janúar 2008 Archives

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Shepard Fairey, o cara do Obey Giant, fez um pôster da campanha do Obama.

Isso tem algum significado especial, não sei qual. Depois eu penso.

(via Drawn)

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Shepard Fairey, o cara do Obey Giant, fez um pôster da campanha do Obama.

Isso tem algum significado especial, não sei qual. Depois eu penso.

(via Drawn)

Departamento de Cobranças

Alguém viu onde foram parar meus DVDs do Vida Marinha com Steve Zissou e de Fahrenheit 11 de Setembro?

Um é assim:

O outro assim:

Vistos pela última vez junto aos irmãozinhos da coleção.

Departamento de Cobranças

Alguém viu onde foram parar meus DVDs do Vida Marinha com Steve Zissou e de Fahrenheit 11 de Setembro?

Um é assim:

O outro assim:

Vistos pela última vez junto aos irmãozinhos da coleção.

Impossível competir com esses caras.

(Fotos tristemente maiores no link.)

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Impossível competir com esses caras.

(Fotos tristemente maiores no link.)

Juno faz telefones-hamburger voltarem à moda (se é que eles já estiveram).

Juno faz telefones-hamburger voltarem à moda (se é que eles já estiveram).

O Nasi começou, então eu vou tentar transformar em meme:

Estante Gibis 1

Estante Gibis 2

Mostre sua estante ou prateleira de gibis também!

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O Nasi começou, então eu vou tentar transformar em meme:

Estante Gibis 1

Estante Gibis 2

Mostre sua estante ou prateleira de gibis também!

Já repeti essa música umas 382 vezes essa semana. Mas ela é da trilha do Darjeeling Limited, não do Rushmore*. Só não consigo lembrar de qual cena. É a do funeral do menino?

(* Rushmore é o segundo, e ótimo, filme do Wes Anderson, que aqui ficou tristemente conhecido - por poucos, ainda bem - como Três É Demais. Jason Schwartzmann muito guri, Luke Wilson antes da fama, primeira parceira com o Bill Murray (e com o Seymour Cassel e o Kumar Pallana, que aparecem em todos os filmes do Anderson) e a desaparecida Olivia Williams.)

Já repeti essa música umas 382 vezes essa semana. Mas ela é da trilha do Darjeeling Limited, não do Rushmore*. Só não consigo lembrar de qual cena. É a do funeral do menino?

(* Rushmore é o segundo, e ótimo, filme do Wes Anderson, que aqui ficou tristemente conhecido - por poucos, ainda bem - como Três É Demais. Jason Schwartzmann muito guri, Luke Wilson antes da fama, primeira parceira com o Bill Murray (e com o Seymour Cassel e o Kumar Pallana, que aparecem em todos os filmes do Anderson) e a desaparecida Olivia Williams.)

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Depois de um ano de espera, parece que a Sony finalmente vai lançar MONTY PYTHON'S FLYING CIRCUS completa no Brasil. Pelo menos encontrei umas pré-vendas por aí.

Pelo que entendi, vão lançar as temporadas separadamente. Sem chance daquela caixona sair por aqui.

(Update depois de escrever: achei um release.)

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Depois de um ano de espera, parece que a Sony finalmente vai lançar MONTY PYTHON'S FLYING CIRCUS completa no Brasil. Pelo menos encontrei umas pré-vendas por aí.

Pelo que entendi, vão lançar as temporadas separadamente. Sem chance daquela caixona sair por aqui.

(Update depois de escrever: achei um release.)

Quem assina o feed desse blog, por favor, atualize:

http://www.pontomidia.com.br/erico/index.xml.

Agora com posts completos, imagens e vídeos funcionando! (Só o widget do LibraryThing que não, mas aí ia ser pedir demais.)

Quem assina o feed desse blog, por favor, atualize:

http://www.pontomidia.com.br/erico/index.xml.

