Archivos março 2003

março 31, 2003

Mestrado

Escolhi, em princípio, minhas cadeiras para o primeiro semestre do mestrado. Certo, você não poderia se importar menos, mas ainda assim aqui vai:

- Fundamentos da Teoria da Computação
- Linguagens Formais e Autômatos
- Sistemaa Dinâmicos e Evolutivos
- Criptografia de Dados
- Introdução a Bioinformática

Dezesseis créditos no total. Criptografia parece perdido, mas não tinha nenhuma outra disciplina de poucos créditos interessante sendo oferecida e eu sempre quis saber um pouco mais sobre isso. Agora tenho que ver o que meu orientador diz sobre essas minhas escolhas.

About Schmidt

Dear Undgu, About SchmidtConfissões de Schmidt (About Schmidt) é a segunda maior propaganda publicitária já feita. A primeira, naturalmente, é Náufrago, para a Fedex. Ainda assim, é um bom filme. Fui ver (com o Mario e o Boka, aliás) sem saber nada sobre o filme. Eu sabia vagamente que havia o Jack Nicholson e isso era tudo. Então passei boa parte do filme tentando entender sobre o que se tratava e que tipo de filme era aquele. Começa como um drama introspectivo e vai lentamente se tornando uma comédia nada introspectiva, para então se tornar um grande comercial. Um bom comercial, mas ainda assim um comercial. E isso é praticamente o que eu consegui extrair do filme. A moral é óbvia, a história por muitas vezes previsível e diversas cenas úteis apenas para arrancer uma risada da platéia.

Para falar a verdade, nem sei o porquê de eu ter gostado. Nem posso culpar o Cinemark, já que as cadeiras que pegamos eram um tanto apertadas e o ar-condicionado não estava funcionando, pois estava muito quente lá dentro. Há apenas uma fileira de cadeiras apertadas em todo o cinema e conseguimos cair exatamente nela... Se não foi o cinema, então o filme deve ser bom mesmo.

março 30, 2003

Sampa III

Sampa III - sexta foi a colação de grau da Flavia, estava bem interessante. Aqui as coisas sao um pouco diferentes: os oradores são todos antes da entrega dos diplomas, o baile é um dia depois da colação, entre outras coisinhas menores. Ontem, sábado, foi o baile. Na verdade, é um misto de baile com recepção, pois há salgadinhos e coisas para comer e beber. A banda é bem diferente, deviam haver uns 15 integrantes e encenavam cada música. Isto é, se vestiam a caráter e interpretavam as músicas. Muito bons e super produzidos.

Na saída do baile, havia café da manhã. Não cheguei a comer, pois me embuti de salgadinhos, mas pareceu bom. E o baile tinha hora rígida para acabar: 4 da manhã. Mas parece que isso era uma imposição do local e não uma regra geral de formaturas por aqui. Dancei a valsa também, foi legal, não caímos nem nada e foi divertido. Só as fotos da minha máquina não ficaram muito boas...

Ontem aprendi com meu tio a jogar Shogi, um jogo japonês. É um variante do xadrez convencional, mas com um tabuleiro de 9x9 e várias peças complicadas, com regras estranhas. Bem complicado, mas interessante. A maior dificuldade é ler os kanjis em cima de cada peça, já que todas tem o mesmo formato e cor.

março 27, 2003

SJC 2

Sampa II - nada de muito novo a relatar. Hoje fui conhecer o shopping Colinas. E lá há um Cinemark com 12 salas. DOZE salas. Passando todas as estréias nacionais e mais alguma coisa. Fui para assistir Prenda-me se for capaz (ou um nome parecido). Realmente Spielberg é melhor quando ele nao está se esforçando muito para isso. O filme é ótimo, mas duvido que algum filme consiga ser ruim com o conforto das cadeiras do Cinemark.

