mars 2008 Archives

Maakies

Começou a sair no G1 as primeiras tiras de Maakies que eu traduzi, em colaboração com a Zarabatana.

Para quem tem o álbum brasileiro, são as primeiras tiras inéditas.

Maakies

Começou a sair no G1 as primeiras tiras de Maakies que eu traduzi, em colaboração com a Zarabatana.

Para quem tem o álbum brasileiro, são as primeiras tiras inéditas.

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Recebi ontem o primeiro álbum da Zarabatana em que eu tive alguma colaboração, meio-que-como assessor de imprensa. Escrevi o release e sugeri uma divulgação um pouco diferente para a editora, não ficando só nos tradicionais canais sobre quadrinhos. Daqui uns dias a campanha começa a funcionar (espero).

Clara da Noite é divertidíssima, é baratinha e teve participação do cara de quem vocês lêem o blog. Então compre, né. Na Saraiva, na Cultura ou na Banca 2000. Logo logo nas melhores livrarias.

O meu relase original:

Clara da Noite é uma _ _ _ _. Não “prostituta”, “garota de programa”, “mulher de vida fácil” nem qualquer dos eufemismos que se costuma usar para a profissão mais antiga do mundo. Ela faz o que faz e, se você não gostar, saia da fila. Com curvas que fazem os olhos masculinos pularem, ela cobra o dobro quando o serviço é caprichado e o triplo quando o fetiche é bizarro. E olho no relógio, porque a situação não está fácil para ninguém e três clientes por noite ainda não pagam as contas. A girl’s gotta work.

Clara da Noite é a criação de Jordi Bernet, Carlos Trillo e Eduardo Maicas para as páginas de quadrinhos da El Jueves, a longeva revista de humor espanhola, onde aparece desde 1991. Inspirados na rainha das pin-ups Bettie Page, os três homens imaginaram uma mulher tão esperta quanto curvilínea, em histórias que equilibram o humor com toques de crítica social.

Hoje, Clara também está no jornal argentino Página/12 e na revista italiana Skorpio, bem como em uma série de álbuns lançados somente na Europa. Garota requisitada, só agora liberou a agenda para chegar ao Brasil, em um álbum editado pela Zarabatana Books.

Seu primeiro volume de aventuras traz as histórias de duas páginas que a lançaram ao sucesso – com seus clientes, com as amigas de profissão, as esposas traídas e seu filho. Sim, o legítimo filho da _ _ _ _, novo demais para entender a profissão da mãe, mas crescido o suficiente para entender que não pode ter tantos pais assim.

Clara da Noite é um olhar inteligente e com senso de humor sobre a vida dura em um emprego duro. Como o de todos nós.

Clara da Noite faz parte da coleção Mondo Fetish, dedicada ao bom quadrinho erótico mundial, da Zarabatana Books. Tem 64 páginas e preço sugerido de R$ 29. Já está disponível em livrarias e comic shops.

Recebi ontem o primeiro álbum da Zarabatana em que eu tive alguma colaboração, meio-que-como assessor de imprensa. Escrevi o release e sugeri uma divulgação um pouco diferente para a editora, não ficando só nos tradicionais canais sobre quadrinhos. Daqui uns dias a campanha começa a funcionar (espero).

Clara da Noite é divertidíssima, é baratinha e teve participação do cara de quem vocês lêem o blog. Então compre, né. Na Saraiva, na Cultura ou na Banca 2000. Logo logo nas melhores livrarias.

O meu relase original:

Clara da Noite é uma _ _ _ _. Não ?prostituta?, ?garota de programa?, ?mulher de vida fácil? nem qualquer dos eufemismos que se costuma usar para a profissão mais antiga do mundo. Ela faz o que faz e, se você não gostar, saia da fila. Com curvas que fazem os olhos masculinos pularem, ela cobra o dobro quando o serviço é caprichado e o triplo quando o fetiche é bizarro. E olho no relógio, porque a situação não está fácil para ninguém e três clientes por noite ainda não pagam as contas. A girl?s gotta work.

Clara da Noite é a criação de Jordi Bernet, Carlos Trillo e Eduardo Maicas para as páginas de quadrinhos da El Jueves, a longeva revista de humor espanhola, onde aparece desde 1991. Inspirados na rainha das pin-ups Bettie Page, os três homens imaginaram uma mulher tão esperta quanto curvilínea, em histórias que equilibram o humor com toques de crítica social.

Hoje, Clara também está no jornal argentino Página/12 e na revista italiana Skorpio, bem como em uma série de álbuns lançados somente na Europa. Garota requisitada, só agora liberou a agenda para chegar ao Brasil, em um álbum editado pela Zarabatana Books.

Seu primeiro volume de aventuras traz as histórias de duas páginas que a lançaram ao sucesso ? com seus clientes, com as amigas de profissão, as esposas traídas e seu filho. Sim, o legítimo filho da _ _ _ _, novo demais para entender a profissão da mãe, mas crescido o suficiente para entender que não pode ter tantos pais assim.

