Archivos dezembro 2004

dezembro 29, 2004

kkkkk

Pegando carona em um post do Marmota. O Mauricio de Souza lançou um novo personagem, denominado "Bloguinho", que fala uma espécie de "internetês". Ixto eh, ele fala axim e ri axim kkkkkk, mó legau. Essa linguagem é comum em blogs pré-adolescentes atualmente e o personagem vem para refletir isso.

Eu costumava me irritar com quem escrevia assim. Obviamente a grafia é errada para o português e erro é associado a burrice e nunca é bom ver uma geração nova se tornando burra. Mas me dei conta de duas coisas:

1. Isso não é português. As regras são informais, mas são outras regras, outras construções. A pessoa que escreve "axim" não quer escrever "assim", ela quer escrever com X mesmo. Logo, ela está escrevendo corretamente, suas motivações é que são diferentes.

2. Essas pessoas quase nunca estão escrevendo para mim. São outras pessoas, em blogs que chego apenas movido pelo acaso. Em meu grupo de conhecidos, não há quem escreva dessa forma, pelo menos não tão radicalmente. Quem escreve nessa forma está se comunicando com seu próprio grupo, não comigo. Se a informação não é dirigida a mim, que razão teria eu para criticar sua forma? Sequer tenho direito a reclamação nessa questão.

A questão 2 tem o lado contrário também: não leio nada de quem escreve nessa nova língua. Obviamente não é para mim, eu estaria bisbilhotando.

Somando-se tudo, deixei de me preocupar com gerações que escreve ou falam diferente. Eles lá e eu aqui. Minha geração já passou se preocupando em aprender a falar com a língua do Pê e não vejo hoje ninguém crescido fazendo isso. Pelo menos não em público. Assim, me acordem quando a Folha começar a ser escrita em internetês. Serei o primeiro a liderar a rebelião.

dezembro 24, 2004

Feliz Natal 2004

Em tempo, desejo aos leitores um Feliz Natal!

Natal é uma época especial realmente. Não pela religiosidade nem pelos presentes mas, como já disse o Veríssimo, pelo milagre de ter a família reunida. E pelo sorvete maravilhoso feito por minha tia, claro.

Organizando fotos

Entre minhas resoluções de fim de ano está "organizar minhas fotos digitais". É um trabalho hercúleo, mas pretendo definir para cada foto no mínimo cerca de três palavras-chaves, além de uma contextualização rápida. Isso me permitirá, no futuro, encontrar fotos que tratem sobre algum assunto específico. Útil? Talvez não, mas certamente divertido.

O problema é que já tenho milhares de fotos que nunca foram catalogadas. O processo seria bem mais simples se eu tivesse iniciado desde a minha primeira foto. Pior é lembrar quem tirou cada foto, já que nem sempre fui eu, mas acho que essa parte terei que deixar de fora.

Para me auxiliar, estou utilizando o Picasa, software especializado cuja empresa fabricante foi recentemente comprada pelo nosso onipresente Google.

dezembro 19, 2004

Fotolog

Meu fotolog entrou na fase nova-iorquina e deve ser atualizado com mais regularidade do que este blog.

dezembro 16, 2004

Copernic

O próximo grande hit no mundo da computação pessoal parece realmente ser o dos "buscadores pessoais", programas para realizar "desktop search". Basicamente, são softwares que indexam o conteúdo de arquivos presentes no computador pessoal e permite que se realize buscas como comumente se faz na web com Google e afins.

Liderando o hype está o Google Desktop Search, em uma versão beta muito limitada e tendenciosamente voltada para produtos Microsoft. A Microsoft e o Yahoo já apontam com seus próprios softwares, mas ainda em desenvolvimento e/ou estágio de aquisição de empresas.

Correndo por fora já há o Copernic Desktop Search, que tenho usado nos últimos dias e lamentado por não ter instalado muito tempo antes.

De longe a maior utilidade do Copernic é permitir realizar buscas dentro de arquivos PDF. O Adobe Acrobat Reader 6.0 também faz isso, mas a cada busca ele procura novamente em todos arquivos, levando um longo tempo para encontrar algo. O Copernic, como todos os outros "buscadores" (procuro termo melhor) atuais, indexa previamente o conteúdo e a busca em si é feita em segundos ou menos que isso. Encontrar um artigo que fale sobre algum assunto entre as centenas de artigos em PDF que tenho em meu HD se tornou algo simples, finalmente.