Fora isso, anda chovendo por aqui. Hoje eu deveria me encontrar com o Mario e o Boka, mas com essa chuvinha nem tentei. Fico por aqui, na casa de meus tios, brincando com o iBook. Quase me acostumo. O segredo para usar um teclado japonês é nao olhar para ele enquanto se digita. O teclado é parecido com o teclado americano normal, mas as teclas especiais (como acentos, parenteses, etc) sao todos fora do lugar e há caracteres japoneses sobre todas as teclas, apesar dos caracteres ocidentais aparecerem também. Uma coisa que eu ainda nao achei foi o til, como alguns de vocês devem ter notado. Há também duas teclas que ocupam parte do lugar da barra de espaço normal que eu nao descobri para que serve.

Estou me convencendo que devo começar a querer um notebook.

Amanha tem a formatura da minha prima Flavia (link ali ao lado, pois estou com preguiça). Se forma em Turismo. Chique. Sou o "padrinho" de formatura, o que quer dizer que danço a primeira valsa com ela... Quero só ver.

março 25, 2003

Sampa I

Sampa I - a chegada. A pior parte de se ir pra São Paulo é ter que aguentar o ônibus até Porto Alegre. Três horas de asfalto para pegar um vôo de uma hora e meia. É uma desproporção. Para piorar, o airbus que haviam nos prometido não apareceu e nos colocaram num 737 do tempo de Santos Dumont. Tudo bem, o troço sacudia um pouco mas chegamos com tranquilidade. Meu tio foi nos apanhar no aeroporto e viemos pra São José dos Campos. Uma hora de viagem.

Até o momento só vi uma parte da família, a que eu costumo ver mais seguido. Sexta chegam mais primas da capital e espero ver os demais na formatura. Hoje passei o dia fazendo funcionar um iBook e um IBM Thinkpad. Tudo certo com o iBook, exceto o teclado, que é japonês e não teve jeito de configurar. O Thinkpad está com problemas maiores para se adaptar à nova nacionalidade (é japonês também), mas uma hora ele aprende.

Não tive tempo de ver toda a cidade ainda. Quinta-feira deverei ir (re)conhecer o ITA e o INPE com o Mario e o Boka. Antes disso, pretendo ir visitar os shoppings e cinemas mais próximos. Semana que vem dou um pulo na capital para visitar os principais pontos e, talvez, encontrar a Gisele e namorado por lá. Mundo pequeno é isso aí.

março 22, 2003

Rush

1) Hoje finalmente consegui fazer meu MP3 player funcionar no Windows XP. É um Philips Rush, totalmente descontinuado mas bem simpático. Ele não tinha drivers para o XP, então eu tinha que rebootar no ME para colocar músicas nele. A última vez que fiz isso foi há uns dois anos atrás. Aí instalei o RealJukebox e ele reconheceu o Rush e saiu funcionando. Mas a verdade é que um mp3 player é menos útil do que parece. Pelo menos por enquanto.

2) Segunda-feira estou partindo para São Paulo. Na verdade, São José dos Campos, cerca de uma hora e pouco da capital. É uma cidade excelente e é onde ficam o INPE, Embraer e ITA. Atrações menores incluem o Mario e o Bokao. Fico por lá até dia 4. Vou para visitar a família, ir na formatura da Flávia e já emendar para o aniversário da Paula. Se me deixarem usar um computador por lá, eu posto alguma coisa.

março 21, 2003

Iraque

Justiça seja feita, Colin Powell, Secretário de Estado dos EUA, é um cara com noção. Ele foi o maior opositor no governo Bush à política de ataques preventivos e antecipou tudo que aconteceria caso os EUA realmente adotassem essa política: perda de aliados, desmoralização da ONU e do próprio governo frente ao público mundial. A idéia original era nem consultar a ONU, foi Powell quem insistiu que se tentasse a aprovação do Conselho de Segurança de modo a legitimar quaisquer ações. E mais: ele também foi forte opositor a idéia de aproveitar a crise do terrorismo para colocar na agenda um ataque ao Iraque, tentando realizar alguma ligação (como fizeram).

A política de ataques preventivos dos EUA foi criada em 1991, após a guerra fria, em um documento realizado por estrategistas americanos tentando prever o papel do país no futuro próximo. A idéia básica é que deve-se estabelecer uma nova ordem mundial de modo que não surjam, ou mantenham-se, governos que possam trazer instabilidade à paz. Bush-pai recusou a estratégia, bem como Clinton. Bush-filho de início também recusava, mas aparentemente o ataque ao WTC mudou sua idéia de mundo. No fim, a pergunta filosófica é se se deve arrastar os outros países, mesmo se debatendo, para o mesmo patamar dos mais "avançados".

