fev
13
Drops de Sexta
13-02-2009
Twittei várias coisas ontem, comentei por cima, vou linkar aqui. :-)
# A Amanda Lenhart avisou que saiu o novo PEW Internet Report sobre o Twitter, de autoria dela e da Susannah Fox. Apesar de ser um report do uso americano da ferramenta, tem dados interessantes. Mostra, por exemplo, que 11% dos jovens adultos americanos usa algum tipo de ferramenta de "status updating" categoria na qual o Twitter estaria incluído. Mostra também, o que mais me interessou, que há uma tendência, entre os usuários da ferramenta lá, que sejam também blogueiros e freqüentem sites de redes sociais (ou seja, pessoas mais heavy internet users). Encontramos resultados semelhantes na pesquisa que realizamos por aqui.
# Henry Jenkins publicou no blog duas partes de uma reflexão sobre memes e virais. Nos dois trabalhos até agora, ele discutiu porque acredita que o modelo de meme e o modelo e viral sejam ultrapassados como modo de entender a difusão de informações na Internet e porque acredita que o conceito de spreadability seja mais adequado. Apesar de concordar com o argumento central do Jenkins (meme é um conceito limitado para explicar a questão da participação dos atores na construção da informação), eu discordo que o mecanismo (viral) e o objeto (meme) sejam insuficientes. Ontem mesmo, tivemos um "clickjacking" no Twitter, onde uma mensagem foi publicada "Don't Click - Link" e passou a espalhar-se por todo o sistema, pulando de usuário a usuário. O mecanismo era simples: Bastava que alguém clicasse que a mensagem se auto-replicava. Neste exemplo, parece-me, temos muito mais presentes a idéia de meme do que a que ele defende no artigo. Claro, está sendo usado um elemento fundamental: a estrutura da ferramenta, e não apenas as pessoas. Mas parece, ao menos a mim, que esse episódio, onde a informação se espalha de forma involuntária, não estaria dentro da perspectiva do Jenkins. De qualquer forma, é preciso elaborar mais a idéia e entender melhor o que ele quer dizer, mas os textos valem a leitura - Jenkins é brilhante.
# Esse artigo do Techcrunch mostra um relatório recente da Comscore sobre o uso de mídias sociais. Eu raramente tenho acesso à esse tipo de dado (os orçamentos acadêmicos nunca nos permitem comprar os relatórios aqui no BR, nem deles e nem do Ibope/NetRatings), mas me pareceu focado no uso americano também. De qualquer forma, mostra o Facebook chegando no Blogger, o que não pára de me surpreender. Nunca vou entender como a interface horrorosa do Facebook conseguiu disparar o acesso. Só pode ser um efeito de rede provando que as pessoas estão dispostas a superar as dificuldades de usabilidade unicamente pelo valor social da ferramenta. Só pode.
# A Amanda Lenhart avisou que saiu o novo PEW Internet Report sobre o Twitter, de autoria dela e da Susannah Fox. Apesar de ser um report do uso americano da ferramenta, tem dados interessantes. Mostra, por exemplo, que 11% dos jovens adultos americanos usa algum tipo de ferramenta de "status updating" categoria na qual o Twitter estaria incluído. Mostra também, o que mais me interessou, que há uma tendência, entre os usuários da ferramenta lá, que sejam também blogueiros e freqüentem sites de redes sociais (ou seja, pessoas mais heavy internet users). Encontramos resultados semelhantes na pesquisa que realizamos por aqui.
# Henry Jenkins publicou no blog duas partes de uma reflexão sobre memes e virais. Nos dois trabalhos até agora, ele discutiu porque acredita que o modelo de meme e o modelo e viral sejam ultrapassados como modo de entender a difusão de informações na Internet e porque acredita que o conceito de spreadability seja mais adequado. Apesar de concordar com o argumento central do Jenkins (meme é um conceito limitado para explicar a questão da participação dos atores na construção da informação), eu discordo que o mecanismo (viral) e o objeto (meme) sejam insuficientes. Ontem mesmo, tivemos um "clickjacking" no Twitter, onde uma mensagem foi publicada "Don't Click - Link" e passou a espalhar-se por todo o sistema, pulando de usuário a usuário. O mecanismo era simples: Bastava que alguém clicasse que a mensagem se auto-replicava. Neste exemplo, parece-me, temos muito mais presentes a idéia de meme do que a que ele defende no artigo. Claro, está sendo usado um elemento fundamental: a estrutura da ferramenta, e não apenas as pessoas. Mas parece, ao menos a mim, que esse episódio, onde a informação se espalha de forma involuntária, não estaria dentro da perspectiva do Jenkins. De qualquer forma, é preciso elaborar mais a idéia e entender melhor o que ele quer dizer, mas os textos valem a leitura - Jenkins é brilhante.
# Esse artigo do Techcrunch mostra um relatório recente da Comscore sobre o uso de mídias sociais. Eu raramente tenho acesso à esse tipo de dado (os orçamentos acadêmicos nunca nos permitem comprar os relatórios aqui no BR, nem deles e nem do Ibope/NetRatings), mas me pareceu focado no uso americano também. De qualquer forma, mostra o Facebook chegando no Blogger, o que não pára de me surpreender. Nunca vou entender como a interface horrorosa do Facebook conseguiu disparar o acesso. Só pode ser um efeito de rede provando que as pessoas estão dispostas a superar as dificuldades de usabilidade unicamente pelo valor social da ferramenta. Só pode.
