julho 31, 2005

I disappear

Do you bury me when I?m gone
Do you teach me while I?m here
...just as soon as I belong, then it?s time I disappear


(Metallica- I disappear)
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julho 29, 2005

I can't believe the news today - E a Adriana me lembrou de uma notícia que quase não recebeu destaque da mídia, mas que é histórica e representa umimportante passo para a humanidade: O IRA anunciou o fim da luta armada na Irlanda do Norte. O comunicado afirma que o grupo deve contnuar o processo de desarmamento e lutar apenas pelas vias políticas pela unificação da região. Será o fim da guerra entre católicos e protestantes? Será que finalmente o Bono vai poder parar de cantar Sunday, bloody sunday?

Para quem não se lembra, o IRA é um grupo que luta pela unificação da Irlanda (católica) com a Irlanda do Norte (que é do Reino Unido, protestante). O IRA surgiu como uma organização que utilizava métodos terroristas para lutar contra o Reino Unido. A música do U2 à qual dá título a este post, "Sunday Bloody Sunday", é uma referência ao domingo, 30 de janeiro de 1972, quando membros do exército britânico abriram fogo contra um grupo desarmado de católicos que protestava na Irlanda do Norte, matando 14 jovens e ferindo outras 13 pessoas. Após o massacre, o IRA, que até então era uma organização pequena (tinha apenas 3 anos, se não me engano), explodiu, crescendo em força e apoio na Irlanda do Norte e deflagrando o terror na região.
Posted by raquel at 2:27 PM | Comments (3) | TrackBack
Notícias Científicas - E nem bem a euforia pelo lançamento com sucesso da Discovery tomou conta da NASA e do mundo, já saíram notícias na mídia de que um pedaço de espuma teria se soltado na decolagem e atingido a nave. A notícia tem uma força devastadora, já que não se sabe se a Discovery oferece segurança para a volta dos astronautas, a comparação com o desastre da Columbia é óbvia (já que aconteceu a mesma coisa) e a NASA já suspendeu todos os futuros vôos. Desse jeito, nunca vamos pisar em Marte.

E falando em Marte, a notícia mais extraordinária da semana é que a Mars Express achou uma cratera coberta de gelo em Marte. E agora, cada vez mais, a esperança de vida (em algum momento) por lá começa a se delinear. Será que somos todos marcianos?
Posted by raquel at 11:56 AM | Comments (1) | TrackBack

julho 27, 2005

EUA poderá invadir o Brasil - Segundo a France Presse, a Folha e o Terra, o Fidel Castro fez um discurso dizendo que os Estados Unidos poderiam "intervir" no Brasil. De acordo com ele, Washington teria planos para entrar na Bolívia e no Brasil.

Idéias de teoria da conspiração a parte, eu realmente acho que seria um péssimo negócio para os Estados Unidos "intervirem" no Brasil. Se o objetivo é "deter a américa latina", os americanos não precisam fazer nada, só olhar. A gente já mostrou que o País é bem eficiente em se auto-sabotar. Recentemente, o Brasil elegeu um presidente "de esquerda" (aspas totalmente propositais) que prometia mundos e fundos sociais, pra educação, pra saúde... Não deu bem dois anos de mandato, e a cartilha do FMI foi rigorosamente seguida. A Reforma da Previdência passou. As estatais foram todinhas privatizadas (com altas denúncias de falcatruas no processo). E como se não bastasse, escândalos que a gente não via desde a época do Collor, começaram a aflorar por todos os lados: Mensalão, malas de dinheiro, dinheiro nas cuecas... Todos devidamente vinculados a pessoas-chave do governo Lula. É, o nosso presidente provou-se ou um ingênuo completamente despreparado e sem condições de governar o País ou um corrupto. Não sei qual das duas é pior.

Resumo da ópera: O Fidel está completamente desinformado, pobre alma. Se ele soubesse o que se passa no Brasil, não diria que os Estados Unidos querem "intervir" no País para "deter a América Latina". Afinal de contas, se a América Latina ainda tinha esperança no Brasil, vai morrer esperando sentada, coitada. A gente acabou de destruir a história e falir com todas as ideologias. Não ficarei nada surpresa se a democracia falir neste País também, junto com o processo. Então, quem precisa de intervenção externa?
Posted by raquel at 12:46 PM | Comments (9) | TrackBack

julho 26, 2005

Jornalismo Narrativo - Duas matérias sobre o jornalismo "narrativo":

Jornalismo narrativo para recuperar leitores

Escrita mais perto da Narrativa.

Ambas do Diário de Notícias de Portugal. Dica de Jornalismo e Comunicação.
Posted by raquel at 9:34 AM | Comments (2) | TrackBack
Discovery 3 - E parece que a NASA vai finalmente lançar a Discovery daqui a algumas horas (11:39 horário de Brasília segundo a BBC). Espero que tudo dê certo!

Update: A CNN disse que os astronautas já embarcaram!