O que não se aprende com uma tarde de documentários na TV seguida de uma rápida pesquisa na Internet...

Interessante é que o dilema dos EUA se assemelha com histórias em quadrinhos. Olhe o conflito do Super-Homem, por exemplo, sobre intervir no mundo, creio que retratado em Paz no Mundo (e ilustrado belissimamente pelo Alex Ross). Os quadrinhos estão anos luz à frente na discussão desse tipo de moral (e daria um belo TCC de Comunicação, não?), por tratarem de super-seres capazes de interferir e modificar o mundo unilateralmente. Se antes eles, os super-heróis, surgiram para retratar uma realidade, hoje é a realidade que corre atrás para retratar a ficção, só que no lugar de punhos e raios, bombas inteligentes.

AgendaSMS - bug

A AgendaSMS estava com um pequeno bug que impedia que pessoas com o IE 5 conseguissem acessá-la. Por algum motivo, nos links o IE 5 prioriza o "href" ao "onClick", mesmo que o href esteja vazio. Agora está operante e, como conseqüencia extra, até se consegue entrar na Agenda com o Netscape 4, mas não há como usá-la, a interface fica toda distorcida. Paciência.

março 20, 2003

Teorias de Tudo

Terminei de ler Teorias de Tudo e comecei Como se Faz uma Tese, em pré-aquecimento para o início do mestrado. Teorias de Tudo é muito bom, também da série Ciência e Cultura da editora Jorge Zahar. Talvez seja o melhor de todos. Trata sobre a questão de se ter uma teoria que explique os fundamentos do Universo e, assim, contenha em si a explicação para tudo e qualquer coisa. É interessante como o livro elucida que o fato de podermos explicar algo não significa que podemos prever essa coisa.

Uma coisa curiosa, que acontece também em Uma Biografia do Universo é a questão do início do Universo. De acordo com nossa concepção atual, o Universo teve um início. Ou seja, ele surgiu e se expandiu e o que temos agora é isso aqui em que vivemos. Porém, o que existia antes e de onde saiu o Universo? Esses dois livros citam o fato do Universo ter que ter surgido "do nada" como uma possível prova da existência de Deus, tamanha é nossa limitação para lidar com coisas acontecendo do nada. Os livros não consideram seriamente essa hipótese, mas também não dizem absolutamente nada para refutá-la.

Eu acho estranho conceber Deus a partir disso. Pois dizer que há a necessidade de existir uma entidade superior para criar o Universo do nada é apenas transferir o problema para uma esfera maior. Oras, e quem criou Deus, então? Todas as explicações teológicas para essa pergunta podem ser imediatamente aplicadas para o Universo, sem intermediários. Isto é, muitas das propriedades de Deus são propriedade do próprio Universo. E, matematicamente, Deus é o próprio Universo, ou algo muito próximo disso. Enfim, em algum ponto alguma coisa tem que ter surgido do nada.

E considerar que, então, a hipótese de que o Universo teve um início é errada é pior ainda. Pois então o Universo teria existido desde sempre e existirá, possivelmente, para sempre. E como se concebe uma coisa que sempre existiu? É ainda mais complicado...

março 17, 2003

Show Shaman

andrematos.jpgPara o show do Shaman, só com indiada mesmo. Mas valeu a pena. O show estava muito bom, André Matos parece ter recuperado sua antiga forma, ou até melhorado. E o resto da banda é competente, apesar de nenhuma surpresa maior. O ruim é que eu não tive tempo de ouvir Shaman efetivamente, então no fim nem gostei muito das músicas deles. A melhor é Pride. Mas bom mesmo foi ouvir eles tocando Angra, em especial a sempre esperada Carry On. Porém, apesar dos apelos da Gisele, não tocaram Rebirth... Tocaram mais Angra, em um medley com vários trechos. Entre as músicas, Silence and Distance, Lisbon, Time e Carolina IV. E a finalização do show ficou por conta de Living for the Night, do Viper. Essa eu achei que ninguém saberia a letra, mas quase todos cantaram em uníssono, só perdendo pra Carry On mesmo. O que meio que prova que as pessoas foram lá muito mais pelo André Matos do que pelo Shaman em si.

