Archivos junho 2003

junho 30, 2003

Gramado 2003

As fotos de nossa viagem à Gramado. Lembrando que eu não tinha flash e, portanto, não temos fotos noturnas e nem mesmo fotos decentes contra a luz.

The Hulk

hulk.jpgVi Hulk. Tudo bem, é melhor que Demolidor, mas ainda estão para fazer um filme de super-herói que não exija estupidez exagerada por parte dos personagens para que alguma estória decente saia. A computação gráfica está boa, melhor do que eu esperava pelos trailers. Afinal, integrar uma criatura verde em qualquer cena é muito difícil. E o formato e ritmo "quadrinhos" é interessante, mas não serve para filmes. Porém, é muito bom ver um filme que não tem artes marciais ou lutas acrobáticas envolvidas. Hulk esmaga sem frescuras.

É um filme bem mais introspectivo, como esperado. Mas o "bonito" de Hulk é a dualidade constante entre Bruce e seu alter-ego, que no filme se perde: parece que Bruce tem o controle sempre e direciona Hulk da forma como bem entende.

Olhaí, disse que ainda estavam para fazer um filme decente sobre super-heróis mas já fizeram: Unbreakable, ou seja lá como é o nome original de Corpo Fechado. Esse foi um bom filme de super-herói. Seguido de Batman, na sua primeira versão. E antes que alguém se espante: não, a imagem aí do lado é o Hulk do seriado de TV. Bons tempos.

Cristais

cristal.jpgNo meu aniversário, quero um desses. É um bloco de cristal com a representação de uma galáxia espiral desenhada internamente. Há também uma versão que representa o Universo inteiro, mas distinguí-lo de um desenho aleatório pode ser um desafio.

O site que vende isso, a partir de U$22,00, está aqui.

junho 26, 2003

Spirit

spirit.jpgE a NASA lançou o Spirit no último dia 10. A mídia deveria fazer barulho mas nem ouvi nada, talvez tenha saído alguma nota de rodapé em algum lugar, provavelmente na coluna da Thais Russomano. O Spirit é um rover, um "pequeno" robô com a missão de explorar a superfície de Marte, de forma semelhante ao Sojourner (lembram?). Ele contará com o auxílio do seu irmão gêmeo, Opportunity, que será lançado dia 28 deste mês. Ambos os rovers possuem o objetivo de averiguar a existência de água, bem como procurar sinais fósseis ou algum indício de vida passada no planeta. A diferença é que pousarão em extremos opostos do planeta.

É a primeira vez que dois robôs explorarão a superfície do planeta. Pode ser um indício de que a NASA poderá adotar a idéia de Rodney Brooks: no lugar de um único robô super-inteligente para exploração, utiliza-se vários menores, mais ágeis e menos espertos. Dessa forma, espera-se, aumenta-se a confiabilidade e a capacidade de explorar mais terreno.

Mas é impressionante como a mídia não dá a menor atenção a eventos dessa magnitude. Parecem não se dar conta do que pode significar existir água em Marte. Ou mesmo vida extinta. Creio que para sair algo na primeira capa teríamos que encontrar seres humanóides verdes ao pousar por lá. Acenando. De biquini.

O Spirit chega por lá dia 4 de Janeiro. Marque na agenda.

junho 25, 2003

Remember

Momento nostalgia: turma do primeiro ano da ETFPel (1994)

Los Hermanos III

Excelente show dos Los Hermanos no Opinião. Eu não conhecia 90% das músicas, mas ainda assim achei bem interessante. Ao contrário dos shows normais, quase antissépticos, o show teve participação constante do público (o que é surpreendente já que quase nenhuma música toca em rádios) e a banda manteve-se ativa também, com trocas de instrumentos entre os integrantes e interpretações quase teatrais das músicas.

Los Hermanos é quase uma MPB. Algumas músicas você quase consegue imaginar o Tom Jobim cantando. As letras são muito bem construídas, quase Chico Buarque. Enfim, a banda merece a aclamação do público, afinal.