Update 2: Acompanhei agora há pouco o lançamento da discovery e não dá para negar o frio na barriga de quem assiste (imagina dos tripulantes). Aparentemente, foi tudo bem e em alguns minutos, os sete tripulantes estarão chegando à Estação Espacial Internacional.
Posted by raquel at 9:02 AM | Comments (0) | TrackBack

julho 25, 2005

Engano - Como é que alguém é morto por engano com oito tiros, sete dos quais na cabeça?? Com o primeiro tiro na cabeça o cara deve ter caído. Como é que me acertaram mais seis? Ou eram sete policiais com uma super-mira atirando ao mesmo tempo em um alvo móvel (diz a reportagem que o cara estava correndo)? Ou sete snipers? E ainda querem nos convencer que vão atirar pra matar terroristas? Ah, obvio. Afinal, a cartilha de combate ao terrorismo recomenda mesmo que se a polícia achar algum deve matar imediatamente, assim, ele não pode dar pistas da sua célula e nem sobre os próximos atentados. Que me desculpem as autoridades, não vou nem entrar no mérito da questão da vítima ser brasileira, mas assassinar um civil desse jeito, porque ele correu? Que eu saiba, se atira na perna, pra parar o fugitivo. Mas oito vezes na cabeça? Essa história está muito mal contada.
Posted by raquel at 2:56 PM | Comments (4) | TrackBack

julho 24, 2005

Podcasting - Outra informação interessante é que o Estadão criou o Link, um centro na Rede para agrupar os podcastings feitos no Brasil.
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Blogs no Espaço - Tem uma empresa enviando blogs para o espaço. A idéia da Mind Comet criou um serviço cujo objetivo é mandar feeds de blogs via rádio para o espaço. Os criadores acreditam que aliengínenas estariam "escutando" a Terra, desde que as primeiras transmissões aconteceram. A idéia é permitir que os aliens leiam seu blog. :)
Posted by raquel at 1:24 PM | Comments (0) | TrackBack

julho 23, 2005

Orkut e Polícia -Mais uma matéria da Folha online denuncia a venda de drogas pelo Orkut, especialmente ecstasy, cocaína e crack. Segundo a matéria, a polícia civil e a polícia federal estariam investigando o sistema, que até enquadrado por apologia ao crime organizado foi.

Alvo de uma investigação que será iniciada pela Polícia Civil do Rio, a apologia ao crime organizado também tem várias comunidades no Orkut. Cinco delas são sobre o CV (Comando Vermelho), facção criminosa que controla o tráfico em várias favelas do Rio de Janeiro. Uma das fotos que ilustra uma das páginas é um fuzil.
Posted by raquel at 2:40 PM | Comments (1) | TrackBack

julho 22, 2005

wonka.jpgWilly Wonka - A Fantástica Fábrica de Chocolates é um filme totalmente insano. Insano como só o Roald Dahl consegue ser. Insano no nível the cat in the hat. O filme tem excelentes sacadas em momentos nonsense muito bons. Tem um visual intrigante e meio excêntrico (não diria tão gótico como as coisas do Tim Burton geralmente são). E tem o final, que faz uma falta enorme no filme original. Entretanto, faltam várias coisas. Para começar, o site do filme estraga toda a surpresa dos cenários que, por sinal, estão bem longe de ser apetitosos como os da primeira versão. Depois, os Ompa Loompas cantam músicas horríveis com coreografias toscas (a única que vale a pena é a 'cover' das bandas de rock posers dos anos 80). Depois, o Johnny Depp realmente construiu um personagem bizarro: O Willy Wonka dele é mais uma criança teimosa e insensível do que alguém que realmente pretende se aposentar (o estilo meio 'sábio-excêntrico' do Gene Wilder). E parece feito de plástico, de tão branco, sem querer contato próximo com as crianças (embora algumas comparações com o Michael Jackson agora façam sentido pra mim).

Mas vale a pena ver, apesar de tudo. O visual é legal, o roteiro é bem superior ao filme original, o visual (com exceção da fábrica) é cuidadoso e aquele incômodo com a insensibilidade do Wonka continua lá. Só é amplificado pelas mãos do Burton (algumas vezes, até mesmo com um tom meio psicótico). :)
Posted by raquel at 5:00 PM | Comments (5) | TrackBack
Mais sobre Livros - Então, a Deysi, alguns posts abaixo, comentou alguma coisa que me inspirou a escrever sobre livros e sobre sua importância (pelo menos, pra mim).