A banda de abertura foi uma tal de Tocatta-Magna, ou algo muito parecido. Também na linha metal melódico, é bastante boa. Só o vocalista é um problema. A voz dele é boa, mas ele tem cara de cantor sertanejo, e se veste como um. Tudo bem, metal melódico até tem uma linha estreita de relação com sertanejo se forçarmos muito, mas o comportamento em palco do cara é mais parecido com o de um pagodeiro. Lamentável. Então se você se virasse de costas para o palco, até poderia apreciar a boa música que eles faziam. Ah, mas você também teria que ignorar o cavaquinho do vocalista. Mesmo.

No final do show, como não tínhamos pressa, ficamos pegando autógrafos. Só o André Matos não apareceu. E estava a namorada, a tal de Penélope, da MTV, por lá também. Nem ela escapou dos autógrafos. Por fim, nos expulsaram do Opinião, pois lá estranhamente a festa acaba quando o show acaba.

A indiada ficou por conta de irmos de ônibus e, uma vez que shows em Porto Alegre acabam cedo, ter que ficar esperando até as 5:30 da manhã para poder voltar no primeiro ônibus para Pelotas. Isso foi resolvido com um pulo no Cavanha's, para onde boa parte do pessoal conhecido que saiu do show acabou indo, instintivamente quase. Foi indiada, mas foi muito mais para a Gisele. Mas foi tudo muito divertido.

Fatos da noite: em Porto Alegre, tudo começa e termina cedo: o show começou antes do horário previsto. Vestir preto é fundamental. Se você não é o Bruce Dickinson, cabeleira comprida é fundamental para cantar. Pessoas metaleiras são revoltadas, mas pacíficas e razoavelmente educadas. O Opinião é bonito. A Penélope nem tanto, mas é melhor que na TV.

Filmes

demolidor.jpgDois filmes no fim de semana, começamos por O Demolidor. Graças ao Homem Aranha, fui ao cinema não esperando grande coisa. Talvez por isso eu não tenha saído correndo do cinema. Ben Affleck não ficou tão ruim com o uniforme no final das contas e talvez aquele couro tenha sido uma decisão sábia para o material. Mas a caracterização do personagem acaba aí. Como Homem Aranha, nenhuma preocupação com identidade secreta ou excesso de coincidências aparece durante o filme, ao contrário parecem ser enfatizadas. Então você tem Matt Murdock, sem os trajes, lutando nas ruas como um super-ser e ninguém parece dar bola. E nem vou citar a Elektra.

Tudo bem, a intenção do filme, ou dos quadrinhos, jamais foi ser realista. Mas a tendência nos quadrinhos, hoje, parece ser de se preocupar um mínimo com o realismo das coisas e o filme toma um caminho oposto. Apesar de ser um bom filme de quadrinhos dos anos 80, é ruim para os quadrinhos de hoje. Sim, eu sou chato. E coloco todas minhas esperanças em Hulk, apesar de todos trailers indicarem que eu não deveria tê-las.

chicago.jpgChicago é, bem, um musical. E eu não sou muito fã de musicais. Depois da quarta música eu já estava querendo arrancar um braço e jogar na tela para fazê-los parar de cantar. A produção é ótima, a história é boa, a idéia geral é mais ou menos. O musical, no teatro, deve ser bem melhor. O problema é que, ao contrário de Moulin Rouge, o estilo musical não se altera durante o filme, parece ser sempre a mesma música repetida vezes a fio. Ah, sim, Renée Zellweger está muito deslocada no filme ou, no mínimo, muito abaixo da Catherine Zeta-Jones. É bom, mas não gostei.

março 15, 2003

Tony Blair

Nem gosto de fazer comentários sobre toda a questão da guerra no Iraque, minha tendência é sempre achar que tem muito mais coisa envolvida do que eu conseguiria perceber ou que a mídia deixaria passar e, portanto, tento me isentar de ter alguma opinião mais forte.

