Novedades en la categoría Filmes

agosto 17, 2006

Get Lamp

Em uma interessante iniciativa que só deve interessar aos mais geeks, o mesmo produtor/diretor que lançou um documentário sobre os tempos de BBS, está para lançar um documentário sobre adventures em modo texto (aka. ficção interativa)!

O que me traz lembranças do meu tempo na frente de um CP500 da Prológica, tentando resolver um adventure chamado "Ilha" que, se me lembro bem, adiantava em 20 anos o conceito de Lost.

maio 17, 2006

Fawlty Towers

Vi todos os escassos 12 episódios de Fawlty Towers, seriado escrito e estrelado por John Cleese que foi ao ar de 1975 a 1979. A coletânea em 3 DVDs estava em promoção na Virgin Megastore e resolvi arriscar. Não havia visto nenhum episódio antes e apenas havia sido apresentado à série há muito pouco tempo.

O formato é estranho. São episódios de 30 minutos reais (e não 21 minutos + propaganda, como é mais comum hoje) e apesar de ter auditório, o ritmo e edição são como se não houvesse. Os roteiros são simples, ainda que contem com sub-enredos eventuais, mas são os diálogos - ou monólogos de Cleese - que garantem o brilho dos episódios. As partes com Cleese, na verdade, lembram bons tempos de Monty Python, porém contidos e domesticados.

Em resumo, a série trata da Fawlty Towers, um hotel gerenciado por Basil Fawlty (Cleese) e Sybil Fawlty, localizado em Torquay, Inglaterra. A parte cômica-inteligente fica por conta de Basil, que é um dono de hotel que odeia os hóspedes. A parte cômica-boba fica por conta de Manuel, funcionário do hotel que não fala inglês e serve de saco de pancadas para Basil.

Boa série.

janeiro 16, 2006

Monty Python ('s Flying Circus)

A última temporada de Monty Python´s Flying Circus é estranha. De fato, ela apenas se chama Monty Python, o Flying Circus foi abandonado. Possui apenas 6 episódios, ao contrário das demais anteriores que possuíam 9. John Cleese está estranhamente ausente - mas retorna nos filmes, que são posteriores ao seriado. Ainda não achei uma explicação para isso.

Certamente são os episódios mais fracos - os sketches são mais bem delimitados e previsíveis e John Cleese definitivamente faz falta. Cleese emprestava um tom mais sério (e o sotaque forte) que garantia o contraste com os absurdos; sem ele, tudo parece um pouco demais americanizado. Ainda assim, há quadros memoráveis, ainda que eu não consiga lembrar quais são.

Outra estranheza está em um nome hoje bem conhecido aparecer nos créditos do último episódio desta temporada (veja imagem abaixo). Douglas Adams aparece como o que só pode ser roteirista. Algo meio trágico, já que a série foi aparentemente interrompida justamente na sua estréia.

douglas adams and monty python

Já na terceira temporada há um sketch que vale a pena comentar: cientistas tentando provar que pinguins são tão inteligentes quanto pessoas. Em um dos experimentos, os cientistas fazem uma série de perguntas aos pinguins. Como estes não respondem, concluem que a linguagem é uma barreira e para solucionar isso realizam um novo experimento com um grupo de controle: pessoas estrangeiras são submetidas às mesmas perguntas. Como nem as pessoas nem os pinguins respondem as perguntas, concluem que os pinguins são tão inteligentes quanto as pessoas. Segue-se uma série de animações mostrando membros do governos (e da BBC) sendo substituídos por pinguins. Perfeito. O sketch concentra tudo que Monty Python tem de bom (é absurdo, original e inteligente) e é, na minha opinião, o melhor sketch da temporada - ainda que não o mais engraçado.

O Flying Circus merece ser revisto em breve, definitivamente.

novembro 16, 2005

It's...

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Estou revendo todas temporadas de Monty Python's Flying Circus, série que começou em 1969 e contou com 3.5 temporadas. Em uma coisa eles se destacam das séries até hoje: nonsense extremo e... Em duas coisas eles se destacam das séries até hoje: nonsense extremo, textos impecáveis e... Em três coisas eles se destacam das séries até hoje: nonsense extremo, textos impecáveis, uma auto-referência incomum e...

Entre as coisas que os destacam das séries até hoje estão: nonsense extremo, textos impecáveis, uma auto-referência incomum e spam, spam, spam. E albatrozes.

