nóvember 2006 Archives

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Alguém sabe fazer legendas?

(Valeu, Valéria!)

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Alguém sabe fazer legendas?

(Valeu, Valéria!)

Departamento de Aquisições

(Eu achei que nem ia chegar mais)

Departamento de Aquisições

(Eu achei que nem ia chegar mais)

A HBO não tem intervalo comercial. É um canal exclusivo para assinatura, e são os assinantes que pagam pela produção das séries. Alguém lá dentro resolveu que, por causa disso, a emissora devia ter uma programação com classe. O cara merece um Nobel da TV.

Assim, a última temporada de Sopranos pôde começar com cinco minutos de citação do William Burroughs e passar três episódios na alucinação em coma do Tony. The Wire pode escrever um livro policial por temporada, com episódios que não têm muito significado sozinhos. Six Feet Under, Carnivàle e coisas bem experimentais tipo The Comeback só têm lugar lá. Como a maior parte da programação é voltada para o público adulto, isso também permite que Sex & The City e Entourage mostrem uns peitos de vez em quando - e mantenham os melhores diálogos da telinha.

Ainda é TV. A fotografia é sempre óbvia e os efeitos especiais são toscos - não é Hollywood, onde você ainde pode gastar US$ 200 milhões e justificar pela "visão artistica". É aquele orçamento e não tem choro. O ritmo é diferente. Uma temporada de série dramática tem umas 12 horas de duração. Se esse tempo é bem utilizado, serve para desenvolver os personagens de um jeito que nenhum longa-metragem consegue (e que, até então, só alguns quadrinhos - a única outra mídia com personagens de longa duração - conseguiam).

Enfim, é por isso que a manchete é Preacher em série de TV da HBO e não "Preacher vira série de TV".

A HBO não tem intervalo comercial. É um canal exclusivo para assinatura, e são os assinantes que pagam pela produção das séries. Alguém lá dentro resolveu que, por causa disso, a emissora devia ter uma programação com classe. O cara merece um Nobel da TV.

Assim, a última temporada de Sopranos pôde começar com cinco minutos de citação do William Burroughs e passar três episódios na alucinação em coma do Tony. The Wire pode escrever um livro policial por temporada, com episódios que não têm muito significado sozinhos. Six Feet Under, Carnivàle e coisas bem experimentais tipo The Comeback só têm lugar lá. Como a maior parte da programação é voltada para o público adulto, isso também permite que Sex & The City e Entourage mostrem uns peitos de vez em quando - e mantenham os melhores diálogos da telinha.

Ainda é TV. A fotografia é sempre óbvia e os efeitos especiais são toscos - não é Hollywood, onde você ainde pode gastar US$ 200 milhões e justificar pela "visão artistica". É aquele orçamento e não tem choro. O ritmo é diferente. Uma temporada de série dramática tem umas 12 horas de duração. Se esse tempo é bem utilizado, serve para desenvolver os personagens de um jeito que nenhum longa-metragem consegue (e que, até então, só alguns quadrinhos - a única outra mídia com personagens de longa duração - conseguiam).

Enfim, é por isso que a manchete é Preacher em série de TV da HBO e não "Preacher vira série de TV".

O jeito impositivo como Slavoj Zizek defende suas idéias nos livros (parece que termina toda frase com "e é óbvio que é assim, seu imbecil") combina com sua apresentação física: um lenhador esloveno gordo e barbudo. Mas ele é um filósofo bacana, porque mesmo sendo um acadêmico sério, lido em tudo que é doutorado por aí, se preocupa em construir uma "carreira pop" e participar de um documentário como Zizek!.

Zizek! é a teoria de Slavoj Zizek sobre o cinema. Apresentada e narrada pelo próprio. Sua hipótese é colocada na primeira cena, em inglês cuspdo: o cinema é uma máquina de desejos. Não nascemos com desejos, e o cinema é uma das ferramentas sociais que nos diz o que querer.

São aquelas interpretações cinematográficas malucas (e divertidíssimas). Os pássaros de Os Pássaros como manifestação da repressão materna contra o casamento do filho; os três irmãos Marx como representação de ego, superego e id; a cena de Kyle MacLachlan no armário, em Veludo Azul, metaforizando a descoberta infantil da sexualidade dos pais. Clube da Luta, Um Corpo Que Cai, Mulholland Drive, O Grande Ditador...

Matrix. Zizek diz que a pílula vermelha (realidade) e a pílula azul (ilusão) não servem para nada. O que é necessário, o que ele quer, é uma terceira pílula - que nos permita viver a realidade percebendo as ilusões que nos cercam.

O divertido é o recurso que a diretora Astra Taylor usa pra não transformar isso numa aula chata: Zizek entra nos filmes. Não interagindo com os personagens nem nenhuma dessas tecnologias batidas. Cenários de filmes como Veludo Azul, Os Pássaros, Psicose e outros são reconstruídos, até com a mesma iluminação, e entre os cortes você tem Zizek, a caráter, expondo sua interpretação da cena. Por isso que ele é um filósofo bacana.

