apríl 2007 Archives

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Falando de novo na Piauí (que eu finalmente resolvi assinar), uma das últimas edições fez eu querer voltar a nadar. Li atrasado a de janeiro, que tem texto de vários autores, como o Oliver Sacks e o Daniel Galera. Eles falam, basicamente, sobre a expieriência de ficar embaixo d'água.

"O que define a natação não é a monotonia. É a solidão. Na natação, a solidão é a via de acesso a uma espécie de estado meditativo, no qual reside um dos grandes prazeres do esporte. A natação impõe, logo de cara, um bloqueio sensorial: enxerga-se apenas o fundo da piscina/lagoa/oceano ou o breu das águas escuras; escuta-se apenas o som da água agitada por braçadas e pernadas; o tato é privado da sensação de solidez e passa a lidar somente com a resistência da água; a seqüência coordenada de braçadas, pernadas, movimentos de cabeça, respirações e viradas é contínua e os movimentos repetitivos livram progressivamente a consciência de mais essa preocupação corporal, até que em algum momento, se o treino for constante e o cérebro der conta da atividade física e da percepção do mundo em piloto semi-automático, o nadador se vê a sós com seus pensamentos", diz o texto do Galera.

Faz um pouco mais de dez anos que parei de nadar(*). Já estava com vontade de voltar há um tempo, mas a Piauí finalmente me convenceu. O diabo é que não acho horário decente nas piscinas dessa cidade...

(*) - você se sente muito muito muito velho quando diz que faz uma década que parou de fazer alguma coisa.

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Falando de novo na Piauí (que eu finalmente resolvi assinar), uma das últimas edições fez eu querer voltar a nadar. Li atrasado a de janeiro, que tem texto de vários autores, como o Oliver Sacks e o Daniel Galera. Eles falam, basicamente, sobre a expieriência de ficar embaixo d'água.

"O que define a natação não é a monotonia. É a solidão. Na natação, a solidão é a via de acesso a uma espécie de estado meditativo, no qual reside um dos grandes prazeres do esporte. A natação impõe, logo de cara, um bloqueio sensorial: enxerga-se apenas o fundo da piscina/lagoa/oceano ou o breu das águas escuras; escuta-se apenas o som da água agitada por braçadas e pernadas; o tato é privado da sensação de solidez e passa a lidar somente com a resistência da água; a seqüência coordenada de braçadas, pernadas, movimentos de cabeça, respirações e viradas é contínua e os movimentos repetitivos livram progressivamente a consciência de mais essa preocupação corporal, até que em algum momento, se o treino for constante e o cérebro der conta da atividade física e da percepção do mundo em piloto semi-automático, o nadador se vê a sós com seus pensamentos", diz o texto do Galera.

Faz um pouco mais de dez anos que parei de nadar(*). Já estava com vontade de voltar há um tempo, mas a Piauí finalmente me convenceu. O diabo é que não acho horário decente nas piscinas dessa cidade...

(*) - você se sente muito muito muito velho quando diz que faz uma década que parou de fazer alguma coisa.

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O texto sobre as mortes de Baudrillard e Capitão América do Ivan Lessa já está no site da Piauí.

Descobri que o Lessa não me copiou (uau, QUE descoberta), mas sim um cara do Daily Telegraph.

De qualquer forma, ele nunca respondeu meu email.

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O texto sobre as mortes de Baudrillard e Capitão América do Ivan Lessa já está no site da Piauí.

Descobri que o Lessa não me copiou (uau, QUE descoberta), mas sim um cara do Daily Telegraph.

De qualquer forma, ele nunca respondeu meu email.

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Já faz uma semanas que terminei de ver a última temporada de Arrested Development. Dá saudade. O seriado era genial.

Não é o típico humor de TV. Não tem claque, não tem pausa para você rir depois da piada, o humor está mais no texto do que nas imagens e é baseado demais em ironia (das situações, do formato do próprio programa e da linguagem dos seriados de TV), o que exige três neurônios ativos. Talvez por isso não tenha dado certo.

