Novedades en la categoría Cinema

março 14, 2008

Na boquinha do siri

Postando só por que ninguém parece ter postado isso ainda... Antes de ouvir a música abaixo, que aparece nos créditos do excelente filme Juno, leia três vezes em voz alta as seguintes palavras: "na boquinha do siri". Agora dê play abaixo.

Conseguiu ouvir alguma coisa diferente?

setembro 27, 2007

The Office

Comentando só por que o Érico disse que The Office está finalmente voltando.

Parece que todos os filmes que tenho visto ultimamente têm alguém do The Office americano atuando. Começou com o quase-engraçado Blades of Glory, com a meiga Jenna Fischer fazendo um personagem absolutamente apagado. De todos atores, ela é a que terá a maior dificuldade para fugir do seu papel no seriado.

Então teve Evan Almigthy ("A volta do todo poderoso"), com o Steven Carrell e Ed Helms. Nem o Steven Carrell salva o filme. Tem algo em misturar o absurdo e a vida normal que não se encaixa bem no filme. Ah, este tem a Lorelai (Lauren Graham) também - fazendo um papel menor mas pelo menos agradável.

O último que vi foi The Last Mimzy, com o Rainn Wilson. Até acho que ele foi bem selecionado para o papel, pelo menos. O filme em si é só mediano. Muito bonito, boa atuação por parte das crianças, mas não chega a ser uma boa ficção científica (que, acredito, era o que tentaram fazer).

Agora tem o License to Wed, com o John Krasinski, em um papel que parece bastante fora do Jim Halpert. Este nem vou ver.

novembro 1, 2005

A Noiva Cadáver / Wallace e Gromit

A Noiva Cadáver (Corpse Bride), do Tim Burton, é um espetáculo e perfeito, é verdade, mas também é um tremendo clichê. Um roteiro linear que faz parecer ser feito para crianças, mas com tons sóbrios e conceitos politicamente incorretos que tornam difícil justificar um público alvo mais jovem. Eu me diverti por lembrar constantemente do saudoso Grim Fandango e admirando os cenários sensacionais. Esqueletos definitivamente podem ser divertidos. No restante, eu esperava mais do Tim Burton.

Wallace e Gromit em A Batalha dos Vegetais eu fui ver devido a óbvia comparação com A Fuga das Galinhas. É um filme absolutamente infantil com toques adultos colocados, acredito, por pressão dos produtores. O resultado são piadas subliminares de mau gosto salpicando um roteiro manjado e óbvio que nem crianças engoliriam. Pequenas tiradas e expressões quasi-inteligentes evitam que o filme se torne intragável - de fato, só a cara do Wallace com seu sorriso já vale o filme. Nem personagens cativantes o filme têm. A animação, no entanto, é bonita e suave, mas nada diferente da Fuga das Galinhas (ou da Noiva Cadáver). No fim, o filme valeu mais pelo mini-filme dos Pinguins de Madagascar (um especial de Natal perdido em outubro) que passou junto com os trailers.

Minto. O mais divertido no filme foi eu estar na sessão das 14h, vestido socialmente, junto com meia dúzia de crianças, quando uma das funcionárias do cinema se dirigiu até onde eu estava sentado para me avisar que naquela sala passaria um desenho animado. Minha resposta foi "eu sei", mas por pouco eu não bati a mão na testa e disse "putz, aqui não é o filme Ronaldão e as Ninfetas Assassinas?".

agosto 19, 2005

Madagascar proibido para menores

Segundo a Folha, o filme de animação Madagascar foi proibido para menores em Joinville (SC). Até tive que olhar que dia é hoje para ver se não é um primeiro de abril. O juiz que decidiu pela sentença acatou o pedido de um advogado que alega que o filme contém apologia às drogas, em particular ao ecstasy.

Passei o filme rapidamente em minha cabeça e não consegui encontrar apologia alguma. Continuei lendo a matéria e descobri que a relação é com a cena onde o personagem de David Schwimmer, a girafa Melman, procura por balinhas na estação de metrô.

A decisão é errada em tantos níveis que é difícil de contar. O argumento é que "balinha" é o nome popular do ecstasy. Ainda que já tivesse ouvido falar nisso, jamais fiz a ligação com a menção no filme. Com a decisão judicial na mídia, agora farei. Isto é, a ligação só passou a existir por que algum advogado a criou, mas não deixa de ser artificial. Adicionalmente, o conceito de "balinha" só existe na tradução, no original, se não me engano, Melman fala "mint". A menos que menta seja o nome de alguma outra droga nos EUA, uma melhor decisão judicial seria solicitar a mudança na legenda ou dublagem.

Nos EUA, o guia para pais diz que o filme contém apologia a álcool (as bebidas no barzinho improvisando na praia e uma garrafa de champagne que aparece em algum momento) e às drogas apenas no momento que o leão Alex é atingido por um tranquilizador e começa a alucinar. Em lugar algum existe menção à cena das balinhas, o que leva a crer que realmente o problema é com a palavra "balinha".