Segundo o IMDB, o DVD tem 70 e tantos minutos. A versão que eu consegui, tirada da TV, tem menos de 50. Seja como for, fiquei com vontade de ver bem mais do que os 20 minutos que faltaram.

O jeito impositivo como Slavoj Zizek defende suas idéias nos livros (parece que termina toda frase com "e é óbvio que é assim, seu imbecil") combina com sua apresentação física: um lenhador esloveno gordo e barbudo. Mas ele é um filósofo bacana, porque mesmo sendo um acadêmico sério, lido em tudo que é doutorado por aí, se preocupa em construir uma "carreira pop" e participar de um documentário como Zizek!.

Zizek! é a teoria de Slavoj Zizek sobre o cinema. Apresentada e narrada pelo próprio. Sua hipótese é colocada na primeira cena, em inglês cuspdo: o cinema é uma máquina de desejos. Não nascemos com desejos, e o cinema é uma das ferramentas sociais que nos diz o que querer.

São aquelas interpretações cinematográficas malucas (e divertidíssimas). Os pássaros de Os Pássaros como manifestação da repressão materna contra o casamento do filho; os três irmãos Marx como representação de ego, superego e id; a cena de Kyle MacLachlan no armário, em Veludo Azul, metaforizando a descoberta infantil da sexualidade dos pais. Clube da Luta, Um Corpo Que Cai, Mulholland Drive, O Grande Ditador...

Matrix. Zizek diz que a pílula vermelha (realidade) e a pílula azul (ilusão) não servem para nada. O que é necessário, o que ele quer, é uma terceira pílula - que nos permita viver a realidade percebendo as ilusões que nos cercam.

O divertido é o recurso que a diretora Astra Taylor usa pra não transformar isso numa aula chata: Zizek entra nos filmes. Não interagindo com os personagens nem nenhuma dessas tecnologias batidas. Cenários de filmes como Veludo Azul, Os Pássaros, Psicose e outros são reconstruídos, até com a mesma iluminação, e entre os cortes você tem Zizek, a caráter, expondo sua interpretação da cena. Por isso que ele é um filósofo bacana.

Segundo o IMDB, o DVD tem 70 e tantos minutos. A versão que eu consegui, tirada da TV, tem menos de 50. Seja como for, fiquei com vontade de ver bem mais do que os 20 minutos que faltaram.

As bandas com nomes muito legais não morreram.

As bandas com nomes muito legais não morreram.

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Todos os sites de legendas (pra divx) morreram? O Legendaz se foi, puxando o Lost Brasil (que não tinha só Lost) junto. Nem tive tempo de tentar usar o Só Séries. Tem algum lugar novo pra procurar?

Estou atrás das legendas em português pra segunda temporada de Arrested Development.

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Todos os sites de legendas (pra divx) morreram? O Legendaz se foi, puxando o Lost Brasil (que não tinha só Lost) junto. Nem tive tempo de tentar usar o Só Séries. Tem algum lugar novo pra procurar?

Estou atrás das legendas em português pra segunda temporada de Arrested Development.

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Sofia Coppola e o cara do Phoenix procriaram.

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Sofia Coppola e o cara do Phoenix procriaram.

Vi o Saturday Night Live com o Alec Baldwin, um dos últimos. Li por aí que é um dos mais engraçados dos últimos anos. Baldwin tá com a bola toda por conta do 30 Rock - e ele está muito, muito, muito bom.

Achei normalzinho, nada exageradamente bom. Tem uma seqüência em que Steve Martin tenta envenenar o Baldwin, os dois disputando quem foi host do show mais vezes - que termina com um Paul McCartney totalmente imbecilizado entrando de deus ex machina. Tem o Baldwin fazendo Tony Bennett - com a presença de Tony Bennett -, que vale pela peruca. Mas o melhor sketch, onde até o próprio Baldwin tem que tapar a boca pra não mostrar que está rindo, é um que termina como "Bobby McFerrin raped my grandmother". Esse tinha que estar no YouTube.

Vi o Saturday Night Live com o Alec Baldwin, um dos últimos. Li por aí que é um dos mais engraçados dos últimos anos. Baldwin tá com a bola toda por conta do 30 Rock - e ele está muito, muito, muito bom.

Achei normalzinho, nada exageradamente bom. Tem uma seqüência em que Steve Martin tenta envenenar o Baldwin, os dois disputando quem foi host do show mais vezes - que termina com um Paul McCartney totalmente imbecilizado entrando de deus ex machina. Tem o Baldwin fazendo Tony Bennett - com a presença de Tony Bennett -, que vale pela peruca. Mas o melhor sketch, onde até o próprio Baldwin tem que tapar a boca pra não mostrar que está rindo, é um que termina como "Bobby McFerrin raped my grandmother". Esse tinha que estar no YouTube.

