apríl 2006 Archives

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in the morning, the British-born Gaiman will climb on a plane — where he'll finish writing an article on Superman — for the Addams Family–style house near Minneapolis, Minnesota, where he has lived since 1992. There he will knuckle down to his screen adaptation of Charles Burns' teen-horror, graphic-novel series Black Hole. Then, Gaiman must deliver the first of six issues of The Eternals, a resurrected Marvel Comics creation from the '70s. Oh, and he also needs to finish a book of short stories, as well as The Graveyard Book, a tale of an orphan child being raised by dead people. In his spare time, he may swing by Los Angeles to see how Roger Zemeckis' animated version of Beowulf, for which Gaiman rewrote the oldest epic in the English language, is coming along.

O que que eu tenho que fazer agora para, daqui a uns 15 anos (o tempo que o Gaiman levou), virar um free-lancer assim?

Falando nisso, Anansi Boys sai aqui mês que vem. O título em português, Filhos de Anansi parece ser de uma publicação de algum terreiro bahiano. O Gaiman provavelmente gostaria de saber disso.

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in the morning, the British-born Gaiman will climb on a plane ? where he'll finish writing an article on Superman ? for the Addams Family?style house near Minneapolis, Minnesota, where he has lived since 1992. There he will knuckle down to his screen adaptation of Charles Burns' teen-horror, graphic-novel series Black Hole. Then, Gaiman must deliver the first of six issues of The Eternals, a resurrected Marvel Comics creation from the '70s. Oh, and he also needs to finish a book of short stories, as well as The Graveyard Book, a tale of an orphan child being raised by dead people. In his spare time, he may swing by Los Angeles to see how Roger Zemeckis' animated version of Beowulf, for which Gaiman rewrote the oldest epic in the English language, is coming along.

O que que eu tenho que fazer agora para, daqui a uns 15 anos (o tempo que o Gaiman levou), virar um free-lancer assim?

Falando nisso, Anansi Boys sai aqui mês que vem. O título em português, Filhos de Anansi parece ser de uma publicação de algum terreiro bahiano. O Gaiman provavelmente gostaria de saber disso.

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Isso é GENIAL.

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Departamento de Aquisições

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Isso está imperdível. Pena que eu já tenho tudo.

Isso está imperdível. Pena que eu já tenho tudo.

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bin.jpg

Você coloca "The Power of Nightmares" no eMule e um dos resultados é:

The Power Of Nightmares Part 3 (BBC 2004-10GNN, David Icke, Illuminati, Conspiracy, 9-11, September, WTC, Mind Control, MkUltra, CIA, Fritz Springmeier, Mike Ruppert).avi

É claro que o 11 de setembro e a CIA são mencionados, mas nenhum dos outros nomes aparece no documentário. A idéia é que todos maníacos por conspirações caiam nele quando estiverem fazendo suas buscas.

The Power of Nightmares and the Rise of the Politics of Fear é uma produção da BBC que defende que a guerra ao terror é uma questão, apesar de presente e real, exagerada em um nível insano pelos neoconservadores dos EUA, que manipulam os fatos nos bastidores. O propósito, como diz a introdução dos vídeos, é legitimar governantes contemporâneos como George W. Bush e Tony Blair - num mundo que não acredita mais em ideologias, é preciso criar alguma mobilização, como uma ameaça mundial, que justifique políticas de controle e lhes garanta poder.

São duas histórias paralelas: a dos neocons, que começa no pensamento de Leo Strauss e seus discípulos, que consideravam as políticas liberais dos EUA uma ameaça ao funcionamento da sociedade; e do movimento islâmico radical, que por acaso também começa nos EUA, com o egípcio Sayyed Qutb, parte de uma linha de intelectuais fundamentalistas que vai até bin Laden. Os neocons, como todo mundo já deve saber, financiaram a guerra dos islâmicos fundamentalistas contra a URSS na década de 80. Os islâmicos viram o jogo a partir do fim da década de 90, que dá no 11 de setembro - o que serve bem aos neocons, que precisam de algo para justificar suas políticas de controle e sua visão de sociedade.

A palavra mais usada no documentário é fantasia. Os neoconservadores não estão usando uma estratégia nova: a Guerra Fria foi fantasiosamente amplificada por eles como um conflito contra uma potência ameaçadora (eles chegam a inventar informações e relatórios para justificar a Guerra), a URSS, na verdade um sistema que não se sustentava e que caiu sozinho. Da mesma forma, não existe uma rede de terror mundial comandada a partir das cavernas do Afeganistão por bin Laden - um mero ricaço, ideologicamente motivado a dar sua grana para grupos dispersos, sob os quais não tem qualquer controle.