Agora com posts completos, imagens e vídeos funcionando! (Só o widget do LibraryThing que não, mas aí ia ser pedir demais.)

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Assisti I Am An Animal: The Story of Ingrid Newkirk and PETA, um documentário sobre a People for Ethical Treatment of Animals, organização que combate os maus-tratos a animais. Fez eu lembrar que preciso assistir mais documentários, porque sempre gosto da linguagem. E me deixou com algumas dúvidas.

Na verdade, são algumas dúvidas "científicas". Nada a ver com os propósitos da organização (e aquele velho argumento "por que cuidar dos bichos quando tem tanta criança passando fome?"), mas com suas táticas. A PETA é conhecida por ações e campanhas de choque: atrizes nuas, invasão de lojas e passarelas, endorso de celebridades ou o cartaz acima para o público infantil.

Estou na fase inicial (bem inicial) de um projeto de pesquisa que, em poucas palavras, quer dizer que a publicidade é a profissão mais importante do mundo (pelo menos do atual). Por um motivo: não se é visto nem ouvido na sociedade sem uma aparência "midiagênica" (sabe pessoas fotogênicas? Pense uma pessoa midiagênica: que se destaque nas câmeras, fale bem, saiba criar soundbites e lidar com os valores jornalísticos). E quem cuida de midiagenia melhor do que ninguém é o publicitário (na verdade, devia ser os relações públicas, mas vou fingir que eles não existem).

O caso com a PETA é as críticas que ela recebe por essas táticas: de que se cria o choque pelo choque e que a mensagem se perde. Há vários outros grupos contra o abuso de animais que odeiam a PETA porque ela acaba representando todo o movimento de uma forma negativa e exagerada.

Trecho do filme: uma jornalista pergunta à Ingrid Newkirk, fundadora da PETA, "Mas atirar um peixe morto na editora da Vogue no meio de um almoço, isso é jeito de chamar atenção?". Ingrid: "Claro, e chamou muita atenção. Mas na verdade foi um guaxinim."

E aí eu empaco. Preciso de algumas cabecinhas iluminadas pra pensar isso além do que eu consigo. Não há dúvida de que a PETA aparece com essas táticas. Mas elas atingem o propósito da organização? Servem para alguma coisa, no fim das contas? Ou são só mesmo um choque que fica no choque?

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Assisti I Am An Animal: The Story of Ingrid Newkirk and PETA, um documentário sobre a People for Ethical Treatment of Animals, organização que combate os maus-tratos a animais. Fez eu lembrar que preciso assistir mais documentários, porque sempre gosto da linguagem. E me deixou com algumas dúvidas.

Na verdade, são algumas dúvidas "científicas". Nada a ver com os propósitos da organização (e aquele velho argumento "por que cuidar dos bichos quando tem tanta criança passando fome?"), mas com suas táticas. A PETA é conhecida por ações e campanhas de choque: atrizes nuas, invasão de lojas e passarelas, endorso de celebridades ou o cartaz acima para o público infantil.

Estou na fase inicial (bem inicial) de um projeto de pesquisa que, em poucas palavras, quer dizer que a publicidade é a profissão mais importante do mundo (pelo menos do atual). Por um motivo: não se é visto nem ouvido na sociedade sem uma aparência "midiagênica" (sabe pessoas fotogênicas? Pense uma pessoa midiagênica: que se destaque nas câmeras, fale bem, saiba criar soundbites e lidar com os valores jornalísticos). E quem cuida de midiagenia melhor do que ninguém é o publicitário (na verdade, devia ser os relações públicas, mas vou fingir que eles não existem).

O caso com a PETA é as críticas que ela recebe por essas táticas: de que se cria o choque pelo choque e que a mensagem se perde. Há vários outros grupos contra o abuso de animais que odeiam a PETA porque ela acaba representando todo o movimento de uma forma negativa e exagerada.