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She mounts guests, eats my son's toys (and occasionally tries to eat my son), is obsessed with squirrels, lunges at skateboarders and Hasids, has the savant-like ability to find her way between the camera lens and subject of every photo taken in her vicinity, backs her tush into the least interested person in the room, digs up the freshly planted, scratches the newly bought, licks the about-to-be served and occasionally relieves herself on the wrong side of the front door. Her head is resting on my foot as I type this. I love her.
Jonathan Safran Foer tem uma cadelinha.

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She mounts guests, eats my son's toys (and occasionally tries to eat my son), is obsessed with squirrels, lunges at skateboarders and Hasids, has the savant-like ability to find her way between the camera lens and subject of every photo taken in her vicinity, backs her tush into the least interested person in the room, digs up the freshly planted, scratches the newly bought, licks the about-to-be served and occasionally relieves herself on the wrong side of the front door. Her head is resting on my foot as I type this. I love her.
Jonathan Safran Foer tem uma cadelinha.

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Passei o domingo organizando arquivos de seriados no computador, pra liberar espaço. Os 160gb do desktop e os 60 do lap não dão conta. E eu tenho mania de não gravar um DVD até poder preenchê-lo - com o mesmo seriado, não com coisas cortadas daqui e dali. Eu provavelmente nunca vou tocar no DVD depois de gravá-lo (até porque estou gravando coisas que já vi), mas eu TENHO que gravar. E "tive que assistir" umas coisas também, pra ajudar a liberar gbs.

Tinha também que dar conta da lista de 200+ gibis no computador, resultado de umas três semanas sem tempo pra ler. Li metade - meu "ler" varia de acordo com a qualidade do gibi, pode ser só olhar as páginas ou realmente prestar atenção. Acho que nessa metade li todos os bons, então perdi a vontade de encarar a lista de novo.

Queria ter pego os gibis de papel. Não consegui ler nenhum.

Hoje comecei o livro do Henry Jenkins (vide abaixo). O primeiro capítulo formulou perfeitamente quase todas as dúvidas que eu tinha sobre essa área de "estudos do fandom", e lançou outras. Dá vontade de ler o livro até o final ainda hoje, e começar a ler os outros jogados no chão do meu quarto (Theorizing Fandom, Re-reading popular culture, Media Spectacle), e comprar os outros do Jenkins. Lembrei que tenho que refazer meu projeto de doutorado pra apresentar ele ao (etéreo) "exterior". Entrei em contato com alguém que pode me orientar.

Mas antes (ou concorrentemente) tenho que ler os textos do pós (poucos) e começar a ler os vários pra montar a disciplina de Teoria da Comunicação do próximo semestre.

Tava conversando com um professor sobre filmes, porque ele foi ver umas coisas legais em Curitiba no fim-de-semana. Deve fazer um mês que não vejo um filme. Fico nas séries, que têm 20 ou 40 minutos e não tomam todo o tempo de um filme. E não posso culpar a falta de um cinema decente aqui, pois tem uma pilha de filmes de CD na prateleira. Filmes bons, que eu baixei porque tava entusiasmado pra assistir. Tem uns que gravei há dois anos e ainda não vi.

Nunca entrei no Second Life. Funciona no Brasil? (Me dei de conta de que nunca vi um brasileiro falando do jogo.) Instalei. Aqui na universidade tá dando "Unable to connect".

Cada vez que eu entro no Ponto Media, sempre uns 80 posts atrasados, tem pelo menos 50 textos interessantíssimos pra ler. Que provavelmente iam tomar toda minha semana. Escolhi um, sobre o Will Wright. O que me lembrou que preciso reaprender a jogar videogame.

But then, Deus, uns anos atrás, decidiu que a Terra se moveria a todos esses 465 m/s, então o dia não tem 240 horas.

E esse é um vislumbre do meu cérebro às 17h00 de uma tarde de segunda-feira.

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Passei o domingo organizando arquivos de seriados no computador, pra liberar espaço. Os 160gb do desktop e os 60 do lap não dão conta. E eu tenho mania de não gravar um DVD até poder preenchê-lo - com o mesmo seriado, não com coisas cortadas daqui e dali. Eu provavelmente nunca vou tocar no DVD depois de gravá-lo (até porque estou gravando coisas que já vi), mas eu TENHO que gravar. E "tive que assistir" umas coisas também, pra ajudar a liberar gbs.

Tinha também que dar conta da lista de 200+ gibis no computador, resultado de umas três semanas sem tempo pra ler. Li metade - meu "ler" varia de acordo com a qualidade do gibi, pode ser só olhar as páginas ou realmente prestar atenção. Acho que nessa metade li todos os bons, então perdi a vontade de encarar a lista de novo.

Queria ter pego os gibis de papel. Não consegui ler nenhum.

