Archivos maio 2003

maio 30, 2003

DOTT

dott.jpgEstes dias joguei de novo Day of The Tentacle (DOTT), aquele "adventure" continuação do Maniac Mansion, lembram? Como ele é bem antigo, tive que usar uma máquina virtual para rodá-lo (ScummVM). Mas rodou perfeitamente.

Levei apenas duas tardes para terminar o jogo, na primeira vez foi bem mais que isso. Como minha memória não é muito boa, creio que a razão disso é que já entendo um pouco a lógica dos jogos da Lucasart, de uma maneira geral. Mas o jogo ainda é divertidíssimo. E ele une o melhor de dois mundos: bons diálogos e histórias com gráficos razoáveis. Pois a medida que os gráficos foram melhorando, na evolução dos jogos, menos atenção passou a ser dada aos diálogos e a trama, sendo a culminação disso, creio, no King´s Quest V (péssima história e ótimos gráficos). DOTT, por sua vez, ainda trás uma inércia dos bons diálogos e trama com a iniciação de bons gráficos, em um equilíbrio próximo da perfeição.

E foi o último de sua geração a resistir e utilizar o sistema de ações explícitas (um menu contém todas as ações possíveis de se fazer sobre um objeto), que era muito melhor do que o atual sistema de ícones. Hoje, os jogos parecem se resumir a ficar passando o mouse pela tela esperando que ele indique que tem algo para se fazer. Não há mais imaginação envolvida. Bom mesmo era, como o Quest For Glory I, quando se tinha que digitar o que se queria fazer ("use cheese with mouse hole"). Bons tempos.

DOTT é o jogo de uma geração. Nunca tantas qualidades foram envolvidas em um único jogo, especialmente com tão bom humor. Quem não jogou, recomendo que jogue o mais rápido possível. Quem já jogou, não custa jogar de novo. Há sempre um detalhe em algum diálogo para ser notado.

Agora quero jogar Sam and Max, assim que eu achar como vestir o maldito coelho e entrar no jogo. Mas esse só é engraçado, pois o jogo já usa o sistema de ícones e, portanto, é bem inferior.

ADSL

A ADSL foge de mim. O mundo conspira para que eu não tenha banda larga. Pois bem. Quase todos sabem que em Pelotas meu prefixo era um dos poucos, para não dizer o único, que não suportava ADSL ainda. E não havia previsão para liberarem. Eu já estava resignado, afinal quando eu viesse para POA não haveria esse problema.

E agora aqui estou em POA. Já pedi a Turbonet da GVT, mas faz um mês e nada de virem instalar. Tenho certeza que vão ligar a qualquer momento para dizer que minha região não é atendida ou que há algum problema com a central. A fatalidade seria muito grande para não acontecer.

E a última é: agora que não moro efetivamente mais em Pelotas, liberaram a ADSL para meu prefixo. Depois de uns dois anos, só *agora* liberaram. Bastardos da BrT.

maio 27, 2003

Quantum

O que aconteceria se a Church Lady, do Saturday Night Live, resolvesse criar um artigo combatendo a Mecânica Quântica?

Provavelmente isso.

maio 24, 2003

Cinemas

Esta semana, aproveitando que a Raquel estava em Porto Alegre também, fomos conhecer o cinema do Bourbon Country. São salas do Unibanco, ou algo assim. Muito boas ou, pelo menos, tão boas quanto as do Cinemark. Acho que ouvi algo sobre a projeção lá ser digital, mas não sei não. Me pareceu absolutamente normal. O filme foi "Como perder um homem em 10 dias", que não oferecia muitos efeitos para comprovar a qualidade do cinema. Mas o filme é bonzinho, pior do que eu pensava mas ainda assim bonzinho.

E no Bourbon Country tem a nova Livraria Cultura, que é um espetáculo de tamanho, mas ineficiente. Não há terminais de procura como na Saraiva, então tem-se que ficar recorrendo constantemente aos ajudantes. Mas enfim, vale a pena dar uma olhada.