Trecho do filme: uma jornalista pergunta à Ingrid Newkirk, fundadora da PETA, "Mas atirar um peixe morto na editora da Vogue no meio de um almoço, isso é jeito de chamar atenção?". Ingrid: "Claro, e chamou muita atenção. Mas na verdade foi um guaxinim."

E aí eu empaco. Preciso de algumas cabecinhas iluminadas pra pensar isso além do que eu consigo. Não há dúvida de que a PETA aparece com essas táticas. Mas elas atingem o propósito da organização? Servem para alguma coisa, no fim das contas? Ou são só mesmo um choque que fica no choque?

Mais filmes do Dave Eggers!

(Alguém já leu livros da esposa dele, Vendela Vida? Será que é a mesma relação Jonathan Safran Foer-Nicole Krauss?)

Mais filmes do Dave Eggers!

(Alguém já leu livros da esposa dele, Vendela Vida? Será que é a mesma relação Jonathan Safran Foer-Nicole Krauss?)

Hehehe.

Hehehe.

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O novo Funny Games parece ser tão maléfico quanto o original (embora a resenhista seja muito mulézinha).

Pelo menos o cartaz eu sei que é melhor.

Lembro de quando eu e o Bruno convidamos a Penkala para comentar o filme (original) numa mostra que a gente fez na faculdade. Só não lembro quem foi que sugeriu que a gente exibisse o filme.

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O novo Funny Games parece ser tão maléfico quanto o original (embora a resenhista seja muito mulézinha).

Pelo menos o cartaz eu sei que é melhor.

Lembro de quando eu e o Bruno convidamos a Penkala para comentar o filme (original) numa mostra que a gente fez na faculdade. Só não lembro quem foi que sugeriu que a gente exibisse o filme.

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A Marcela encontrou isso dublado. Lembro de usar numa palestra sobre "pós-midiatização" (como é bom inventar teorias) há um tempo.

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A Marcela encontrou isso dublado. Lembro de usar numa palestra sobre "pós-midiatização" (como é bom inventar teorias) há um tempo.

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Fiquei uns 20 dias lendo Kafka on the Shore, do Haruki Murakami. Já crio antipatia por livros depois de uma semana, e estava meio relutante em acabar este - ainda mais porque ele ia comer minhas férias. Mas fui em frente.

Mesmo sabendo que o Murakami não ia explicar nada - as chuvas de sanguessugas, os soldados da floresta, o incidente das crianças desacordadas, o velhinho que conversava com os gatos, a pedra - no final. Não é do feitio dele.

Tem um parágrafo na penúltima página que diz algo tipo:

Time weighs down on you like an old, ambiguous dream. You keep on moving, trying to slip through it. But even if you go to the ends of the earth, you won't be able to escape it. Still, you have to go there - to the edge of the world. There's something you can't do unless you get there.

O que me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio. Na real, acho que muito dos livros do Murakami (li Caçando Carneiros, Minha Querida Sputnik e Norwegian Wood) tem a ver com coming-of-age, com adolescentes (ou adultos que não cresceram) tentando lidar com esse mundo "maduro", como o Holden. Aliás, Kafka on the Shore (que não tem nada a ver com Franz Kafka) é justamente um adolescente buscando passado e futuro ao fugir de casa (entre outras histórias).

Deve ser por isso que sempre acabo voltando ao autor, mesmo tendo me irritado enquanto lia cada livro.

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Fiquei uns 20 dias lendo Kafka on the Shore, do Haruki Murakami. Já crio antipatia por livros depois de uma semana, e estava meio relutante em acabar este - ainda mais porque ele ia comer minhas férias. Mas fui em frente.

Mesmo sabendo que o Murakami não ia explicar nada - as chuvas de sanguessugas, os soldados da floresta, o incidente das crianças desacordadas, o velhinho que conversava com os gatos, a pedra - no final. Não é do feitio dele.