Hoje comecei o livro do Henry Jenkins (vide abaixo). O primeiro capítulo formulou perfeitamente quase todas as dúvidas que eu tinha sobre essa área de "estudos do fandom", e lançou outras. Dá vontade de ler o livro até o final ainda hoje, e começar a ler os outros jogados no chão do meu quarto (Theorizing Fandom, Re-reading popular culture, Media Spectacle), e comprar os outros do Jenkins. Lembrei que tenho que refazer meu projeto de doutorado pra apresentar ele ao (etéreo) "exterior". Entrei em contato com alguém que pode me orientar.

Mas antes (ou concorrentemente) tenho que ler os textos do pós (poucos) e começar a ler os vários pra montar a disciplina de Teoria da Comunicação do próximo semestre.

Tava conversando com um professor sobre filmes, porque ele foi ver umas coisas legais em Curitiba no fim-de-semana. Deve fazer um mês que não vejo um filme. Fico nas séries, que têm 20 ou 40 minutos e não tomam todo o tempo de um filme. E não posso culpar a falta de um cinema decente aqui, pois tem uma pilha de filmes de CD na prateleira. Filmes bons, que eu baixei porque tava entusiasmado pra assistir. Tem uns que gravei há dois anos e ainda não vi.

Nunca entrei no Second Life. Funciona no Brasil? (Me dei de conta de que nunca vi um brasileiro falando do jogo.) Instalei. Aqui na universidade tá dando "Unable to connect".

Cada vez que eu entro no Ponto Media, sempre uns 80 posts atrasados, tem pelo menos 50 textos interessantíssimos pra ler. Que provavelmente iam tomar toda minha semana. Escolhi um, sobre o Will Wright. O que me lembrou que preciso reaprender a jogar videogame.

But then, Deus, uns anos atrás, decidiu que a Terra se moveria a todos esses 465 m/s, então o dia não tem 240 horas.

E esse é um vislumbre do meu cérebro às 17h00 de uma tarde de segunda-feira.

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Pouca gente sabe, mas Al Pacino usa outro nome em vários filmes. Ele faz cara de ranzinza, coloca uma pinta no meio da cara, corta o cabelo e pronto. Está feito. O nome que ele usa nessas produções é Robert de Niro.

Durante as gravações de Insônia, Al Pacino ficou 05 meses e 03 semanas sem dormir nem uma vez. Quando questionado sobre esse fenômeno da biologia do corpo humano, ele disse: “Hulá!”.

Uma vez, Al Pacino foi preso e julgado por dirigir embriagado e atropelar e matar um homem. Foi considerado inocente, ao repetir dentro do Tribunal a cena final de Perfume de Mulher: “Eu estou fora de ordem? Você está fora de ordem! Este Tribunal todo está fora de ordem!”. Até a família do homem morto ficou emocionada.

Al Pacino Facts.

Pouca gente sabe, mas Al Pacino usa outro nome em vários filmes. Ele faz cara de ranzinza, coloca uma pinta no meio da cara, corta o cabelo e pronto. Está feito. O nome que ele usa nessas produções é Robert de Niro.

Durante as gravações de Insônia, Al Pacino ficou 05 meses e 03 semanas sem dormir nem uma vez. Quando questionado sobre esse fenômeno da biologia do corpo humano, ele disse: ?Hulá!?.

Uma vez, Al Pacino foi preso e julgado por dirigir embriagado e atropelar e matar um homem. Foi considerado inocente, ao repetir dentro do Tribunal a cena final de Perfume de Mulher: ?Eu estou fora de ordem? Você está fora de ordem! Este Tribunal todo está fora de ordem!?. Até a família do homem morto ficou emocionada.

Al Pacino Facts.

Terminei:

Comecei:

Terminei:

Comecei:

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As capas de gibis mais legais dos últimos anos? Não são dos desenhistas, mas do designer: Ryan Hughes.

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As capas de gibis mais legais dos últimos anos? Não são dos desenhistas, mas do designer: Ryan Hughes.

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O Maron e o Alexandre Matias lançaram um livrinho que parece ser bem legal.

O Maron e o Alexandre Matias lançaram um livrinho que parece ser bem legal.

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Musiquinhas da semana (do podcast que só eu recebo): Tekno Love Song e South 2nd, das Cocorosie.

I fell in love with a bad bad man
And ever since I met him
I've been sad saaad sad
I'm a jailbird to your music
A criminal in your prayer
I watch you when you sleep
Even when you're not there

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Musiquinhas da semana (do podcast que só eu recebo): Tekno Love Song e South 2nd, das Cocorosie.

I fell in love with a bad bad man
And ever since I met him
I've been sad saaad sad
I'm a jailbird to your music
A criminal in your prayer
I watch you when you sleep
Even when you're not there

Parents complained that the books, which include pictures of a naked couple, could be read by children.

De uma matéria sobre uma biblioteca dos EUA que começou a oferecer quadrinhos, mas teve que tirar alguns - voltados para leitores mais velhos - das estantes porque ELES PODIAM SER LIDOS POR CRIANÇAS.

Ahm. E o resto da biblioteca? Henry Miller, D.H. Lawrence? Nem Sydney Sheldon eles têm na coleção?