Nem preciso dizer que com isso o filme ganha um público todo novo. Mas podemos fazer um teste para ver se a decisão do juiz e do advogado foi acertada: se Joinville mostrar uma queda (ou menor aumento) no uso de drogas, saberemos que a Dreamworks realmente está conspirando por nos tornar um bando de viciados.

Alguém devia era processar o advogado, afinal com a criação da analogia que milhares de crianças fora de Joinville agora verão ao assistir o filme, quem está fazendo apologia às drogas é o próprio advogado. Se antes era subliminar (o que não consigo ver como sendo), agora se tornou explícito. Bela decisão.

Mas também não tem por que parar por aí. Os pinguins são analogia à formação de quadrilhas, incitação à fuga de presídios e ao descumprimento de regras em geral. Apologia ao bulimismo à bulimia também está presente, nas cenas onde todos tomam água do mar e cospem tudo fora no final. A cena do entorpecimento com tranquilizante é incentivo ao uso errado de drogas legais. Espero que alguém tome uma atitude em relação a isso também.

julho 3, 2005

Primer e Numb3rs

Antes que o Érico destrua o filme: Primer é muito interessante. E não é um eufemismo. É bom ver um filme de ficção científica que não tenha um, nem mesmo um, efeito especial. E que não perca tempo dizendo que as coisas acontecem por que uma subpartícula fez o espaço-tempo se curvar sobre um universo paralelo. Só isso vale o filme.

O único problema é que não se entende o filme. A partir de um certo momento as coisas começam a ficar cada vez mais confusas e, parte do porquê o filme é bom, nenhuma explicação é oferecida no final. A confusão é o que serve para manter a atenção no enredo, quase se sente o cérebro lutando para tentar achar sentido no que acontece.

Bom filme.

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Curiosamente, Numb3rs vai passar no Telecine, canal de filmes da Globosat. Numb3rs é a uma série onde crimes são desvendados, à la CSI, com a ajuda de um matemático. A série é boa, mas é estranho por ser a primeira série a passar no Telecine. A Veja dessa semana tem uma matéria sobre o último episódio da temporada de CSI ser dirigido por Tarantino, concluindo que é um sinal que a TV está alcançando o cinema em qualidade e ultrapassando em originalidade. Creio que Numb3rs passar no Telecine faz parte da nova ordem das coisas.

março 7, 2005

Manhattan

Dando continuidade à maratona Woody Allen: Manhattan. Pelo nome achei que seria algo sobre Nova York, mas não importa o que Allen diga, a estória poderia se passar em qualquer canto do mundo. O filme é chato e só não é bobo devido a alguns bons diálogos, ainda que dispersos demais para tornar o filme bom. O fato de ser todo em preto e branco não contribui em nada, não há sequer boas cenas com bastante sombras ou coisas do gênero que pudessem justificar essa escolha.

O fato curioso é que Mariel Hemingway, interpretando uma jovem de 17 anos que tem um caso com o personagem de Woody Allen, realmente tinha 17 anos quando fez o filme. O que só comprova minha tese de que Allen faz filmes apenas para ter casos cinematográficos com beldades que na vida real jamais sequer chegariam perto dele.

Filme ruim. Mas é melhor que Dorminhoco.

março 5, 2005

Filmes do fim de semana

Três filmes neste final de semana:

Zelig, do Woody Allen, foi surpreendente. Normalmente eu não gosto do Woody Allen, seus filmes parecem ser feitos apenas para ele contracenar com a beldade do momento. Mas Zelig é muito bom. Trata-se da história de uma pessoa (Allen, é claro) que tem a estranha capacidade de mudar seus atributos físicos e mentais para se adaptar aos que estão em volta. A narrativa tem a forma de um documentário e é muito divertido, talvez por que Woody Allen não fala tanto nem fica tentando fazer humor físico, o que levou a um bom equilíbrio e, incrível, a um papel no qual ele próprio se encaixou bem.

Dorminhoco, por outro lado, também do Woody Allen, não é tão bom. Allen força o humor físico ao extremo nesse filme e acaba parecendo um filme dos Trapalhões. Vale pela jovem Diane Keaton, porém. Este filme trata de um nova-iorquino (Allen, novamente, óbvio) que é congelado criogenicamente em 1973 e é trazido à vida 200 anos depois para ajudar uma rebelião contra um governante tirano. Ruim, bem ruim.

O Espanta Tubarões, "dos mesmos criadores de Shrek" como é anunciado até a exaustão, tem apenas um pingo da genialidade de Shrek. Levaram a fórmula de ter atores famosos participando longe demais, esquecendo do roteiro. Exceto por ser uma animação (boa, mas nada demais), o enredo é de um filme de Sessão da Tarde. Nem as piadas foram bem trabalhadas e acho que Procurando Nemo já fez o que tinha que fazer em relação aos tubarões. Uma decepção, mas divertido.

fevereiro 4, 2005

Clássicos

Em uma seção nostalgia, eu e Raquel revimos quatro filmes clássicos da comédia:

Dr. Strangelove. Dirigido por Kubrick e com Peter Sellers em todos os papéis principais. Este eu não tinha visto, ouvi falar bem e é muito melhor do que o esperado. Não só há um enredo bem construído (e apavorante) como também o humor é refinado e bem encaixado com o contexto. Na verdade, o humor é o contexto. Recomendado, mas é difícil de achar em VHS ou DVD.