Tem um parágrafo na penúltima página que diz algo tipo:

Time weighs down on you like an old, ambiguous dream. You keep on moving, trying to slip through it. But even if you go to the ends of the earth, you won't be able to escape it. Still, you have to go there - to the edge of the world. There's something you can't do unless you get there.

O que me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio. Na real, acho que muito dos livros do Murakami (li Caçando Carneiros, Minha Querida Sputnik e Norwegian Wood) tem a ver com coming-of-age, com adolescentes (ou adultos que não cresceram) tentando lidar com esse mundo "maduro", como o Holden. Aliás, Kafka on the Shore (que não tem nada a ver com Franz Kafka) é justamente um adolescente buscando passado e futuro ao fugir de casa (entre outras histórias).

Deve ser por isso que sempre acabo voltando ao autor, mesmo tendo me irritado enquanto lia cada livro.

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You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Foda-se o Oscar. Pode ter filmes fantásticos concorrendo - Reparação é blé, Onde Os Fracos Não Têm Vez é bão, Sangue Negro pode ser o que 110 anos de história do cinema estavam esperando (e também não vi Michael Clayton) -, mas Juno é tudo que o mundo precisa. Não existe filme "sincero" - gente agindo como gente, sem clichês e com todas as imperfeiçoes - sem ser babaca, maluco* ou posudo. Juno é o único. E com trilha sonora fantástica.

(* Que Oscar é esse que nem lembra de Darjeeling Limited?)

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You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Foda-se o Oscar. Pode ter filmes fantásticos concorrendo - Reparação é blé, Onde Os Fracos Não Têm Vez é bão, Sangue Negro pode ser o que 110 anos de história do cinema estavam esperando (e também não vi Michael Clayton) -, mas Juno é tudo que o mundo precisa. Não existe filme "sincero" - gente agindo como gente, sem clichês e com todas as imperfeiçoes - sem ser babaca, maluco* ou posudo. Juno é o único. E com trilha sonora fantástica.

(* Que Oscar é esse que nem lembra de Darjeeling Limited?)

Departamento de Aquisições

Death, Smart Mobs e How To Read, comprei do Rodolfo. Escombros eu ganhei. O resto chegou da Amazon.

Chegou também outra caixa da Amazon, mas veio toda amassada e - terror - molhada. Tinha um livro do Chris Ware mofado, que foi uma das visões tristes do mundo. Mas eles vão me mandar um "replacement package".

Departamento de Aquisições

Death, Smart Mobs e How To Read, comprei do Rodolfo. Escombros eu ganhei. O resto chegou da Amazon.

Chegou também outra caixa da Amazon, mas veio toda amassada e - terror - molhada. Tinha um livro do Chris Ware mofado, que foi uma das visões tristes do mundo. Mas eles vão me mandar um "replacement package".

Olha o carinha do Perry Bible Fellowship.

Ele é mais novo que eu.

Olha o carinha do Perry Bible Fellowship.

Ele é mais novo que eu.

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Quero trocar de celular. Quero um através do qual eu possa pesquisar, escrever e mandar notícias. Com conexão wi-fi. E que tenha integração com aqueles teclados dobráveis de PDA.

MP3 player e câmera fotográfica também. Câmera de vídeo opcional.

Já brinquei com um iPhone e não achei grande coisa (dá pra ligar um teclado portátil nele?). Também tentei um Nokia N73, mas achei a câmera fraquinha.

Alguma pessoa com noção de celulares pode me ajudar a encontrar um modelo?

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Quero trocar de celular. Quero um através do qual eu possa pesquisar, escrever e mandar notícias. Com conexão wi-fi. E que tenha integração com aqueles teclados dobráveis de PDA.

MP3 player e câmera fotográfica também. Câmera de vídeo opcional.

Já brinquei com um iPhone e não achei grande coisa (dá pra ligar um teclado portátil nele?). Também tentei um Nokia N73, mas achei a câmera fraquinha.