Parents complained that the books, which include pictures of a naked couple, could be read by children.

De uma matéria sobre uma biblioteca dos EUA que começou a oferecer quadrinhos, mas teve que tirar alguns - voltados para leitores mais velhos - das estantes porque ELES PODIAM SER LIDOS POR CRIANÇAS.

Ahm. E o resto da biblioteca? Henry Miller, D.H. Lawrence? Nem Sydney Sheldon eles têm na coleção?

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Comprei a segunda Piauí (eles já têm assinatura - começo a acreditar que vai durar mais de 6 edições) e sentei um pouquinho pra folhar antes da hora de ir pegar o 6onibus. Parei na história do Angeli. Perdi o ônibus. E perder o ônibus em Chapecó é uma grande coisa, pois você nunca sabe que hora que ele vai resolver passar de novo.

Um colega da faculdade disse que o lema da Piauí declarado no último editorial é, tipo, "fazer matérias que você não pesquisa no Google". Sensacional. Se essa tiver tão boa quanto a primeira, vou ficar bem triste quando os editores descobrirem que não é uma publicação pro Brasil e forem à falência.

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Comprei a segunda Piauí (eles já têm assinatura - começo a acreditar que vai durar mais de 6 edições) e sentei um pouquinho pra folhar antes da hora de ir pegar o 6onibus. Parei na história do Angeli. Perdi o ônibus. E perder o ônibus em Chapecó é uma grande coisa, pois você nunca sabe que hora que ele vai resolver passar de novo.

Um colega da faculdade disse que o lema da Piauí declarado no último editorial é, tipo, "fazer matérias que você não pesquisa no Google". Sensacional. Se essa tiver tão boa quanto a primeira, vou ficar bem triste quando os editores descobrirem que não é uma publicação pro Brasil e forem à falência.

Trailer meio bagunçado, mas parece um baita filme.

Trilha do Sigur Rós. Eles tão ficando pop demais.

Trailer meio bagunçado, mas parece um baita filme.

Trilha do Sigur Rós. Eles tão ficando pop demais.

Eu escrevo pro Omelete

Brian Wilson vira bonequinho

Lançamento da semana, lá fora (aceito o X-Men Omnibus e, se eu tivesse um mês pra me dedicar isso, ficaria assistindo toda a caixa de Alias. E ainda não vi The Fountain)

Eu escrevo pro Omelete

Brian Wilson vira bonequinho

Lançamento da semana, lá fora (aceito o X-Men Omnibus e, se eu tivesse um mês pra me dedicar isso, ficaria assistindo toda a caixa de Alias. E ainda não vi The Fountain)

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"God, Matthew. Are you crazy about me, or just crazy?"

Studio 60, oitavo episódio, finalzinho. Um diálogo da Harriet com o-cara-que-era-o-Chandler-do-Friends-mas-que-tá-atuando-tão-bem-que-eu-tô-quase-esquecendo-que-ele-era -o-Chandler-do-Friends. Eles eram namorados, e acabaram feio. Se reencontraram quando ele voltou a trabalhar no Studio 60, no início do seriado. Estão se redescobrindo aos poucos, retomando o relacionamento a passos de bebê - nos olhares, nas conversas, nesses one-liners. No final da temporada, eles vão se beijar ou um deles vai fazer uma cagada que vai jogar a relação de volta à Idade da Pedra.

Ele acabou de dizer que é ele quem tem que protegê-la dos valentões de rua gays (para entender, assista o seriado). Ela dá um sorriso e o encara por uns 4 segundos - do mesmo jeito que o encarou uns três episódios atrás, quando o Sting tava tocando* de fundo, prendeu ele com o olhar e disse "você soca minhas meias" (inglês é tão engraçado), estabelecendo um clichê que, pelo jeito, vai se repetir algumas vezes na temporada -, aí você sente que tá vindo a frase de efeito, o terceiro quadro da tirinha, a linha que o roteirista reescreveu 50 vezes (ou que veio antes de todo o roteiro, talvez) para soar simplesmente perfeita, e ela abre a boca, sem nem um toque de ironia:

"God, Matthew. Are you crazy about me, or just crazy?"

É essas coisas que fazem do Aaron Sorkin Deus.

*: quem é me consegue uma mp3 dessa versão de "Fields of Gold" com alaúde?

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"God, Matthew. Are you crazy about me, or just crazy?"

Studio 60, oitavo episódio, finalzinho. Um diálogo da Harriet com o-cara-que-era-o-Chandler-do-Friends-mas-que-tá-atuando-tão-bem-que-eu-tô-quase-esquecendo-que-ele-era -o-Chandler-do-Friends. Eles eram namorados, e acabaram feio. Se reencontraram quando ele voltou a trabalhar no Studio 60, no início do seriado. Estão se redescobrindo aos poucos, retomando o relacionamento a passos de bebê - nos olhares, nas conversas, nesses one-liners. No final da temporada, eles vão se beijar ou um deles vai fazer uma cagada que vai jogar a relação de volta à Idade da Pedra.