Clara da Noite é um olhar inteligente e com senso de humor sobre a vida dura em um emprego duro. Como o de todos nós.

Clara da Noite faz parte da coleção Mondo Fetish, dedicada ao bom quadrinho erótico mundial, da Zarabatana Books. Tem 64 páginas e preço sugerido de R$ 29. Já está disponível em livrarias e comic shops.

Departamento de Aquisições

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Quero ter toda a coleção do Kyle Baker. Finalmente me entregaram um livrinho que eu pedi há tempos (Imposturas). E consegui outro livrão (ele é GRANDE) que faz anos que quero comprar (Anarchy).

Departamento de Aquisições

Quero ter toda a coleção do Kyle Baker. Finalmente me entregaram um livrinho que eu pedi há tempos (Imposturas). E consegui outro livrão (ele é GRANDE) que faz anos que quero comprar (Anarchy).

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Meu emprego ideal

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Seria esse.

Grazer is offering to pay an assistant £40,000 a year to read books for him, accompany him on his private jet and fix interviews with everyone from Buddhist monks to mafia bosses. No previous experience of the film industry is required.

Meu emprego ideal

Seria esse.

Grazer is offering to pay an assistant £40,000 a year to read books for him, accompany him on his private jet and fix interviews with everyone from Buddhist monks to mafia bosses. No previous experience of the film industry is required.

Eu escrevo pro Omelete

Eu escrevo pro Omelete

NSFW!

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DSC00243.JPG

Pornografia pra mim é isso.

(Pilha de livrinhos me esperando em Porto Alegre, dos últimos meses de encomendas na Cultura. A foto - e o transporte das sacolas - é da Valéria.)

NSFW!

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DSC00243.JPG

Pornografia pra mim é isso.

(Pilha de livrinhos me esperando em Porto Alegre, dos últimos meses de encomendas na Cultura. A foto - e o transporte das sacolas - é da Valéria.)

Só agora, lendo esse texto no A.V. Club que me dei conta: o episódio de Lost da semana retrasada - o do Desmond viajando no tempo - é uma homenagem (ou plágio, você decide) à história do Dr. Manhattan em Watchmen.

Só agora, lendo esse texto no A.V. Club que me dei conta: o episódio de Lost da semana retrasada - o do Desmond viajando no tempo - é uma homenagem (ou plágio, você decide) à história do Dr. Manhattan em Watchmen.

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A coisa mais bizarra, mais idiota, mais infantil e mais engraçada do nosso mundinho contemporâneo são as reações às autobiografias falsas.

Já falei do James Frey aqui. Esta semana teve dois outros exemplos. Margaret B. Jones, uma autora norte-americana que escreveu uma "autobiografia" sobre sua vida pobre nas gangues de Los Angeles. Ela admitiu que foi tudo inventado.

Da matéria: "O selo Riverhead Books, do grupo Penguin, que publicou o livro, vai devolver através das livrarias o dinheiro das pessoas que compraram o livro e se sentiram lesadas, disse Margaret Ducksworth, porta-voz da editora."

As pessoas vão dizer o que exatamente? "Eu gostei muito do livro... mas vocês mentiram pra mim!"?

A outra história é a mais engraçada. A septuagenária Misha Defonseca admitiu que sua "autobiografia" sobre a infância como judia durante o Holocausto foi inventada. O livro conta que, depois que seus pais foram deportados da Polônia, ela foi adotada por lobos que a protegiam dos nazistas.

Lobos.

Aí os jornais publicam seus artigos destacando que "Defonseca não é nem judia".

Sou da teoria do Todd Solondz: o que você coloca no papel vira ficção. Quando você conta uma história, ela vira um drama muito maior do que o que outra pessoa pode ter percebido do mesmo fato. Nossas percepções são individuais, nossas narrativas são ainda mais individuais, e a leitura da audiência é outra coisa individual. Eu contar que passei a tarde numa sala preparando aula é tão ficção quanto dizer que passei a tarde tocando guitarra com a banda do Elvis em Marte.

O que interessa é como as narrativas nos comovem. Ponto. Se um livro (ou um filme, ou uma letra de música, ou uma história de pescador) é ou não "a verdade verdadeira" não devia ser critério para avaliar se ele é bom ou não. E muito menos motivo para pedir seu dinheiro de volta.

A coisa mais bizarra, mais idiota, mais infantil e mais engraçada do nosso mundinho contemporâneo são as reações às autobiografias falsas.

Já falei do James Frey aqui. Esta semana teve dois outros exemplos. Margaret B. Jones, uma autora norte-americana que escreveu uma "autobiografia" sobre sua vida pobre nas gangues de Los Angeles. Ela admitiu que foi tudo inventado.