E mais um comentário Matrix: vejam o filme com Senhor dos Anéis em mente e tentem relacionar os personagens e a própria história. Vão notar muitas semelhanças...

maio 23, 2003

Matrix Reloaded

Vi Matrix Reloaded! Para não causar desagrados, só dois comentários sem spoilers. Quando mais gente tiver visto o filme eu comento o que achei.

(1) Eles usam óculos escuros por que é muito mais fácil modelar óculos em computação gráfica do que olhos;
(2) Eles não poderiam lavar suas roupas de vez em quando?

maio 21, 2003

Gravidade

E, de novo, tudo que você aprendeu no segundo grau estava errado. Pesquisando algumas fontes para um trabalho de Sistemas Dinâmicos (sobre o problema dos 3 corpos), descubro uma coisa curiosa. Sempre nos disseram que dois corpos, não importando suas massas, sempre caem com a mesma velocidade se largados do mesmo ponto. Só que achei um estudo que diz que isso não é verdade e que a prova é diretamente derivada das equações de Newton.

Pelo que entendi, a idéia é a seguinte: dois corpos caem com a mesma velocidade se estiverem submetidos a uma mesma aceleração (no caso, a da gravidade). Mas duas massas se atraem com forças diferentes. Portanto, quando se joga, sei lá, uma bigorna ela cai em direção à Terra, mas também a Terra cai em direção à bigorna. E essa atração é diferente do que seria para uma maçã. Assim, considerando o movimento da Terra, as acelerações serão diferentes e, efetivamente, os objetos atingirão (ou serão atingidos pelo) o chão em tempos diferentes.

Está certo que a diferença é ínfima, menor do que conseguiríamos medir com nossa melhor tecnologia, mas parece que isso faz diferença no espaço e tem implicações na teoria da relatividade.

Os autores do texto constantemente mostram-se surpresos com Newton, nem ninguém até hoje, não ter notado essa implicação de suas leis e mais ainda com o fato de Einstein também ter ignorado isso ao criar as suas. O estudo é bastante recente, do mês passado, então logo logo deveremos ter defesas ou ataques a idéia. Vamos ver...

maio 17, 2003

Desculpas

Eu sei, eu sei. Não se deve dar desculpas do porquê do blog estar jogado às traças eletrônicas. Mas é o mínimo que posso fazer para manter as traças longe, pelo menos, dos arquivos.

E o motivo é: minha Internet é escassa. Lá no apartamento em POA a ADSL não chegou ainda (talvez esta semana) e a conexão por telefone comum é cara. Como não consigo esperar até a meia-noite para conectar, acabo que nem conecto. A Internet na UFRGS é muito boa, mas esta semana o laboratório estava cheio, pois alguns laboratórios estavam fechados em reforma, aparentemente. Então nem me prestei a ficar esperando.

Mas não se desesperem, estou trabalhando em um novo blog e ainda este fim de semana eu mudo essas fotos neste aqui. E nesta quinta tem estréia de Matrix no Cinemark! Ingressos na mão já.

maio 10, 2003

Uns Rock

O Uns Rock, um festival de bandas de rock "alternativas" do RS, estava muito legal. Não fiquei até o final, as bandas que vi foram:

Água de Melissa - banda com um estilo peculiar, lembrando, acho, Los Hermanos. Não conheço muito Los Hermanos, então por isso apenas acho. Talvez fosse também por causa da barba do baterista. Mas bem interessante. A banda, não a barba.

Irmãos Rocha - uma banda sinistra com mais atitude do que música, mas muita sinceridade nesse quesito, pelo menos. Tocando algo auto-nomeado "rock regressivo", é um punk-rock muito, mas muito, tosco. E muito divertido, ainda assim. O baixista era uma mistura de vocalista do Metallica com o Side-Show Bob e, sendo o piadista da banda ('isso que vamos tocar é o que vocês tocariam um dia depois de aprenderem a tocar alguma coisa') foi a atração da apresentação.

