mars 2009 Archives

Sendak+Jonze+Eggers

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Não consegui fazer mais nada hoje, depois que vi esse trailer. Como o Hessel me disse depois, só dá pra ficar colocando no repeat.

O último trailer que chegou perto de me fazer isso: o de Everything is Illuminated.

Morrison de novo

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Nós desconstruímos nossos ícones. Sabemos que políticos são mentirosos filhos da puta, que astros da TV são viciados em coca, que os atores bonitos são travecos malucos e que as lindas supermodelos são bulímicas, neuróticas e caóticas. Sabemos que nossos comediantes prediletos vão virar alcoólatras pervertidos ou deprimidos suicidas. Nossos reality shows colocaram um espelho escaldante diante das nossas caras de babuíno e das nossas obsessões óbvias e ridículas pela sujeira mais baixa e a fofoca mais inútil.

Sabemos que acabamos com a atmosfera e que matamos os doces ursos polares e nem temos mais energia para sentir culpa. Deixa os pedófilos levarem as crianças. Não há mais a quem recorrer ou culpar fora, paradoxalmente, aqueles caras levemente medievais que começaram a revolução industrial. No que resta acreditar? O único homem de verdadeira moral, de verdadeiro coração que nos resta é um personagem fictício dos quadrinhos! Os únicos modelos seculares a serem seguidos em uma cultura progressista, responsável, racional-científica e iluminada são... Kal-El, de Krypton, mais conhecido como Superman, e seus descendentes multicoloridos.

(...)

Superman é nós mesmos, nos nossos sonhos. Ele vive nossas vidas, mas de forma épica.


Grant Morrison na Wired.

Morrison

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SEAGUY é um super-herói em roupa de mergulho que odeia o mar e não tem superpoderes. Que ironia. Só o ridículo da ideia já faz a gente rir... e muito. Então, quem é Seaguy e qual é o seu propósito?

Ótima pergunta! Quem somos nós e qual é o nosso propósito?

Grosso modo, Seaguy é um jovem que quer muito ser um herói, mas está preso em um mundo "perfeito" que não precisa de heróis. Seu propósito é encontrar um papel significativo para si em um mundo onde todos são especiais. Ele também quer chamar atenção da guerreira Mulher-Barbada, por quem é apaixonado, mas a quem nunca consegue dirigir uma palavra.

Ele é o primeiro "super-herói" a realmente encarnar as preocupações do século 21.

Maravilhosa entrevista com o Grant Morrison.

Eggers

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Ok, mais um filme-escrito-por-alguém-de-quem-sou-fã-como-escritor-mas-acabo-descobrindo-que-não-funciona-como-roteirista-e-não-só-eu-descubro-mas-todo-mundo-e-então-ninguém-assiste-no-cinema-lá-nos-EUA-e-aí-vai-direto-para-dvd-no-Brasil-com-título-tipo-"Grávidos-em-Apuros"-e-eu-baixo-e-só-tenho-vontade-de-assistir-daqui-uns-dois-três-anos.

Também encaixa-se na categoria ator-de-sitcom-barbudo-para-ficar-indie.

Bom, é Dave Eggers e Sam Mendes. Talvez não afunde tanto.

Ware

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Isso saiu na contracapa da Acme Novelty Library #3, de anos atrás. Esses dias reencontrei. É brilhante.

Departamento de Aquisições

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Completei minha coleção do Tintim!

Comecei duas coleções do Urasawa!

Vou tentar acompanhar a MOME!

And: SCOTT PILGRIM!!

(O esquema abaixo não aparece no seu feed:)

iPod Touch HD

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Não é o seu que é pequeno. Todas as fotos são montagens.

Agora, que vai aparecer alguma coisa parecida com isso em breve, VAI. E tenho que começar a economizar dinheiro, porque vou ser o primeiro da fila.

Pra ler gibi, óbvio.

Damages

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Por que os criadores, roteiristas, produtores de seriados gostam de aparecer nos seus próprios seriados? Descobri agora que o agente do FBI LJ Werner, do Damages, é o co-criador do seriado Glenn Kessler (aqui). E o parceiro dele, claro, é o Mario Van Peebles, estrela de filmes B nos anos 90 que virou diretor de seriados.

