Archivos fevereiro 2004

fevereiro 28, 2004

Dilbert Sprite

anim.gif
O "Dilbert Adventure Game" anda devagar mas anda sempre. O pouco tempo livre na semana foi dedicado a fazer uma melhor animação lateral do sprite do Dilbert, desta vez em cores. No jogo está melhor, acreditem, por algum motivo quando coloquei em um GIF animado os frames ficaram desalinhados. Um grande problema em fazer sprites é a integração com o fundo: não dá para ter anti-alias nas bordas do personagem, sob pena de ele não se encaixar bem em todo tipo de cenário. O resultado é que fica difícil de fugir da pixelização nas bordas.

Os desenhos dos frames são da Raquel, coloridos digitalmente.

fevereiro 26, 2004

Aleatoriedade

Aleatoriedade
Escrever um livro sobre matemática é sempre um desafio. Manter o interesse do leitor em meio a multidões de fórmulas e símbolos é a principal dificuldade e poucos autores se arriscam sequer a tentar, quanto mais a ter sucesso. Simon Singh, autor de "O Último Teorema de Fermat" e "Quebrando o Código", realiza tal tarefa com maestria, sendo de longe o melhor na área. O segredo parece se basear em manter um delicado equilíbrio entre tecnicidade e biografias através de uma rica contextualização de cada equação, descoberta e evento.

Deborah Bennett, em seu recente "Aleatoriedade", tenta repetir a fórmula, mas apenas arranhando o necessário para realizar um ótimo livro. Aleatoriedade trata da história dos eventos aleatórios, como eles eram vistos no passado e como evoluíram até a maneira como os vemos hoje, ressaltando a importância do seu estudo. O tema é excelente e há grande nomes envolvidos (como von Neumman, Pascal e Gauss) mas, ao final do livro, fica aquela sensação de como poderia ter sido se tivesse sido escrito por alguém como Singh.

Bennett peca pela simplificação. Ao tentar tornar os fundamentos matemáticos mais palatáveis acaba por realizar simplificações às vezes grosseiras. Quase tudo justificável, desde que houvesse compensação em algum outro lado. Mas a biografia dos envolvidos é rápida, quase inexistente. Não há contextualização suficiente, o leitor não se prende em uma linha contínua de narração. Isso é algo que deveria ser esperado, já que o livro é pequeno (cerca de 200 páginas) e já parece ter sido esticado além do seu conteúdo, já que há espaçamento 1,5 e largas margens. O formato acaba em um meio termo entre um livro técnico e um jornalístico, mas sem o melhor de ambos.

Porém, nem tudo é ruim. Bennett parece conseguir cobrir boa parte do que há para ser dito sobre a aleatoriedade, apesar da forma superficial. Isso torna o livro valioso para quem está começando a se interessar por áreas como estatística e probabilidade.

E a capa é muito bonita.

fevereiro 25, 2004

Comentários

Os comentários estão funcionando de novo. Não sei o que houve, meu template de comentários voltou a um estado antigo e parou de funcionar. Refaçam seus comentários :)

Os trackbacks é que não consegui fazer funcionar ainda. Não que façam falta.

fevereiro 23, 2004

Woody Allen

Vi dois filmes do Woody Allen recentemente: "O Escorpião de Jade" e "Dirigindo no Escuro". E filmes do Woody Allen são de certa maneira únicos, mas me incomodam. Não é que eu não goste, apenas não aprecio.

Para começar, tenho certeza que ele faz filmes só para contracenar com atrizes bonitas. Em uma entrevista, ele disse que apenas faz o papel principal se ele acha que é certo para ele. Como isso acontece em todo filme, ou isso não é verdade ou é, mas ele faz todos filmes pensando em si para o papel. Todo filme é auto-biográfico, já disse alguém, mas às vezes é preciso ser mais sutil.