Meu caso de amor com os livros começou com os gibis. Eu era muito pequena e "lia" os gibis do meu pai, e ficava completamente frustrada porque não entendia o que o Pato Donald estava dizendo. Então eu olhava as figuras e inventava a história na minha cabeça. Com uns 5 anos eu queria muito aprender a ler, porque meus livros tinham figuras maravilhosas e eu não conseguia ler nada e meus pais e avós e tios não tinham paciência para a minha sede de leitura e não passavam 8 horas por dia lendo para mim. Mas, nessa época, o colégio não aceitava as crianças na primeira série antes dos 7 anos e eu, na minha enorme frustração, então, inventava as histórias em voz alta e fingia escrevê-las imitando a escrita dos meus pais. Quando finalmente o sistema me deixou aprender a ler, eu já conhecia a maioria das palavras, de tanto olhar pra elas e inventar um significado. Bem, eu lia então livros infantis, especialmente contos de fadas. Mais tarde, passei para o Monteiro Lobato (eu era fã da Emília) e li praticamente tudo o que tinha dele, depois toda a biblioteca e, enfim, com uns 9 ou 10 anos a bibliotecária do colégio guardava os livros novos da prateleira infantil e infanto-juvenil pra mim porque eu já tinha lido todos os outros.

Nessa época começaram a me deixar retirar os livros da estante dos "adultos" porque demorava muito para chegar livros novos e eu pentelhava demais pedindo coisas pra ler. Um dos meus maiores choques foi com os livros "adaptados". Quando eu comecei a ter acesso aos livros "adultos" (não deixavam a gente ir lá olhar) eu comecei a ver que várias histórias que eu tinha lido eram, na verdade, resumos de histórias muito mais legais, que simplesmente não deixavam na estante das crianças porque achavam muito grandes pra nós. Eu ficava com raiva quando descobria que as adaptações, às vezes, mudavam até o final do livro!

Quando acabaram os livros de casa, meu dindo começou a me dar livros do Mario Quintana, Cecília Meirelles e todos os meus poetas favoritos. As pessoas ficavam chocadas de saber que eu, que era uma criança, gostava de poesia. Qual o problema com crianças gostarem de poesia? Meu presente favorito, desde essa época, já eram livros. E por incrível que pareça, apesar de eu ser uma rata de biblioteca, 90% das pessoas que me conheciam insistiam em me dar bonecas, roupas e outros cacarecos, porque, afinal de contas, crianças e livros não combinam.

Então, eu li de tudo. Tudo o que caia na minha mão eu lia. Antes, porque eu não tinha dinheiro para ser muito seletiva e lia o que tinha na biblioteca. Depois, porque eu tinha dinheiro, mas os livros gastavam ele todo. E lendo, eu aprendi a pensar e a ver o que eu gostava e o que não gostava. Que livros precisavam ser saboreados como uma refeição caríssima e que livros podiam ser lidos de forma descompromissada, como um lanche. Que livros tinham sabor amargo e que livros eram doces. Quais livros eu lia no ônibus, e quais eu lia em ocasiões especiais. (É, eu tenho livros favoritos - como pílulas - para todas as ocasiões.)

Meu ponto é que não importa a qualidade do livro. Livros estimulam a leitura. A leitura estimula o espírito crítico, a imaginação, a escrita e o vocabulário. Não importa se as pessoas lêem Dan Brown. Importa que, lendo Dan Brown, talvez um dia elas se interessem por Umberto Eco e comparem e façam seus próprios julgamentos de ambos. Importa que, lendo Harry Potter, as crianças vão aprender que livros não significam coisas chatas e poeirentas, mas conhecimento, aventura e emoção. E talvez um dia, porque elas leram Harry Potter quando tinham 10 anos, elas leiam Ulysses. E assim, todo mundo pode fazer sua própria biblioteca, ter seus próprios livros-pílula para todos os momentos.

Então, ler é bom. Sempre.
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julho 21, 2005

Código de Barras - Roubei do blog do André Lemos: Site de Bar Code. São só coisas com código de barras e barras em geral - fotos, códigos pessoais e etc. Eu fiz meu código de barras pessoal

bar.jpg

Posted by raquel at 10:14 PM | Comments (1) | TrackBack
Policia no Orkut - Sinais dos tempos. Polícia prende dez jovens acusados de tráfico e apologia a drogas no Orkut. A polícia parece finalmente ter entrado no Orkut e, de uns tempos para cá, está aprendendo a usar a Internet para seguir atividades criminosas e conseguir informações.
Posted by raquel at 9:42 PM | Comments (5) | TrackBack
J.K. Rowling e as crianças - Um pequeno adendo ao post abaixo: O maior mérito da Rowling é não subestimar as crianças. Isso é algo que sempre me enlouquece. Esses dias eu estava por acaso numa livraria e deparei-me com a recomendação de leitura para crianças da quarta série de um colégio conhecido. O tal livro tinha umas 20 páginas, ilustrações e letras gigantes e uma história que parecia precisar de meio cérebro para ser compreendida. O que esses colégios querem? Emburrecer as coitadas das crianças?? No meu tempo, a gente lia a coleção vaga-lume na quarta série. Nada muito grande, mas certamente, de bem mais fundamento. De qualquer modo, meu ponto é este: J.K. Rowlig tem a coragem de escrever um livro de 600 e tantas páginas, editar e vender pra crianças. E depois, tem o peito de fazer de novo. E as crianças não só lêem, como ainda fazem fila para comprar. Isso deveria 'berrar' aos editores de livros infantis que não precisam fazer 'adaptações' dos livros (vulgo resumir a história) por medo de que as crianças não leiam os originais. Moral da História: Não subestimem as crianças!!.
Posted by raquel at 12:02 AM | Comments (5) | TrackBack
hp_half.jpg Harry Potter and the Half Blood Prince - **Atenção: spoilers** - Então, acabei de ler, apesar do meu processo de economia de leitura "para desanuviar da tese", o sexto livro da saga Harry Potter. Eu nunca achei que a J.K. Rowling fizesse alguma maravilha de literatura mas, sinceramente, qualquer um que consiga fazer um livro de 600 páginas que faça com que as crianças da geração Internet façam fila e fiquem desesperadas para ler, esperem a meia-noite na loja para comprar, e virem a noite lendo desesperadas, merece o meu respeito. Então, eu leio.