Alguma pessoa com noção de celulares pode me ajudar a encontrar um modelo?

Departamento de Aquisições

DVDs em promoção. E um de presente.

Departamento de Aquisições

DVDs em promoção. E um de presente.

Alguém sabe como eu configuro RSS pra esse blog? Ele funciona em alguns leitores de feeds, mas só com parte dos posts e sem imagens.

Pelo Movable Type, que é o sistema que eu uso, não tem como configurar. Existe alguma solução externa?

Alguém sabe como eu configuro RSS pra esse blog? Ele funciona em alguns leitores de feeds, mas só com parte dos posts e sem imagens.

Pelo Movable Type, que é o sistema que eu uso, não tem como configurar. Existe alguma solução externa?

The Office vai ganhar uma versão chilena. Mas o Ricky Gervais queria uma versão esquimó.

Olha a versão francesa:

The Office vai ganhar uma versão chilena. Mas o Ricky Gervais queria uma versão esquimó.

Olha a versão francesa:

Departamento de Aquisições

Finalmente me dei conta de usar o LibraryThing para montar estes posts. Incrível como o sistema é bom. Até resolvi assinar (8 dólares!), porque o criador merece. Só fica faltando um jeito de colocar DVDs e outras coisas.

Abaixo tem uma mistura de encomendas da Amazon, da Banca2000, da Cultura e da Khepri. Embolou tudo na chegada das férias.

Completei minha coleção de Preacher, comprei todo o X-Men do Morrison (tava quase esgotado, e ainda saiu relativamente barato) e peguei umas outras coisas.

Departamento de Aquisições

Finalmente me dei conta de usar o LibraryThing para montar estes posts. Incrível como o sistema é bom. Até resolvi assinar (8 dólares!), porque o criador merece. Só fica faltando um jeito de colocar DVDs e outras coisas.

Abaixo tem uma mistura de encomendas da Amazon, da Banca2000, da Cultura e da Khepri. Embolou tudo na chegada das férias.

Completei minha coleção de Preacher, comprei todo o X-Men do Morrison (tava quase esgotado, e ainda saiu relativamente barato) e peguei umas outras coisas.

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Sempre leio a Folha (bem) atrasado. Por isso só hoje vi que estou lá, no domingo retrasado, como "Especialista em HQ do site Omelete".

Quando o jornalista entrou em contato comigo, achei que estava só dando umas dicas. Não sabia que era entrevista. Por isso nem tinha me preocupado em conferir o jornal. E nem em escrever direito.

Ainda fui "ilustrado" pelo Liniers. :)

(A Marcela que fotografou e editou pra mim.)

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Sempre leio a Folha (bem) atrasado. Por isso só hoje vi que estou lá, no domingo retrasado, como "Especialista em HQ do site Omelete".

Quando o jornalista entrou em contato comigo, achei que estava só dando umas dicas. Não sabia que era entrevista. Por isso nem tinha me preocupado em conferir o jornal. E nem em escrever direito.

Ainda fui "ilustrado" pelo Liniers. :)

(A Marcela que fotografou e editou pra mim.)

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17

Looking for payday loan?

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17

Looking for payday loan?

Que Viagem a Darjeeling é excelente eu já sabia antes de assistir (*). Mas tinha esquecido que as trilhas dos filmes do Anderson também são fantásticas. Me deu até vontade de baixar a discografia dos Kinks, que tão em todos os filmes dele.

(* - Mentira. Eu tava preocupado. Mas é excelente. Acho que foi o primeiro filme em que simpatizei com o Jason Schwartzmann. Não costumo ir com a cara dele.)

(Melhor cena: quando ele devolve o palito pra ela, no final do curta. Aliás, o curta é perfeito.)

Também estou ouvindo, talvez demais, a trilha do Across the Universe. Como o filme, tem partes brilhantes e partes em que você quer fechar os ouvidos (olhos) de tanta vergonha alheia. Tenho impressão de que quem leva os Beatles mais a sério considera um sacrilégio.