Ainda há o fato do humor físico dele não ser melhor do que o do Renato Aragão. Noventa por cento das piadas de humor físico são muito ruins e todas são desnecessárias. Porém, geralmente alguns diálogos salvam os filmes. Na verdade, os filmes parecem ser construídos unicamente para abrigar tais diálogos. Ah, sim, e para ficar com a mocinha também.

Neste último, "Dirigindo no Escuro", é interessante como ele brinca consigo mesmo e com sua indústria, mas isso não torna o filme bom, apesar de ser melhor do que a maioria. Creio que este filme teve a intenção de ser como ele é, de modo a se auto-referenciar como o próprio filme dentro do filme. E consegue. Fora isso, é um filme instrutivo. Creio que agora sei o que fazem produtores executivos, diretores, cinegrafistas e outros tantos envolvidos na produção de um filme...

fevereiro 22, 2004

O caso Meier

Recentemente o blog Líquito, especializado em noticiar ceticamente notícias escabrosas, forneceu o link para uma série de e-mails trocados entre Mike Horn e especialistas céticos de um Grupo de Investigações Independentes (IIG). Todos sobre o "Caso Meier", que eu só tinha ouvido falar de nome mas nunca tinha prestado atenção.

UFO
Pois bem, o "Caso Meier" trata de Billy Meier e seus supostos contatos desde 1979 com extraterrestres, cheios de "fortes evidências". Os extraterrestres, chamados Plejaren, teriam fornecido à Meier, para que ele provasse para o mundo que os contatos eram reais, inúmeras evidências: fotos de suas espaçonaves, sons gravados, pedaços de metais e, o melhor de tudo, profecias.

No site de Mike Horn sobre o assunto, há diversas fotos e documentos fornecidos por Meier. Aliás, Horn detém os direitos de divulgação de todas evidências e está recentemente lançando um DVD. Algumas considerações, porém:

a) A série de e-mails é interessante, mas demonstra unicamente que a IIG não quer perder seu tempo discutindo com Horn, mas Horn usa isso como se eles não tivessem como refutar as evidências. Creio que a IIG está errada em não levar isso mais a sério, e realmente publicou uma recente carta sobre o assunto.

b) As fotos são boas, mas se os Plejarens queriam fornecer evidências, por que não permitir fotos no interior, deles próprios ou pelo menos fotos das naves pousadas, de forma mais nítidas? Mas não, aparentemente eles só permitem fotos da nave à certa distância e em movimento.

c) Por que os vídeos (esse e esse) são sempre de qualidade muito inferior às fotos e só há videos de 1975? Certamente os Plejorans permitiriam que os filmassem com câmeras melhores. Pior: por que a nave nos filmes parece sempre ter uma estranha tendência de ficar rodeando árvores?

d) Meier se diz o único ser na Terra espiritualmente avançado para manter contato com os Plejarens. Com seis bilhões de pessoas no mundo, isso parece estatisticamente improvável. Parece ter algo a ver com contatos telepáticos e capacidade de compreensão dos diálogos. Ainda assim, nós, involuídos, seríamos capazes de compreender as mensagens unicamente através de Meier? Não seria mais simples haver um sintetizador de voz e paciência?

e) As profecias são como as de Nostradamus, vagas suficientes para englobar muita coisa e as poucas coisas que se encaixam com certa exatidão são unicamente fruto de haverem centenas de profecias. De tanto chutar a gol...

Mas ainda assim é divertido. Vale a pena analisar as fotos e os textos, bem como as respostas da IIG. Não é uma grande evidência científica, mas antes de ver qualquer coisa é bom ver a cara das pessoas por trás disso. E também sempre levar em conta que há um interesse comercial enorme nisso, já que Horn vende todo tipo de souvenir possível... Que mundo.

O que me lembra uma citação de Scott Adams: "Todos vídeos e fotos de OVNIs se parecem com tampas de lixeira ou cinzeiros voadores. Mas quais as chances de haverem tantas tampas de lixeira e cinzeiros voando por aí? Isso parece muito menos provável do que a explicação de que o céu está repleto de naves espaciais..."

fevereiro 20, 2004

Novo layout!

