nóvember 2008 Archives

Mixtape

CD novo pra ouvir no carro:

01. bodies of water - our friends appear like the dawn (do podcast da marcela, só pra mim)
02. king creosote - you are could i (trilha do Skins)
03. taken by trees - julia (do podcast da marcela, só pra mim)
04. peter, bjorn and john - young folks (do podcast da marcela, só pra mim)
05. joy division - transmission (nunca gostei; comecei a ouvir demais depois de assitir Control)
06. yeah yeah yeahs - date with the night
07. the hives - hey little world (eu fui no show, você não foi e eles começaram tocando essa música; fodástico)
08. bishop allen - butterfly nets (do podcast da marcela, só pra mim)
09. basia bulat - the pilgriming vine (do podcast da marcela, só pra mim)
10. joy division - she's lost control (culpa do Control, também)
11. fight like apes - jake summers (sei lá, apareceu aqui)
12. lcd soundsytem - all my friends (sei lá, apareceu aqui)
13. lcd soundsytem - new york i love you but you're bringing me down (trilha do Skins também)
14. micah p. hinson - wasted away (idem)
15. the spinto band - oh mandy (sei lá, apareceu aqui)
16. workhouse - peacon (acho que veio do Warren Ellis)
17. british sea power - the great skua (do podcast da marcela, só pra mim)
18. marcelo camelo & mallu magalhães - janta

Gênio

Camelot!

Departamento de Aquisições

As coisas da Amazon de uns dias atrás.

Um dos melhores momentos do Miracleman do Alan Moore.

Precisos

Preciso:

- Que o Orangotag funcione. Tentei marcar episódios em três computadores diferentes. Nunca funciona. É o site que está com problema ou algum flashjavascriptactionbucetinions que não tá funcionando? Existe algum site que tenha a mesma função?

- De uma nova skin pro Google Reader. Se é que existem skins pro Google Reader. Alguma coisa que deixe a área de leitura mais alta (tem aquele plug-in "Stylish" do Firefox que faz algumas coisas, mas ainda não a contento). A área é muito pequena pra ver os feeds de fotos.

- Algum programinha pro celular (N95) que monte uma lista (bonitinha, com fotos) dos filmes que quero assistir. Tipo, para eu não ficar babando desmemoriado na locadora. Existe? Pode ser baseado em conexão para montar a lista, mas a lista tem que estar disponível offline.

- De um monitor slim 19 polegadas até R$ 300.

- Aumentar o número de posts que aparecem na primeira página do Tumblr.

- Que o Twitter volte a enviar tweets pro meu celular. Sempre. Só funcionou um mês. Já fucei os settings, mexi no celular, e nada.

- De algum programinha que transforme os e-mails recebidos no Gmail em tweets (particulares) que sejam enviados para o meu celular.

- E a mesma coisa pros comentários no blog.

- Euros. Muitos euros.

Soluções: alguém tem?

Pushing Daisies Will Push Daisies

Putz. E: Putz.

O jeito agora é baixar Wonderfalls e Dead Like Me. Alguém confirma se são boas?

Wallace

A verdade com V maiúsculo diz respeito à vida antes da morte. Diz respeito a chegar aos 30 anos, ou talvez aos 50, sem querer dar um tiro na própria cabeça. Diz respeito à consciência – consciência de que o real e o essencial estão escondidos na obviedade ao nosso redor – daquilo que devemos lembrar, repetindo sempre: “Isto é água, isto é água.”

É extremamente difícil lembrar disso, e permanecer consciente e vivo, um dia depois do outro.


David Foster Wallace, três anos antes de "dar um tiro na cabeça". Antes dos 50.

Li o texto ontem na Piauí e ainda estou meio embasbacado.

All the news we hope to print

(Notícia da semana passada, mas só fiquei sabendo hoje.)

Os Yes Men também comemoraram a vitória do Obama. A seu modo: lançando, adiantada, a edição de 4 de julho de 2009 do New York Times e distribuindo-a gratuitamente nas ruas de New York.

Links:
A versão online do jornal, com todas as matérias. Em destaque: Thomas Friedman demite-se
Tudo no Laughing Squid
O chamado para a ação no Gawker
A reação do próprio Times

GENIAIS, como sempre.

amazao-hoje.jpg

CHEGOU.

Se o mundo fosse justo, minhas férias começavam hoje.

Essa foi minha última compra "pesada" (na verdade, um monte de pré-vendas que fui jogando na mesma conta ao longo do ano) antes da crise.

