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setembro 10, 2004
Robôs e simulações
Não consigo lembrar de nenhum outro caso em que um robô tenha sido usado para testar uma teoria científica, muito menos da biologia. Há vários casos em que robôs explicitamente imitam algo da natureza, como o uso de músculos artificiais, mas o caminho neste caso é inverso, os cientistas aproveitam-se de conhecimentos de outra área para tornar os robôs melhores em suas funções. Não há o interesse em repassar o que se sabe dos músculos artificias para os naturais, pois passam a ser problemas distintos. Há inspiração, não simulação.
Na computação em geral, simulação é bastante usada. Modela-se diversas coisas na natureza para testar propriedades e compreender o funcionamento. Desde formigas até explosões nucleares. Mas simulações em computador são complexas, levam tempo e não são simples de se criar, já que sempre pode-se deixar de fora algum parâmetro que, depois, mostra-se importante no mundo real. Com robôs não há a necessidade de se simular o ambiente: ele é o real, com todas suas imperfeições. Com as novas teorias de complexidade indicando que a complexidade do ambiente é fundamental para a emergência de comportamentos complexos, talvez tenhamos mais robôs atuando como simuladores no futuro próximo.
Eu tenho medo dessas coisas! Os robôs ainda vão fazer parte da "humanidade".
Muito interessante sua observação! É realmente fascinante a possibilidade de simulação em ambientes reais, é algo mais fundamental que a mera observação. Apesar de parecer algo revolucionário em termos teóricos não tou conseguindo pensar em outra aplicação além de teste de modelos mecânicos biológicos agora.
P.S.: adorei seu weblog. Tá assinado.
Nossa adorei, muito interessante, daqui a algum tempo os robos faram tudo para a gente.