Como vocês já notaram, o layout do "dot.dot.dot." mudou. Se para melhor, a decisão é de vocês. Mas agora este endereço não abriga somente um mero blog, mas concentra a maioria das informações que eu gostaria de divulgar sobre a minha pessoa. Isto é, é um revival das "home-pages" pessoais.

Tecnologicamente, agora o site é todo em XHTML e sem uso de tabelas no layout. Provavelmente ainda não está passando nos diversos testes de compatibilidade, mas isso não é uma preocupação no momento. Mas garanto compatibilidade com a família Mozilla. No Internet Explorer dá para ver, mas fica bem mais feio.

Durante os próximos dias (e talvez semanas) ainda estarei fazendo algumas modificações e ajustes, então não se assustem se tudo mudar novamente.

P.S. agora os comentários estão funcionando...

Fantasias 2004

Márcia, Carlos, Eu, Nóia e Raquel, preparados para a festa a fantasia

fevereiro 19, 2004

Aspas

Ando com uma implicância com aspas. Em textos, aspas tem geralmente três usos: indicar o nome de alguma coisa, juntar idéias compostas, ou indicar que algum termo está sendo utilizado como metáfora ou como substituto para um termo melhor que, no momento, fugiu ao autor.

Não sei se sou só eu, mas devido a esse último uso, eu tenho a tendência de associar aspas com sarcasmo. Junte isso ao fato de a grande maioria das pessoas utilizar aspas, principalmente em cartazes, para indicar ênfase e a confusão está feita. Aspas não servem para indicar ênfase, para isso se usa sublinhado, negrito, itálico, canetinhas coloridas. Mas não aspas. O resultado disso tudo é que alguns cartazes e avisos se tornam engraçados. Exemplo:

É "proibida" a entrada com animais.

Creio que vi isto no Paradouro Grill. Para mim, eles estão dizendo que ok, é proibida a entrada, mas se você entrar com um animalzinho a gente faz vista grossa, apenas não me apareça com um elefante. Ou, ainda, "o chefe me mandou dizer que é proibida a entrada, mas eu gosto de animais, traga o seu também". Notem o bom emprego (correto) das aspas nesta última frase. Ainda:

Atendimento externo apenas pela "tarde".

Isso está, creio, no prédio da Coperv da UFPel. Para mim, os funcionários que ali trabalham consideram tarde um conceito flexível o suficiente para eles jamais aparecerem ou jamais atenderem o público em geral. Parecem estar dizendo, implicitamente, "Tentem descobrir *quando* é nossa tarde".

E minha favorita, no Restaurante Universitário mais próximo de você:

Hoje, suco de "tangerina".

Neste caso, não é mau uso. É sinceridade.

fevereiro 14, 2004

Exposé

Quem já viu o Exposé no MacOS 10.3 (Panther) em ação já deve ter pensado que isso talvez tenha sido a maior inovação de interfaces para janelas que a Apple já criou. A idéia é subtituir o ALT+TAB para navegar entre janelas por um sistema que permite visualizar todas janelas abertas e escolher uma para focar.

Como os usuários de PC não estão muito a fim de trocar de sistema só para não ter que usar o feio ALT+TAB, já há versões do Exposé para o Windows.

Winplosion é uma versão comercial e parece ser a mais funcional entre as opções. Não há nem versão demo para pegar, mas as animações no site sugerem ser um produto bem acabado.

Windows Exposer
é um shareware, possui animações de janelas, mas é um pouco tosco na visualização. Além disso, de vez em quando ele fecha meu Mozilla Firefox sem maiores explicações.

iEx é a alternativa freeware. Não há animações nem nada, mas até o momento nenhum problema ocorreu, apesar de inúmeros bugs terem já sido reportados (e ser uma versão beta).

