Archivos março 2004

março 31, 2004

Copy to Clipboard

Indispensável para quem usa o Firefox: esta extensão adiciona no menu de contexto (aquele que aparece quando se clica com o botão direito sobre algo) uma opção para imagens que permite copiar a imagem para o clipboard do Windows. O Internet Explorer já tinha desde primórdios, estava fazendo falta no Firefox.

Fenômeno Slashdot

Um grande problema que a Internet está sofrendo e que se tornará um grande problema em breve é o da pouca diversidada de hubs de links. Um hub de links é um site que fornece links para outros sites. O Google é um hub, mas de um tipo menos perigoso. O Slashdot é um hub, do tipo mais perigoso.

O Slashdot é uma espécie de sistemas de notícias sobre ciência e tecnologia e outras coisas que podem interessar a nerds. Cada vez que um site recebe um link em uma notícia do Slashdot é quase certo que este site terá problemas. Em questão de poucas horas milhares de pessoas tentam acessar o site, gerando um ataque DoS natural, derrubando servidores e congestionando conexões. O problema é muito maior, como se esperaria, para os links que se localizam mais próximo do topo da página, isto é, em notícias mais recentes. Freqüentemente é impossível acessar qualquer coisa que esteja na notícia mais recente, exceção feita a grandes sites corporativos, uma minoria na web.

A questão toda é que o Slashdot é a principal, senão única, fonte desse tipo de informações para o público-alvo em questão: nerds. Isso gera uma sincronização espontânea dos leitores ao acessarem os links fornecidos. Algo semelhante ocorre com o Google, porém com menos freqüência. Por vezes ocorre uma súbita procura por termos muito semelhantes que geram resultados idênticos, gerando uma enxurrada de acessos aos resultados localizados mais ao topo na pesquisa. Isso geralmente ocorre quando algo ocorre que é de interesse internacional, como uma bomba explodindo em algum lugar ou algo relacionado com a Britney.

A freqüência de problemas com o Google é menor pois as pessoas tendem a realizar buscas ligeiramente diferentes, gerando resultados diferentes ou pelo menos em ordem diferente. Mas conforme o número de usuários cresce a freqüência tende a aumentar, probabilisticamente. Não está distante o momento em que ferramentas de busca terão que levar em conta o tráfego nos links resultantes de buscas para ordenar a lista a ser mostrada ao usuário. Relevância não será a única exigência nos resultados.

No caso do Google é simples de resolver, basta incorporar alguma heurística para não apresentar sempre os mesmos resultados (ou na mesma ordem) para as pessoas quando há um grande número de pedidos parecidos. No caso do Slashdot, terão que surgir concorrentes oferecendo conteúdo semelhante, mas ainda assim no futuro estes terão que concordar em não apresentar os mesmos links no mesmo tempo. Nada simples.

março 29, 2004

The Sims 2

sims2.jpg
Com lançamento previsto ainda para este ano, The Sims 2 é tudo que a primeira versão deveria ter sido em princípio. Desta vez o jogo apresenta um mundo totalmente em 3D: você pode movimentar a câmera da maneira que quiser, podendo explorar de perto seu mundo virtual. A versão original já podia ter tido tais recursos e sempre me incomodou que não tivesse, mas não foi o principal motivo por eu não ter me interessado pelo jogo.

O principal motivo sempre foi a simplicidade das interações. Nada no jogo era muito complexo, depois de um certo tempo se torna muito fácil progredir na vida e a maior diversão acaba sendo ficar botando a casa abaixo e construindo tudo de novo ou, como fiz algumas vezes, fazer o personagem morrer de formas bizarras. Esta segunda versão parece estar bem mais complexa, há mais interações entre os personagens, os vizinhos, companheiros de trabalho etc. Espero que eles sigam o exemplo deste joguinho e façam interações bastante não-lineares.

O site oficial traz várias telas do jogo e alguns vídeos simpáticos.

theSims2.jpg

Vergonha

Que vergonha, mais de uma semana sem atualizar isto aqui...

março 22, 2004

Miscelânea

1) A DARPA já está planejando a próxima grande competição de carros autônomos. O prêmio subirá para dois milhões de dólares, mas rumores dizem que o trajeto será mais difícil. Prevejo que ninguém completará a prova. De novo.

2) Começou a Fórmula 1, mas nem estou entusiasmado. Não vi nenhuma das duas corridas, mas sei que está a mesmice do ano passado, exceto que o Rubinho agora não reclama mais da Ferrari. A dúvida é: a que ele atribuirá culpa por não vencer corridas?

3) Quero comprar esta câmera digital. É uma Fuji Finepix S5000. Se alguém tiver algo contra, pronuncie-se até o fim do mês ou cale-se até eu comprar. Não é uma maravilha profissional, mas está no meu nível de habilidade com fotografia. Hoje tive a chance de brincar com uma Nikon D100 SLR, um espetáculo.

