Archivos fevereiro 2003

fevereiro 28, 2003

Safari

safari_icon.jpgEscrevo diretamente do novo browser da Apple, o Safari. Não sei exatamente o que eles pretendem com isso, mas a idéia é fazer um browser mais rápido que os atuais. Realmente ele inicia bem mais rápido que o Explorer, mas para as páginas não notei muita diferença, apesar de ele se proclamar cerca de duas vezes mais rápido. O preço, aparentemente, é a simplicidade da interface. Bastante monótona, mas ainda assim funcional. Traz acesso ao Google de forma explícita e aos principais sites (Amazon, eBay, etc).

Ele segue todos os padrões atuais, o que é uma coisa boa. Nos sites que testei, funcionou quase bem em todos. A exceção é exatamente aqui, onde faço o post, onde os botões de formatação de texto desapareceram e algumas caixas de texto de formulários estão fora do lugar. Mas ainda está na fase Beta, e isso é visível por causa de um botão extra na barra de tarefas, onde você posta bugs encontrados.

Mas será que precisamos de mais um browser? Desde que não inventem de divergir de padrões, é sempre bem-vindo.

Shaman

Tem Shaman no Opinião dia 16 de março. Tenho que dar um jeito de ir, pois não é sempre que há um show que eu me interesso por ver. Só que não gosto desse CD do Shaman, exceto uma ou duas músicas. Se eles tocarem Angra, melhora bastante, mas não creio que se detenham muito nisso. Meu medo é que toquem covers do Iron e outros do gênero, isso não seria bom.

Todas as apresentações ao vivo que já vi o André Matos cantando são médias. Por ao vivo quero dizer na TV, ao vivo para alguém que estava lá. Ele parece cansar e a voz fica estranha. E há ecos. Mas tudo bem, o show ainda vale pelo instrumental.

fevereiro 27, 2003

The Gathering

No CD Superheat, do The Gathering há um clipe da música Eléanor. Nunca tinha visto um clipe dessa banda e achei muito estranho, pois a Anneke (vocalista) não tem nada a ver com o que eu pensava ou o que ela passava nas fotos. Mas o clipe é um exemplo do porquê os vocalistas tem que tocar algum instrumento: em músicas com muito instrumental, a pessoa em questão fica ali sem nada para fazer, balançando o cabelo, fingindo estar tocando alguma coisa ou simplesmente olhando para baixo balançando a perna. É triste e constrangedor.

Tudo bem, com vocais elaborados fica difícil tocar alguma coisa junto, mas pelo menos nas partes em que não se canta a pessoa poderia, sei lá, pegar uma flauta. Ou uma meia-lua, para dar um exemplo concreto (o exemplo é o Liam Gallagher, mas não é sempre que ele usa a meia-lua e as vezes ele a usa como chapéu, mas isso é outra história). Ou a banda poderia ter o bom tom de não fazer músicas que são metade com vocal e a outra metade só instrumental.

Em tempo: há o clipe de Rebirth no CD Hunters and Prey do Angra. Será que todo clipe metal tem que ser ruim? Esse entra para a lista dos piores clipes já feitos: a impressão que dá é que fizeram o clipe para outra música e colocaram Rebirth por cima depois, de qualquer jeito.

Vinil

vinil.jpgDigitalização de Vinil - Da Wired, através do Otávio (de endereço novo). Um estudante americano criou um software que pega imagens de um vinil digitalizadas a partir de um scanner comum e transforma em música. Não é a música que está no vinil, mas uma música baseada nos padrões identificados nas imagens. Ou seja, basicamente inútil. Não funciona bem porque o scanner é incapaz de perceber as ondulações, que é onde a música está efetivamente. Mas o software deve ser capaz de identificar com precisão a duração das músicas, pelo menos.

Tudo bem, não é lá uma grande inovação tecnológica. Mas me ocorreu que talvez utilizando um sistema estereoscópico, com duas câmeras, fosse possível extrair informações das ondulações e reproduzir efetivamente o que está no vinil. Teria que ser um sistema com altíssima resolução, mas parece ser possível. E, sendo possível, talvez fosse mais barato que o sistema a laser proposto.

fevereiro 26, 2003

Netscape

Este site funciona bem no Explorer. Fica bem em Netscapes acima do 6 e, creio, nos Mozzilas. No Netscape 4 fica legível, mas feio. Alguém que esteja usando o Opera poderia me dizer como fica?