Ele acabou de dizer que é ele quem tem que protegê-la dos valentões de rua gays (para entender, assista o seriado). Ela dá um sorriso e o encara por uns 4 segundos - do mesmo jeito que o encarou uns três episódios atrás, quando o Sting tava tocando* de fundo, prendeu ele com o olhar e disse "você soca minhas meias" (inglês é tão engraçado), estabelecendo um clichê que, pelo jeito, vai se repetir algumas vezes na temporada -, aí você sente que tá vindo a frase de efeito, o terceiro quadro da tirinha, a linha que o roteirista reescreveu 50 vezes (ou que veio antes de todo o roteiro, talvez) para soar simplesmente perfeita, e ela abre a boca, sem nem um toque de ironia:

"God, Matthew. Are you crazy about me, or just crazy?"

É essas coisas que fazem do Aaron Sorkin Deus.

*: quem é me consegue uma mp3 dessa versão de "Fields of Gold" com alaúde?

Mais um pra lista de lugares-pra-visitar-antes-de-morrer: a loja da Fantagraphics.

(Ei, Japa. Tu mora aí do lado!)

Mais um pra lista de lugares-pra-visitar-antes-de-morrer: a loja da Fantagraphics.

(Ei, Japa. Tu mora aí do lado!)

O Cavaleiro das Trevas. Miracleman. Crise nas Infinitas Terras. O Que Aconteceu com o Homem-de-Aço. Man of Steel. A Queda de Murdock. Esquadrão Supremo. The Dreamer. Maus. Watchmen. Violent Cases.

Há exatos 20 anos, alguma coisa mudou de vez os quadrinhos nos EUA.

O Cavaleiro das Trevas. Miracleman. Crise nas Infinitas Terras. O Que Aconteceu com o Homem-de-Aço. Man of Steel. A Queda de Murdock. Esquadrão Supremo. The Dreamer. Maus. Watchmen. Violent Cases.

Há exatos 20 anos, alguma coisa mudou de vez os quadrinhos nos EUA.

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Sexta-feira é Buy Nothing Day nos EUA. E sábado no resto do mundo.

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Lady in the Water sai esta semana em DVD (nos EUA). Só eu adorei esse filme?

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Lady in the Water sai esta semana em DVD (nos EUA). Só eu adorei esse filme?

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Porra. Cabine do Fonte da Vida quarta-feira em POA.

Faz, o que, quatro anos que eu quero ver esse filme?

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Porra. Cabine do Fonte da Vida quarta-feira em POA.

Faz, o que, quatro anos que eu quero ver esse filme?

Eu escrevo pro Omelete

Quadrinhos do Aranha se adaptam a filme

Lançamentos lá fora (coisas que eu realmente queria: Outlaw Nation, a biografia do Disney e assistir logo Fast Food Nation)

Chucky nos quadrinhos

Como os super-heróis votariam nas eleições dos EUA

Roteirista de Underworld na Marvel

Eu escrevo pro Omelete

Quadrinhos do Aranha se adaptam a filme

Lançamentos lá fora (coisas que eu realmente queria: Outlaw Nation, a biografia do Disney e assistir logo Fast Food Nation)

Chucky nos quadrinhos

Como os super-heróis votariam nas eleições dos EUA

Roteirista de Underworld na Marvel

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Não, eu não comprei isso. Só achei legal. Aquilo é grama de verdade?

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Não, eu não comprei isso. Só achei legal. Aquilo é grama de verdade?

Dr. Slump vai ser publicada nos EUA, então eu finalmente terei chance de acabar de ler. É um dos quadrinhos mais divertidos que eu li na vida.

Dr. Slump vai ser publicada nos EUA, então eu finalmente terei chance de acabar de ler. É um dos quadrinhos mais divertidos que eu li na vida.

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Os CDs mais legais dos últimos dias:

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Os CDs mais legais dos últimos dias:

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Representantes da Organização Mundial do Comércio palestraram, no último sábado, numa conferência sobre a África na Wharton Business School da Filadélfia. Hanniford Schmidt, Conselheiros de Relações Externas da OMC, defendeu o retorno da escrav... da "administração privada total de trabalhadores" para solucionar os 500 anos de problemas econômicos do continente negro.

"Today, in African factories, the only concern a company has for the worker is for his or her productive hours, and within his or her productive years. As soon as AIDS or pregnancy hits—out the door. Get sick, get fired. If you extend the employer's obligation to a 24/7, lifelong concern, you have an entirely different situation: get sick, get care. With each life valuable from start to finish, the AIDS scourge will be quickly contained via accords with drug manufacturers as a profitable investment in human stewardees. And educating a child for later might make more sense than working it to the bone right now."

(...)

"So far there's a pattern: Good for business, bad for people. Good for business, bad for people. Good for business, bad for people. That's why we're so happy to announce this fourth phase for business between Africa and the West: good for business—GOOD for people."