Destaques: as crises que atingiram pessoalmente Bill Clinton durante seu governo? Maracutaias neoconservadoras para desacreditar um governo liberal (mas Monica Lewisnky foi um caso real, apenas ampliado). Mega-complexos militares escondidos nas cavernas do Afeganistão? O documentário mostra Donald Rumsfeld apresentando o desenho de um complexo digno do Dr. Evil, que é contrastado com imagens de soldados americanos e ingleses detonando montanhas afegãs - e só encontrando pedra. Células terroristas descobertas nos EUA? As "evidências" encontradas pelos Jack Bauers reais são, por exemplo, um vídeo que mostra a "célula terrorista" passeando pela Disneyland, onde a "aparente" falta de destreza na câmera serve para acobertar a seleção de pontos de ataque (o jovem cinegrafista esqueceu a câmera ligada enquanto caminhava na rua? Não! É para contar os passos que precisará dar numa eventual fuga.) E o nome al-Qaeda? Inventado pelos próprios americanos, adotado por bin Laden quando este descobriu que seu "grupo" estava sendo chamado assim.

O problema do documentário é que, por mostrar tanto fantasia, acaba ele mesmo parecendo uma fantasia criada por algum grupo com outros interesses. A única coisa que o filme prova é que História é um conflito de versões, e que não há em quem confiar. Vale a pena tomar algum lado?

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Você coloca "The Power of Nightmares" no eMule e um dos resultados é:

The Power Of Nightmares Part 3 (BBC 2004-10GNN, David Icke, Illuminati, Conspiracy, 9-11, September, WTC, Mind Control, MkUltra, CIA, Fritz Springmeier, Mike Ruppert).avi

É claro que o 11 de setembro e a CIA são mencionados, mas nenhum dos outros nomes aparece no documentário. A idéia é que todos maníacos por conspirações caiam nele quando estiverem fazendo suas buscas.

The Power of Nightmares and the Rise of the Politics of Fear é uma produção da BBC que defende que a guerra ao terror é uma questão, apesar de presente e real, exagerada em um nível insano pelos neoconservadores dos EUA, que manipulam os fatos nos bastidores. O propósito, como diz a introdução dos vídeos, é legitimar governantes contemporâneos como George W. Bush e Tony Blair - num mundo que não acredita mais em ideologias, é preciso criar alguma mobilização, como uma ameaça mundial, que justifique políticas de controle e lhes garanta poder.

São duas histórias paralelas: a dos neocons, que começa no pensamento de Leo Strauss e seus discípulos, que consideravam as políticas liberais dos EUA uma ameaça ao funcionamento da sociedade; e do movimento islâmico radical, que por acaso também começa nos EUA, com o egípcio Sayyed Qutb, parte de uma linha de intelectuais fundamentalistas que vai até bin Laden. Os neocons, como todo mundo já deve saber, financiaram a guerra dos islâmicos fundamentalistas contra a URSS na década de 80. Os islâmicos viram o jogo a partir do fim da década de 90, que dá no 11 de setembro - o que serve bem aos neocons, que precisam de algo para justificar suas políticas de controle e sua visão de sociedade.

A palavra mais usada no documentário é fantasia. Os neoconservadores não estão usando uma estratégia nova: a Guerra Fria foi fantasiosamente amplificada por eles como um conflito contra uma potência ameaçadora (eles chegam a inventar informações e relatórios para justificar a Guerra), a URSS, na verdade um sistema que não se sustentava e que caiu sozinho. Da mesma forma, não existe uma rede de terror mundial comandada a partir das cavernas do Afeganistão por bin Laden - um mero ricaço, ideologicamente motivado a dar sua grana para grupos dispersos, sob os quais não tem qualquer controle.

Destaques: as crises que atingiram pessoalmente Bill Clinton durante seu governo? Maracutaias neoconservadoras para desacreditar um governo liberal (mas Monica Lewisnky foi um caso real, apenas ampliado). Mega-complexos militares escondidos nas cavernas do Afeganistão? O documentário mostra Donald Rumsfeld apresentando o desenho de um complexo digno do Dr. Evil, que é contrastado com imagens de soldados americanos e ingleses detonando montanhas afegãs - e só encontrando pedra. Células terroristas descobertas nos EUA? As "evidências" encontradas pelos Jack Bauers reais são, por exemplo, um vídeo que mostra a "célula terrorista" passeando pela Disneyland, onde a "aparente" falta de destreza na câmera serve para acobertar a seleção de pontos de ataque (o jovem cinegrafista esqueceu a câmera ligada enquanto caminhava na rua? Não! É para contar os passos que precisará dar numa eventual fuga.) E o nome al-Qaeda? Inventado pelos próprios americanos, adotado por bin Laden quando este descobriu que seu "grupo" estava sendo chamado assim.