Harry Potter e o Príncipe Mestiço é, certamente, o mais fraquinho da série. A história tem um ritmo estranho, desenrola-se lentamente até chegar nas últimas 100 páginas, quando tudo acontece rápido e sem maiores explicações. Considerando o ritmo da autora, o próximo livro deverá ter umas 800 páginas. Apesar de tudo, é uma história forte. J. K. Rowling mostra-se impiedosa com os personagens (e aqui vai a dica... o spoiler que vazou durante a impressão do livro é verdadeiro, apesar do desmentido da editora), matando quem é preciso matar para conseguir o cerne e o ápice da saga. Entretanto, o livro parece um tanto o quanto descosturado, apressado em alguns momentos. Acho que realmente a pressão atrapalhou sua finalização. Além disso, várias mudanças no roteiro 'tradicional' das histórias. Para começar, Harry e Voldermort não se enfrentam no final, deixando a luta como a finalização da saga, no próximo livro. Depois, a história foca bem menos as 'aventuras' do trio Ron- Harry - Hermione e muito mais em Harry e suas próprias impressões do mundo. Algumas pitadas de romance adolescente e chavões típicos também aparecem, embora de forma bem-humorada (o que destoa totalmente do clima sombrio e triste do livro). Outro personagem com bem pouca participação é Hagrid. E a Ordem da Fênix mal se faz representada e quando o faz, é de forma deplorável.

Embora ainda mostre o estilo 'Rowling', impiedoso, duro e não ingênuo para com seu público, HP 6 dá a impressão de ter mesmo sido mal editado. O título também tem pouca relação com o centro da história (que, por sinal, é deslocado sem motivo aparente do meio para o fim), ao contrário dos demais livros. Além disso, gera um problema para os tradutores, já que tem um sentido duplo (que aparece na história), mas que eu acho que vai ser muito dificilmente traduzido direito em português. Veremos.

Enfim, para uma crítica rápida: É duro, forte e meio rude na história. Mas aponta para um verdadeiro gran finale se a autora realmente aproveitar as deixas que constrói e amarrar bem as pontas ao final do livro. Apesar disso, não perde o encanto e a honestidade através da qual vem encantando seu público.
Posted by raquel at 12:01 AM | Comments (2) | TrackBack

julho 19, 2005

More work - Trabalhando muito e lendo HP 6 nos intervalos. 110 páginas, orientação quinta. Tudo mais ou menos andando, algumas dúvidas sobre o que falta. Veremos. Muitos projetos aparecendo tb.
Posted by raquel at 6:05 PM | Comments (3) | TrackBack

julho 18, 2005

Usabilidade é isso aí

claro.jpg


Porque é uma coisa óbvia. Afinal de contas, quem vai querer muitos usuários acessando seu site de venda de celulares e planos? É uma idéia realmente ótima deixar uma mensagem a manhã toda avisando seus clientes de que não podem acessar seu site porque "muitas pessoas" tiveram a mesma idéia. (E reparem que isso não é um problema, porque nem solução prevista na mensagem tem. É um simplesmente: Não posso atender agora, volte depois.) Perfeito.
Posted by raquel at 11:04 AM | Comments (8) | TrackBack

julho 17, 2005

All work and no play (parte 2) - 88 páginas, ainda desconexas. (Leve-se em conta que comecei do zero, pela 365474647 vez, colando e reescrevendo quase tudo.) Pelo menos mais duas reescritas serão necessárias, fora as correções e críticas. Mas pelo menos, já está adquirindo uma forma final, de dois capítulos medianamente decentes de uma tese. Fora isso (que é pra essa semana), ainda falta: preparação de conteúdos de disciplinas antigas, afins burocráticos para resolver, preparação de aulas e avaliações e uma disciplina nova, inteirinha pra fazer *tudo*.
Posted by raquel at 5:09 PM | Comments (1) | TrackBack

