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maio 12, 2005
Replicantes de Cornell
A idéia consiste em ter módulos móveis (no caso, cubos de 10cm de lado) que possuem um código interno (seu DNA) que contém instruções de como deve ser a estrutura final. A partir daí, eles se ligam para formar tal estrutura. A ligação é feita por conexões e imãs e há transferência de dados pelas conexões. A mobilidade dos cubos se dá apenas por eixos de rotação (não há rodas).
As matérias dos jornais, meio ruins, parecem indicar que há um cubo que anda pegando cubos soltos no ambiente e se ligando nestes. Mas isso seria bobo. O que deve acontecer é que os cubos são independentes e cada um tem uma "mente" sua, como células. A grande sacada do trabalho é como fazer com que esses cubos independentes se juntem de uma forma concisa. Isso é um dos maiores problemas da ciência atualmente, compreender como nossas células "sabem" onde devem se encaixar no corpo, isto é, como elas se especializam.
Os paranóicos não devem se preocupar ainda com cenários como o de Presa, do Crichton. Esses robôs não se replicam exatamente, já que não há transformação de matéria-prima. Eles exigem que as peças já existam para, então, se organizarem. O que acontece é auto-organização, podendo ser considerado replicação apenas num modo muito abstrato de se ver. É claro que o salto para um robô que fabrica suas próprias peças é grande, ainda que possível. Quando isso acontecer, a evolução pode tomar conta e aí sabe-se lá onde vamos parar.
O vídeo é absolutamente fascinante. Mal posso esperar pelo artigo que deverá ser publicado na próxima Nature.
incrÃvel! e o vÃdeo é mesmo impressionante. o pessoal da Lego deve estar ficando louco ;)
Uhu! Que legal! :)
Agora é só uma questão de ir diminuindo as peças e sofisticando a estrutura :D