Archivos julho 2004

Segunda gripe no ano e esta está pior. Lamentável.

Finalmente fui, com a Raquel, conhecer a Casa de Cultura Mário Quintana. Quando aquilo era o Hotel Majestic devia ser um espetáculo. Ainda é um espetáculo em arquitetura, mas deveria ser uma experiência interessante se hospedar lá. O grande problema é que o centro de Porto Alegre está muito marginalizado, muitos moradores de rua e pedintes. E os ambulantes são um problema também, retiram toda identidade das praças.

Eu sou um atrasado, começando meu fotolog somente agora quando há um movimento anti-Ubbi que deverá varrer os fotologs do mapa. Este movimento é interessante, mas não entendo qual o problema do Ubbi estar administrando os fotologs no Brasil. Talvez os usuários estejam pressentido que o serviço passará a ser integralmente pago. Ou simplesmente não gostam de mudanças feitas por corporações com logotipos feios.

O Orkut não gosta de mim, recusando-se a indicar meu aniversário na lista de aniversariantes.

Troquei o HD do meu computador e o Windows segue não instalando. Sigo no Linux. Até consigo baixar os arquivos da minha câmera nele, agora. Mas os jogos estão fazendo falta.

O olho treinado notará que a foto ali à direita mudou e agora aponta para um protótipo de fotolog. Sim, é o mesmo template e sistema do Japa e do Otávio, mas eu não pretendo ir usar o Fotolog, ainda mais agora que tem aquele banner escandaloso do Ubbi. Pretendo fazer um sisteminha mais automático em um futuro próximo.

Já aviso que quase todas fotos serão tiradas usando uma Fuji S5000.

Depois de um bom tempo configurando, reinstalando e consertando, estou com o Linux-Kurumin operante e com os aplicativos funcionando como devem. Ou quase tudo. O driver da nVidia se recusa a rodar em mais de 1024x768 e ainda bagunçava meu modo texto. Tive que sacrificá-lo. Sem problemas, só vou sentir falta do Quake, mas minha dissertação agradece.

Me acertei com o Kopete para cliente de ICQ. Tive que configurá-lo a mão para torná-lo mais usável e agora, aparentemente, o único problema é a notificação de novas mensagens, meio deselegante (eu gostava da do SIM).

O OpenOffice foi complicado. Depois de instalar e reinstalar várias vezes o que acabou fazendo funcionar foi a seguinte rotina: se instala como root com "setup /net", depois se instala, ainda como root, só com "setup" e depois se instala com o usuário normal, também só com "setup". Qualquer variação acaba dando problema.

E o que mais tem me incomodado é o apt-get. Para compilar alguns programas (nova versão do Quanta Plus, por exemplo) preciso da biblioteca libqt3-mt. Se eu dou um "apt-get install libqt3-mt" ele diz que vai instalar, ok, mas que vai remover uns 20 pacotes, todos fundamentais para o KDE. Ainda assim resolvi arriscar e realmente o KDE não funcionou de novo, mas o libqt3-mt estava lá. Tudo bem, instalamos o KDE de novo. O problema é que, usando o apt-get, em uma determinada biblioteca do KDE ele diz que vai remover alguns pacotes. Entre eles, é claro, o libqt3-mt. Aparentemente o KDE usa outra versão do libqt e não quer coexistir com esta. Até tentei compilar manualmente o libqt3, mas ocorre uma outra dezena de problemas, de modo que desisti.

No mais, está bem usável. O Xmms se fecha esporadicamente, mas eu realmente não sei se isso não é meu computador interferindo com alguma coisa. Cada vez que dou um "apt-get dist-upgrade" o KDE pára de funcionar, então não dou mais. Aliás, não atualizo mais nada com medo que algo pare de funcionar.

O Opera no Linux é idêntico ao do Windows, muito bom. Foi só copiar os arquivos de configuração e sair usando. Para o Latex, estou usando o Kile que é excelente, ainda melhor que o Texniccenter no Windows. O Quanta Plus é bastante bom, não é tão amigável quanto o Dreamweaver e tem uma dúzia de bugs irritantes, mas quebra o galho.

Mas a partição para o Windows está lá reservada. Só preciso descobrir o que está acontecendo (agora mal consigo iniciar a instalação do Windows).

Das grandes perguntas do mundo Linux: Por que não há um mísero cliente decente de ICQ para o Linux/KDE?

Estou relendo um livro chamado "Pega pra Kaputt!", creio que é da década de 70 e possivelmente um dos únicos contos coletivos já publicados. Pelo menos, é o único que conheço. Participam da escrita Luis Fernando Verissimo, Moacyr Scliar e Fernando Guimarães, contando ainda com ilustrações de Edgar Vasques. Os autores se alternaram na escrita de cada capítulo, sem premeditações. Basicamente, cada um deu o rumo que bem entendia à estória, gerando uma mistura de conceitos e estilos que beira a insanidade. Ainda assim, é uma leitura divertida. Particularmente, é interessante tentar descobrir quem escreveu qual capítulo. Naturalmente, eu só identifiquei com certeza os de LFV.

A estória gira em torno de nazistas em busca do "germe" do nazismo e o encontrando em Porto Alegre, na posse de uma mulher com um dom sobrenatural: quando abre qualquer coisa, sempre acontece uma desgraça. Não se deve procurar um sentido maior em tudo, o rumo é caótico e há visivelmente uma guerra entre os autores para colocar o enredo em seus próprios trilhos.

Não é tão estranho não haver mais livros deste tipo por aí. Mesmo sendo divertido, é difícil terminá-lo e acreditar que a leitura adicionou algo aos leitores. No máximo é um bom exercício na identificação de estilos.

Computador é bicho esquisito mesmo. Depois de meses sem incomodar, meu desktop resolveu começar novamente toda a onda de travamento e resets. Para melhorar, um dos resets aconteceu em algum ponto crítico do carregamento do Windows de modo que agora ele só entra em lindos 640x480 e 16 cores. Das outras vezes tive que desmontá-lo e montá-lo novamente para que voltasse a funcionar. Esse é um dos lemas informática levado ao extremo. Se algo não funciona, desligue e ligue. Se continuar não funcionando, desmonte e monte.

Daqui não sei para onde ir, talvez dessoldar os componentes das placas. Como não tenho idéia do que é, nem dá para comprar uma parte nova. Estou entre placa-mãe e processador. O negócio é botar tudo fora e comprar um ábaco.

P.S. depois de muito tentar, resolvi reinstalar o Windows. Tudo estava funcionando até instalar os drivers da placa de vídeo (uma GeForce4). A partir daí todos problemas voltaram. Por sorte eu tinha gravado um ponto de restauração no Windows, reverti e deixei um driver genérico. Tudo parece funcionar bem, o que indica que minha placa de vídeo tem sérios problemas. Tentei pelo menos dois drivers diferentes, com os mesmos problemas.

P.S.2. falei cedo demais, os problemas retornaram do nada. Agora mal entro no Windows e o computador já reseta. O Linux está funcionando bem, inclusive instalei os drivers da nVidia, o que torna tudo mais estranho ainda. A nova hipótese é que algum bloco na partição do Windows está ruim.