julho 15, 2005

All work and no play

Raquel: I wish this thesis had never come to me!
Gandalf: So do all who live to see such times. But that is not for them to decide. All we have to decide is what to do with the time that is given to us.
Posted by raquel at 5:57 PM | Comments (7) | TrackBack
Harry Potter - Bem, então eu encomendei Harry Potter 6 em janeiro, na pré-venda da Submarino por um preço que, supostamente, seria mais em conta do que o posterior (de quando os livros estivessem em venda normal). Tinha que pagar frete. Agora, lindamente, eles resolveram não cobrar o frete de quem fez o pedido nas últimas semanas (mesma pré-venda) em uma nova promoção do site. Tive meia hora de debate com a mulher do auto-atendimento e não retiraram o valor. Cancelei o pedido. Descobri que na Livraria Cultura, o valor é VINTE REAIS mais barato e o prazo de entrega, bem mais legal.
Posted by raquel at 9:54 AM | Comments (5) | TrackBack

julho 13, 2005

emily.jpgEmily- E nem bem acabou o Dennis, o National Hurricane Center já estava dando avisos para todo o Caribe, América Central e Flórida de uma nova tempestade tropical, Emily (uma tempestade tropical no Caribe, nesta época do ano, é quase sempre um embrião de furacão). A tempestade ainda está no norte da América do Sul, movendo-se em direção à América Central. Mas seu comportamento é imprevisível. E a temporada de furacões do hemisfério norte começa com tudo.
Posted by raquel at 8:50 PM | Comments (0) | TrackBack
Banca - E quero deixar registrados aqui os parabéns para a minha mais nova amiga doutora, a Lady A!
Posted by raquel at 7:26 PM | Comments (2) | TrackBack
Discovery 2 - E foi cancelado o lançamento da Discovery. Embora não exista ainda uma justificativa oficial, especula-se que tenha sido por causa do tempo, apesar de ontem o ônibus espacial ter tido problemas no painel.

Update: Parece que a causa foi problema no sensor de combustível e que não dá para tentar de novo o lançamento até sábado, diz a CNN.
Posted by raquel at 3:07 PM | Comments (0) | TrackBack
Trocas e E-mail - O Ricardo deu a dica: Essa matéria da New Scientist fala do hábito de "fowardar" emails com tranqueiras (links, vídeos, ppts e etc.) como um padrão referente às trocas de "presentes" das pessoas. A idéia é de uns cientistas da University of Illinois, que dizem que esse ritual teria um papel fundamental na mantenção dos laço sociais entre as pessoas.
Forwarding a genuinely amusing or interesting link to a friend, for example, shows that you are thinking of them and are aware of the sort of content they like, Gross says. But passing an irrelevant or out-of-date link on to contacts can be annoying, thus lowering the sender's social status in the recipient?s eyes.

É interessante a pesquisa. Entretanto, acho que a generalização é complicada. Os pesquisadores alegam ter entrevistado várias pessoas. Eu acho que, realmente, para uma grande parcela de internautas, as trocas de "presentes" via e-mail funcionam como trocas rituais mesmo. Mas me parece que há, igualmente, uma larga parcela da população "internética" que considera esse envio da pior forma possível, e tenta impedir isso através do uso de filtros e softwares. Como a prática funcionaria para essas pessoas?

A matéria fala ainda em softwares para mapear as redes sociais a partir dessas práticas de foward e fazer marketing viral com essas pessoas. Acho que, dependendo da receptividade da rede, essa pode ser uma prática desastrosa.
Posted by raquel at 9:35 AM | Comments (1) | TrackBack
discovery.jpg Discovery- Hoje, às 16:50 (hora de Brasília), a NASA vai lançar o ônibus espacial Discovery, em uma nova missão. A notícia não teria tanto impacto se, há dois anos atrás, o desastre com outro ônibus espacial, o Columbia, não tivesse praticamente sepultado o programa espacial americano. É muito importante que a Discovery consiga ir e voltar em paz do espaço, para o futuro da NASA. Afinal, desde que a Guerra Fria acabou, o órgão vem recebendo cada vez menos verbas do governo americano que, obviamente, ao invés de investir em Ciência, prefere investir no Exército.

Eu me lembro do desastre com a Challenger, em 1986. Lembro do choque de todas as pessoas ao verem a nave se desintegrar pouco depois da decolagem. Lembro de ler jornais e revistas tentando entender o que tinha acontecido de errado com o ônibus espacial. O choque foi imenso também nos Estados Unidos (uma busca pelo Google, por exemplo, vai resultar em milhares de "homenagens" à Challenger e à sua tripulação). Mas na época, tinha ainda a Guerra Fria, embora com menor impacto.

Com o fim da Guerra Fria, o programa espacial russo foi praticamente demolido pelos governos seguintes e só restou a NASA. Embora tenha alguma coisa forte na Índia e em outros lugares do mundo, é inegável que os americanos estão anos-luz à frente em termos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia. Só que, sem o estímulo do governo, correm o risco de ficar só no lançamento de satélites e acabarem com toda a exploração espacial.