Só me senti deslocado por não estar usando Adidas ou tênis All Stars. Ou barba.

junho 24, 2003

Los Hermanos II

Ainda não me acostumei a morar em Porto Alegre. Eu estava pensando que não valia a pena viajar três horas para ver o show dos Los Hermanos, quando me dei conta que eu estou cerca de 15 minutos do local do show! Assim, retiro o que disse no último post. Não vou me arrepender de não ir, pois já comprei o ingresso.

Eu queria mesmo era ir no workshop do Edu Falaschi em Pelotas hoje, mas Los Hermanos vai ter que servir.

junho 23, 2003

Los Hermanos

Não sei se por influência do Leonardo ou talvez pelo fato de eles estarem fazendo show amanhã aqui em Porto Alegre, mas o fato é que escutei algumas músicas dos Los Hermanos e gostei. Talvez ainda seja pelo fato de eles serem um ícone indie/off-mainstream e eu ter me contagiado por isso. Não importa, as músicas são bem criativas e realmente eles têm algo mais que Ana Júlia.

Não estou gostando o suficiente para me fazer ir no show amanhã, mas creio que será o suficiente para eu me arrepender disso depois. Vamos ver.

junho 22, 2003

Gramado I

Eu e meu blog passamos o feriadão fora do ar. O blog devido a uma mudança de servidor sem as respectivas mudanças de arquivos. Eu devido a uma estadia na serra, em Gramado. Fomos eu, Raquel, Rafael e Marina.

Não há muito para se falar sobre a cidade que já não se conheça. Como bons turistas que somos, fomos em quase todos os lugares turísticos e fizemos coisas que turistas fazem, com a vantagem de estarmos com um carro natural de lá (gentilmente cedido pela irmão do Rafael). E já que estávamos lá, fomos conhecer os restaurates bons (e caros). Mas isso fica para um review pelo /comida, assim que ele se recuperar da mudança de servidor também.

É estranho que, entre os sentidos humanos, não conste nossa capacidade de sentir temperatura. Esse sentido deve estar tecnicamente agrupado com o tato, mas não deveria. Visitar Gramado em dias frios é uma experiência totalmente diferente de visitá-lo em dias quentes. As sensações são diferentes. Nossa estadia lá se passou em quase constantes 10 graus, o que é quase perfeito: frio o suficiente para ter o gostinho da serra mas quente o suficiente para você não querer ficar o tempo todo enfurnado no hotel perto de uma calefação. A chuva só veio em uma tarde, não atrapalhando em nada, já que havia um providencial jogo da seleção no mesmo horário. O resto dos dias se alternou entre ensolarado e nublado com leve cerração, e aproveitamos essa trégua meteorológica ao máximo.

Gramado é muito bom de se visitar ainda, não importa quantas vezes você já tenha ido lá. Não que mude muita coisa, mas deve-se ir cada vez para explorar algum aspecto da cidade. E, se por nada mais, pelo menos pela ínfima possibilidade de nevar.

junho 19, 2003

Gramado

Estou partindo para o feriadão em Gramado. Desejem-me frio. Ao mesmo tempo, estamos mudando de servidor então é possível que este blog desapareça em algum momento. Não se assuste, ele volta ao ar no domingo ou segunda.

junho 17, 2003

Desenvolvimento de jogos

Falando em fazer jogos, resolvi dar uma busca pelo que anda sendo feito no Brasil em termos de desenvolvimento de jogos. Mas jogos sérios, não esses tipos "Show do Milhão" e outras anomalias do entretenimento. Me deparei com a ótima Ignis Games que, entre outras coisas, tomou para si o trabalho hercúleo de fazer um MMORPG, que é um RPG multi-player. O jogo é muito bonito pelo menos, veremos se será funcional.

Mas é estranho o mercado. Há empresas medíocres, fazendo jogos infantis de última qualidade ou jogos promocionais e há empresas grandiosas querendo fazer coisas de ponta para competir no mercado internacional. No meio dessas há uma grande lacuna, que deveria ser preenchida por empresas que utilizam tecnologias consagradas, de qualidade, para fazer jogos adaptados ao mercado brasileiro. Parece ser algo sistêmico. No cinema brasileiro acontece a mesma coisa: ou temos filmes horríveis ou tentativas de fazer coisas inovadoras e, no meio campo, pouca ou nenhuma produção.