Saindo das trilhas, assisti Dans Paris e... Putz, é um pedacinho genial de cinema, né? Chega a ser babaca de tão simples. Dá vontade de assistir de novo quando acaba. E de recomendar a todos meus amigos em depressão (que são bem mais do que eu gostaria de ter).

Que Viagem a Darjeeling é excelente eu já sabia antes de assistir (*). Mas tinha esquecido que as trilhas dos filmes do Anderson também são fantásticas. Me deu até vontade de baixar a discografia dos Kinks, que tão em todos os filmes dele.

(* - Mentira. Eu tava preocupado. Mas é excelente. Acho que foi o primeiro filme em que simpatizei com o Jason Schwartzmann. Não costumo ir com a cara dele.)

(Melhor cena: quando ele devolve o palito pra ela, no final do curta. Aliás, o curta é perfeito.)

Também estou ouvindo, talvez demais, a trilha do Across the Universe. Como o filme, tem partes brilhantes e partes em que você quer fechar os ouvidos (olhos) de tanta vergonha alheia. Tenho impressão de que quem leva os Beatles mais a sério considera um sacrilégio.

Saindo das trilhas, assisti Dans Paris e... Putz, é um pedacinho genial de cinema, né? Chega a ser babaca de tão simples. Dá vontade de assistir de novo quando acaba. E de recomendar a todos meus amigos em depressão (que são bem mais do que eu gostaria de ter).

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Foi a Samanta que descobriu.

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Foi a Samanta que descobriu.

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Acabei 2007 cansado, (mais) gordo e com um anel na mão direita. Foi o primeiro ano com a Marcela sob o mesmo teto. Aprendi a comprar sofás e máquinas de lavar, a opinar na decoração (é fácil: você escolhe sempre a opção a, para dar ilusão de participação; ela já decidiu que vai ser b) e a dividir as meias. Na verdade, ainda não me acertei com esse negócios das meias. Mas o resto deu certo, então o anel vai para a mão esquerda. Em setembro.

Foi o ano em que eu mais trabalhei e o em que eu menos li. De livros "mesmo" (não gibis), foram menos de 50. Em compensação, enchi mais de uma estante. Foi o primeiro ano em que eu pude comprar (quase) toda a leitura que queria, como o Departamento de Aquisições mostra.

Passei o ano reclamando do buraco em que eu vivo, mas estou me convencendo que não é tão ruim assim. Depois de uns 20 dias em Pelotas, tenho terror de voltar a morar lá. E não sei se me acerto com cidades grandes, de Porto Alegre pra cima. Não que eu vá ficar aqui pro resto da vida.

2008: aprender francês, ser mais organizado no trabalho, controlar o Departamento de Aquisições, criar coisas novas e ler mais. O ano ainda não tá bem mapeado pra mim, então acho que tá legal de resoluções.

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Acabei 2007 cansado, (mais) gordo e com um anel na mão direita. Foi o primeiro ano com a Marcela sob o mesmo teto. Aprendi a comprar sofás e máquinas de lavar, a opinar na decoração (é fácil: você escolhe sempre a opção a, para dar ilusão de participação; ela já decidiu que vai ser b) e a dividir as meias. Na verdade, ainda não me acertei com esse negócios das meias. Mas o resto deu certo, então o anel vai para a mão esquerda. Em setembro.

Foi o ano em que eu mais trabalhei e o em que eu menos li. De livros "mesmo" (não gibis), foram menos de 50. Em compensação, enchi mais de uma estante. Foi o primeiro ano em que eu pude comprar (quase) toda a leitura que queria, como o Departamento de Aquisições mostra.

