Archivos setembro 2005

setembro 27, 2005

Sony-Ericsson K300

K300
Na decisão do momento, estou inclinado a adquirir o Sony-Ericsson K300. O motivo real é que meus dois celulares anteriores foram Ericsson e sou um consumidor fiel. O K300 tem o básico para um celular mid-range: câmera VGA, toques polifônicos de 40 canais, tela colorida. Adicionalmente, tem uma das máquinas Java mais rápidas do mercado o que quer dizer joguinhos decentes, coisa que os 10MB de memória interna disponíveis ajudam.

Ele é um mp3-player, mas os 10MB permitem ter algo como 2 músicas em boa qualidade. Não chega a ser uma vantagem. Seria perfeito ter um leitor de cartão, mas nessa faixa preço não há como. A câmera é VGA, o que é passável, mas a qualidade é péssima como de quase todos celulares atuais. Porém, para emergências, pode ser útil. Também é possível gravar pequenos vídeos.

A parte ruim é a tela, que não é TFT mas STN. Isso quer dizer, aprendi não faz muito, que se bater sol direto não se enxerga mais nada na tela. Ainda assim, ela é capaz de reproduzir 65 mil cores e tem suficientes 128x128 pixels de resolução. Não é uma tela grande, mas não pretendo assistir filmes nele.

E parece que até faz e recebe ligações.

Certo, não é um espetáculo de celular, mas dentro da faixa de preços que estou disposto a gastar parece ser o melhor. Já meu próximo celular será um Treo 700, ou seu equivalente quando eu for um cara rico.

Opiniões sobre o K300 e alternativas até o final da semana, quando pretendo comprá-lo.

(update: veja o desenrolar da compra)

setembro 22, 2005

Hanyu

Mandarin não é tão impossível quanto eu imaginava. Entre as coisas que assustam está o fato de haver quatro tons para pronunciar sílabas. O primeiro tom é "reto" e longo. O segundo é um crescendo. O terceiro tem uma queda e uma subida. O quarto é seco, decrescente e rápido. Mas nós temos tons em nossa língua também: um ponto de interrogação no final de uma frase indica que o final da frase deve ser pronunciado como no segundo tom do mandarin, um crescendo. Tenho certeza que esse não é o único caso.

O problema é que o tom altera o sentido da palavra. O exemplo clássico é "ma". Se for pronunciado em primeiro tom ("mááá"), significa mãe. Se pronunciado em terceiro tom ("mAaÁ") significa cavalo. Em segundo tom ("maÁ") significa maconha. O que torna todas conversas utilizando essas palavras juntas muito interessantes. Mas nós também temos nossos acentos que bem podem mudar o sentido de uma palavra, como "pelo" e "pêlo" por exemplo. O contexto resolve a maioria das ambiguidades ao falarmos e assim também é no mandarin.

Há coisas ainda mais fáceis no mandarin quando comparado ao Português. Não há conjugações de verbo, gênero e nem tempo verbal. Então é "o mulher ir festa ontem". A ordem das palavra é meio estranha, porém: "esta coisa chinês como dizer?", querendo dizer "como se chama esta coisa em chinês?".

Enquanto para falar não há maiores complicações (não mais que aprender qualquer outra língua), escrever é outro mundo. Cada sílaba em cada tom possui um caracter específico e poucos tem alguma relação com o significado (ideogramas são raros), exigindo esforços absurdos da memória e coordenação motora. Cada caracter tem uma ordem para ter seus diversos traços desenhados e cada tipo de traço tem um nome específico, através dos quais se procura palavras no dicionário. No momento apenas consigo escrever coisas mais complicadas que números utilizando um alfabeto ocidentalizado chamado "pinyin" (ambos "i" são pronunciados em primeiro tom, aliás), que é bastante recente: 1958. Quase tudo é recente para uma língua que é milenar.

A cultura relacionada à língua é bastante simples. Números extensos são freqüentemente lidos número por número: 1995 não é "mil novescentos e noventa e cinco", é "um nove nove cinco". Não há segunda-feira, terça-feira. É "dia semana 1", "dia semana 2"... E a mesma coisa para os meses. Complicados somos nós.

setembro 20, 2005

Opera 8.5

A Opera Software acaba de lançar uma nova versão do seu navegador. Esta versão (8.5) tem o grande diferencial (em relação as outras versões) de abolir por completo as propagandas integradas. Versões anteriores continham cerca de duas linhas de texto abaixo do menu onde propagandas providas pelo Google (via AdWords) eram mostradas. Havia a opção de se pagar uma pequena taxa para registro do produto, o que removia tais propagandas.