4) Orkut está sendo bastante útil. Muitas comunidades interessantes, mas difíceis de acompanhar. Se crescerem muito será ainda mais difícil e talvez o sistema todo se torne inútil. Enquanto isso, já vejo alguns artigos entitulados "Orkut: o fim do anonimato na Internet?", ou coisa parecida. Dá para saber que o sistema está crescendo pelo fato do spam já ter chegado lá.

5) Os filmes são de 1980, mas saíram em DVD agora (na Drops): Os Deuses Devem Estar Loucos. Parte 1 e 2. Se você conseguir se livrar da imagem dos cabelos dos atores e da sensação de dublagem, os filmes podem ser bastante bons. Os aborígenes são cativantes. O ponto alto é o documentário extra no DVD da Parte 1: entrevistam os aborígenes, que falam uma língua que consiste basicamente de estalos, mas jamais oferecem uma tradução. Diversão garantida.

março 18, 2004

Infância é destino

Quais os pré-requisitos para uma pessoa realizar uma grande contribuição para o mundo? O que as pessoas que já realizaram algo e que são hoje mundialmente conhecidas têm em comum? Eu vos digo: epifania na infância e um bom nome.

Vamos começar pelo nome. Digamos que um tal de "Godofredo Macieira" escreve um artigo dizendo que tempo e espaço estão conectados, que um grão de matéria tem energia pra explodir um barraco e que não adianta tentar, nada anda mais rápido que a luz. Agora visualize o mesmo artigo mas com "Albert Einstein" como autor. É um nome que se encaixa na teoria, afinal você não espera que um Godofredo descubra algo de grande. Outra: você consegue imaginar um Teorema de Macieira? Agora tente Teorema de Fermat. Sonoro. Bonito.

Está certo, estou sendo tendencioso, já que Einstein e Fermat já são reconhecidos e, portanto, seus nomes soam bem. Mas tente com qualquer outro nome. "Teorema de Araújo". Não dá. "Teorema de Wedggestein". Muito melhor. E nem precisa existir tal sobrenome, como provavelmente é o caso. Minha teoria é que os nomes hoje não soam bem por que eles se tornaram famosos, mas sim o contrário.

Mas se bastasse um bom nome haveria muito mais gente famosa por aí. E muita fila para trocar de nome, até o ponto que só existiria gente famosa no mundo e teríamos desvendado todos segredos do Universo. Outro requisito se faz necessário, que não depende de vontade própria: epifania na infância.

A maioria dos grandes livros de divulgação científica sobre grandes teorias tem um prólogo que começa descrevendo alguma coisa na infância do autor que faz com que todo o resto da sua vida tenha sido só conseqüência daquele instante fatídico. Exemplo: "com 10 anos eu olhava para as estrelas me perguntando o que havia lá, até que olhei para o espaço entre as estrelas e me dei conta que o vazio parece muito mais intrigante!". Esse é, aproximadamente, o início de um livro do físico Michell Resnick, ums dos precursores da ciência da complexidade e emergência. Assim como ele, boa parte dos livros que tenho lido apresentam uma história semelhante envolvendo infância e um momento de inspiração divina.

Livros de divulgação científica são mais comuns hoje do que eram antigamente, quando os livros eram estritamente científicos. Se fossem comuns na época de Einstein, tenho certeza que ele começaria um assim: "com 8 anos meu pai me jogou um chocolate, mas eu não consegui pegá-lo e meu cachorro, Photon, o comeu. Nesse momento eu queria ter podido me mover mais rápido, mas o quão rápido eu poderia me mover? Essa pergunta me intrigou bla bla e=mc² bla...".

Os poucos livros que não começam assim possuem um autor com um nome e sobrenome muito bons. Veja bem, não estou dizendo que você, Zé Mané, cuja maior epifania foi descobrir como equilibrar uma colher no nariz, não vai conseguir descobrir nada de importante. Até pode ser que consiga, mesmo com a colher no nariz. Mas a História fará questão de ignorá-lo até que alguém com um nome imponente e uma infância cheia de epifanias descubra exatamente a mesma coisa para, então, trazer a descoberta à tona. Nem uma citação a "MANÉ, Zé..." dá para imaginar no livro do autor-com-bom-nome.

É por isso que vou adotar meu nome do meio nos meus artigos e já tenho uma bela história de epifania pronta para quem perguntar. Um épico. Envolve estrelas, formigas, elefantes dançarinos e uma tia assustada. Para saber mais, só comprando o livro.