Para Linux, há o Expocity.

fevereiro 11, 2004

Lost in Translation

Vou dar uma de Érico e definir: "Encontros e Desencontros" é o melhor filme de 2004. Não até o momento mas de todo 2004, não importa mais o que vier. Eu não sei de quem é o roteiro, mas é fantástico. A direção - essa sim eu sei, é da Sofia Copolla - é perfeita e os atores, pelo menos os principais, são perfeitos. Fora uma piada manjada no início, que devia estar lá exatamente por ser manjada, o resto do filme não tem furos e não tem clichês absurdos. Perfeito.

Pseudo-férias

Terminei meu Trabalho Individual, que nem ficou tão ruim afinal. As aulas voltam em algo como 10 ou 15 de março, mas eu não tenho mais aulas, agora é só trabalhar na dissertação. Me dei uma semana de férias antes de recomeçar as leituras (primeiro livro, "Reasoning about knowledge"). Mas para não deixar o cérebro tomar gosto pelo ócio, estou lendo "Como a mente funciona", que a Cristina me emprestou, e tem bastante coisa legal. Comentários no futuro próximo.

Até o retorno efetivo, muita coisa para fazer. Preciso terminar e tornar open-source o código do projeto Co-links. Quero dar andamento no jogo do Dilbert (veja screenshot da nova interface), que agora conta com roteirista (Alexandre, ainda sem blog), e iniciar alguns outros projetos. Pensando bem, não há nada de férias nisso aqui. E, incrível, não me importo muito. Férias não é não ter nada para fazer, mas ter tempo para fazer aquilo que se gosta. É poder dizer "quero" e não "preciso". Talvez você tenha melhores definições. Fico com as minhas.

fevereiro 9, 2004

Linux em 2004?

Este ano, 2004, pode ser o que passarei a utilizar o Linux como meu ambiente efetivo de trabalho. Venho há muito tempo tentando migrar, mas sempre há um aplicativo mais ineficiente ou algum bug ou coisa sem sentido no gerenciador de desktop que acaba me arrastando de volta ao Windows.

Este post ficou grande, de modo que coloquei-o separado. Clique abaixo para ler mais.

Continúe leyendo Linux em 2004?.

Firefox 0.8

Mozilla.org acaba de lançar o Firebird 0.8 e Thunderbird 0.5. Só que agora o Firebird se chama "Firefox", segunda mudança desde "Phoenix", devido a problemas com marcas registradas. É o que dá utilizar nomes óbvios.

A principal mudança é no Thunderbird, uma que provavelmente me fará trocar de cliente de e-mail em breve: agora é possível configurar múltiplos e-mails dentro de uma única conta. É o fim de ter aquelas dúzias de caixas de entradas. Isso gera algumas inconsistências, ao meu ver, já que agora há dois lugares para configurar e-mails, o que terá que ser ajustado na versão final (creio que através de uma simples escolha de se ter ou não caixas separadas para as contas), mas sem dúvida é um grande passo adiante na usabilidade.

P.S. "criar identidade" não é o que eu descrevi acima. Simplesmente ele permite que você mande um e-mail através de uma conta como se fosse de outra, isto é, permite mudar dinamicamente o "reply-to". Para RECEBER os e-mails de múltiplas contas ainda é necessário ter as dúzias de caixas adicionais. Malditos.

fevereiro 5, 2004

Eternal

Interessante artigo da Wired, sobre um cara, John Sperling, que está gastando boa parte da sua fortuna para descobrir métodos para aumentar a longevidade. Aí está, se eu fosse multibiliardário faria a mesma coisa.

Sperling já tem 77 anos, logo para tomar sua decisão no que investir ele é categórico: só investe no que mostrar resultados em no máximo 5 anos. Talvez não haja tempo suficiente para ele, mas espero que outros possam desfrutar de suas descobertar.

