Início do mês tive no Rio de Janeiro para um congresso e fui fuçar sebos por Copacabana. Encontrei um na Barata Ribeiro - que, por acaso, é o nome da rua em que moro em Pelotas - chamado, tchan-nan, Baratos da Ribeiro. Sensacional. Além de eu ter encontrado um presente para o casamento da Dani e do Augusto, os caras são ligados nos quadrinhos que são publicados lá no Rio, tipo a Mosh.
E foi lá que encontrei a Tarja Preta.
É uma revistinha feita por chapados lá do Rio. Totalmente chapados. Tipo, que resolvem publicar tirinhas tipo a do cara encontrando o amigo fumando maconha e perguntando "cara, você não tinha parado de fumar?", e o amigo responde "é, mas esqueci". Sente o nível.
Mas tem coisas ótimas. Os quadrinhos do Vinicius Mitchell (que é um dos editores da Mosh) são muito bons. Tem umas historinhas, mesmo que desenhadas com o pé, por Daniel Paiva, que põem os Smurfs, Chico Bento, Mickey e Pateta em situações sexuais. Geniais. E tem o Allan Sieber, que tá ali de amigo rico da garotada. Allan Sieber, se você não sabe, é um cara que você tem que ler agora. Mas não compre os livros dele, pois se o cara fica rico, deixa de ser reclamão. Pegue emprestado, roube, leia na web...
Grande destaque: sessão de resenhas, onde os colaboradores falam de música, filmes e remédios. Sieber resenhando o Frontal 1mg: "Tomando 3 meios e um inteiro antes de dormir, você praticamente sente a mão do Criador no seu ombro falando 'ok, meu filho, está tudo uma merda mas está tudo bem, fique tranquilo'".
É crasse! Pelo menos alguma coisa de bom eu trouxe da viagem.