Mas vendo um trecho daquele programa da MTV onde vários jovens entrevistaram o Tony Blair, não pude deixar de me surpreender. Só vi um trecho, uma única pergunta. Era se a Inglaterra atacaria o Iraque mesmo sem aprovação da ONU (isto é, com o veto de um ou mais países). A resposta dele foi algo assim: "atacaríamos se julgassemos que o veto é injustificado". Oras, quem deu a eles o poder de julgar qualquer coisa? A ONU teria poder de julgar, de decidir. Seus componentes apenas argumentam e, se vencidos, acatam. Isso é como um ladrão achar que a lei que impede de roubar é injustificada e, devido a isso, continuar roubando. Acho que Tony Blair deveria ser exilado do convívio na sociedade de países.

Está certo que a ONU não é uma organização tão oficial assim. Nem todos países fazem parte dela, e muito poucos tem poder de decisão. Mas é a coisa mais próxima de um governo mundial que temos e que mais chances tem de realmente se tornar tal (necessário) governo no futuro. Desmoralizar a ONU nao parece nada sensato.

março 14, 2003

Einstein

E hoje é (ou seria) aniversário de Albert Einstein! 124 anos. Muitos anos de vida acho que não cabe, mas parabéns e um grande abraço. Notem o logotipo do Google, sempre criativo.

E, para quem ainda não sabe, E=mc². Por enquanto.

março 13, 2003

Manual

Em alguma tira de "As Cobras", do Verissimo, é representado o nascimento de uma nova cobra. Ao nascer, a cobra mais velha entrega algo como um manual para o recém-nascido. A piada contida nisso eu não lembro mais (creio que a cobrinha fazia algum comentário sobre ter nascido no terceiro mundo e querer voltar), mas está aí uma coisa que faz falta: um manual. Não para o recém-nascido, mas para os que estão entrando na vida dita "adulta".

E poderia se chamar "O Manual da Burocracia". Nele diria tudo que você precisa saber do básico de sobrevivência na sociedade adulta. Que impostos você tem que pagar, e como? Está tudo ali. Qual o procedimento para alugar um apartamento? Como os bancos funcionam, quais os melhores investimentos? Quais as funções e responsabilidades exatas de deputados, senadores, presidentes? Como funciona a previdência?

Todas essas perguntas você nasce sem saber e sem ter onde procurar. Tudo bem, você pode consultar seus pais, mas isso é pouco prático e, mesmo, talvez eles sejam tão perdidos quanto você. E são coisas tão básicas para viver em uma sociedade que você fica meio sem jeito de perguntar ou ainda deixa a pessoa para quem perguntou embaraçada quando ela também não souber responder. A mídia, que deveria ser a salvadora, trata todas essas informações como de conhecimento comum e nem perdem tempo em tentar explicar. Cita siglas como se todo mundo soubesse o que significam.

O que precisamos é de um bom, grosso, manual de referência. Uma enciclopédia da burocracia, ilustrada de preferência. Pois para essas perguntas nem São Google ajuda.

março 12, 2003

LFV

lfv1.jpgUpdate: novo site sobre Luis Fernando Verissimo.

A Veja desta semana trás na capa matéria sobre Luis Fernando Verissimo. Coisa rara. A reportagem é resultado do excelente fôlego para vendas que LFV tem demonstrado nos últimos anos. Fôlego esse um tanto inexplicável, pois praticamente todos os livros lançados recentemente são unicamente coletâneas de crônicas que já aparecem em outros livros anteriores. Até eu que sou fã já ando meio descontente com a falta de coisas novas. A única explicação é realmente a mais óbvia: ninguém lia LFV e, portanto, ninguém sabe que os textos já foram publicados anteriormente. Descubro que ele está escrevendo mais um romance ("O Opositor") e mais ou menos sei agora o quanto ele ganha para escrever. Nada mau.