A Apple também já aponta com soluções para seu MacOS X e a próxima versão do Windows (Longhorn) já terá um indexador integrado ao seu sistema de arquivos (WinFS). É apenas curioso que apenas agora as empresas se deram conta que é necessário alguma forma de organizar a informação contida em um computador. Certamente, é o fim das pastas e diretórios como os conhecemos.

dezembro 15, 2004

ADSL

Acreditem ou não, agora tenho ADSL em Pelotas!

Nota para quem não consegue solicitar por telefone ou pela internet: vá até uma loja da BrasilTelecom (pode ser de celular mesmo) e solicite por lá. Foi o que fizemos e eles "descobriram" que dava para habilitar, afinal de contas. Levaram pouco mais de uma semana, o que para quem já esperava por 5 anos não é nada, e agora está tudo funcionando.

dezembro 8, 2004

Nightwish 2

O boato que corre é que a Tarja estava doente durante o show do Nightwish em Porto Alegre, justificando suas saídas periódicas do palco. Sua voz não confirma o boato: estava perfeita. Porém, se for verdade, o baixista e guitarrista, com quem eu havia antipatizado em princípio, merecem meu respeito. Eles não estavam se exibindo ou agindo como pop-stars, estavam tentando distrair o público para não perceberem o problema da Tarja.

Definitivamente isso explicaria o porquê de eles estarem sempre tentando chamar a atenção para si mesmos, obrigando a Tarja a se reposicionar em locais menos privilegiados do palco. Ponto para eles.

dezembro 7, 2004

Firefox + Thunderbird VS Opera

Com o lançamento das versões finais do Firefox e Thunderbird, é hora de se perguntar se vale a pena migrar do Opera e seu cliente de e-mail integrado, M2. Tentando responder esta questão, achei este interessante site, que faz uma comparação de performance e uso de recursos entre estes três programas.

O resultado é bastante evidente: o Opera consideravelmente menos recursos que a combinação de Firefox e Thunderbird. E também é mais rápido para abrir e retornar de uma minimização. No quesito técnico, Opera vence.

Em termos de usabilidade, pela minha experiência, tenho uma mistura de sentimentos. A interface tanto do Firefox e do Thunderbird é muito mais simpática e, subjetivamente, organizada. Porém, o navegador do Opera oferece algumas vantagens. Por exemplo, nas raras vezes que o navegador se fechou por algum problema, ele retornou exatamente como estava. Da mesma forma, após fechar o navegador e reabrí-lo, ele retorna como o deixei. Há um plug-in para o Firefox que faz algo semelhante, mas não funciona quando o programa se fecha por erro e o Firefox recarrega as páginas, enquanto o Opera recupera do cache. Isto é, tudo está *exatamente* como foi deixado.

O M2, por sua vez, é muito veloz. As caixas de mensagens ocupam mais espaço, mas isto por que é armazenado um índice que permite buscas por e-mails de forma muito rápida. Aliás, instantânea. A maior vantagem do M2 era seu sistema de caixas virtuais, onde um e-mail pode aparecer em mais de uma pasta. Porém, o Thunderbird agora faz algo semelhante e, adicionalmente, se livrou daquelas horríveis múltiplas caixas para cada conta.

O grande ponto negativo do Opera não é nem que ele tem o código fechado. O maior problema é que ele é pago e, optando-se por não pagar, há constantemente anúncios sendo mostrados no navegador. Os anúncios ocupam cerca de 30 pixels de altura (e toda largura), logo abaixo do menu do programa, e são discretos o suficiente para não incomodarem. O segundo grande ponto negativo é que ele é um ilustre desconhecido ainda e, como tal, não conta com muito suporte por parte de desenvolvedores e webdesigners. Como resultado, alguns sites não funcionam muito bem, sendo o maior exemplo o Gmail, que não funciona de jeito algum.

Somando-se tudo, permaneço com o Opera e seu M2. Naturalmente, matenho também o Firefox instalado para aqueles sites que recusam-se a adotar padrões de código e não funcionam no Opera. Por sorte, são minoria.

dezembro 6, 2004

Este Blog

Eu preciso dar jeito neste blog. Quero mudar o design, integrar melhor o fotolog, algo como faz a EmeVe, e reduzir o número de categorias. E, claro, voltar a escrever com mais regularidade sobre coisas mais úteis e interessantes do que, bem, minha vida em geral.

A partir da semana que vem terei 100% do meu tempo livre, mas não sei até onde vou ter paciência para mexer nisso. Preciso começar a me preocupar com coisas mundanas, como ganhar dinheiro, e pensar no impensável, como meu futuro. O mestrado praticamente acabou e com ele minha trégua à vida lá fora. Só o doutorado me salva.