Passei o ano reclamando do buraco em que eu vivo, mas estou me convencendo que não é tão ruim assim. Depois de uns 20 dias em Pelotas, tenho terror de voltar a morar lá. E não sei se me acerto com cidades grandes, de Porto Alegre pra cima. Não que eu vá ficar aqui pro resto da vida.

2008: aprender francês, ser mais organizado no trabalho, controlar o Departamento de Aquisições, criar coisas novas e ler mais. O ano ainda não tá bem mapeado pra mim, então acho que tá legal de resoluções.

I genuinely think that one of the real responsibilities of an artist and writer (or, more properly, what I look for in writing and art myself) is a clear, honest communication of what if feels like to be alive to people who haven't been born yet.

Mais uma pra lista de citações do Chris Ware. Essa, da introdução do Best American Comics 2007. Arte é dizer como é estar vivo - definição perfeita.

I genuinely think that one of the real responsibilities of an artist and writer (or, more properly, what I look for in writing and art myself) is a clear, honest communication of what if feels like to be alive to people who haven't been born yet.

Mais uma pra lista de citações do Chris Ware. Essa, da introdução do Best American Comics 2007. Arte é dizer como é estar vivo - definição perfeita.

Nem tudo está perdido! Ainda consigo ver Viagem a Darjeeling no aeroporto de POA!

Nem tudo está perdido! Ainda consigo ver Viagem a Darjeeling no aeroporto de POA!

Departamento de Aquisições

Acabei viciando meu pai nisso. Ele pegou a segunda temporada e assistiu em uns três dias.

Minha mãe perguntou quando acaba. Eu disse "2010". Ela queria quebrar os DVDs.

Completei a coleção. Ter isso na prateleira é como ter um livro que tem um trecho que você sabe que um dia vai querer reler. Esses dias tava assistindo o primeiro episódio de novo. É genial.

Esse eu ganhei do Ricardo e da Raquel, de uma das várias viagens deles pra Índia. É um gibi legitimamente indiano. Valeu!

Isso é divertidíssimo. E ainda tava em promoção. A Criz me trouxe. Valeu, Criz!

Vale a pena dar dinheiro pro Sigur Rós (e valeu por trazer também, Criz!).

Departamento de Aquisições

Acabei viciando meu pai nisso. Ele pegou a segunda temporada e assistiu em uns três dias.

Minha mãe perguntou quando acaba. Eu disse "2010". Ela queria quebrar os DVDs.

Completei a coleção. Ter isso na prateleira é como ter um livro que tem um trecho que você sabe que um dia vai querer reler. Esses dias tava assistindo o primeiro episódio de novo. É genial.

Esse eu ganhei do Ricardo e da Raquel, de uma das várias viagens deles pra Índia. É um gibi legitimamente indiano. Valeu!

Isso é divertidíssimo. E ainda tava em promoção. A Criz me trouxe. Valeu, Criz!

Vale a pena dar dinheiro pro Sigur Rós (e valeu por trazer também, Criz!).

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Minha mãe, ouvindo a primeira faixa de In Rainbows no carro:

"É um rito de umbanda? Parece música afro."

Outra clássica de mamãe, ouvindo Belle & Sebastian:

"São músicas de protesto?"

(Resolvi contar porque tava lendo isso aqui.)

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Minha mãe, ouvindo a primeira faixa de In Rainbows no carro:

"É um rito de umbanda? Parece música afro."

Outra clássica de mamãe, ouvindo Belle & Sebastian:

"São músicas de protesto?"

(Resolvi contar porque tava lendo isso aqui.)

Li Reading Comics, do Douglas Wolk, na semana passada. É o livro que eu queria ter escrito: tenta explicar para "o mundo lá fora" como funciona esta bizarra cultura dos quadrinhos e de seus fãs (num momento propício, em que quadrinhos começam a ganhar mais leitores nos EUA).

Não sei realmente se ele consegue fazer isso - queria que alguém "de fora" lesse para me dizer se entendeu e sentiu vontade de ler um dos gibis que o Wolk recomenda.