Mestre Jonas - o vocalista original saiu e o baixista assumiu o vocal. Razoavelmente competente, mas muito comum. Quem entende um pouco mais de música disse que eles erravam o tempo das músicas sempre, mas eu nem notei. Nunca foi minha banda favorita de Pelotas, mas sem o vocalista parece que decaiu um pouco mais.

Denix - eu estava um pouco apreensivo para a apresentação da Denix. O público na Toronto (onde foi o Uns Rock) era pouco, mas um tanto agressivo em relação as bandas. E a Denix, sendo muito diferente de todo o resto que estava se apresentando (musicas em inglês, vocalista mulher etc), poderia causar algum incidente maior. Mas que nada, foi a melhor banda da noite (até onde fiquei para ver) e a mais aplaudida (mesmo descontando o grupo enorme de pessoas amigas da banda presentes no local). As músicas novas estão, como diriam os críticos, amadurecidas e muito boas e o contraste de estilo em relação às demais bandas apenas aumentou a aceitação pelo público. Um dos melhores shows deles. Em tempo: estão com site novo no ar.

E depois fomos embora. Na seqüência havia: Auto-Retrato, Tom Bloch, Doidivanas e Freak Brotherz. Exceto pelo Tom Bloch, todas eu já conhecia e não gosto, então não creio ter perdido muita coisa. Por fim, foi uma ótima iniciativa, pena que o público não compareceu em quantidade suficiente para garantir mais eventos desse tipo.

maio 4, 2003

Windows

Interessante (para info-nerds). Em uma revista Info de alguns meses atrás, saiu uma reportagem sobre como o Linux ajuda a ressucitar computadores antigos da sucata e o artigo trazia uma espécie de receita para isso. Bem, para começar os ingredientes incluíam Pentium 500MHz, com 64MB de RAM ou algo parecido. Bem, isso não é o que eu chamo de uma sucata. De qualquer forma, a reportagem era sobre como o Linux permitia utilizar computadores mais antigos por ser mais leve, etc e tal.

Tudo bem, a Info não é uma boa referência. Na verdade, ela é provavelmente uma das piores referências existentes. Mas parecia ser um consenso geral que o Linux é mais apropriado para máquinas mais antigas. Então eu estava tentando remontar meu computador antigo aqui, já que o melhor foi pra Porto Alegre. Trata-se de um K6 200MHz, 32MB de RAM e 10GB. Sem drive de disquete, com dois drives de CD-ROM, sendo que um não funciona e o outro tem que dar um soco para abrir. Placa de rede, placa de som, modem e uma placa de vídeo. Ah, um monitor VGA preto e branco. Ou seja, tudo que é "sucata" que eu tinha sobrando por aqui.

Já que era um consenso, instalei Linux nele. O Red Hat 7.1. Fora tocar mp3, não conseguia fazer mais nada com ele. Ficava tudo lerdo e o Mozzila dava erro a cada 5 minutos, creio que por falta de memória. Tudo bem, vou tentar algo melhor. Red Hat 8. Nem mp3 dava mais para tocar, o computador mal conseguia dar boot de tão lento. Abrir qualquer programa era um exercício para a paciência. Tentei tanto o GNOME quanto o KDE. Além de tudo, o Samba não queria compartilhar minha impressora. Então resolvi dar uma chance ao Bill e instalei o Windows ME. Esse tem fama de ser o mais lerdo dos Windows, mas era o único que eu tinha que era possível instalar a partir do CD (a base de soco, é claro). E meu espanto é que está tudo extremamente rápido. Consigo tocar mp3 e navegar ao mesmo tempo, sem lags intermináveis ao mudar de aplicativo.