Sei que em The Office metade do cast também é roteirista. E li os créditos do último United States of Tara e vi que o gordinho malandro colega do marido da Tara é o Patton Oswalt. Sai mais barato colocar gente da produção atuando?

Falando em Damages, o flash-forward dessa segunda temporada é muito, muito bom.

Pro Omelete

Tudo do mês passado até hoje:

Mais interessantes:
Conrad vendida para IBEP/Companhia Nacional - Entrevista com o Rogério de Campos
Brian Wood pode vir para a FIQ - FIQ confirma Brian Wood e Guy Delisle
Homem-Aranha com Obama é o gibi mais vendido do século - e sai esse mês no Brasil (aliás, você não acha essa matéria aqui muito parecida com a do Omelete?)
David Lynch estrela curta de diretor brasileiro -
Lançamentos nos EUA: 12/02
Alan Moore desanca cinema e HQs - capítulo XVVXIVLX + parte LXVXIXIXLLLXCC
Lá Fora: I Kill Giants, Marvels: Eye of the Camera, Secret Warriors
Lançamentos nos EUA: 19/02
Lançamentos nos EUA: 26/2
Apple pode lançar leitor eletrônico para quadrinhos - e já tem até graphic novel do Will Eisner pra iPhone
Lançamentos nos EUA: 05/3
Fã cria versão em desenho animado infantil de Watchmen
New York Times lança listas dedicadas a quadrinhos best-sellers

Dia-a-dia:
Mais Hideshi Hino no Brasil
Marvel 2009 de volta
Preview da última Final Crisis
Neil Gaiman ganha prêmio
DC não vai mostrar Obama
Conflito de volta aos X-Men
Roteiristas começam a revelar segredos de nova fase do Homem-Aranha
MAD dos EUA deixa de ser mensal
Ultimate Spider-Man cancelada
Quatro novos livros sobre quadrinhos chegam às livrarias
Aplicativo de leitura de quadrinhos no iPhone ganha primeira HQ
Mangá de Speed Racer sairá finalmente no Brasil
Mark Waid anuncia nova série promissora sobre super-herói
HQ de Benjamin Button sai no Brasil
Grant Morrison defende-se de Final Crisis
Os Bastidores de Watchmen
Autores mostram preview de Batwoman
Festival de Angoulême premia Pinóquio e O Pequeno Príncipe em quadrinhos
Concorrência forte na lista das HQs mais vendidas nos EUA em dezembro
Nova Liga Extraordinária
Neil Gaiman escreve Metamorfo
Panini em fevereiro
Preview do novo Scott Pilgrim
Morre criador do Playmobil
Que música Superman canta para Darkseid em Final Crisis?
Grant Morrison confirma que voltará a Batman ainda este ano
Todd McFarlane volta a desenhar - bom, mais ou menos
Martha Washington vai ganhar edição completa
DC na NY Comic Con
Marvel na NY Comic Con
Powers vai virar série de TV e voltar a sair em HQ
Marvel e o destino dos Ultimates
Novidades dos X-Men para 2009
HQ de Star Wars volta a sair no Brasil
Sherlock Holmes em quadrinhos
Michael Chiklis quer fazer quadrinhos
Vertigo vai investir em graphic novels
Rafael Grampá mostra estátuas de personagens de Mesmo Delivery
Marvel tem projeto especial para comemorar 70 anos
Vingadores x Dark Avengers
Frank Quitely no Batman?
Versão definitiva de Watchmen em pré-vendas nas livrarias
Eisner Awards indica sul-americano a Hall da Fama
"Watchmen... E depois?"
Motion Comic dos X-Men
The Walking Dead em ediçãozona
Homem-Animal de volta às HQs
Pablo Picasso e Georges Braque em nova HQ
Duas HQs parodiam Watchmen
A campanha da Marvel para Dark Reign
Marvel tem lucro recorde em 2008
Panini lança 2 graphic novels do Coringa
Desenhos de Art Spiegelman viram animação para promover livro
Obama versus Osama em Savage Dragon
Autor de quadrinhos processa Zohan: O Agente Bom de Corte por plágio
Herogasm!
DC na Wondercon
Marvel na Wondercon
Greg Capullo volta a desenhar Spawn
Artista brasileiro adapta trabalho de Alan Moore e ganha elogio do escritor
Valsa com Bashir em HQ
Grafites de Watchmen começam a aparecer nas ruas de Nova York
Panini em março
Criador de Arrested Development faz desenho animado adulto para a Fox
Lançamento de A Leitura dos Quadrinhos em São Paulo
Marvel convida autores indie para antologia
Livro revela desenhos eróticos de co-criador do Superman
Fábio Moon e Gabriel Bá montam exposição na Daslu
Takehiko Inoue ganha prêmio do governo japonês
Lendas urbanas dos quadrinhos viram livro
Inventor lança submarino-tubarão baseado em álbum de Tintim