(Os Yes Men atacam novamente!)

Representantes da Organização Mundial do Comércio palestraram, no último sábado, numa conferência sobre a África na Wharton Business School da Filadélfia. Hanniford Schmidt, Conselheiros de Relações Externas da OMC, defendeu o retorno da escrav... da "administração privada total de trabalhadores" para solucionar os 500 anos de problemas econômicos do continente negro.

"Today, in African factories, the only concern a company has for the worker is for his or her productive hours, and within his or her productive years. As soon as AIDS or pregnancy hits?out the door. Get sick, get fired. If you extend the employer's obligation to a 24/7, lifelong concern, you have an entirely different situation: get sick, get care. With each life valuable from start to finish, the AIDS scourge will be quickly contained via accords with drug manufacturers as a profitable investment in human stewardees. And educating a child for later might make more sense than working it to the bone right now."

(...)

"So far there's a pattern: Good for business, bad for people. Good for business, bad for people. Good for business, bad for people. That's why we're so happy to announce this fourth phase for business between Africa and the West: good for business?GOOD for people."


(Os Yes Men atacam novamente!)

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One April day
we'll go miles away

And I'll turn to you and I'll say:
I've always loved you in my way
I'll always love you in my way

One April day
we'll go miles away

And I'll turn to you and I'll say:
I've always loved you in my way
I'll always love you in my way

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Departamento de Aquisições - Operação Entope-Estante

aqui0911.jpg

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Departamento de Aquisições - Operação Entope-Estante

aqui0911.jpg

CNN Breaking News - Tue, 7 Nov 2006 16:09:02

-- Britney Spears files for divorce from her husband Kevin Federline, citing irreconcilable differences.

CNN Breaking News - Tue, 7 Nov 2006 23:09:03

-- CNN projects Democrats have picked up 15 House seats, giving them control of the House.

CNN Breaking News - Tue, 7 Nov 2006 16:09:02

-- Britney Spears files for divorce from her husband Kevin Federline, citing irreconcilable differences.

CNN Breaking News - Tue, 7 Nov 2006 23:09:03

-- CNN projects Democrats have picked up 15 House seats, giving them control of the House.

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Eu nem sabia que a Isobel Campbell (ex-Belle and Sebastian) tinha seguido carreira. Como era o nome da bandinha dela? Algumacoisa Waves.

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Eu nem sabia que a Isobel Campbell (ex-Belle and Sebastian) tinha seguido carreira. Como era o nome da bandinha dela? Algumacoisa Waves.

Os Democratas ganharam a maioria no legislativo dos EUA um dia depois do lançamento da coleção completa de The West Wing.

Ontem vi o episódio em que o Bartlett desmonta o candidato Republicano no último debate da campanha. Acho que é o ponto mais alto (e meio bobo) do idealismo do seriado. O candidato, além de ser governador da Flórida, tem essa cara:

Os Democratas ganharam a maioria no legislativo dos EUA um dia depois do lançamento da coleção completa de The West Wing.

Ontem vi o episódio em que o Bartlett desmonta o candidato Republicano no último debate da campanha. Acho que é o ponto mais alto (e meio bobo) do idealismo do seriado. O candidato, além de ser governador da Flórida, tem essa cara:

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Departamento de Aquisições

Só a estante. Os livros já existiam.

O Departamento de Aquisições estará trabalhando ativamente para preencher os espaços vagos até o Natal.

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Departamento de Aquisições

Só a estante. Os livros já existiam.

O Departamento de Aquisições estará trabalhando ativamente para preencher os espaços vagos até o Natal.

Peguei na TV, acho que domingo, aquele filmezinho indie com a sra.tomcruise em que ela mora em Nova York e vai receber a família do meio-oeste pro dia de ação de graças. Pieces of April, não me pergunte o título em português.

Já tinha visto antes, mas não tinha notado na trilha. É do Magnetic Fields, que só conheço de um cover que o Arcade Fire fez. Ainda estou baixando o álbum completo, mas já consegui uma musiquinha, "i think i need a new heart".

cause I always say I love you
when I mean turn out the light
and I say let's run away
when I just mean stay the night
but the words you want to hear
you will never hear from me

Acho que sou um novo fã do Magnetic Fields.

Peguei na TV, acho que domingo, aquele filmezinho indie com a sra.tomcruise em que ela mora em Nova York e vai receber a família do meio-oeste pro dia de ação de graças. Pieces of April, não me pergunte o título em português.

Já tinha visto antes, mas não tinha notado na trilha. É do Magnetic Fields, que só conheço de um cover que o Arcade Fire fez. Ainda estou baixando o álbum completo, mas já consegui uma musiquinha, "i think i need a new heart".

cause I always say I love you
when I mean turn out the light
and I say let's run away
when I just mean stay the night
but the words you want to hear
you will never hear from me

Acho que sou um novo fã do Magnetic Fields.

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O Dave Eggers e o Nick Hornby tão de livros novos.

O Dave Eggers e o Nick Hornby tão de livros novos.