Esssas definições, inclusive, lembram mais o humor britânico do que o americano. O que pode ser uma explicações para os roteiristas terem puxado algumas referências inglesas para a terceira (e última) temporada - com a Charlize Theron de convidada, interpretando uma britânica que diz odiar quando chamam atores não-britânicos para interpretar britânicos -, quando o seriado estava lá em cima nas críticas e lá embaixo na audiência. Tinha seu público, mas impossível de sustentá-lo na TV comercial - é o lado triste da TV.

Apesar de estar consciente de toda a tradição de humor na TV que o precedia - ou seja, ser o que chamam de "humor inteligente" -, o seriado sabia rir de si mesmo e cair em piadas imbecis que acabavam ficando engraçadíssimas no meio das piadas mais elaboradas. É esse apelo calculado pro riso fácil, bobo até - como na piada recorrente das galinhas, no vídeo acima, ou todo o build-up ingênuo do episódio que acaba com o Godzilla -, que tornava Arrested ainda mais inteligente.

Minha piada preferida: Wayne Jarvis, às vezes advogado da família Bluth, mas geralmente advogado dos credores da família Bluth, responde ao Michael se ele é sempre sério:

- Quase sempre. Já fui chamado de pior membro de platéia do Cirque du Soleil.

Eu fico rindo só de lembrar da cena.

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Já faz uma semanas que terminei de ver a última temporada de Arrested Development. Dá saudade. O seriado era genial.

Não é o típico humor de TV. Não tem claque, não tem pausa para você rir depois da piada, o humor está mais no texto do que nas imagens e é baseado demais em ironia (das situações, do formato do próprio programa e da linguagem dos seriados de TV), o que exige três neurônios ativos. Talvez por isso não tenha dado certo.

Esssas definições, inclusive, lembram mais o humor britânico do que o americano. O que pode ser uma explicações para os roteiristas terem puxado algumas referências inglesas para a terceira (e última) temporada - com a Charlize Theron de convidada, interpretando uma britânica que diz odiar quando chamam atores não-britânicos para interpretar britânicos -, quando o seriado estava lá em cima nas críticas e lá embaixo na audiência. Tinha seu público, mas impossível de sustentá-lo na TV comercial - é o lado triste da TV.

Apesar de estar consciente de toda a tradição de humor na TV que o precedia - ou seja, ser o que chamam de "humor inteligente" -, o seriado sabia rir de si mesmo e cair em piadas imbecis que acabavam ficando engraçadíssimas no meio das piadas mais elaboradas. É esse apelo calculado pro riso fácil, bobo até - como na piada recorrente das galinhas, no vídeo acima, ou todo o build-up ingênuo do episódio que acaba com o Godzilla -, que tornava Arrested ainda mais inteligente.

Minha piada preferida: Wayne Jarvis, às vezes advogado da família Bluth, mas geralmente advogado dos credores da família Bluth, responde ao Michael se ele é sempre sério:

- Quase sempre. Já fui chamado de pior membro de platéia do Cirque du Soleil.

Eu fico rindo só de lembrar da cena.

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Departamento de Aquisições

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Fiz minha primeira contribuição para a "pirataria" brasileira: traduzi as legendas de um episódio dos Sopranos (o s06e13, da semana passada) e deixei lá no Legendas.TV.

Só não fui muito rápido, e alguém fez antes. Um dia pego o ritmo. Observação participante começa assim.

Agora, é encarar o s06e14. 850 linhas!

Fiz minha primeira contribuição para a "pirataria" brasileira: traduzi as legendas de um episódio dos Sopranos (o s06e13, da semana passada) e deixei lá no Legendas.TV.

Só não fui muito rápido, e alguém fez antes. Um dia pego o ritmo. Observação participante começa assim.

Agora, é encarar o s06e14. 850 linhas!

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Alguém já leu um livro ou algum conto da Miranda July?