Formatação 2

Tudo formatado e acertado, a primeira contabilização do prejuízo: esqueci de fazer backup do meu curriculo Lattes. Ele não permitia gravar na minha partição de backup, deixei assim e no final esqueci disso. Estaria tudo ok se não fosse o fato de eu nunca ter conseguido mandá-lo para o CNPq, por problemas de senha. Vou ter que fazer tudo de novo. Também perdi algumas senhas que estavam na "memória" do Firefox, mas nada que eu não acabe lembrando eventualmente ou fazendo novo cadastro.

Até o momento, isso é tudo.

março 17, 2004

Formatando...

Depois de muito tempo, tive que formatar meu computador. Creio que a última vez que formatei foi para colocar o Windows XP, desde então nunca mais havia formatado. Acontece que algo no meu computador não ia bem e ele estava se resetando constantemente e, em uma dessas, alguns arquivos foram corrompidos. Apesar de eu ter conseguido entrar no Windows depois disso, boa parte das minhas configurações sumiram, o IIS parou de funcionar e diversos problemas de compatibilidade começaram a aparecer. Creio que foi devido a eu ter substituído apenas parte do registro para poder entrar no sistema...

Linuxers vão dizer "arrá", mas não é assim. O Windows tem feito um bom trabalho, todos problemas que já tive com ele foram questões de hardware. Este problema eu também classifico como hardware, é difícil manter integridade quando se tem problemas com memória. Está certo que ele poderia ter restaurado meu sistema a partir de configurações anteriores, mas parte da culpa foi minha: na afobação simplesmente apaguei o registro e copiei um backup meu muito antigo. Quando eu quis restaurar a partir do backup do próprio Windows era tarde, ele já tinha atualizado com a outra cópia. Enfim. Aos aplicativos.

março 14, 2004

DARPA Grand Challenge... Final

A DARPA Grand Challenge acabou. Eu estava animado para acompanhar a corrida pelo website deles, onde há um mapa em pseudo-3D que mostra a posição de cada competidor, mas nem deu tempo. De acordo com os resultados, dos 15 participantes dois nem conseguiram começar a corrida. Os outros 13 acabaram tendo que ser desabilitados, presumivelmente por terem saído da rota (e não é bom ter um carro sem motorista andando por lugares habitados).

Os dois melhores conseguiram andar 7 milhas, muito distante das 143 milhas originalmente propostas. Não se pode dizer que foi um grande fracasso, já que o que se aprendeu na competição servirá de impulso para a próxima, mas definitivamente eu esperava que pelo menos alguns completassem a maior parte do percurso. A CNN tem uma cobertura da corrida.

março 13, 2004

DARPA Grand Challenge

Está para começar a "DARPA Grand Challenge", uma grande corrida organizada pela DARPA, a agência de pesquisa para defesa americana também conhecida como criadora do embrião da Internet. A corrida é de automóveis, podendo ser praticamente qualquer um, e os carros devem percorrer um percurso de 200 milhas que incluem diversos tipos de terreno.

Há apenas uma grande condição: ninguém pode estar dentro do veículo ou controlando-o de qualquer maneira por controle remoto. O veículo tem que se virar sozinho. Lembram do Herbie? É quase isso.

O Tom Hardware Guide tem um bom artigo sobre diversos detalhes da competição. Atualmente encerraram a seleção dos competidores, de forma não muito boa. Para se qualificarem era necessário percorrer um determinado curso, mas apenas um competidor conseguiu. Assim, a DARPA resolveu tornar as exigências mais leves, permitindo que no total 15 equipes se qualificassem (das 25 inscritas). Quase todos times são de grandes institutos de pesquisas e/ou universidades americanas.

O prêmio de 1 milhão de dólares parece pouco, tranquilamente se gasta isso para tornar um carro totalmente autônomo de forma séria. Mas a competição será acirrada ainda assim. O evento será transmitido ao vivo a partir do site oficial, mas a data de início não está bem especificada, podendo ser hoje (13) ou amanhã (14). Schumacher que se cuide.

março 11, 2004

MD4 no 277

Taí, eu tava reclamando que fazia horas que não ouvia falar do Projeto 277:

md4_277.jpg

março 9, 2004

Sync

Sync
Terminei recentemente de ler o livro Sync: The Emerging Science of Spontaneous Order. Neste, o matemático Steven Strogatz relata os primórdios e as últimas pesquisas em um dos ramos do estudo de sistemas emergentes: a sincronização espontânea.

A sincronização espontânea acontece quando múltiplos agentes interagem e, de repente, sincronizam-se de alguma forma sem que haja um líder ou algo fora do sistema mostrando como devem se sincronizar. Eles devem se sincronizar através de regras internas unicamente. O exemplo mais citado é um tipo vagalume que, quando junto com outros, piscam sincronamente com perfeição. Mas o domínio do livro se estende inclusive a objetos não-vivos, como osciladores eletrônicos e mesmo relógios de pêndulo. O ponto do livro é: sistemas complexos não só podem apresentar sincronização emergente como em alguns sistemas isso é inevitável.