Ontem me ocorreu que, com o Obama eleito, provavelmente o dólar vai subir e vou gastar menos na Amazão. O Bush servia para alguma coisa, viu?

Obama

| 53 Comments

Última prova de que Obama é brasileiro: os gibis que ele coleciona são do Homem-Aranha e do Conan. Só faltava ler Tex.

Departamento de Aquisições

Coisas que achei em São Paulo e a penúltima leva de coisas da Amazon - do pedido que comecei lá em setembro do ano passado, e agora fecho por causa da Crise.

Referência nerd: o departamento de aquisições foi uma coisa pré-Crise.

Eu escrevo pro Omelete

Legais
Lá Fora: Superman / Ultimates / Walking Dead
Semana Lá Fora: 20-24/10
Marvel solta organograma para explicar primeiros arcos de nova série
Eu na TV 1
Abertura do especial de Halloween dos Simpsons homenageia Mad Men
Semana Lá Fora: 27-31/10
Fãs de Curtindo a Vida Adoidado vão reencenar cena do filme hoje em Nova York
Eu na TV 2
Desenhista inspira-se em cena de Cidade de Deus para graphic novel do Coringa
Japoneses lançam campanha para legalizar casamento com personagens de mangá
Dave Gibbons comenta nudez, mudanças e o final de Watchmen
Semana Lá Fora: 03-07
Stephen Colbert ganha eleições presidenciais no Universo Marvel... ou não?
A entrevista com o Liniers

Dia-a-dia
Panini lança encadernado com as melhores histórias de Lobo
Marvel vai lançar mais quadrinhos exclusivos para a Internet
Barack Obama se compara a Superman na campanha presidencial dos EUA
Faces of Evil na DC
Secret Invasion e Stephen King lideram vendas de HQ em setembro nos EUA
Antologia com os melhores quadrinhos dos EUA vai ganhar segundo volume
Prêmio Fnac Novos Talentos anuncia quadrinistas vencedores
Marvel Comics vai lançar quadrinhos pelo celular na Europa
Festival de Angoulême 2009 anuncia HQs concorrentes ao prêmio europeu
Desenhista de Final Crisis deixa minissérie antes do final
Nova HQ de Star Trek servirá de prelúdio para o filme
Novo game de Justiceiro tem desenhos do brasileiro Mike Deodato
HQ baseada em World of Warcraft vai ser publicada no Brasil
Loja Comix celebra aniversário com festa e promoções de HQs
Justiceiro vai ganhar nova série mais envolvida com heróis Marve
Preview de Watching the Watchmen
Quem é o Patriota de Ferro?
Sai no Brasil nova HQ de Jornada nas Estrelas
Série de Thor atingirá número 600 em janeiro - Marvel prepara comemoração
Sarah Palin em quadrinhos
Brasileiro é o responsável pelos desenhos da nova série Marvel Super Hero Squad
Exposição em Porto Alegre reúne trabalhos de vários quadrinistas nacionais
Veja um preview de Bat-Manga, a coleção de HQs japonesas de Batman dos anos 60
Panini em novembro traz mais Superman de Richard Donner e a nova fase do Aranha
Publicações começam a escolher as melhores graphic novels de 2008
Livraria Devir promove 42 horas de quadrinhos com descontos de até 70%
Veja o preview da minissérie de Batman por Kevin Smith
DC vai cancelar todas as bat-séries secundárias em fevereiro

V

Liniers

liniers08.jpg

ENFIM, minha entrevista com o Liniers entrou no Omelete. Entreguei faz duas semanas, e todo mundopublicou a sua (aliás, estávamos todos no mesmo almoço com o Liniers dia 22).

Na falta do que realmente trazer de novidade sobre Macanudo, o ping-pong acabou virando uma conversa sobre a tira. A Marcela disse que gostou, mas ela é suspeita.

Kill Your Boyfriend

Fantástica a entrevista com o Grant Morrison no Newsarama sobre Kill Your Boyfriend, que foi relançada semana passada.

Kill Your Boyfriend é a versão mais maluca, mais anarquista e mais romântica de Clube da Luta, como a entrevista aponta. Me deu um comichão pra reler.

E o Morrison, por si só, já é fantástico:

Acho a cena do batom estranhamente profética da era Lindsay Lohan...

Eu sou estranhamente profético com freqüência.

* * *

O quanto você mudou, como escritor e pessoa, desde que escreveu Kill Your Boyfriend?

