Oscar 2005 - Não tenho nada a dizer sobre o evento. Inventei de assistir pela Globo e me dei mal. A emissora simplesmente começou a transmitir o evento pelo meio, depois que já tinham sido conferidos vários prêmios e, enquanto isso, ficou mostrando aquele programa acéfalo denominado Big Brother. Aliás, já aproveito para dizer que nunca assisti nada mais completamente chato do que esse programa em toda a minha vida. Não dá pra aguentar aquelas pessoas falando (na verdade, mal se entende o que eles dizem porque o sotaque é exageradamente carregado e o som, péssimo), e nem o que se entende: "vou votar no fulano porque tenho que votar em alguém não é nada pessoal" (ah, certo) ou "eu não estou jogando" (quem é que está num jogo sem jogar? É uma impossibilidade técnica e factual!), e sobretudo, o que me irrita ainda mais, são aqueles desenhos animados imbecilizantes, a coisa mais manipuladora e estereotipada que eu já vi. Lamentável. Uma das piores experiências da minha vida. Preciso, urgentemente, de TV a cabo. Mas enfim, assisti o Oscar, achei que o Clint Eastwood ia levar o prêmio de melhor ator, mas acabou levando a direção (que eu achei que iam finalmente dar pro Scorcese), mas em todo o resto, nenhuma surpresa. Ah, e a mídia toda está falando da performance do Baderas na música "El Otro Lado del Rio" que eu nem achei assim, tão péssima, foi no mesmo nível das outras todas da Beyoncé. E eu estava torcendo pela "Accidentally in Love" do Counting Crows, mas confesso que o Adam Duritz cantou horrivelmente mal, a voz estava alta e grave e ficou muito bizarra na TV. Enfim... achei tudo muito chato. Se eu não tiver TV a cabo no ano que vem, estarei dormindo durante o Oscar. Globo, nunca mais.