“Os quadrinhos são o novo rock’n’roll. Nos anos 80, todo mundo queria ter uma banda de rock no Brasil. Depois, todo mundo queria ser DJ, lembra? Agora é o momento dos quadrinhos”É o Rogério de Campos, nosso hype-man, na matéria d'O Globo (tem um trecho aqui, porque o site do Globo é horrível) sobre quadrinistas brasileiros que saiu no domingo. Só li agora.
Duas grandes descobertas. Primeira: Rafael Coutinho - o ilustre desconhecido que fez eu ler e reler sua história da Branca de Neve no Irmãos Grimm em Quadrinhos - é filho do Laerte! Sim, aquele Laerte.
Segunda: Rafael Grampá, outro cara com um traço fantástico, que lança sua primeira graphic novel este mês, é não só gaúcho, mas pelotense como o que vos escreve. Vou transformar isso em pauta: Grampá, Sica e Odyr: Pelotas bleeds comics.
(Esse é o Grampá.)
Pra completar, Coutinho vai fazer uma HQ com o Daniel Galera (outro gaúcho na história) e Grampá com o Daniel Pellizzari (mais gaúcho). Não é que gaúcho seja bairrista - é que nós somos melhores.
Observação final: há uma proliferação de "Rafaels" nos quadrinhos brasileiros. Gente com outros nomes pode desenhar também, ok?