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agosto 1, 2005
King's Quest 2, Romancing the Stones
O segundo jogo da série originalmente oferecia gráficos em 320x240 pixels e, se não me engano, 16 cores. E mouse era artigo de luxo, logo o controle era pelo teclado e você tinha que digitar as ações: "use shovel with grave". Como até nostalgia tem limite, optei pelo remake do jogo, criado pela Tierra Entertainment/AGD Interactive já com gráficos VGA, efeitos sonoros e vozes. Infelizmente, com o pacote, vem também a interface baseada em ícones. Eu gostava de digitar.
O jogo é fabuloso e a AGD fez um ótimo trabalho de adaptação para a nova interface. Desta vez, o seu personagem (seu alter-ego), o Rei Graham, parte em uma clássica aventura para salvar aquela que será sua esposa, presa em uma torre em um mundo desconhecido. Eu lembrava da série King's Quest como uma série mais sóbria, mas minhas memórias estavam erradas. O jogo não tem nada de clássico, no sentido estrito-artístico da palavra. Ao contrário, como praticamente todos jogos da Sierra, ele é um exemplo de pós-modernismo cheio auto-referência, despretensão e ironia. Ainda que o humor não seja tão escrachado como em outras séries, como Quest for Glory ou Larry, não se deixa de dar boas risadas com os eventos absurdos que acompanham o pobre rei em sua jornada.
Para quem procura um bom jogo que rode até nas máquinas mais modestas e tem paciência com adventures, esta é uma ótima pedida mesmo para quem já jogou o original. Os gráficos VGA criam um clima totalmente diferente e recomendo muito que se instale o "speech pack", que habilita as vozes das personagens.
Quem nunca jogou a série, vai querer primeiro tentar o remake do primeiro da série.
Tá, quer dizer que o PacMan é posterior ao King's Quest? Ou o "VideoJogo", em que controlávamos os pauzinhos dos jogos "esportivos"? Eles são em terceira pessoa, não? (Tá, não entendo nada de video game...)
Oh não, me expressei mal. Não é o tipo de controle para todos os jogos, apenas para o tipo "adventure". Antes disso ou era tudo texto ou era em primeira pessoa (tipo Quake e Doom, mas com cenas estáticas).