Paris Paris


- Hoje estava um vendaval horrível por aqui. Caminhamos mais um monte. Fomos no Museu Rodin, no Le Bon Marché (primeira loja de departamentos da cidade), caminhamos por Saint Gérmain des Prés, fomos na Saint Suplice (estava em reforma, está tudo por aqui em reforma, no Jardim de Luxemburgo, no Pantheon (estava fechado porque justo hoje o presidente vai receber uma homenagem lá), e caminhamos pela Sorbonne. Fui na Tékhne e descobri que livros na França são estupidamente caros. Quaisquer 200 páginas já saem quase 30 euros, ou seja, quase 100 reais. Logo, não comprei nada, até porque não tinha nada novo e interessante. Caminhamos mais pela parte de trás de Notre Dame e fomos até o centro Pompidou (horrível e totalmente destoante do resto de Paris, mas daí também, eu não sou muito de construções modernas e pós-modernas). Depois voltamos pela Rue de Rivoli, passando pelo Palais Royale. Estamos podres de cansados. Algumas observações gerais sobre a França:

# Há uma quantidade gigantesca de fumantes jovens por aqui. Passamos na frente de uma escola secundária e os não-fumantes eram exceção. Aliás, por aqui se fuma em todos os lugares fechados, inclusive restaurantes e café. É raro ter um que não feda a cigarro e que permita ao cidadão de bem ter uma refeição "smoke-free". Lamentável. A Marina teria um treco. E também, a França vai ter problemas sérios de saúde com essa gurizada-chaminé.

# A comida e o serviço aqui são, em geral, muito bons. Ao contrário de tudo o que me disseram, os franceses falam bastante inglês e tentam se comunicar em outras línguas, sim. Aliás, basta a gente cometer um errinho de pronúncia no francês e todo mundo muda imediatamente para o inglês quando fala conosco.

# Aqui é o sonho do pessoal que gosta de roupas. Qualquer lojinha vende grandes marcas e roupas lindas.E tudo em liquidação. Cacharel, Kenzo, Channel, escolha sua marca. Eu fiquei louca por um casaco que estava em liquidação na Le Bon Marché. O único problema é que na promoção, o troço custava 330 euros. É duro ser pobre, credo.