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agosto 7, 2004
I, Robot
Mas isso é só um devaneio. "Eu, Robô" só não é mais decepcionante por que o Will Smith cumpre bem seu papel: saber que ele está no filme faz com que se vá ao cinema com as piores expectativas possíveis. O filme começa mal. Os primeiros 60 minutos são uma tortura e os primeiros 15 são os piores do cinema. Mesmo. Sinto saudades dos velhos tempos... onde as propagandas em filmes eram sutis e estavam minimamente dentro de um contexto.
Passada a metade do filme, os tiros e explosões acabam te absorvendo e fica a sensação de que o filme não está tão ruim. Em retrospectiva, sem a adrenalina, realmente isso é verdade, o filme é muito melhor da metade para o fim. É difícil, porém, dizer se em termos relativos, comparado ao terrível início, ou em termos absolutos. Mas há nessa parte a filosofia forte do Asimov e realmente o filme acaba passando algo a mais do que o "as máquinas podem se revoltar". Há um porquê, uma explicação quase plausível é oferecida ou pelo menos algo que faz pensar. Mas falta sutileza, algo que tem faltado em todos os filmes recentes.
Preciso ler o livro.
Eu não li o livro também, mas adorei o filme heheheh
Ah, os 15 seg do inicio são um caos! Nunca vi tanta propaganda junta! JVC, All Star ("eu odeio máquinas!" - "bonito seu sapato!"-)... Fica tudo muito evidente. E o Will Smith tá fraquÃssimo, fraquÃssimo. O filme é muito ruim. Em termos de espÃrito de Asimov, fico com "O Homem Bicentenário".
ah eu gostei do eu, robo. e eu gostei de assiti-lo tambem.
e eu achei hilario "all star vintage 2004".