Faz tempo que desisti de fazer sites multi-navegadores. Tudo bem, sou conservador, não uso layers, iframes nem nada sofisticado. Mas o Netscape 4 não suporta sequer uma célula com 1 pixel de largura. E nem fundo em tabelas inteiras. Não merece meu respeito.

MT

Este MovableType está se saindo melhor que a encomenda. Além de fazer o upload de imagens direto pela web, ele ainda redimensiona para o tamanho que eu quiser e já coloca direto no post. Isso era algo que eu vinha tentando fazer há um tempo com meu sistema. Agora descobri que ele tem uma opção de search, que permite fazer uma busca por palavras-chaves nos posts, que também é algo que eu sempre quis.

A única coisa que eu não achei pronta foi um sistema para rodar algum programa ao enviarem um comentário, coisa que eu queria para manter o sistema de receber os comentários no meu celular. Tive que fazer um enjambre com PHP para que isso funcionasse, mas tudo bem.

Ah, o Rafael também tem usado esse sistema. Aliás, foi ele quem me apresentou. Sim, ele é pioneiro em muitas coisas, inclusive esse negócio de blog. :)

fevereiro 25, 2003

Reinauguração

Passado um ano e pouco desde a estréia deste blog, já estava na hora de mudar o layout. Para radicalizar um pouco mais, muda o sistema também do blog. Deixo de utilizar o meu agora-arcaico sistema em PHP+MySQL para fazer uma tentativa com este MovableType. Trata-se de um sistema completo de publicação, que roda localmente no servidor onde está este blog. Ou seja, independe de bloggers, blogspots e afins. Dessa forma, espere que este blog continue tão rápido quanto o anterior.

A parte ruim é que não tive paciência para importar todos meus posts para cá. De forma que manterei a versão antiga aqui para referência. Vou trabalhar no meu próprio sistema de publicação, também baseado em PHP pois não gosto de templates e, talvez, na próxima versão todos os posts voltem. Dará trabalho, mas é divertido.

Quanto ao layout, não é tudo que eu queria. Minha total incapacidade de passar para o "papel" o que eu penso se reflete bem aqui. Mas foi o que eu consegui. Aquilo no fundo, caso você esteja se perguntando, são formas geométricas e o fractal de Koch. Por que sim. A imagem ali no topo é para ser mudada periodicamente, com a periodicidade de minha paciência. O resto fica bastante como estava, tentei não mudar muito a disposição para a Gisele não reclamar. :)

É isso. Enjoy the show.

Smile

Simpático...

fevereiro 24, 2003

moBlog

moblogging - a nova tendência agora é atualizar seu blog a partir do telefone celular. A notícia é da BBC. Novos aplicativos para a nova geração de celulares permitem a inclusão de novos posts apenas enviando o texto e/ou imagens para um endereço pré-determinado. Essa talvez seja a maior (ou única) vantagem sobre a atualização via WAP, onde você tinha que efetivamente acessar um endereço para, então, atualizar seu blog.

Como não é uma tecnologia revolucionária, os celulares mais recentes GSM já devem permitir a instalação desses programas. Enquanto não chega, podiam dar um jeito de permitir atualizações via SMS. Apenas posts curtos, é verdade, mas ainda assim divertido.

Lain

LainLevei cerca de meio ano para terminar de ver, mas este final de semana finalmente terminei. Serial Experiments Lain é um anime estranho. Para começar, o ritmo não é constante. Às vezes ele é extremamente lento, típico de animes. Outras vezes, acelera-se entusiasticamente. A impressão que se tem é uma faixa dispersa de informações com alguns trechos concentrados. Mas, pensando bem, Evangelion era assim também. Outra característica é o efeito psicodélico da trama. Muitas cenas são jogadas quase sem propósito, sequer fazendo parte da trama principal.

Discordando da Dani, não é o melhor anime que já vi. Com certeza está entre os melhores, mas meu all-time favorite ainda são os OVAs do Rurouni Kenshin. Mas Lain é excelente, é muito bom de assistir e, se não é inovador ou faz pensar, pelo menos cumpre seu papel ao sintetizar algumas das questões filosóficas ligadas aos mundos virtuais e realidades percebidas.

Achei que ia ser difícil de entender, mas acho que entendi quase tudo nos episódios. A história ficou bastante clara mais para o fim do anime e não ficou nenhuma maior dúvida pairando no ar. Ou eu entendi superficialmente apenas e há outro entendimento mais profundo aguardando para ser descoberto.

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