O caso é que eu, como várias outras pessoas, sou uma fã do programa espacial americano. Eu acho fantástico que exista algo tão desenvolvido em algum lugar do mundo. Cada vez que eu vejo as imagens da Spirit e da Opportunity, os robôs que estão no solo de Marte, ou do Hubble, eu fico embasbacada. É impressionante que a humanidade tenha chegado tão longe. E são essas coisas que me fazem acreditar que a Ciência, afinal de contas, vale a pena. E, podem apostar, eu vou estar torcendo pelo sucesso da Discovery, para o bem da própria humanidade.
Posted by raquel at 9:23 AM | Comments (2) | TrackBack

julho 12, 2005

Flip de novo - O Cardoso disse que vai relatar a Flip no blog a cada duas horas, a partir do seu próximo (e ainda não marcado) post. Só quero ver. ;)
Posted by raquel at 5:26 PM | Comments (0) | TrackBack

julho 11, 2005

depp.jpgWonka- A BCC me apareceu hoje com uma matéria terrível, a qual vou ter que comentar. Manchete: Depp nega ter se inspirado em Jackson para novo filme. O filme em questão é "A Fabulosa Fábrica de Chocolates", na qual o Johnny Depp é o Willy Wonka, que é inspirado no livro do Roald Dahl. Aí tem a explicação:
Alguns especialistas haviam dito que, por aparecer no filme cercado de crianças, na maior parte meninos, Depp teria composto o personagem ao estilo de Jackson.

O livro é de 1964 e essa regravação do Tim Burton é inspirada no filme de 1971. Então das duas uma: Ou estão acusando o Roald Dahl de pedófilo ou esta é mais uma matéria sem sentido sobre a pergunta de algum jornalista sem cérebro o qual foi escalado para a entrevista coletiva.
Posted by raquel at 1:57 PM | Comments (4) | TrackBack
Blogs, Jornalismo e Guerra - Matéria do The Guardian dizendo que London's citizen reporters prove their worth with their coverage of bombing.

But the weight of content that will increasingly be available from "citizen reporters" provides a challenge as well as an opportunity for "big media". After all, authenticity is fairly easy to establish when you have clear footage of train carriages being evacuated, but as the net spreads wider to catch the words and images of ad hoc reporters, verification becomes far harder.

Posted by raquel at 1:46 PM | Comments (0) | TrackBack
Pataquada - Da Folha de hoje: PF flagra deputado do PFL tentando embarcar com sete malas de dinheiro.

Sete malas de dinheiro. Sabe o que é imaginar alguém carregando uma mala de dinheiro? O troço é tão surreal que parece brincadeira. Em pleno século XXI, tem um cara andando com sete malas de dinheiro pela rua. Fico imaginando o cara andando pelo aeroporto com aqueles carrinhos de malas estilo "vou embora para a Europa" com suas sete malas. Quero dizer, podia fazer uma transferência pela Internet para as Ilhas Caimãs ou sei lá, trocar por ouro, dólar ou coisa do gênero. Aliás, essas últimas notícias surreais sobre a corrupção, como a história do "mensalão" e o irmão do José Genoíno com 100 mil dólares na cueca me fazem pensar que esse País não é real. Parece que eu estou lendo um daqueles faroestes. Dos bem ruins, é claro.

Update: Sobre o fim do PT, ou o fim das ideologias ou o fim da história, como diria o Fukuyama... Enquanto eu leio essas matérias, não pára de tocar na minha cabeça o famoso refrão dos Paralamas: Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou, são 300 picaretas com anel de doutor . É, tava na cara que ele sabia demais. :P
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julho 8, 2005

Artigo sobre blogs e jornalismo - Dica de Pontomedia, um artigo de Christopher Harper: Blogging and Journalistic Practice.
Posted by raquel at 11:43 AM | Comments (0) | TrackBack
Flip - Da Folha de hoje: Flip vira modelo para evento em Portugal. Eu queria era uma Flip em POA. Até o nome combina. :P
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julho 7, 2005

Pesquisa de blogs - Falei mal dos questionários online, mas esse do Cameron Marlow está bem interessante. Ele quer que o máximo de pessoas responda para que ele consiga avaliar como os blogs influenciam a informação. Então tá. :) Vão lá e respondam para terem acesso aos resultados depois. :)

Take the MIT Weblog Survey
Posted by raquel at 5:06 PM | Comments (2) | TrackBack
Londres 07/07 - Caindo no lugar comum, o ocidente hoje acordou em choque. Mais um atentado, desta vez, nos metrôs e ônibus de Londres. Em plena hora do rush londrino, explodem bombas nos locais mais cheios de gente. A lógica inexorável do terrorismo é sempre a mesma: atingir o maior número de pessoas, do modo mais horrível o possível.

