ECOS e foi uma das pessoas que mais deu força para o projeto da Webecos quando entrei lá.