Me lembrei disso agora escrevendo um longo texto para o Omelete que toca num dos pontos básicos da cultura dos quadrinhos norte-americanos: o apego dos fãs aos personagens. Tem a ver com um retcon (retroactive continuity: quando apagam pedaços da história de um personagem) do Homem-Aranha, em que ele não vai mais ser casado com Mary Jane, não terá mais identidade pública e voltará a usar atiradores de teia (além de ganhar de volta alguns amigos que haviam morrido).

O engraçado é que a história não gerou só discussão entre os fãs, mas entre os próprios escritores. Ao ponto engraçadíssimo de um deles dizer "não, magia tem regras!".

O negócio é o seguinte: fique perto dos quadrinhos, mas mantenha-se longe dos fãs de quadrinhos. Nós somos um povinho estranho.

Li Reading Comics, do Douglas Wolk, na semana passada. É o livro que eu queria ter escrito: tenta explicar para "o mundo lá fora" como funciona esta bizarra cultura dos quadrinhos e de seus fãs (num momento propício, em que quadrinhos começam a ganhar mais leitores nos EUA).

Não sei realmente se ele consegue fazer isso - queria que alguém "de fora" lesse para me dizer se entendeu e sentiu vontade de ler um dos gibis que o Wolk recomenda.

Me lembrei disso agora escrevendo um longo texto para o Omelete que toca num dos pontos básicos da cultura dos quadrinhos norte-americanos: o apego dos fãs aos personagens. Tem a ver com um retcon (retroactive continuity: quando apagam pedaços da história de um personagem) do Homem-Aranha, em que ele não vai mais ser casado com Mary Jane, não terá mais identidade pública e voltará a usar atiradores de teia (além de ganhar de volta alguns amigos que haviam morrido).

O engraçado é que a história não gerou só discussão entre os fãs, mas entre os próprios escritores. Ao ponto engraçadíssimo de um deles dizer "não, magia tem regras!".

O negócio é o seguinte: fique perto dos quadrinhos, mas mantenha-se longe dos fãs de quadrinhos. Nós somos um povinho estranho.

Meu trabalho dos últimos dias foi organizar a lista do cinema 2008 para o Omelete, como fiz ano passado. Ou seja, escrevi a descrição de 172 filmes. Deve entrar nos próximos dias.

(São 172 sinopses de uma a três linhas, então não me culpe por "cara encontra mulher e um mata o outro".)

Não vi muitos filmes este ano, por falta de um cinema decente e preguiça de ir à locadora. Assisti os essenciais, tipo Borat, Pecados Íntimos, Hot Fuzz e Superbad (os melhores do ano), e não me entusiasmei muito pelos outros. Fiquei mais nas séries, que têm roteiros e atores melhores.

O único da lista que ainda me mordo por não ter visto é Viagem a Darjeeling. Pelo menos três pessoas me fizeram recomendações do tipo "é feito pra ti, Érico". Mas saiu de cartaz antes de eu chegar em Porto Alegre.

Meu trabalho dos últimos dias foi organizar a lista do cinema 2008 para o Omelete, como fiz ano passado. Ou seja, escrevi a descrição de 172 filmes. Deve entrar nos próximos dias.

(São 172 sinopses de uma a três linhas, então não me culpe por "cara encontra mulher e um mata o outro".)

Não vi muitos filmes este ano, por falta de um cinema decente e preguiça de ir à locadora. Assisti os essenciais, tipo Borat, Pecados Íntimos, Hot Fuzz e Superbad (os melhores do ano), e não me entusiasmei muito pelos outros. Fiquei mais nas séries, que têm roteiros e atores melhores.

O único da lista que ainda me mordo por não ter visto é Viagem a Darjeeling. Pelo menos três pessoas me fizeram recomendações do tipo "é feito pra ti, Érico". Mas saiu de cartaz antes de eu chegar em Porto Alegre.

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