(...) Tive uma tremenda mudança. Quando escrevi a HQ, eu era um recém-solteiro, recém-rico e hedonista mochileiro próximo de alcançar a transformação pessoal, e agora sou um homem casado e feliz sentado na torre da minha grande casa, com vista para o mar, escrevendo gibi de super-herói, dando entrevistas na Internet e esperando pacientemente pelo dia em que Kristan se canse das minhas merdas e finalmente abra a tampa do misericordioso veneno de rato!

Obama faz mal

Agora me ocorre que a McSweeney's deixar The Future Dictionary of America de graça não é acaso. O livro foi feito para levantar fundos anti-Bush nas eleições de 2004, e é famoso pelo seu verbete "Bush" (escrito pelo Paul Auster): "a poisonous family of shrubs, now extinct". No futuro - o futuro que a gente pode prever hoje, com segurança -, ninguém lembra de George W.

* * *

Until now, my identity as a writer has never overlapped with my identity as an American — in the past eight years, my writing has often felt like an antidote or correction to my Americanism. But finally having a writer-president — and I don't mean a published author, but someone who knows the full value of the carefully chosen word — I suddenly feel, for the first time, not only like a writer who happens to be American, but an American writer."

Jonathan Safran Foer, no San Francisco Chronicle.

* * *

Brian Wood escreveu no Twitter, depois reforçou numa entrevista: complicado escrever futuros apocalípticos como o de DMZ quando você está feliz com seu governo. Lembro também de uma tirinha do Jim Mahfood de 2004, dizendo algo tipo "ok, é uma merda que o Bush tenha sido reeleito, mas pelo menos temos mais 4 anos de quadrinhos, de filmes, de arte e de cartuns maravilhosos pela frente".

Da mesma forma que guerras são tudo para o desenvolvimento tecnológico, governantes porcaria são o melhor impulso para a crítica e a criação. Com Obama, pelo menos no primeiro momento, os EUA podem ficar criativamente apáticos. O Obama-sósia do Saturday Night Live pega uns tiques legais, mas parece que o ator quer gritar "eu não sei fazer caricatura desse cara!".

* * *

Ontem caí na Fox News, zapeando, e Bill O'Reilly tava dizendo que McCain perdeu porque não deu alternativas pra crise econômica, enquanto Obama focou o último mês nisso. Mas Obama foi eleito, diz O'Reilly, pela extrema esquerda (ele queria dizer "comunistas"), porque havia promessas de transformações sociais, melhor distribuição de renda, essas coisas liberais. Com a crise, ele vai ter que segurar o orçamento e colocar o "socialismo" de lado, o que vai deixar a extrema esquerda fula. "E agora, o que vai ser?", pergunta O'Reilly, feliz por ter encontrado um subterfúgio para chamar a maioria eleitoral norte-americana de burra.

Bill O'Reilly que é o cara, agora.

* * *

Update: O Vulture faz a mesma pergunta. Como se faz comédia política agora?

Future Dictionary

A McSweeney's está vendendo seu magnânico Future Dictionary of America (com Jonathan Safran Foer, Stephen King, Paul Auster, Art Spiegelman, Dave Eggers etc. etc. etc.) de graça. É só ver no link.

O único problema é que custa US$ 20 para enviar para o Brasil.

Klein x Obama

Obama

Publiquei esse texto em abril, num caderno local do Diário Catarinense. Obama ainda era candidato a candidato.


Obama e a política do entretenimento

Na década de 90, o artista urbano Shepard Fairey colocou fotos do astro de luta livre André The Giant, de rosto gordo e olhar ameaçador, em cartazes de rua e adesivos, com uma única palavra no rodapé: “Obey” (“Obedeça”).

Espalhados pelos muros e postes, o cartaz assustava e intrigava. “Por que um gordo de cara feia me daria ordens?” Era a primeira pergunta que Fairey queria provocar. A segunda era a seguinte: se o marketing político, os outdoors, as propagandas de TV, a publicidade em geral, estão me dizendo “obedeça”, por que estou questionando este cartaz e nunca questiono os outros?

Fairey provocou uma espécie de campanha publicitária global, de tons artísticos e investimento zero, pela tomada de consciência, a partir de uma imagem forte o suficiente para atrair críticos ao consumismo e à sociedade do espetáculo.

Dez anos depois, onde está Shepard Fairey? Ilustrando cartazes da campanha presidencial de Barack Obama. Para quem gosta do trabalho de Fairey, a reflexão esperada é a seguinte: “Nunca um político falou comigo dessa forma, nos meus termos, na minha cultura, nas minhas imagens. Será que finalmente este vale a pena?”