Baudrillard falou no terrorismo como o inimigo invisível, que atingiu o Império. Só que depois, atingou a Espanha. E depois a Inglaterra. E tem como alvos próximos na lista, a Itália e a Dinamarca. Historicamente, os terroristas estão conseguindo o que nenhuma guerra anterior conseguiu: uma unificação das populações e estados do Ocidente, numa cruzada contra o Oriente. Invariavelmente, a terceira grande guerra parece ser "a guerra contra o inimigo invisível", que, lamentavelmente, será personificado nas populações muçulmanas e árabes pobres do Oriente Médio. Acho que a guerra contra o Irã - considerado um dos países do "eixo do Mal" por Bush - está cada vez mais próxima, já que os ataques têm gerado uma consciência de insegurança nas populações ocidentais, que tendem a apoiar uma futura cruzada contra os países financiadores dos grupos radicais.
Posted by raquel at 4:41 PM | Comments (1) | TrackBack

julho 6, 2005

Orkut - Com um pouco de atraso, entrevista da Folha com o Orkut Buyukkokten. Não tem nada de especial (a nao ser a história de que o "bad, bad server" era uma piada tirada do Seinfeld, que pra mim é novidade), mas vale dar uma lida.
Posted by raquel at 9:16 AM | Comments (4) | TrackBack

julho 5, 2005

Considerações sobre a Pesquisa na Internet - Tenho recebido vários convites para responder questionários online que querem avaliar como as pessoas se relacionam na Internet e qual o impacto dela na vida real do indivíduo. Bem, eu sempre dou uma olhada no questionário (em geral, instrumentos quantitativos) e fico pensando, com meus botões, no problema básico da pesquisa na Internet: como relacionar esses dados, obtidos através do ciberespaço, com a chamada "vida real" dessas pessoas? Quem garante ao pesquisador que as pessoas não vão mentir nos questionários? Lembro que, durante o mestrado, a minha orientadora costumava me dizer que se divertia inventando uma personalidade quando ia responder esses questionários e que mentia o tempo todo. Eu também minto em questionários de e-mail, cadastro e etc. E acho que muitas pessoas mentem (sem contar aquelas que decidem "avacalhar" o questionário e respondem milhares de vezes). Então, como usar esse instrumento?

Do meu ponto de vista, eu acho que o questionário não é um bom instrumento para a pesquisa na Internet. Além de extremamente sujeito a falhas, ele é ineficiente para avaliar coisas básicas (que funcionam no questionário concreto, mas falham no ciberespaço), pois não dá muito espaço para a manifestação do usuário. Além disso, a maioria dos pesquisadores não faz a testagem do instrumento, o que ainda o sujeita a falhas maiores, como questões incompreensíveis ou mal formuladas. Debati-me muito com essas questões quando comecei a estudar comunidades e acho que é muito importante diferenciar aquilo que se observa no ciberespaço e aquilo que se observa no mundo real. O ciberespaço proporciona anonimato. Não se vê quem responde. Talvez por isso, a aproximação etnográfica seja a melhor, creio. É preciso "conhecer" o "modus operandi" das pessoas no ciberespaço, observar as regularidades da ação, categorizar, verificar padrões. Também auxilia conseguir alguma aproximação com elas, para conseguir verificar a veracidade dos dados. Em geral, entrevistas com as pessoas "de verdade" também podem ser úteis. Eu acho que é importantíssimo conseguir analisar o objeto de vários ângulos, para conseguir uma visão mais ampla, tentar ao máximo verificar os dados recebidos, confrontando-os com outros dados, conseguidos por outros instrumentos.

Além disso, é preciso não generalizar o que acontece no ciberespaço para o mundo concreto sem critérios. É preciso perceber que no ciberespaço, as coisas funcionam de um modo diferente do mundo "real" e que muitas pessoas agem aqui diferente do que agem na realidade, porque o ciberespaço tem características diferenciadas. São essencialmente coisas diferentes. Embora o ciberespaço possa auxiliar processos de sociabilidade, ele não pode ser reduzido a isso. Essencialmente porque poucas pessoas utilizam apenas o ciberespaço como local de interação. Então, acho que dados obtidos do ciberespaço, podem apenas ser aplicados a ele, com raras exceções e não generalizados para todos os fenômenos.

Enfim... essas são apenas as minhas considerações, baseadas na minha própria experiência com instrumentos de pesquisa na internet. Talvez sirva para alguém. :)
Posted by raquel at 8:50 PM | Comments (1) | TrackBack
Buenos Aires - Graças ao péssimo serviço das aerolíneas argentinas (conselho de amigo: evitem as aerolineas!!!! Eles não dão informação nenhuma, são completamente bagunçados e tudo lá é um caos), o vôo de volta atrasou e perdemos a conexão, tendo que ficar uma noite em Buenos Aires. Ao contrário dos chilenos, que eram educados, os argentinos eram umas malas. Super desorganizados, sem educação e muito antipáticos. Buenos Aires, entretanto, é muito mais bonita e cosmopolita que Santiago. Não visitei nada, a não ser de passagem, mas acho que vale a pena visitar. :)
Posted by raquel at 1:08 PM | Comments (2) | TrackBack
moneda1.jpgSantiago- Fiquei pouco tempo em Santiago. É bastante parecida com Valparaíso, no sentido da influência inglesa. É muito bonita, também, e grande. Fica num vale, encravado no meio das montanhas. Não se vê muita coisa dos Andes, parte por causa da poluição, parte por causa da neblina no vale. Tem muitas vinícolas na volta da cidade e na estrada para Valparaíso (aliás, o vinho chileno é *muito barato* por lá). Visitei alguns pontos históricos, dos quais La Moneda, onde Allende foi atacado e, supostamente, suicidou-se, no violento golpe militar do Chile (em 11 de setembro de 1973, data que tem todo outro significado para o povo chileno). Aliás, o Chile tem muitas cicatrizes do golpe: Desde o uniforme da polícia (de um tom verde-militar, incomodamente semelhante ao uniforme da SS), até os monumentos e atitudes da população, que ainda tem medo.