Assisti o filme dela, Me and You and Everyone We Know, e achei meio chato enquanto filme, mas com umas histórias que pareciam ser bem interessantes enquanto ficção escrita. Meio na linha do Dave Eggers.

Alguém?

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Alguém já leu um livro ou algum conto da Miranda July?

Assisti o filme dela, Me and You and Everyone We Know, e achei meio chato enquanto filme, mas com umas histórias que pareciam ser bem interessantes enquanto ficção escrita. Meio na linha do Dave Eggers.

Alguém?

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Lost:

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Hoje, a quem interessar, estarei em São Miguel D'Oeste para uma palestra sobre Aplicações da Internet à Prática Jornalística. Pomposo, não?

Fico esperando comentários de quem assistiu. É só clicar aqui embaixo.

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Hoje, a quem interessar, estarei em São Miguel D'Oeste para uma palestra sobre Aplicações da Internet à Prática Jornalística. Pomposo, não?

Fico esperando comentários de quem assistiu. É só clicar aqui embaixo.

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O Bryan Lee O'Malley tem uma estante muito parecida com a minha. Principalmente no conteúdo.

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Não dou muita bola para adaptações de quadrinhos para o cinema (principalmente porque as histórias são, 90% das vezes, melhores nos quadrinhos), mas fico curioso com uma adaptação de We3 roteirizada pelo próprio Grant Morrison.

Olha, We3 é provavelmente o gibi que chegou mais próximo de me fazer chorar de verdade.

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Não dou muita bola para adaptações de quadrinhos para o cinema (principalmente porque as histórias são, 90% das vezes, melhores nos quadrinhos), mas fico curioso com uma adaptação de We3 roteirizada pelo próprio Grant Morrison.

Olha, We3 é provavelmente o gibi que chegou mais próximo de me fazer chorar de verdade.

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É o tipo de coisa que eu nunca vou poder comprar, mas fica a anotação.

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É o tipo de coisa que eu nunca vou poder comprar, mas fica a anotação.

Bah, isso é leitura obrigatória. Mas só sai em setembro.

Bah, isso é leitura obrigatória. Mas só sai em setembro.

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Eu sou "o gaucho Érico Assis".

E também trabalho de bermudas. :)

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Eu sou "o gaucho Érico Assis".

E também trabalho de bermudas. :)

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Departamento de Aquisições

(Edição "Quadrinhos De Todo O Mundo")

(EUA)

(Inglaterra)

(Argentina)

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(Edição "Quadrinhos De Todo O Mundo")

(EUA)

(Inglaterra)

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O nome do novo livro da Naomi Klein é Blank is Beautiful ou The Shock Doctrine?

O nome do novo livro da Naomi Klein é Blank is Beautiful ou The Shock Doctrine?

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É dessa história do Anders Nilsen que eu tava falando outro dia.

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É dessa história do Anders Nilsen que eu tava falando outro dia.

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Na Piauí deste mês, o Ivan Lessa escreveu um texto sobre a relação entre as mortes do Capitão América e do Jean Baudrillard.

Não que eu escreva melhor que o Ivan Lessa, mas desça a barra de rolagem até meu post de 9 de março...

(Ainda não li a Piauí, então, por enquanto, é só um pequeno comentário.)

Depois: Agora li a Piauí, e não tem nada a ver. A brincadeira do Lessa é outra. De qualquer forma, mandei meu texto pra ele. :)

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Na Piauí deste mês, o Ivan Lessa escreveu um texto sobre a relação entre as mortes do Capitão América e do Jean Baudrillard.

Não que eu escreva melhor que o Ivan Lessa, mas desça a barra de rolagem até meu post de 9 de março...

(Ainda não li a Piauí, então, por enquanto, é só um pequeno comentário.)

Depois: Agora li a Piauí, e não tem nada a ver. A brincadeira do Lessa é outra. De qualquer forma, mandei meu texto pra ele. :)

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