Em nota aleatória, vi "Os Incríveis" e é, como já disse o Érico, o melhor filme de super-heróis já feito. Bom enredo, boas piadas e, naturalmente, um ótimo vilão: bem motivado, com bons planos e em geral bem construído. Por outro lado, "Expresso Polar" é uma baboseira de ponta a ponta, começando e terminando pelas diversas morais do filme: não questione, aceite o que lhe é dado; crianças, façam coisas perigosas e entrem em veículos de estranhos; Papai Noel é bonzinho, mas não com suas renas. Eu não deixaria meus filhos assistirem a isso e tenho a impressão de que o filme é maléfico e manipulador intencionalmente. No entanto, a animação é linda.

dezembro 4, 2004

Nightwish

Acabei indo ao show do Nightwish, no Opinião, nesta última quinta-feira (2 de dezembro). É uma banda que eu respeito e gosto muito, apesar de não ser um árduo fã, mas acho que saí do show gostando um pouco menos.

O maior problema, certamente, foi ter que esperar cerca de 3 horas para assistir um show de 1 hora e 15 minutos. Não há relação custo/benefício que agüente. Para piorar, muitas pausas entre músicas e muito playback colaboram para uma redução drástica do tempo total de performances. Está certo que as músicas são muito trabalhadas, mas eu acredito que show ao vivo deve ser algo diferente do que se ouve no CD e, se algumas músicas exigem muitos playbacks, então estas não devem fazer parte do show.

Mas o maior problema da banda foi sua presença de palco. Como todos usam ponto sem fio, não há local fixo para os integrantes e as mudanças de locais eram constantes. Na verdade, o palco estava uma bagunça: baixista, guitarrista e vocalista não paravam em um local e só não se trombavam por pura sorte. Havia uma clara competição por atenção do público. Como resultado, às vezes havia um solo e o responsável por este se encontrava num canto obscuro do palco.

O baixista se comportava como um ser do inferno, o que eu acho um tanto ultrapassado para este tipo de banda. A menos que ele seja mesmo um ser do inferno, mas acho improvável. O guitarrista exagera nos trejeitos e caras mesmo em acordes simples e se joga com demais freqüência no chão, ficando de joelhos. Quer dizer, são ambos estereótipos do tipo mais clichê possível e parecia forçado. E as piadas do baixista, nas diversas pausas, eram terríveis.

E a Tarja também não correspondeu ao que eu esperava dela. Certo, ela é bonita e dona de uma voz inigualável, mesmo saltando no palco, mas o fato de ela saltar é que estragou um pouco para mim. Eu esperava que ela se mantivesse no centro do palco durante todo o show, concentrando-se nas canções, mas ela não parava quieta, chamando o público para cantar junto constantemente. Quer dizer, fez parecer fácil demais estar lá cantando. É uma opinião bastante subjetiva, mas eu preferia que ela fizesse mais o papel de cantora lírica e menos de cantora metal. Afinal, é esse contraste que sustenta a banda e deveria transparecer nas atitudes.

No fim, mantive minha simpatia pela Tarja mas adquiri antipatia pelo guitarrista e, principalmente, pelo baixista. O tecladista e baterista se comportaram como deviam e não ficaram tentando demonstrar virtuosismos inexistentes. Mas foi um bom show, somando-se tudo. Apenas não pretendo ir a outro tão cedo.

dezembro 1, 2004

Americanos e compras em NY

Da procura por coisas para comprar em Nova York, ficou a certeza de que americanos são pessoas simpáticas. Jamais encontrei um vendedor americano que fosse antipático ou estivesse com má-vontade para atender. Por outro lado, vendedores com sotaques fortes (não-americanos) usualmente pouco se interessam por seus clientes, a menos que já cheguem abanando dinheiro.

Como regra geral, lojas pequenas empregam mais estrangeiros e se é mal atendido. Em determinada loja de eletrônicos, um vendedor se recusava solenemente a me fornecer preços, apenas se limitando a perguntar quanto eu queria gastar. Quando eu disse que não sabia bem quanto eu queria, ele simplesmente deu as costas e disse para voltar lá quando eu soubesse. Cenas como essa se repetiram com certa freqüência, ainda que com mais suavidade.

Minha tese é que vendedores estrangeiros vêem outros estrangeiros como competidores pelo terreno americano, enquanto os americanos sabem o valor dos turistas. De qualquer forma, preferi pagar um pouco mais e comprar em uma loja bem estabelecida e suficientemente grande. Em caso de você estar se perguntando, comprei um mp3-player na J&R.

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