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Pedi o terceiro volume de The League of Extraordinary Gentlemen em 11 de setembro. A Amazon agora me diz que só vai enviar em outubro de 2007.

Mas eu espero. The Black Dossier vem com óculos 3D, uma tijuana bible e, dizem, um disco 55 rotações. Que massa.

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Pedi o terceiro volume de The League of Extraordinary Gentlemen em 11 de setembro. A Amazon agora me diz que só vai enviar em outubro de 2007.

Mas eu espero. The Black Dossier vem com óculos 3D, uma tijuana bible e, dizem, um disco 55 rotações. Que massa.

Madrugadão no ônibus, devorei dois gibizões.

The Kindly Ones é o penúltimo livro de Sandman. É o mais épico de todos: entrelaça as histórias de uns 15 personagens - alguns unidos só pela carga dramática, não pela trama - num plot que termina na morte de Morpheus.

Acho que é a única história, com exceção da primeira, que realmente avança a série. Todas as outras pegam aspectos, como pequenos contos. The Kindly Ones reúne todos esses aspectos, e tudo que você aprendeu sobre a mitologia dos personagens nos volumes anteriores, para construir uma tragédia. The Wake, o próximo, e último, volume, é epílogo.

Gaiman fala num posfácio que esse foi o livro mais trabalhoso de todo Sandman. Dá pra ver. Antes ele estava "só" estava brincando em torno do mote da série: o cruzamento entre os sonhos e a imaginação criativa - ou como somos formados por histórias, histórias essas que vêm de nosso sonhos e aspirações. Agora, ao invés de elocubrar sobre o que inspirou Shakespeare, constrói ele mesmo uma tragédia shakespeareana.

Eu prefiro as historinhas menores dentro da série, mas reconheço Kindly Ones como um esforço fantástico. Acho que é o trabalho mais complexo de toda a carreira do Gaiman.

***

Martha Washington Goes to War é continuação de Liberdade, uma das coisas meio desconhecidas do Frank Miller. Liberdade era legal, com uma narrativa agilíssima - Miller escreve pros desenhos do Dave Gibbons - e ótimas idéias. Goes to War é a seqüência sem sal. Tem uma ou duas idéias legais, como as armaduras que a sociedade secreta dá para debates entre intelectuais, e só. No final, Miller diz que a história é uma "homenagem" a Atlas Shrugged - pelo jeito que ele escreve, dá a entender que roubou toda a trama de lá.

***

Tentei dormir jogando Sudoku, agora no modo difícil, no celular. Descobri que tinha um erro lá no início, depois de 40 minutos. E o sono não veio.

Madrugadão no ônibus, devorei dois gibizões.

The Kindly Ones é o penúltimo livro de Sandman. É o mais épico de todos: entrelaça as histórias de uns 15 personagens - alguns unidos só pela carga dramática, não pela trama - num plot que termina na morte de Morpheus.

Acho que é a única história, com exceção da primeira, que realmente avança a série. Todas as outras pegam aspectos, como pequenos contos. The Kindly Ones reúne todos esses aspectos, e tudo que você aprendeu sobre a mitologia dos personagens nos volumes anteriores, para construir uma tragédia. The Wake, o próximo, e último, volume, é epílogo.

Gaiman fala num posfácio que esse foi o livro mais trabalhoso de todo Sandman. Dá pra ver. Antes ele estava "só" estava brincando em torno do mote da série: o cruzamento entre os sonhos e a imaginação criativa - ou como somos formados por histórias, histórias essas que vêm de nosso sonhos e aspirações. Agora, ao invés de elocubrar sobre o que inspirou Shakespeare, constrói ele mesmo uma tragédia shakespeareana.

Eu prefiro as historinhas menores dentro da série, mas reconheço Kindly Ones como um esforço fantástico. Acho que é o trabalho mais complexo de toda a carreira do Gaiman.

***

Martha Washington Goes to War é continuação de Liberdade, uma das coisas meio desconhecidas do Frank Miller. Liberdade era legal, com uma narrativa agilíssima - Miller escreve pros desenhos do Dave Gibbons - e ótimas idéias. Goes to War é a seqüência sem sal. Tem uma ou duas idéias legais, como as armaduras que a sociedade secreta dá para debates entre intelectuais, e só. No final, Miller diz que a história é uma "homenagem" a Atlas Shrugged - pelo jeito que ele escreve, dá a entender que roubou toda a trama de lá.

***

Tentei dormir jogando Sudoku, agora no modo difícil, no celular. Descobri que tinha um erro lá no início, depois de 40 minutos. E o sono não veio.

Departamento de Aquisições



Mais conhecido como "o livro da Raquel".




E também Comunicação para a Cidadania, primeiro livro de verdade com páginas que eu escrevi de verdade (um artigo).

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Mais conhecido como "o livro da Raquel".




E também Comunicação para a Cidadania, primeiro livro de verdade com páginas que eu escrevi de verdade (um artigo).

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