A reportagem completa está disponível neste site sobre Luis Fernando Verissimo.

março 11, 2003

Agenda SMS

A nova versão da AgendaSMS entra no ar hoje. Diversos probleminhas foram corrigidos e tudo ficou muito mais bonito e funcional, graças ao Rafael. Ainda há muito o que fazer, mas ficará para a próxima versão (talvez para o próximo mês). Esta versão ainda está em versão beta e deve ter alguns bugs ainda.

Para quem não sabe, a AgendaSMS é um pequeno aplicativo web que fiz há um tempo atrás para enviar mensagens para celular de forma mais simples e rápida do que pela página da Claro. Se você costuma mandar mensagens, experimente. ;)

março 10, 2003

Norah Jones

Veja só. Norah Jones realmente é filha do tal indiano Ravi Shankar, ex-guru do ex-Beatle George Harrison. E o Bruno não quis acreditar. Pelo menos é o que está na última Época e em alguns sites espalhados por aí. Não que isso seja grande coisa, apenas é curioso.

Ainda não tive oportunidade de ouvir muito Norah Jones, mas pretendo corrigir isso o quanto antes. Não por ela ser filha de um guru maluco, mas simplesmente por que no filme comentado abaixo, onde ela faz uma aparição, a voz dela pareceu muito bonita.

março 9, 2003

Amor a Segunda Vista

Amor a Segunda Vista é a típica comédia romântica de Hollywood. Porém, há comédias românticas que são mais românticas ou mais comédias. Essa é mais comédia. Só a receita é a mesma de sempre: personalidades contrastantes se odeiam e acabam se apaixonando. Muda o cenário, mudam as personagens, muda a motivação, mas o resto todo continua previsivelmente lá. E continua bom.

O filme é estrelado e produzido pela Sandra Bullock. Quem for ver notará várias afinidades desta personagem com a personagem que ela fez em Miss Simpatia. Ela realmente quer passar algo com isso.

O fato estranho foi o cinema estar lotado. Isso não acontece em Pelotas, ou pelo menos não acontecia. Por algum motivo, a população resolveu que queria ver esse filme. E não é um filme que houvesse uma grande expectaviva. Mas parecia estréia de Titanic 2. Acho que o povo descobriu o ar-condicionado do cinema (que nem é lá grande coisa). Fico com um paradoxo de sentimentos. Por um lado é bom ter bastante gente indo ver filmes, isso pode garantir novos cinemas ou, pelo menos, novas estréias. Por outro lado, prefiro muito mais um cinema vazio.

Dilbert

When Dilbert meets Lara Croft...

março 6, 2003

Ana Terra

Disse que ia começar a ler artigos técnicos, mas ainda não deu. Resolvi ler Ana Terra, do Érico Verissimo. Nunca havia lido nada dele, exceto Solo de Clarineta, que é um livro de memórias e não contos. E gostei. De ambos. Ana Terra é rápido de ler, com uma história que poderia ser uma novela da Globo, se não fosse o fato de ter qualidade. Agora sim, estou ficando sem livros para ler. O próximo é Teorias de Tudo, que trata sobre a busca de uma explicação final para tudo no Universo. Mas esse eu vou ler bem devagar, pois o cérebro está quase cheio. Desde minha formatura, há menos de um mês atrás, li quase 8 livros. Para mim, um recorde.

Agora é sério, vou ler artigos. O primeiro é Reasoning about knowledge: a survey. Nem idéia do que se trata, ainda. Coragem...

Quiz

Então todo mundo está fazendo seus "quiz" para saber quem mais conhece quem. Logo, eu também tive que fazer o meu. É mais um quiz sobre personalidade do que sobre eventos/coisas sobre minha pessoa, então é difícil mesmo.

Vá lá: http://rmaraujo.friendtest.com/

março 4, 2003

Poe 1

Terminei de ler O relato de Arthur Gordon Pym, de Edgar Alan Poe. E não tenho opinião alguma sobre o livro. Metade eu não entendi, por ter linguagem "de marujo", muita gíria marítima. E o resto ainda estou processando. Mas li rápido, o que sugere que é bom. Agora vou começar a ler alguns artigos técnicos e começar a tirar meu cérebro das férias. A inércia é grande, se eu começar agora talvez até abril ele inicie.