O problema do documentário é que, por mostrar tanto fantasia, acaba ele mesmo parecendo uma fantasia criada por algum grupo com outros interesses. A única coisa que o filme prova é que História é um conflito de versões, e que não há em quem confiar. Vale a pena tomar algum lado?

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"We're always working on the TV show, and it didn't seem that it was worth doing a movie unless we had a great story and could do something that justified people pulling a $10 bill out of their wallet. We also wanted to wait until it cost $10 to go to the movies."

(...)

"One writer joked that the movie was gonna be about Bart losing his virginity, and that made headlines internationally. And it was a joke. It's actually gonna be about Milhouse losing his virginity."

Matt Groening.

"We're always working on the TV show, and it didn't seem that it was worth doing a movie unless we had a great story and could do something that justified people pulling a $10 bill out of their wallet. We also wanted to wait until it cost $10 to go to the movies."

(...)

"One writer joked that the movie was gonna be about Bart losing his virginity, and that made headlines internationally. And it was a joke. It's actually gonna be about Milhouse losing his virginity."

Matt Groening.

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Departamento de Aquisições

Não achei uma versão da capa grande o suficiente para fazer jus a Esto no es Todo - 500 páginas das melhores tiras, fora Mafalda, do Quino (todos aqueles livrinhos que a Martins Fontes publicou há pouco tempo). Sensacional.

Faço todo o possível para me manter longe do idioma espanhol. Quino e Rayuela (O Jogo da Amarelinha) são as únicas coisas que tenho interesse de ver no original.

Ah, também encontrei isso:

Que é um gibi feito por vários quadrinistas hermanos, cujo editor parece ter uma certa megalomania de Chris Ware - são revistões formato A2. Achei a 4 (acima) e a 6 (que parece ser nova e não encontrei capa na web).

Além disso, estou alguns quilos de Conaprole mais bonito. E tem Bocaditos pra quem quiser aqui em casa!

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Não achei uma versão da capa grande o suficiente para fazer jus a Esto no es Todo - 500 páginas das melhores tiras, fora Mafalda, do Quino (todos aqueles livrinhos que a Martins Fontes publicou há pouco tempo). Sensacional.

Faço todo o possível para me manter longe do idioma espanhol. Quino e Rayuela (O Jogo da Amarelinha) são as únicas coisas que tenho interesse de ver no original.

Ah, também encontrei isso:

Que é um gibi feito por vários quadrinistas hermanos, cujo editor parece ter uma certa megalomania de Chris Ware - são revistões formato A2. Achei a 4 (acima) e a 6 (que parece ser nova e não encontrei capa na web).

Além disso, estou alguns quilos de Conaprole mais bonito. E tem Bocaditos pra quem quiser aqui em casa!

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Eu vou pra Montevideo, e você não. Bom feriado!

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Eu vou pra Montevideo, e você não. Bom feriado!

A última temporada de 24 Horas está, como acontece a cada temporada, superando-se no brega-absurdo-chique. A última reviravolta é que o chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão é, na verdade, [ah, vá assistir], o que não se sustenta com todos os episódios até agora - e, se sustentar-se, vai ser ridículo. E mais: como faltam uns episódios pra terminar e a trama se desenvolve pelo modelo casca-de-cebola, ainda deve aparecer o chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão, que só pode ser o Papa. Ou Chuck Norris.

Não. Eles devem guardar Chuck Norris para a próxima temporada.

A última temporada de 24 Horas está, como acontece a cada temporada, superando-se no brega-absurdo-chique. A última reviravolta é que o chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão é, na verdade, [ah, vá assistir], o que não se sustenta com todos os episódios até agora - e, se sustentar-se, vai ser ridículo. E mais: como faltam uns episódios pra terminar e a trama se desenvolve pelo modelo casca-de-cebola, ainda deve aparecer o chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão do chefão, que só pode ser o Papa. Ou Chuck Norris.

Não. Eles devem guardar Chuck Norris para a próxima temporada.

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Viram a quantidade de CDs bons saindo nesses dias? De bandas boas, quero dizer, porque os CDs ainda estou ouvindo: Pretty Girls Make Graves, Sondre Lerche ("and the faces down quartet"), o novo (já?!) do Dresden Dolls, The Zutons, The Vines (esse eu já ouvi: tem uns momentos Beatles) e, o que me deixa mais ansioso, The Fiery Furnaces. Vou viajar nesse fim-de-semana, e bem que eu poderia ter um iPod...

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Viram a quantidade de CDs bons saindo nesses dias? De bandas boas, quero dizer, porque os CDs ainda estou ouvindo: Pretty Girls Make Graves, Sondre Lerche ("and the faces down quartet"), o novo (já?!) do Dresden Dolls, The Zutons, The Vines (esse eu já ouvi: tem uns momentos Beatles) e, o que me deixa mais ansioso, The Fiery Furnaces. Vou viajar nesse fim-de-semana, e bem que eu poderia ter um iPod...