O estilo da escrita é bem informal. Não há uma única equação em todo o livro e pouquíssimas figuras ou ilustrações. Na verdade, o livro é uma espécie de auto-biografia de Strogatz, já que sua linha de raciocínio segue a ordem com que ele teve contato com determinados tópicos, cronologicamente. Uma coisa estranha no livro é que apenas os primeiros capítulos entram a fundo na sincronização de agentes, os demais esse assunto é tocado apenas de raspão, apesar de interessantes. Também há, inclusive e naturalmente, um capítulo unicamente tratando da teoria de seu orientado mais famoso, Duncan Watts, que trata sobre as redes "small-world". Bastante interessante.

É um bom livro, mas também segue o formato bastante popular hoje em dia, de jornalismo científico. Não há como se tornar um especialista com o material contido, nem essa é a intenção. Mas em um livro escrito por matemático, eu esperaria pelo menos meia dúzia de equações, nem que fossem opcionais para leitura. No fim, o livro é um pouco decepcionante, mas altamente recomendável.

março 8, 2004

Cães sabem quando seus donos estão chegando

Estou lendo "Cães sabem quando seus donos estão chegando", de Rupert Sheldrake. Trata-se de experiências e teorias sobre a possibilidade de animais em geral terem poderes telepáticos e, em menor escala, de premonição. No livro cachorros são estudados com maior afinco, daí o título.

Sheldrake tenta mostrar que o os cachorros mudam seu comportamento quando pessoas ligadas a eles estão para chegar em casa e que isso não pode ser explicado unicamente pelos sentidos do animal ou regularidade do dono. Exemplos típicos citados no livro incluem cães que tornam-se agitados quando os donos formam em suas mentes a intenção de retornar para casa, mesmo que isso não aconteça por algum imprevisto no caminho. Indo além, e talvez de forma mais interessante, Sheldrake propõe a existência de uma grande rede que conecta todos seres vivos - campos mórficos - e que tal rede permite inclusive aprendizado instantâneo, como em uma experiência onde ratos de laboratórios foram ensinados a atravessar um labirinto e ratos em outros laboratórios, que nunca tinham visto tal labirinto, também aprenderam. Inconsciência coletiva, ou algo assim.

Os relatos são desconcertantes. Mas é preciso ter em vista que são apenas relatos. Sheldrake demonstra algumas experiências mais científicas (com grupos de controle) e jura que os resultados são espantosos. O livro não traz esses resultados com detalhes, porém. O que Sheldrake faz é propor uma teoria única para explicar esses diversos fenômenos que não são explicáveis atualmente. Algo como criar um Deus para explicar tudo ou, mais recentemente, conceber uma substância (éter) para que a luz possa se propagar. Uma dica de como ele pode estar errado é sua proposta de que os campos mórficos são responsáveis por organizarem sistemas complexos, como colônias, formigueiros e células, batendo de frente com as novas descobertas em sistemas emergentes que fornecem explicações sem necessidade de haver tal rede centralizadora. Da mesma forma diversas de suas experiências provavelmente possuem melhor explicação, o que não tira o brilho dos fatos em si.

É uma leitura interessante e irritante. Se ele estiver certo, estamos todos ligados por uma grande rede vital, cujas conexões tornam-se mais fortes por laços afetuosos, que permite que sintamos o que outros sentem e aprendamos o que outros aprendem. Restaria descobrir como utilizar isso com eficiência. Isso me pouparia muito esforço em ler essas pilhas de artigos que milhares de pessoas já leram.

março 4, 2004

Macromedia e Linux

Agora estamos chegando em algum lugar. A Macromedia anunciou que irá começar testes dos seus programas de desenvolvimento na plataforma Linux. Isto inclui Dreamweaver MX e Flash MX. A notícia é da ZDNet. Resta torcer que a trajetória não seja similar à da Corel, que portou sua suíte para o Linux para logo em seguida abandonar novos esforços.

Dilbert em 4D

Agora o Dilbert Adventure Game (nome temporário) tem um Dilbert que se move em quatro direções (esquerda, direita, cima, baixo) com os sprites corretos. Por enquanto o jogo não está disponível para download (apenas aquela versão antiga), mas estará assim que tivermos algum puzzle acabado.

O roteiro passou quase inteiramente para as mãos do Alexandre, aliás. A Raquel deve começar a desenhar os cenários e demais personagens, enquanto eu tento melhorar os detalhes dos sprites que já temos e os scripts do jogo.

março 2, 2004

Cores no blog

Após quase um mês só no notebook, volto ao meu desktop. E a primeira coisa que eu noto é que as cores desse blog estão horríveis! Esse verde nos links chega a doer os olhos. No LCD do notebook era um verde bonito, discreto. Não essa aberração. Por que não me avisaram antes?!

Mudo assim que achar uma cor decente.

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