Curtindo a Vida Adoidado. Eu achava que não tinha visto este filme, mas lá pelo meio comecei a me lembrar de algumas cenas. Ou tenho o dom da premonição. Bom filme, mas muito irritante e altamente politicamente incorreto. Deve ter sido apenas eu, mas torci o filme todo que uma grande desgraça acontecesse ao Matthew Broderick.

Spaceballs. Na minha infância eu tinha um bom conceito com o Mel Brooks e, em especial, com Spaceballs. Revendo o filme vejo que estava tudo errado. É horrível. Algumas poucas cenas realmente divertidas e ainda em menor quantidade algumas criativas. Definitivamente não suporto mais Mel Brooks. É como "Os Trapalhões": foi bom quando se tem 5 anos, mas depois disso é uma afronta ao humor.

Airplane!. Descobri esse título original nessa revisita, mas o filme é mais conhecido como "Apertem os cintos, o piloto sumiu". Deste eu lembrava muito pouco e assisti com medo de ter uma decepção, como em Spaceballs. Mas se há algo com que se possa contar é com o humor dos irmãos Zucker (roteiristas/diretores). O filme continua excelente e hilário. A grande questão com os Zucker é que você consegue ver a fórmula de humor estampada em todos os seus filmes, e é sempre a mesma fórmula, porém eles conseguem surpreendê-lo e fazer rir a cada cena. Altamente recomendado.

Semana que vem pretendo prosseguir seção comédia com uma seção especial "Irmãos Zucker". Que, aliás, estão fazendo "Todo Mundo em Pânico 4" (eles fizeram o "3" também, o único que presta da série).

agosto 7, 2004

I, Robot

Deveria haver um diretor de diretores no cinema, um poderoso chefão que conduzisse não as tramas dos filmes, mas uma trama maior envolvendo vários filmes. Se existisse tal coisa, "Eu, Robô", o filme, deveria sair antes de Matrix e ambos antes de Exterminador do Futuro e Inteligência Artificial, todos unidos por alguma linha de trama em comum ou, pelo menos, em flashbacks.

Mas isso é só um devaneio. "Eu, Robô" só não é mais decepcionante por que o Will Smith cumpre bem seu papel: saber que ele está no filme faz com que se vá ao cinema com as piores expectativas possíveis. O filme começa mal. Os primeiros 60 minutos são uma tortura e os primeiros 15 são os piores do cinema. Mesmo. Sinto saudades dos velhos tempos... onde as propagandas em filmes eram sutis e estavam minimamente dentro de um contexto.

Passada a metade do filme, os tiros e explosões acabam te absorvendo e fica a sensação de que o filme não está tão ruim. Em retrospectiva, sem a adrenalina, realmente isso é verdade, o filme é muito melhor da metade para o fim. É difícil, porém, dizer se em termos relativos, comparado ao terrível início, ou em termos absolutos. Mas há nessa parte a filosofia forte do Asimov e realmente o filme acaba passando algo a mais do que o "as máquinas podem se revoltar". Há um porquê, uma explicação quase plausível é oferecida ou pelo menos algo que faz pensar. Mas falta sutileza, algo que tem faltado em todos os filmes recentes.

Preciso ler o livro.

fevereiro 23, 2004

Woody Allen

Vi dois filmes do Woody Allen recentemente: "O Escorpião de Jade" e "Dirigindo no Escuro". E filmes do Woody Allen são de certa maneira únicos, mas me incomodam. Não é que eu não goste, apenas não aprecio.

Para começar, tenho certeza que ele faz filmes só para contracenar com atrizes bonitas. Em uma entrevista, ele disse que apenas faz o papel principal se ele acha que é certo para ele. Como isso acontece em todo filme, ou isso não é verdade ou é, mas ele faz todos filmes pensando em si para o papel. Todo filme é auto-biográfico, já disse alguém, mas às vezes é preciso ser mais sutil.

Ainda há o fato do humor físico dele não ser melhor do que o do Renato Aragão. Noventa por cento das piadas de humor físico são muito ruins e todas são desnecessárias. Porém, geralmente alguns diálogos salvam os filmes. Na verdade, os filmes parecem ser construídos unicamente para abrigar tais diálogos. Ah, sim, e para ficar com a mocinha também.

Neste último, "Dirigindo no Escuro", é interessante como ele brinca consigo mesmo e com sua indústria, mas isso não torna o filme bom, apesar de ser melhor do que a maioria. Creio que este filme teve a intenção de ser como ele é, de modo a se auto-referenciar como o próprio filme dentro do filme. E consegue. Fora isso, é um filme instrutivo. Creio que agora sei o que fazem produtores executivos, diretores, cinegrafistas e outros tantos envolvidos na produção de um filme...

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