Por meio-campo eu quero dizer: utilizar conceitos conhecidos, clichês que sejam, para passar uma estória ou gerar entretenimento de uma forma consistente.

Quando eu crescer quero ser designer de jogos.

junho 16, 2003

Hero6

E falando em Quest for Glory, um grupo de fãs sem paciência de esperar a Sierra lançar a sexta versão do jogo resolveu fazer o jogo por conta própria. O projeto chama-se Hero6: The quest for more glory e tenta manter os mesmos padrões do jogo original.

Peguei um demo disponível, mas meio antigo, e pareceu muito tosco. A interface é herdada do QFG IV, mas os gráficos estão mais para uma versão colorida do QFG II.

A idéia é boa, mas não me parece que o jogo está avançando. Nesse ritmo, a Sierra deve lançar uma nova versão. Já ouvi boatos de que o próximo será uma versão on-line, no estilo Ultima On-Line. Mas até me deu vontade de fazer também um RPGzinho no estilo, mas com interface via digitação. Talvez eu faça. Alguém tem um bom roteiro?

junho 12, 2003

ADSL - Final?

ADSL! ENFIM! 512Kbps!

A GVT disse que viriam instalar hoje. Comprei o modem (um DSLink) ontem e hoje deixei ele tentando conectar a tarde toda. Agora há pouco a luzinha "DSL" ficou acesa e cá estou eu conectado!

Me dêem as boas vindas ao maravilhoso mundo da banda larga e todas suas iguarias infinitas! :)

junho 11, 2003

ADSL

Bem, parece que ter ADSL em minha casa lá em Pelotas era alarme falso. Parece que a BrT chegou em tal nível de bagunça que nem eles mais sabem onde tem ou onde não tem ADSL. Acho que ocorreu uma disassociação do departamento de vendas com o departamento técnico. Isso me lembra algumas tirinhas do Dilbert, onde a equipe de venda vende produtos impossíveis que a equipe técnica não tem como oferecer.

Mas a boa notícia é que, depois de MUITA reclamação, a GVT resolveu marcar o dia para a instalação da ADSL aqui em Porto Alegre. Nesta quinta-feira, de tarde. Duvido.

junho 10, 2003

Confissões

confessions.jpgConfissões de uma mente perigosa trata de uma história improvável, mas que, dizem, aconteceu: um produtor/apresentador de programas de TV que é contratado como espião pela CIA e passa a viver uma vida dupla. Mas o filme nem é sobre isso, é sobre como escolhemos viver nossas vidas. Mas todo filme trata disso.

A história é pano de fundo para a estréia de George Clooney como diretor e é o que se pode chamar de filme-portfólio. Ou, de uma forma menos elegante, um filme "vejam o que eu faço com a câmera". Aparentemente deslumbrado com a direção, Clooney tenta inovar em cada cena, com câmeras e cenas inusitadas, ao mesmo tempo que é conservador na forma de levar a história adiante. E, incrivelmente, o resultado é bom. Quase todas as falhas do filme podem, acredito, ser atribuídas ao livro em que foi baseado. O que não se salva é a própria performance de Clooney, que é extremamente simplista. Nada como "E ai meu irmão, cade você?". Deve ser complicado dirigir a si próprio...

Outro ponto forte é a constante aparição de astros em papéis menores. Destaques ao Brad Pitt e ao Matt Damon, na cena mais engraçada do filme.

O outro filme do fim-de-semana foi Mestre do Disfarce, escrito e estrelado pelo Dana Carvey. Poucos filmes eu não assisti até o final, mas esse não deu para aguentar nem a primeira hora. Dana Carvey era um dos melhores do Saturday Night Live, mas cada vez comprova-se que as performances eram boas mais devido a um produtor forte e diretores bons. O filme é horrendo. Talvez Adam Sandler como produtor executivo explique muito do fracasso. Não veja. Mesmo.

junho 7, 2003

Laser Shots

Aqui na Fenadoce montaram um local para Laser Shots, que é uma espécie de paint ball sem sujeira. Você veste um colete com sensores de luz e usa um laser para atirar nos seus companheiros de jogo. O grupo se divide em dois times, e cada time tem que matar os inimigos e chegar até sua base, onde há um globo sensor de luz onde, quem atirar, ganha vários pontos.