Por outro lado, penso que se descobrirem uma forma de aumentar consideravelmente a vida de uma pessoa, isso será muito caro, pois, afinal, é a coisa em que as pessoas mais gastariam dinheiro. Melhor começar a economizar.

P.S. se todos pudessem viver para sempre, suicídio e eutanásia seriam coisas normais. Quer dizer, haveria um momento que a pessoa, talvez, se cansaria de viver. Não consigo pensar em nenhuma circunstância que me faria querer desistir da vida, mas por aí já há gente que nem viveu metade da sua vida e já se cansou, imagine se vivessem 100 anos.

fevereiro 4, 2004

Dilbert Adventure

Como ainda tenho tempo livre, aqui está o resultado: um princípio de adventure. Adventure é uma categoria de jogos do tipo "exploração de ambientes", onde você controla um alter-ego e deve cumprir objetivos ou simplesmente explorar locais. Este está bem no início, apenas tem uma sala e algumas coisas para fazer nela, mas é apenas para aprender a fazer mesmo.

Os desenhos são da Raquel e este eu fiz usando o Adventure Game Studio. Só funciona em Windows. O tema é o Dilbert.

fevereiro 1, 2004

Celulares, hate and need

Interessante notar que o celular foi recentemente escolhido como o invento mais odiado dos últimos tempos, ao mesmo tempo que também foi escolhido o mais necessário. Não é difícil concluir que o celular é um conceito bom implementado de forma errada. Portanto, tenho algumas sugestões do que tornariam os celulares menos irritantes...

1) Volume de toque decrescente. Todo celular implementa uma função de volume *crescente*. A idéia por trás disso é que o dono tem diversas chances de ouvir o celular sem que se faça um escândalo logo de início. O problema com essa idéia é que, até o dono ouvir, as pessoas em volta já estão ouvindo há muito tempo. A audição do dono é sempre muito pior do que das pessoas que estão na volta. Um toque decrescente gera um sentimento de "pelo menos está parando" muito mais agradável.

2) Alto-falante externo. Uma reclamação constante no uso dos celulares é que sempre parece que você está perdendo o melhor da conversa, pois só ouve um dos lados (e sempre o menos interessante). Um alto-falante externo permitiria a todos ouvirem a conversa na íntegra.

3) Amplificador. Quando um usuário escuta com volume baixo ela infere diretamente que a outra pessoa também está escutando baixo, o que nunca é o caso, e passa a falar em volume nada agradável. Caso (2) não seja aplicável, e não vejo por que não seria, uma solução parcial seria aumentar o volume do fone o suficiente para que o usuário ouça uma pessoa berrando no seu ouvido, mas insuficiente para que os na volta escutem. O efeito disso é claro: o usuário passará a falar mais baixo, temendo que seu companheiro do outro lado da linha ("linha", aqui, utilizada metaforicamente) também esteja ouvindo tudo aos berros.

4) Mudança na faixa de freqüências. Alterando as freqüências com que os celulares operam para uma faixa que seja absorvida pelo corpo humano tornaria o uso complicado com outras pessoas na volta. A tendência seria que, para atender uma chamada, a pessoa tenha que se afastar dos demais. Em locais onde isso é impossível, como em um ônibus, fazer com que o celular só opere corretamente no banheiro.

5) Antenas direcionais. Fazer com que o celular só funcione corretamente quando apontado em uma direção específica, de preferência para algum satélite que esteja se movendo. A pessoa terá que compensar falando mais alto, é verdade, mas fará isso ao mesmo tempo que se contorce para acompanhar o sinal, gerando diversão fácil para todos em volta.

Sobre este archivo

Esta página es un archivo de las entradas de fevereiro 2004, ordenadas de nuevas a antiguas.

janeiro 2004 es el archivo anterior.

março 2004 es el siguiente archivo.

Encontrará los contenidos recientes en la página principal. Consulte los archivos para ver todos los contenidos.