McKean

Meu dia de trabalho é normalmente: 10 horas, acordar. Entre 10 e 11, checar e-mail, ler cartas, conferir notícias (site da BBC), ler a The Week (se é sexta-feira) ou a Time (se é sábado). Entre 11 e 12, zanzar pelo estúdio, comer um bolinho e uma banana. Entre 12 e 13, me vestir, começar a trabalhar. Da 1 às 3, almoço. Das 4 às 2 da manhã, trabalhar (com paradas ocasionais parra comer, beber, conversar, atender o telefone, responder e-mails, fazer música - quanto pior um trabalho, mais paradas eu faço, e mais tempo demoro para fazer; é a equação da depressão). Das 2 às 4, assisto um filme ou leio o livro da vez.

Entrevista esclarecedora com o Dave McKean. Me dá um pouco de esperança saber que existem outras formas de trabalhar. Só tenho que dar um jeito de chegar lá.

Morrison

"A narrativa conspiratória me parecia o mito-mestre do mundo pós-Guerra Fria, o que me levou a colocar "a conspiração suprema" como o McGuffin no âmago de Os Invisíveis. No fim das contas, a visão da história como uma "teoria da conspiração" me parecia uma tentativa desesperada, lamentável até, de encantar nosso mundo mecanizado com um pouco de mistério e sentido. A idéia de que alguém, em algum lugar, está no comando e tem um plano, ou uma nave espacial, é reconfortante mas me parece uma versão secular da fé em Deus."

Grant Morrison.

Kindle

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Eu achei que não era possível ver imagens muito complexas no Kindle. Mas olha essa foto aí de Watchmen no Kindle:

Fotos tipo essa dão a entender que as imagens ficam ruins.

E por que não tem cor, diabos? Acho que o negócio mesmo vai ser esperar a Apple.

Update: Chris Ware no Kindle. Parece que a imagem não tem nitidez.

Moore

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"Nada da minha educação veio da escola. O único lugar onde eu encontrava informação que realmente me intrigava era em contato com o que se chamava na época de contracultura. Todo o cenário hippie psicodélico que existia na época, que produzia música fantástica, cultura fantástica, textos fantásticos e todo o ímpeto era para expandir sua consciência, como diziam. Então descobri, quando fui expulso da escola, que deveria me educar sozinho e achei o processo bastante prazeroso e fácil. Em algumas décadas de vida, descobri que havia absorvido bem mais informação do que se tivesse ficado em uma instituição acadêmica.

Vezes demais a educação funciona como uma espécie de terapia de aversão, pois a gente ensina nossas crianças a associar aprender com trabalho e a associar trabalho com sofrimento, de forma que pelo resto da vida eles provavelmente nunca chegarão perto de um livro porque associam livros com aprender, aprender com trabalhar e trabalhar com sofrer. Assim, depois da lida diária, ao invés de relaxar com um livro é mais provável que eles sentem-se na frente de uma novela complacente porque é óbvio que ela não vai lhes ensinar nada, então não é aprender, não é trabalho, não é sofrimento, então deve ser prazer. Acho que esse é o circuito que montamos na nossa cabeça por conta do processo de educação."

Alan Moore na Salon.

500 days

Wes

Gente que ama Wes Anderson, uni-vos!

Só entende o clipe quem assistiu Rushmore. Que, aliás, ainda não reassisti mesmo tendo comprado o DVD.

(Via Hessel)

Barack Manhattan

Hornby

Polysyllabic Spree, o livrinho-diário-de-leituras do Nick Hornby, tá saindo no Brasil. Recomendado.

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