Globo

Vendo, absolutamente sem querer, o carnaval na Globo, me deparo com uma cena estranha. Sobre um placar da Kaiser, aparece um boneco estranho escalando o tal placar e fazendo umas firulas. Por alguns segundos me perguntei o que seria, que era um boneco muito bem feito e estranhamente ágil para fazer o que estava fazendo. Até me dar conta que só podia ser computação gráfica.

A Globo agora deu para isso, inserir imagens de computação gráfica em cenas reais, sem nenhum aviso. Começou, parece, na Fórmula 1 e nos jogos de futebol. Pior, eles fazem tudo para parecer real. Tudo bem, o olho treinado percebe de cara que é computação gráfica. Mas e o povão? Até onde a Globo tem o direito de alterar filmagens sem ao menos colocar um aviso que aquilo não é totalmente real? Uma coisa é fazer uma animação e sobrepor sobre as imagens, como as vinhetas de carnaval com os nomes de escolas. Outra coisa é desenhar o nome da escola como se fosse fogos de artifício sobre o céu da imagem, de forma realista.

A Globo está cruzando a barreira entre o que é filmado, que realmente acontece, e o que eles querem que aconteça. Isso antes já era feito, mas através de edição e cortes. Agora não há mais limites, é só o Hans Donner aprender a fazer seres humanos de forma realista e você nunca mais vai poder confiar quando ver um político fazendo alguma declaração na TV.

março 3, 2003

Gangs of New York

nygangs.jpgAcho que fui uma das poucas pessoas a realmente gostar de Gangues de Nova York. O filme é longo, é verdade, mas muito bonito e bem produzido. E a história é fascinante: mostra as diversas esferas de poder que existiam na época e suas relações, bem como a relação de tudo isso com a construção da "américa" como a conhecemos. Não é um filme patriótico, pelo menos não extremado. Ao contrário, mostra ambos os lados de uma América incipiente.

E é um filme violento. Pois há brigas, facas, tiros o tempo todo. Mas não é violento como O Resgate do Soldado Ryan, onde você vê órgãos, sofrimento e sangue de uma forma crua e excessivamente realista. Em Gangues de Nova York tudo é um pouco escondido. Você vê que a pessoa esfaqueou a outra, mas o ferimento nunca é mostrado, apenas há sangue, talvez até pelo fato histórico de usarem muitas camadas de roupa nessa época. Há cenas mais chocantes, mas essas são mostradas em flashes rápidos pelo menos. Enfim, a violência foi utilizada como uma ferramenta necessária e não como um mero propósito para o filme.

Daniel Day-Lewis está excelente, provavelmente ajudado por um personagem muito bom. E, incrível, achei o DiCaprio muito bem também, apesar de ser um personagem muito mais fraco.

E já que estamos falando de filmes, Um Grande Garoto foi uma decepção. Vendo o filme e depois o livro, talvez até seja interessante, mas não leia o livro e depois veja o filme. Hugh Grant está bem no papel de Will, mas praticamente todos os outros atores parecem errados. O ator que interpreta Marcus é, aliás, um ser demoníaco. O que são aquelas sombrancelhas? Dá medo. Fora isso, mudaram demais a história, tiraram o foco das coisas importantes e dos personagens interessantes. Também removeram boa parte da carga pop-cultural que acompanha o livro (e todos os livros do Hornby). Ruim.

março 2, 2003

Câmera

Minha câmera digital está estranha. Ultimamente ela tem batido muitas fotos sem foco. Na verdade, metade das fotos que eu tiro saem ruins. Acho que o sensor de foco automático se entregou, creio que vou ter que deixá-la focando o infinito e torcer pelo melhor. Outra coisa que ela tem feito é, mesmo com o flash, tirar fotos escuras. Às vezes parece que desincroniza o flash com a foto. Levem isso em conta quando comprarem uma Sony Cybershot.

Psycho

psicodélico...

Sobre este archivo

Esta página es un archivo de las entradas de março 2003, ordenadas de nuevas a antiguas.

fevereiro 2003 es el archivo anterior.

abril 2003 es el siguiente archivo.

Encontrará los contenidos recientes en la página principal. Consulte los archivos para ver todos los contenidos.