É divertido. Há limitações chatas, porém. O local não é muito grande. Não pode correr. Não pode se atirar no chão. Tem que segurar a arma com as duas mãos. Os "tiros amigos" não são contabilizados. Mas, fora isso, é engraçado e dá para suar bastante. Creio que paint ball deve ser infinitamente mais divertido, já que você pode se atirar, correr e dar head-shots (com lasers, você tem que acertar o colete ou a arma). Mas não tem paint ball mais por aqui, então isso é um substituto razoável (e bem mais barato).

Aliás, esse que está aqui é o mesmo que abriram no Bourbon Country, em Porto Alegre. Já tenho diversão por lá.

junho 5, 2003

Quest For Glory V

qfg5.jpgContinuando a seqüência nostalgia, estou jogando Quest for Glory V. Para quem nunca jogou, é um jogo do tipo RPG, onde você controla um herói que tem que salvar alguém e/ou algum lugar. Sempre fui um grande fã da série Quest For Glory, que inicialmente se chamava Hero's Quest mas acabou mudando de nome pois esse já era usado, se não me engano, em RPG's de tabuleiro.

O enredo parece meio clichê, ser um herói que tem que salvar algo. Mas o detalhe é: você é um herói formado na Escola de Heróis por Correspondência. O resto do jogo é conseqüência. Tudo é muito engraçado e, das séries da Sierra, só perde em deboche para a série do Larry. O "Quest For Glory I" foi meu primeiro RPG decente, seguia a linha do King's Quest I, com entrada de comandos por texto e controle pelo teclado. O segundo da série conseguiu ser melhor que o primeiro, mas a partir do terceiro, quando passaram a ter gráficos VGA, a série começou a decair, novamente provando que atenção demais aos gráficos tira o que importa dos jogos: enredo, diálogos e bons enigmas.

O que sempre diferenciou a série Quest For Glory foram as diversas possibilidades de se realizar as tarefas, existindo inclusive a possibilidade de nem cumprir algumas tarefas, ou cumprir outras alternativas. Logo, diversos caminhos levavam ao final (que, infelizmente, costuma ser único). E como no início do jogo você escolhe um tipo de personagem (mago, ladrão ou guerreiro), os caminhos se proliferam.

Quest For Glory V é capenga, mas bom. A interface é bem ruim: apenas duas ações são possíveis sobre objetos, uma para olhar e outra para usar/pegar/falar/ir. Os gráficos são razoáveis, em uma espécie de 3D wannabe que funcionam. O som e a música são simples, não acrescentam nada ao jogo. O forte ainda é a possibilidade de se fazer diversas coisas alternativas no jogo, sem uma ordem definida para chegar ao final. E o humor, naturalmente. A Sierra tem um humor mais "pós-moderno" do que a Lucasart e são freqüentes menções ao próprio jogo, ou aos programadores, ou ao computador em si. E muitos, mas muitos trocadilhos. Que se perdem totalmente devido a infeliz tradução das legendas do jogo para o português.

No final das contas, é um jogo divertido, mas que incomoda. Os dois primeiros da série eu joguei compulsivamente até o final, o terceiro pegou o embalo e o quarto terminei quase que por obrigação. Este, há cinco anos atrás, quando eu o adquiri, joguei por algumas semanas e simplesmente não tive paciência para terminá-lo. Agora faço nova tentativa, já estou bem mais adiante do que jamais cheguei. Vamos ver se não me chateio demais...

junho 4, 2003

New blog

Estou iniciando um novo blog, paralelo a este. Ele responde pelo nome de "Um blog de pesquisa". E, apesar da ambiguidade do nome, é um diário de pesquisa na forma de blog. Mais informações por lá mesmo, mas os principais interessados devem ser os que farão pós-graduação ou são da área de computação.

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