[02 de abril de 2004]
The selfish are all standing in line
The selfish they?re all standing in line...
Faith in their hope and to buy themselves time.
Me, I figure as each breath goes by,
I only own my mind.
The north is to south what the clock is to time.
There?s east and there?s west and there everywhere life.
I know that I was born and I know that I?ll die.
The in between is mine. I am mine.
And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with time...
We?re different behind the eyes, there?s no need to hide.
We?re safe tonight.
The ocean is full cause everyone?s crying,
The full moon is looking for friends at high tide.
The sorrow grows bigger when the sorrows denied.
I only know my mind. I am mine.
And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with time.
We?re different between the lines, there?s no need to hide...
Cause we?re safe tonight.
And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with time.
We?re different behind the eyes, there?s no need to hide.
And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with lies.
We?re different behind the eyes.
We?re safe tonight.
Eddie Vedder acaba de ser declarado "pessoa mais influente da semana" no Mundo de Raquel.
por raquel (08:21) [comentar este post]
Comentários
ana p. (abril 2, 2004 10:12 AM) disse:
Se essa questão caísse no vestibular, eu erraria.
Fernando Pessoa pra mim é tão genial quanto misterioso. Queria conhece-lo melhor. Até agora não entendi a relação q vcs fizeram, a não ser "standing in line" com o "poema em linha reta", hehe
Leo (abril 2, 2004 12:25 PM) disse:
Eu não li Fernando Pessoa o suficiente pra dizer o quanto a letra é influenciada por ele. Mas eu realmente não acho a letra egoísta. Eu interpreto como a história de alguém que confiava muito em outra pessoa e foi feito de trouxa (rings a bell, anyone?). "The innocence broken with lies". Assim, resolveu seguir seu caminho sozinho, porque, afinal de contas, não dá pra confiar em ninguém nessa vida. A única coisa que ele sabe é que nasceu e um dia vai morrer, e nesse meio tempo tem que fazer o necessário (por ele mesmo, sem depender de mais ninguém) para ser feliz. Não vejo isso como egoísmo. Mas, é claro, está é só a minha interpretação, certamente influenciada pelo meu modo de ver a vida e pelas coisas que acontecem comigo :)
Leo (abril 2, 2004 12:26 PM) disse:
"esta", não "está".
RicardoMello (abril 2, 2004 6:18 PM) disse:
bem, faz tempão que eu estudei semiótica, mas vou aqui arriscar um comentário "semiótico"...
nesse campo, não sei se era o pierce ou o kant (olha a confusão da criatura..) que tinha uma classificação de relações que era divida em 4 tipos..
se não me engano, os 2 níveis mais "altos" de relações envolviam o amor e a arte.
ele dizia que o amor era uma relação invariavelmente frustante porque uma pessoa nunca poderia saber tudo o que a outra está pensando..
e que a arte era o único tipo de relação perfeita porque era, tipo, completa na própria pessoa.
eu discordo um pouco disso por algumas razões que não vem ao caso.
raquel, tu deves saber disso melhor que eu. era isso mesmo? quem é mesmo que fala disso?
ah, sei que não tem a ver diretamente com a letra do PJ, mas, seilá, ao mesmo tempo tem um monte a ver também.