Visitei também o Museu de Belas Artes, onde tive a sorte de ver uma exposição bem grande do Rodin. Fiquei espantada com a quantidade de pais que traziam as crianças (algumas bem pequenas) ao museu e perguntavam-lhes o que pensavam de cada obra. As crianças olhavam, desenhavam as obras, observavam e falavam sobre elas. Aliás, os chilenos são muito educados e pontuais. E o aeroporto deles, apesar de péssimo em informações, é muito bonito e lembra o Leonardo da Vinci, em Roma. Muito tri.
Posted by raquel at 1:05 PM | Comments (6) | TrackBack
chile1.jpgValparaíso - Dentre as coisas que mais me chamaram a atenção em Valparaíso, está a forte influência inglesa: na arquitetura (lembra uma cidade costeira da Inglaterra), nos nomes, nos hábitos (cerveja quente e chá com leite o tempo todo), e até nos grande nomes locais (embora na Universidade se veja muito da questão local - exaltação de nomes como o de Salvador Allende e Gabriela Ministral, os monumentos e praças têm sempre alguma menção ao Lord Cochrane. A segunda coisa é a proliferação de cachorros. É impressionante como tem cachorro solto nas ruas. Chegam a ter grupos com mais de 20 cães em cada esquina! Obviamente, por conta disso, há muita sujeira, especialmente nas praças e calçadas.

sebastiana.jpgValparaíso, entretanto, é muito bonita. É uma baía no meio de morros, e nesses morros, estão as casas, todas com uma visão maravilhosa. Além disso, as casas são pintadas de cores berrantes (segundo me disseram lá, a prefeitura financia as tintas desde que a cidade foi declarada "patrimônio da humanidade"). A melhor coisa que visitei, sem dúvida, foi "La Sebastiana", uma das três casas de Pablo Neruda (as outras duas - Isla Negra e La Chascona, que ficam num povoado de pescadores e em Santiago - eu não visitei). É uma casa feia por fora, mas fantástica por dentro. São 4 andares (3 de Neruda e 1 de um casal de amigos, a quem o poeta convenceu a morar ali porque a casa era muito grande) encravados no morro, com uma visão privilegiada da cidade, aumentada pelas enormes janelas. De todos os cômodos da casa se vê o mar. E três grandes cômodos abrem-se para a baía: a sala, o quarto e o escritório de Neruda. Além da vista, por dentro, a casa é um espetáculo. Colorida, cheia de vitrais, com uma arquitetura, no mínimo, exótica, mistura de quadros de Cochrane e de coisas locais, móveis antigos e coisas do mar, ela é praticamente uma síntese da cidade. Maravilhosa.

Outra coisa que é típica e estranha de Valparaíso é a quantidade de elevadores. Há elevadores em praticamente todos os morros, que funcionam todos os dias, para levar as pessoas morro acima. Estranho porque, apesar de muitos, os morros nem são tão altos. A cidade também não tem quase praias, mas um porto. As praias ficam ao lado, em Viña del Mar (que nem é tão legal) e atrás dos morros. E o Pacífico é muito, muito verde, estranhamente, de um tom diferente do Atlântico. É verde-água, bem longe do azul.
Posted by raquel at 12:54 PM | Comments (0) | TrackBack
Universidad de Playa Ancha - Então, estive neste congresso na Universidad de Playa Ancha, em Valparaíso. Apresentei um trabalho sobre as redes pró-ana e pró-mia na Internet, no GT de Sociedad, comunicación, información y medios. Foi um GT bem eclético, com a participação de pessoas do México, Venezuela, Colômbia e do Chile, mais alguns do Brasil e Argentina. Meu grupo foi eclético, mas consegui assistir alguma coisa de cibercultura em outros. Foi um congresso interessante, principalmente para ver em que pé está a pesquisa em Cibercultura na América Latina.
Posted by raquel at 12:38 PM | Comments (2) | TrackBack
De volta - Voltei. Só consegui Internet na Argentina, e não tive tempo de fazer posts. :) Agora tenho que arrumar coisas e depois eu conto como foi.
Posted by raquel at 8:46 AM | Comments (2) | TrackBack