Discursos – Desde 2004, quando começou a despontar no Partido Democrata e nos jornais, a discussão era piada: como um cara de sobrenomes Hussein (como Saddam) e Obama (muito próximo do prenome de Bin Laden) esperava concorrer à presidência dos EUA? Um mulato, ainda por cima, em um país que só elege brancos de elite.

De dezembro até agora, a campanha deu a resposta. Obama convence. Construindo a imagem de exímio escritor – ele tem dois livros de memórias publicados – e servindo-se de bons roteiristas de discursos, Obama vende a idéia de um país arrogante que precisa mudar.

Mas de bons discursos a política norte-americana sempre esteve cheia, e os outros candidatos também têm bons redatores. O que diferencia a campanha do político de Illinois é outra característica: o fator entretenimento.

Cultura das imagens – O pesquisador Henry Jenkins, no livro Convergence Culture, aponta uma tendência do novo milênio: eleitores informam-se mais sobre política a partir de programas de comédia do que através das notícias. A sátira política, na brincadeira, vira uma espécie de jornalismo qualificado, ao mesmo tempo informativo e divertido.

Desde o início das primárias, Obama e sua oponente Hillary Clinton já apareceram no humorístico Saturday Night Live. Eles surgem no meio de esquetes, para surpresa da audiência, são aplaudidos e soltam uma piadinha. É como se Lula contracenasse com seu sósia no Casseta & Planeta Urgente.

Jenkins vê estes casos como uma adaptação necessária. Em uma sociedade voltada para o entretenimento, talvez este seja o caminho para restabelecer o interesse popular na política, assunto “tedioso” para a maioria - com o agravante de os EUA defender o voto não-obrigatório e, por conseguinte, metade da população votante não comparecer às urnas.

Analistas políticos dizem que Obama só tem chances se convencer as minorias latina e negra a sair de casa no dia das eleições. O jeito é entusiasmar esta faixa social com show, comédia, cartazes coloridos, imagens de consumo e descarte rápido próprias de uma cultura do entretenimento.

Participação digital – Jenkins também encaixa a campanha de Obama no que chama de “cultura participatória”. É cada vez mais fácil para amadores produzirem e disseminarem textos, vídeos, músicas, fotos e outras criações. A campanha de Obama está antenada a estas novas realidades. Ele não é o primeiro a fazer isso, mas pode ser o primeiro a ter sucesso na jogada.
O website da campanha tem um espaço com o sugestivo endereço my.barackobama.com, onde apoiadores podem registrar-se para relacionar-se com correligionários próximos, organizar seus próprios eventos de campanha e até manter um blog. Uma espécie de Orkut ou MySpace particular a uma campanha política.

Somam-se ao site os vídeos no YouTube, os banners para websites, os fansites, os cartazes – tudo criado por milhares de voluntários que querem disseminar sua vontade política. O comitê oficial de campanha estimula esta participação, mas não se mete na divulgação “alternativa” além da publicização das melhores criações e de olhar para o lado quando elas podem gerar controvérsia.

West Wing – Barack Obama está à frente da campanha eleitoral mais ligada ao mundo do entretenimento na história da política mundial. As pesquisas apontam sua vitória sobre Hillary nas primárias, e sobre o republicano John McCain na decisão final. Se estes resultados se concretizarem, teremos o atestado da imbricação obrigatória entre política e espetáculo.

O jornal inglês The Guardian apurou as semelhanças entre a figura de Obama e a de Matt Santos, candidato presidencial fictício que estrelou a série de TV The West Wing, sobre os bastidores da Casa Branca. O candidato real e o ficcional são jovens democratas, vêm de minorias e surgem do nada para conquistar o cenário político com discursos de impacto. O Guardian descobriu que não era coincidência: os roteiristas que criaram Santos inspiraram-se em Obama, quando este ainda nem era senador, mas demonstrava um futuro promissor no Partido Democrata.

Santos, o sósia ficcional de Obama, ganhou as eleições no capítulo final de West Wing, exibido em 2006. Profecia ou não, o fato é inegável: nas telas do mundo do entretenimento, Obama já venceu.

Obamanova

Hoje no Mininova:

obamanova.jpg

Johnston Bermejo

Mandei meu post abaixo (dois abaixo) pro Rich Johnston - não sem antes publicar no Omelete - e ele confirmou que ia usar na coluna. Saiu ontem.

Foer

Jonathan Safran Foer está lendo The Bottomless Belly Button.

Esse meu mundinho de referências pop é mesmo muito pequeno.

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