Archivos dezembro 2005

dezembro 15, 2005

Cinco Seis coisas para melhorar o Opera

O Opera continua sendo o melhor navegador atualmente. Mesmo muitas das comentadas inovações da última versão do Firefox já estavam incorporadas no Opera há algum tempo. Mas nem tudo é perfeito e há pelo menos cinco seis coisas que me incomodam. São elas, em nenhuma ordem particular:

  1. Falta de extensões. A melhor coisa no Firefox é justamente onde o Opera peca. Não há maneira simples de incorporar novas funcionalidades. Ainda que o conjunto fornecido de fábrica seja amplo, não é completo (não que eu tenha sentido falta de algo, porém).
  2. Histórico desmemoriado. É o inverso do Internet Explorer, que lembra de tudo que já se acessou em toda sua vida: o Opera volta e meia esquece endereços e o recurso de auto-completar não funciona. Não entendi ainda se é por período de tempo ou algum outro critério.
  3. Atualizações automáticas. Quando há um versão nova do Opera, por menor que seja, há que se baixar todo o pacote e instalá-lo novamente. É verdade que o tamanho relativamente pequeno do pacote ajuda, mas ainda assim é algo muito incômodo.
  4. Notificação de spam. Quando recebo um e-mail que é classificado como spam, o Opera ainda insiste em me notificar do recebimento.
  5. Ícones errados nos bookmarks. Alguns ícones nos bookmarks são trocados - algumas URLs do fotolog.net por aqui aparecem com o ícone do Flickr, por exemplo. Não identifiquei quando exatamente tal coisa acontece.
  6. Aviso de erro em e-mail. Quando ocorre erro ao checar algum e-mail, abre-se uma janela indicando o erro, daquelas que se tem que clicar OK para voltar a usar qualquer coisa. Quando um dos e-mails sai do ar, ele fica tentando periodicamente e periodicamente aparece a maldita mensagem de erro, interrompendo o que quer que eu esteja fazendo. O ideal seria que a notificação fosse algo discreta, como são os avisos de recebimento de e-mail (uma pequena caixa aparece no canto inferior direito da tela, sem exigir maior atenção).

Minha intenção era listar dez coisas, e não seis, mas não consegui pensar em mais nada. Sugestões são bem-vindas.

dezembro 13, 2005

Alexa Websearch

Muita gente ainda deve lembrar da Alexa, uma empresa de indexação de conteúdo (como o Google, Yahoo e outros)criada em meados dos anos 90. Conhecida também por estar por trás dos Internet Archives. Com o crescimento vertiginoso do Google, sua presença pública acabou ficando restrita.

Pois agora eles resolveram fazer algo muito interessante. Resolveram abrir seus crawlers e bancos de dados para quem estiver interessado. Basicamente, qualquer um pode criar seu próprio mecanismo de busca na internet utilizando os recursos disponibilizados pela Alexa. A novidade vai além de simplesmente criar uma interface para um mecanismo de busca existente. Por exemplo, hoje se pode criar uma página HTML com a cara que se desejar que simplesmente envia as consultas para o Google. O que a Alexa propõe é permitir a programação de novos algoritmos para realizar a busca.

Assim, pode-se criar mecanismos que dão ênfase diferente a tipos de conteúdos diferentes - coisa que usualmente é fixa. No Google, por exemplo, sites muito "linkados" recebem prioridade e aparecem antes na pesquisa. No Alexa, pode-se pensar em criar buscas mais contextualizadas ou personalizadas, que retornem resultados mais relevantes ao gosto do freguês. Tudo utilizando o que eles já indexaram e continuam a indexar.

A parte ruim é que não é de graça. O custo fica em U$1,00 por "transação", sendo que uma transação significa muitas coisas, podendo ser uma hora de computação, 1GB de transferência, 50GB de processamento, entre outras. Não tenho idéia do quanto significa isso, mas parece que não é algo muito caro.

Já estão falando, é claro, que isso bem pode diminuir a influência do Google a médio prazo, já que potencialmente teremos centenas de mecanismos de buscas diferentes e muitos especializados. Mas como esses mecanismos de buscas terão que reverter renda de alguma forma, acho mais é que o Google pode ser dar bem nisso - fornecendo seus AdSense para todos novos mecanismos.

dezembro 10, 2005

Mundo velho, afinal

O mundo, nos era prometido, seria um mundo cooperativo e livre. A força das massas seria canalizado para criar informação, produtos e ferramentas para as próprias massas, pelas próprias massas. Começou com o Software Livre, mas o melhor exemplo é (ou era) a Wikipedia.

Com as notícias do aperto nas restrições de edição na Wikipedia, começa-se a observar novamente que um mundo cooperativo não vive muito tempo sem a ação de cheaters. E cheaters, no mundo da informação, são pessoas que se aproveitam da confiança depositada no meio para espalhar inverdades, ou verdades parciais. É certamente um dos motivos por trás de terem dado a exclusividade à escrita de notícias a jornalistas apenas - jornalismo (e no caso, informação enciclopédica) não é para qualquer um.

Espero que a Wikipedia consiga se manter viva e ativa com as novas restrições, é uma fonte de consulta inigualável mesmo se a partir de hoje nunca ninguém mais escrever nela. Acho que estão certos em adotar tais restrições, o alcance e confiabilidade da Wikipedia trazem também certas responsabilidades - não é mais tolerável que certas informações falsas circulem sem considerações pelas suas conseqüências ainda que no limite elas sejam corrigidas pela equipe ou usuários.

O outro exemplo moderno de cooperação é o Software Livre, e mesmo esse já está mostrando seus limites. É claro que são (possíveis) limites de modelos atuais, que estão longe de serem fixos. O futuro parece promissor desde que as pessoas continuem devidamente motivadas. Imagino que isto deva continuar até o fim da Microsoft. Não teremos coragem de querer desbancar a Apple quando ela dominar o mercado, lá por 2110.

Seja como for, cooperação entre seres não muito altruístas é mais complicado do que ideologicamente queremos acreditar. Já dizia o sr. Axelrod.

dezembro 1, 2005

Porcos imortais

Ainda sobre o debate sobre os 7 passos para imortalidade, me é estranho que alguém critique tais "pesquisas". Aspas para denotar que parecem ser mais ilusões misturadas com ficção científica do que ciência de fato. Mas o fato é que atingir a imortalidade é um objetivo como qualquer outro e me parece estranho que alguém que ache ser este um objetivo impossível perca tempo criticando - afinal, por definição não será uma crítica construtiva, exceto para informar que está-se perdendo tempo. Acho que tentar absurdos ainda é melhor que não tentar.

Mesmo o argumento de Miller também não é dos melhores. Porcos voadores não parecem tão inverossímeis assim. Se criar tais porcos fosse um problema que merecesse atenção por motivos quaisquer - aceito até a motivação artística - talvez conseguíssemos realmente resolvê-lo. Provavelmente teríamos no final algo que lembra um porco apenas no nível do DNA, é verdade, e traria muitos ambientalistas reclamando das mudanças ecológicas óbvias que isso traria, mas não há de se dizer que é impossível.

Seja como for, fico feliz que haja alguém tentando vencer a morte, nem que seja com métodos e visões absurdas. Talvez no futuro, nós com 893 anos, olhemos para trás e vejamos essa pesquisa como vemos hoje aqueles malucos se atirando de penhascos com asas de madeira, tentando voar. Podem não ter sido úteis para saber o que fazer para atingir o objetivo desejado, mas mostraram claramente o que não funciona. E ainda proporcionaram diversão por séculos.

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