Moral da história: se é para instalar Linux em um computador antigo, instale também um Linux bem antigo. Mas não se deixe levar por falsas recomendações, o Windows dá conta do recado ainda. E é uma prova de que o Linux está "engordando" de forma preocupante. Mas tenho uma leve desconfiança de que, talvez, o Linux não tenha habilitado o DMA do disco-rígido. Como não tenho idéia de como fazer isso, vou deixar assim...

maio 2, 2003

O Livro dos Códigos

bookofcodes.jpgO Livro dos Códigos é do Simon Singh. Isso deveria bastar para fazer qualquer um correr para ler, mas se não bastar vale a pena informar também que Singh foi quem escreveu o ótimo O Último Teorema de Fermat. Em "O Livro dos Códigos", ele repete sua fórmula, desta vez aplicando ao mundo das codificações, decodificações, deciframentos e variantes. Isto é, a arte de encriptar informações para que apenas o receptor possa compreendê-la e a arte de quebrar as encriptações, por quem quer interceptar tais informações.

O livro é ótimo. A fórmula de Singh é não deslanchar em palavreado técnico, mas traçar a história da técnica do ponto de vista dos seus criadores e coadjuvantes, de uma forma quase romântica, mas sem perder o foco do que realmente interessa. Dá certo, pois é como ler um romance em que você realmente aprende algo enquanto lê.

A tradução é impecável também. Apesar de alguns pequenos deslizes, normais em um livro que trata de cifras e textos em várias linguas, estes não comprometem de forma alguma a leitura. Corra para ler, mesmo se você não tem grandes interesses em criptografia. Em tempo: o livro, como o do Fermat, foi um empréstimo do Alexandre.

X2

X-Men 2, vulgo X2 é um desastre bem legal. Aparentemente o diretor e o roteirista quiseram fazer algo bem feito, mas foram barrados pelos produtores, provavelmente com argumentos do tipo "isso não vai vender, coloca mais ação aí". Ainda assim é um filme superior ao primeiro. Os problemas são os mesmos: personagens inconsistentes, clichês em demasia. Algumas coisas eles consertaram. Agora as garras do Wolverine não servem só para palitar os dentes.

E o Cyclops continua parecendo aquele guri do Party of Five. Não só fisicamente, acho inclusive que é o mesmo personagem, apenas com poderes mutantes. O Magneto perdeu toda sua imponência, agora ele é um vilão comum.

Seja como for, é um filme divertido. Não acrescenta nada à cultura de alguém, se esse era o propósito original ele se perdeu em algum lugar. Os
quadrinhos são infinitamente mais evoluídos. O filme, como todos os filmes de super-heróis, remete a tramas básicas de quadrinhos de dez anos atrás. Mas vá ver, nem que seja só para conferir a excelente maquiagem do Noturno.

maio 1, 2003

GVT

Até o momento, as palmas da semana vão para a GVT de Porto Alegre. Precisávamos de um telefone no apartamento em POA e a BrT andava levando muito tempo para instalar, além de ter feito umas trapalhadas com o Alexandre. Optamos pela GVT e fiz o pedido pelo site deles pela manhã, umas 10:30. Lá pelas 15:00 ligaram (para o celular, antes que façam piadas) perguntando se podiam enviar o técnico para instalar a linha. Eu, que só esperava a visita deles na outra semana, me espantei. E chovia ainda por cima. Deu uma hora e apareceram lá e instalaram tudo.

De noite ainda me ligaram dizendo: "Temos um pedido antigo de linha no seu nome. O sr. já foi atendido?". Quer dizer, de manhã para eles é coisa antiga. nada mau. Tudo bem, essa última parte é exagero. Na verdade eu havia, há algum tempo, feito uma requisição de TurboNet (a ADSL deles) para minha casa em Pelotas, só que não estava disponível. Desde então eles passaram a me ligar de tempos em tempos perguntando se eu queria a linha deles. Chatos. Até onde entendi, dessa última vez eles se referiam à este pedido e não ao novo. Enfim. Importante que está tudo funcionando e, nesse ritmo, em breve terei a TurboNet em POA também.

Agora é achar um modem ADSL com roteador para vender. Recomendações?

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