Recentemente, a Opera fez uma campanha de aniversário do navegador, oferecendo registros gratuítos durante um dia. Esse processo gradual tem, naturalmente, um forte objetivo de gerar publicidade para a empresa e seu navegador. É um método melhor do que a campanha anterior, com certeza. Algo me diz que isso não deve parar por aí e que o navegador em breve pode se tornar open source.

Ao que parece, a Opera está mudando gradualmente seu plano de negócios. O conceito parece ser gerar publicidade e fortalecer a marca com o navegador para desktops e vender seu navegador para portáteis (celulares e palmtops) diretamente para fabricantes. Não é uma má idéia, mas mesmo a concorrência nesse novo mercado já está acirrada.

Tenho usado o Opera (navegador e cliente de e-mail) há cerca de dois anos e tenho estado satisfeito em geral. Recentemente, o Orkut não têm funcionado mais no navegador (prometeram consertar o problema em breve) e o site do Banrisul jamais funcionou, mas são exceções com que posso conviver em troca de um cliente de e-mail excelente e um navegador rápido e leve.

setembro 14, 2005

Blogsearch

O Google acaba de lançar uma ferramenta de busca específica para blogs. É o Google BlogSearch. Não sei qual será a utilidade real de algo assim, mas a verdadeira questão é se eles começarão ou não a filtrar os blogs das buscas convencionais. Não creio que o façam, se não por uma questão de conceito (uma busca tem que ser feita em *tudo*), pelo menos por uma questão de marketing: remover os blogs reduziria consideravelmente a quantidade de resultados.

Há muita gente que reclama dos blogs popularem excessivamente os mecanismos de busca, o que seria argumento para pelo menos permitir a filtragem. No entanto, está claro que blogs podem trazer informações relevantes e que é tarefa do mecanismo de busca decidir e filtrar automaticamente para o usuário a cada consulta.

A ferramenta ainda é beta e, como está, não parece ser diferente de incluir "blog" na consulta desejada. É provável que em breve passem a tentar categorizar os blogs por assunto o que, se for feito de forma automática, no mínimo será uma tarefa de engenharia e científica gigantesca.

setembro 12, 2005

Celulares

Meu celular parece ter chegado a um limite tecnológico. A bateria não dura mais de um dia e no Rio, por exemplo, ele simplesmente não faz ligações (presumivelmente por ser TDMA). É com pesar que determino que chegou a hora de aposentá-lo. Em sete anos, tive apenas dois aparelhos e um único número, o que deve ser algum tipo de recorde em um mundo onde troca-se de aparelhos todo semestre e de número a cada dois dias.

Eu sempre tive a idéia de que se um dia eu trocasse meu celular, seria para um desses com funções de handheld. Mas o dia de trocar chegou e penso que seria um incômodo carregar algo que sequer cabe em meu bolso. Também tinha uma vaga idéia de que teria que ser um celular com câmera, mas resolvi ver a qualidade das fotos dos celulares acessíveis e fui rapidamente dissuadido. E as chances de eu precisar tirar uma foto urgentemente, como o caso de abdução alienígena, parecem cada vez mais remotas. Nem desejo um para tocar mp3, as capacidades de armazenamento ainda são muito aquém do meu mp3-player.

Os celulares hoje fazem uma quantidade extraordinária de coisas, mas nenhuma muito bem. As funções de telefonia ficaram de lado e nem se vê análises de telefone que mostrem qualidade de sinal, potência de irradiação e afins. Claro que isso é bom, mostra que essas funções já estão suficientemente confiáveis e padronizadas. Mas dificulta absurdamente a escolha.

No fim, minha única requisição é que tenha toques polifônicos, que são menos irritantes. E aí começa o problema do preço. Para ter toque polifônico, são alguns reais a mais. Mas por mais alguns poucos, eu tenho um colorido com joguinhos e por mais alguns eu tenho um com câmera e... isso não acaba. Para piorar, há a certeza de que lançarão um modelo muito melhor por um preço muito menor no momento que eu pagar pelo novo aparelho.

Resumindo a ópera, minhas atuais opções são duas. Gradiente Snap GX-6 e LG Vibecam. Sim, ambos tem câmera. Os alienígenas estão por aí, afinal. Alguém sabe algo sobre esses modelos?

setembro 4, 2005

Opa

O longo tempo sem posts é devido a várias coisas. Tenho dois artigos para terminar, um para journal e outro para congresso. Recomeçaram as aulas no doutorado e já com alguns trabalhos para tocar. Terminando alguns projetos e começando outros. Fiz um concurso para professor na UFPel e tive que estudar. Comecei um curso da Mandarim e tenho que treinar os quatro tons de 47 sílabas. Tenho estudado Francês para a proficiência.

Na verdade, este post foi só para dizer que estou estudando Mandarim, com um professor que na verdade é jornalista esportivo e veio ao Brasil aprender futebol. Nem quis comentar que eu não jogo.

Zài jiàn.

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