« EUA, parte 1 | Inicio | EUA, parte 3 »

novembro 17, 2004

EUA, parte 2

Ainda em Boca Raton, na busca pelo International Museum of Cartoon Art fui para o conhecido Mizner Park, um parque que tem esse nome devido ao principal arquiteto de Boca Raton, Addison Mizner. O local é muito bonito e isso que estava em reformas. O parque é na verdade uma praça, que é na verdade uma avenida comprida, com muitas palmeiras, e nas laterais dezenas de bares, lojas e restaurantes. Cheguei por volta das 17:00, olhei rapidamente o Museu de Arte e dei uma volta no parque. Naturalmente, nenhuma pessoa andando. Parecia uma cidade fantasma, se não fosse pelos carros circulando.

Fiquei por lá até começar a anoitecer e recomendo isso a todos. O ar torna-se mais fresco e a atmosfera agradabilíssima. As pessoas começam a chegar e os bares a encher. Muitos carros circulando: Ferraris, Porsches, BMW's são comuns. O que não é comum é ficar circulando com o carro idioticamente, como no Brasil. As pessoas estacionam e ficam conversando na volta do carro ou vão para um bar. Pouquíssimos carros com som alto e, na verdade, quanto pior o carro mais alto é o som. Uma Ferrari não precisa de som para chamar a atenção, é claro.

Enquanto esperava pelo meu táxi (certamente eu era a única pessoa ali que precisava de um táxi), um americano de 65 anos veio conversar comigo e, ainda não sei como a conversa chegou lá, ficou tentando me convencer que tecnologia é ruim, que nos alimentamos mal, que não tomamos sol o suficiente. Ficou me explicando as vantagens de ser vegetariano (vegan, na verdade) e em como leite de soja é bom para a saúde. Quando eu estava indo para o táxi, ele se despediu com um "I saved your life!". Uma coisa é certa: se você sentar a menos de 10 metros de um americano, ele vai puxar assunto. Meio louquinhos, mas simpáticos.

Aliás, meu taxista era brasileiro. Mineiro. Segundo ele, 10% da população de Boca Raton é de brasileiros.

Também conheci a Barnes and Nobles daqui, dois andares que deixariam a Livraria Cultura de Porto Alegre parecida com uma banca de esquina. Ao lado, uma loja de eletrônicos chamada Circuit City. Tudo que se pode imaginar e além. Pude brincar com X-Box, PS2, iPod etc. Tive que me arrastar pra fora.

A conferência em si está morna. Muitas áreas diferentes, fica difícil de acompanhar. Mas tenho conhecido bastante gente e tem sido divertido. Amanhã é minha apresentação, mas creio que haverá uma dezena de pessoas assistindo apenas. Hoje o número de participantes já havia caído consideravelmente.

E o International Museum of Cartoon Art estava fechado. Definitivamente. Parece que se mudou para algum outro estado, mas não informava onde. Paciência.

1 comentario

q triiiiiii
pelo jeito tas te virando tri bem :)

nessas conferencias amplas nao da pra aprender mta coisa nova nao. a moral eh conhcer UM MONTE DE GENTE, vai espalhando teu cartao pq contatos nunca sao demais. conversa com todo mundo q puder, sobre as areas das pessoas e o q elas tao sabendo q eh pra ir sacando o mercado de trabalho no resto do mundo.

boa sorte na apresentacao, tenho certeza de q vais te dar mto bem. mesmo com poucas pessoas, vai ser legal pra treinar apresnetar em ingles e tal.

enquanto tu te diverte ae na praia (tallahasse nao eh praia, eh quase countryside), eu to penando com um projeto de trinta paginas pra quinta..

Sobre esta entrada

Esta página contiene una sola entrada realizada por ricardo y publicada el novembro 17, 2004 11:46 AM.

EUA, parte 1 es la entrada anterior en este blog.

EUA, parte 3 es la entrada siguiente en este blog.

Encontrará los contenidos recientes en la página principal. Consulte los archivos para ver todos los contenidos.