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Há séries que olhando no contexto da época achamos muito boas e impressionantes. Monty Python Flying Circus é muito boa e impressionante mesmo para os padrões de hoje. Difícil é creditar a um único aspecto o imenso sucesso, mas tendo que escolher um eu escolheria o timing fantástico de cada inserção. Ou a falta de timing, que é a essência do nonsense. É claro que a boa direção e os bons atores ajudam: há tomadas longuíssimas, impensáveis para os padrões de hoje. Piadas politicamente incorretas salpicam o todo sem cair em um estilo Casseta e Planeta, isto é, tudo com bom gosto ou pelo menos graça. E a inovação é constante, graças à auto-referência. Cada episódio retoma não só o que ocorreu em episódios passados, mas também o que se passou entre os episódios, incluindo comentários de críticos e de público. E quando está-se acostumando e observando um padrão nos punchlines, eis que inserem elementos absurdos e destróem qualquer tentativa de previsão.
funniest_joke.jpg

As séries americanas suavizaram esse tipo de humor, colocando-o em doses menores para manter um enredo ou simplesmente com medo de que o público não fosse entender. Já no Brasil, pelo menos na TV, ainda parece haver um tipo de humor da idade das pedras.

julho 23, 2005

Kung-fusão

Apesar do título que grita para que não assistam o filme, fui ver Kung-fusão (Kung-fu Hustle). É uma comédia chinesa sobre kung-fu ou coisa parecida. O enredo gira em torno de uma pacata aldeia no meio de uma Shanghai dos anos 30, a única parte da cidade que não é dominada por gangsters. Lembrou algo? A aldeia só não é gaulesa. Os moradores da aldeira são envolvidos na briga dos gangsters por um golpista que tenta tirar dinheiro dos cidadãos. Descobre-se, então, que a aldeia tem mestres do kung-fu vivendo como pessoas comuns.

A partir daí é coreografia atrás de coreografia, efeitos especiais abundantes, muita computação gráfica (tosca em muitos casos) e uma tênue história triste por trás. Exceto pelo final, o filme pode ser resumido como "gente feia lutando kung-fu".

Com tudo isso, só não sei como o filme não é ruim. A coreografia é boa, muito boa às vezes. As idéias do kung-fu são todas levadas ao extremo, tudo se parece mais com um anime do que com um filme. A tal história triste não é das piores e os personagens são, de um modo peculiar, cativantes. Há diálogos interessantes e pequenas referências espalhadas mas dificilmente será um filme para rir, a comédia está mais na tosquice do que em diálogos ou enredo. Eu não sei por que gostei, na verdade. Mas é divertido.

Como são dois filmes que gostei em uma semana (eu gostei da Fábrica de Chocolate), devo é estar doente.

P.S. antes do filme resolveram (no Arteplex) colocar um curta brasileiro de 12 minutos. Como se não bastassem as toneladas de propagandas que já nos forçam a assistir, agora tentam empurrar o cinema brasileiro goela abaixo.

julho 22, 2005

A Fantástica Fábrica de Chocolate

Sobre A Fantástica Fábrica de Chocolate: direção excelente do Tim Burton com toques de non-sense que salvariam o filme mesmo se fosse um desastre. Mas não é um desastre, é em geral bem divertido e poderia-se chamar "Wonka Begins" devido a quantidade de flashbacks. Porém também poderia-se chamar "MTV's Chocolate Factory", já que muito da parte musical parece que é um revival produzido pela MTV. Mas o bom, bom mesmo, como praticamente todo filme do Tim Burton, é o visual. Eu sei, é mais ou menos sempre igual, mas ainda não cansou.

Minto. Bom, mas bom mesmo, é ver centenas de Arnaldo César Coelho na fábrica, dançando e cantando. Ou só eu notei a semelhança?

julho 4, 2005

War of the Worlds

Não há inteligência fora da Terra, definitivamente. Ou é sempre a raça mais abobada que tenta nos conquistar. E se você não viu o filme, não vá adiante neste post. O Manhattan Connection já havia feito o favor de estragar me contando o final de Guerra dos Mundos, mas você tem a escolha de parar aqui e não saber até assistir.

Como podem alienígenas que planejaram um ataque à Terra por milhares de anos e possuem tecnologia avançadíssima, não terem se dado conta de noções básicas de biologia? Provavelmente é o mesmo motivo pelo qual os alienígenas de Sinais, alérgicos à água, resolveram conquistar um planeta composto primariamente desse líquido.

Inteligentes eram os de Independence Day. Pois enquanto os outros esqueceram de água e bactérias, os de Independence Day apenas não levaram em conta um piloto bêbado que, convenhamos, é algo difícil de prever mesmo nas melhores invasões.

O filme só não é mais decepcionante por que os efeitos especiais salvam tudo.

junho 27, 2005

Filmes e séries

Fim de semana de atualização cultural:

Ocean's Twelve. Ainda não entendi metade do filme e tenho a sensação de que não vou gostar quando entender. Até onde consegui acompanhar, nada muito diferente do primeiro mas bem menos original e divertido.

Sky Captain and the World of Tomorrow. Bom filme. Computação gráfica tosquíssima, mas intencional. Robôs gigantes compensaram o problema. É quase como ver a série do Batman dos anos 70, mas melhor.