Da matéria: "O selo Riverhead Books, do grupo Penguin, que publicou o livro, vai devolver através das livrarias o dinheiro das pessoas que compraram o livro e se sentiram lesadas, disse Margaret Ducksworth, porta-voz da editora."

As pessoas vão dizer o que exatamente? "Eu gostei muito do livro... mas vocês mentiram pra mim!"?

A outra história é a mais engraçada. A septuagenária Misha Defonseca admitiu que sua "autobiografia" sobre a infância como judia durante o Holocausto foi inventada. O livro conta que, depois que seus pais foram deportados da Polônia, ela foi adotada por lobos que a protegiam dos nazistas.

Lobos.

Aí os jornais publicam seus artigos destacando que "Defonseca não é nem judia".

Sou da teoria do Todd Solondz: o que você coloca no papel vira ficção. Quando você conta uma história, ela vira um drama muito maior do que o que outra pessoa pode ter percebido do mesmo fato. Nossas percepções são individuais, nossas narrativas são ainda mais individuais, e a leitura da audiência é outra coisa individual. Eu contar que passei a tarde numa sala preparando aula é tão ficção quanto dizer que passei a tarde tocando guitarra com a banda do Elvis em Marte.

O que interessa é como as narrativas nos comovem. Ponto. Se um livro (ou um filme, ou uma letra de música, ou uma história de pescador) é ou não "a verdade verdadeira" não devia ser critério para avaliar se ele é bom ou não. E muito menos motivo para pedir seu dinheiro de volta.

Obama again

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Revista "Rolling Stone" anuncia apoio a Barack Obama

Lucas Mendes: Vou abrir o jogo: meu coração ao Obama pertence, mas ainda tenho um resto de memória e me lembro de George McGovern e outros liberais que nos despertaram paixões e levaram surras brutais de 49 a 1 nas eleições em novembro.

Se Obama sair candidato terá o mesmo destino: sardinha para McCain e a extrema direita.

Obama again

Revista "Rolling Stone" anuncia apoio a Barack Obama

Lucas Mendes: Vou abrir o jogo: meu coração ao Obama pertence, mas ainda tenho um resto de memória e me lembro de George McGovern e outros liberais que nos despertaram paixões e levaram surras brutais de 49 a 1 nas eleições em novembro.

Se Obama sair candidato terá o mesmo destino: sardinha para McCain e a extrema direita.

Departamento de Aquisições

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Chegaram várias coisas nos últimos dias.

Livrinhos (quem estiver em feedreader não vai ver):

Outros livrinhos:

E DVDs!

Entrei pra turma do Dwight Schrute.

Sábado, quatro horas ininterruptas de Monty Python aqui em casa. Venha caminhando engraçado.

Departamento de Aquisições

Chegaram várias coisas nos últimos dias.

Livrinhos (quem estiver em feedreader não vai ver):

Outros livrinhos:

E DVDs!

Entrei pra turma do Dwight Schrute.

Sábado, quatro horas ininterruptas de Monty Python aqui em casa. Venha caminhando engraçado.

Mais Obama:

- Não é só o Shephard Fairey que cria material para ele.

- will.i.am faz um novo vídeo, com mais celebs.

- Obama = Morpheus x Hillary = Choronzon. Algum entusiasmado transformou um diálogo clássico de Sandman (com o demônio) em um diálogo entre Obama e Hillary. Não é campanha oficial, mas prova que fãs do Obama também são fãs de quadrinhos!

Embora a Hillary tenha saído na frente ontem...

Mais Obama:

- Não é só o Shephard Fairey que cria material para ele.

- will.i.am faz um novo vídeo, com mais celebs.

- Obama = Morpheus x Hillary = Choronzon. Algum entusiasmado transformou um diálogo clássico de Sandman (com o demônio) em um diálogo entre Obama e Hillary. Não é campanha oficial, mas prova que fãs do Obama também são fãs de quadrinhos!

Embora a Hillary tenha saído na frente ontem...

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Se você passar por um sebo, procure para mim A Vida: Modo de Usar. Está esgotado há anos, li de biblioteca. Vi agora no Estante Virtual, anunciado por alguém que sabe que é um livro difícill - e por isso cobra absurdos R$ 120.

Enfim, se você estiver passando por um sebo, procure por Georges Perec. Eu sempre faço isso e nunca dou sorte.

Se você passar por um sebo, procure para mim A Vida: Modo de Usar. Está esgotado há anos, li de biblioteca. Vi agora no Estante Virtual, anunciado por alguém que sabe que é um livro difícill - e por isso cobra absurdos R$ 120.

Enfim, se você estiver passando por um sebo, procure por Georges Perec. Eu sempre faço isso e nunca dou sorte.

Depois de muito insistir, consegui fazer a Cultura colocar Conejo de Viaje. Só que demora uma vida para chegar.

Depois de muito insistir, consegui fazer a Cultura colocar Conejo de Viaje. Só que demora uma vida para chegar.

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