Madagascar. Exatamente como eu esperava: personagens ruins, enredo fraco mas pinguins psicóticos divertidos que, ainda que não salvem o filme, não o torna um completo desperdício de tempo. A Dreamworks tem tentado compensar o sucesso da Pixar com volume ao invés de qualidade, daí Os Incríveis ser tão bom e Madagascar ser bobo.

CSI Tarantino. O último episódio de CSI desta temporada foi escrito e dirigido por Tarantino (mas o roteiro não é dele). Muito fraco. Há muito mais sangue e cenas de desespero que o normal e nunca a CSI foi tão ineficiente e entorpecida quanto nesse episódio. Também não há novidades em tomadas, fotografia ou mesmo atuação.

Numb3rs. Nova série que mistura CSI com matemática. A história é que um detetive do FBI tem um irmão que é um gênio da matemática e que o ajuda a desvendar crimes. Vi os dois primeiros episódios. Não é ruim, mas também acho difícil que se sustente por mais de uma temporada. Valeu para ver o tal matemático tentando resolver o problema de P=NP.

E revi de relance Matrix Revolutions na HBO. Que filme bem ruim.

junho 18, 2005

Batman Begins

Nada surpreendente, mas Batman Begins é bom. É difícil não tecer comparações com Star Wars, ainda mais com o Qui Go Jin no filme fazendo papel semelhante. Mas não vou. Acho que acertaram na estética e fotografia e até, com certa polêmica, acertaram no ator. O enredo não foge muito do superficial, mas evita alguns clichês clássicos de maneira interessante ainda que caia em alguns muitos outros de maneira lamentável - a maioria envolvendo cenas engraçadinhas que, creio, são culpa dos produtores.

Culpa dos produtores também é a Katie Holmes. Não está ruim no papel, é só que o papel era um tanto desnecessário. O maior problema do filme, mesmo, é que o Batman voa. Não sei se isso ficou tão ruim por causa de Robocop 3, onde deram asas ao Robocop por que não havia mais nada para surpreender o público, ou por que mostra uma tendência de tornar o Batman o senhor das parafernálias e gadgets. O batmóvel definitivamente é evidência para a segunda opção, apesar de ser o melhor batmóvel da série.

Outro problema menor, mas foi uma questão de opção e acho que fizeram essa opção bem, foi o Batman ter uma sociedade secreta por trás do seu treinamento. Na minha concepção, Wayne foi atrás do que sabe por todo o mundo e não teria centralizado seu treinamento em um só local ou pessoa. Mas tudo bem.

Os vilões são bem motivados até. Scarecrow está muito bom, pois achei que ele estragaria o filme. Gotham está diferente, mas interessante. Um tanto Blade Runner. Enfim, creio que é o melhor filme da série e mostra que talvez a DC tenha compreendido qual seu diferencial no cinema: filmes mais sóbrios e sérios que as babaquices da Marvel. Mas tem um longo caminho pra trilhar ainda.

junho 16, 2005

Guia...

Então, O Guia do Mochileiro das Galáxias é filme de TV. Ou teve um orçamento baixíssimo ou simplesmente teve produtores ruins. Só isso explica o roteiro parecer ter sido feito para cortar custos. Duas cabeças? Muito trabalho, vamos mostrar apenas uma por vez. E quem sabe ele perde essa segunda cabeça e o terceiro braço? Isso facilitaria as coisas. Fazer o Marvin em CG? Não, vamos vestir alguém com uma roupa abobada e só colocar ruídos de robô no fundo, funcionou com o C3PO.

Um dos problemas é que o livro não foi exatamente feito para virar filme. Tem muitas narrações e paradas no enredo para explicar coisas totalmente fora do contexto. Isto é um pouco por que veio do rádio a história e, portanto, principalmente a narração tem um apelo forte. Poderia ser a melhor coisa do filme e talvez realmente seja no original. Por motivos que ninguém entende, resolveram que iam dublar as narrações. Com o José Wilker. Não faz sentido algum só dublar partes dos filmes e resolver "regionalizar" o narrador foi uma escolha absurda. O sotaque inglês forte, que acredito que estava presente no original, seria praticamente a alma do filme.

No final, a única coisa que presta são os Vogons. Razoavelmente bem feitos, desde que vistos de perto, caso contrário parecem bonecos muito ruins. As atuações são ruins, a historinha de amor é demente, a direção é tosca. Filme de TV, definitivamente.

Sr. e Sra. Smith é outra história. Muita ação, muitas explosões e muitas piadas rápidas e sarcásticas. Tudo que se pode esperar de um filme com esse nome e com o Brad Pitt e Angelina Jolie no elenco. Não decepciona. O único porém é que o trailer contém as melhores partes do filme e é um tanto enganoso na questão do enredo. Mas isso fica para quem for ver descobrir.

Madagascar vai ter que ficar para outra hora. Está em pré-estréia e apenas dublado. E pelo trailer, uma das piores dublagens já feitas Aguardarei as legendas. Amanhã, Batman Begins.

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