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Jonathan Safran Foer vem para a FLIP deste ano, o que significa que a Rocco deve segurar a publicação da versão brasileira de Extremely Loud & Incredibly Close (Extremamente Alto e Incrivelmente Próximo?) até perto da feira, em agosto. O livro original, aliás, está por modiquíssimos R$ 27 na Cultura (versão paperback), o que deve ser metade do que a Rocco vai cobrar.

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Jonathan Safran Foer vem para a FLIP deste ano, o que significa que a Rocco deve segurar a publicação da versão brasileira de Extremely Loud & Incredibly Close (Extremamente Alto e Incrivelmente Próximo?) até perto da feira, em agosto. O livro original, aliás, está por modiquíssimos R$ 27 na Cultura (versão paperback), o que deve ser metade do que a Rocco vai cobrar.

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Sim!! As melhores tiras do Dinosaur Comics em livro! E eles se superam todo dia.

Uma vez tentei entrevistar o Ryan North, criador da tira. As perguntas eram:

1. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

2. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

3. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

4. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

5. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

Mas ele não respondeu. Hora de tentar de novo.

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Sim!! As melhores tiras do Dinosaur Comics em livro! E eles se superam todo dia.

Uma vez tentei entrevistar o Ryan North, criador da tira. As perguntas eram:

1. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

2. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

3. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

4. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

5. So. Dinosaurs. Perpetually static, discussing philosophy, math, relationships and whatever comes to mind. Is this your comment in the fossilized nature of the current socio-political scenario of post-modernity?

Mas ele não respondeu. Hora de tentar de novo.

Alan Moore pode não ter gostado que a adaptação cinematográfica de V de Vingança trate V como um liberal radical, e não como o anarquista do gibi, mas certamente não esperava isso. Agora deve estar orgulhoso.

Alan Moore pode não ter gostado que a adaptação cinematográfica de V de Vingança trate V como um liberal radical, e não como o anarquista do gibi, mas certamente não esperava isso. Agora deve estar orgulhoso.

164kb.gif

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O primeiro livro do Mark Haddon depois de O Estranho Caso do Cachorro Morto é uma coleção de poesias: The Talking Horse and the Sad Girl and the Village Under the Sea. A capa - que tem um trequinho para você girar para ler o título completo - é sensacional. Mas poesia não me atraí.

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O primeiro livro do Mark Haddon depois de O Estranho Caso do Cachorro Morto é uma coleção de poesias: The Talking Horse and the Sad Girl and the Village Under the Sea. A capa - que tem um trequinho para você girar para ler o título completo - é sensacional. Mas poesia não me atraí.

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Mais duas capas fantásticas que parecem conter livros fantásticos:

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Alguém conhece o livro? A capa é massa!

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Alguém conhece o livro? A capa é massa!

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SIM! Mais Harvey Birdman!!

Mas só aí por setembro...

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SIM! Mais Harvey Birdman!!

Mas só aí por setembro...

O melhor conto de How We Are Hungry é "Your Mother and I" - as reminescências de um ativista político enquanto ajuda o filho a preparar uma complexa receita mexicana. Dave Eggers tem uma pontinha de admiração por essas coisas ativistas - mais pela poética do que por alguma convicção política (como eu) - e brinca com essa mania de querer mudar o mundo. O velho ativista começa contando como ele e esposa fizeram o planeta adotar energia solar e eólica, e termina relatando o triunfal projeto de dar a todo mundo a chance de reviver um ano da infância. E o de pintar todo Kansas de rosa. Fantástico.

Tem também várias historinhas curtas, as "short short stories", que saíam no Guardian. E tem as cinco páginas de "There Are Some Things He Should Keep To Himself", conto que ele deve ter esperado uma vida inteira, até ter a fama suficiente para publicar um livro de contos, para colocar num livro de contos. Por quê? Leia.

O melhor conto de How We Are Hungry é "Your Mother and I" - as reminescências de um ativista político enquanto ajuda o filho a preparar uma complexa receita mexicana. Dave Eggers tem uma pontinha de admiração por essas coisas ativistas - mais pela poética do que por alguma convicção política (como eu) - e brinca com essa mania de querer mudar o mundo. O velho ativista começa contando como ele e esposa fizeram o planeta adotar energia solar e eólica, e termina relatando o triunfal projeto de dar a todo mundo a chance de reviver um ano da infância. E o de pintar todo Kansas de rosa. Fantástico.

Tem também várias historinhas curtas, as "short short stories", que saíam no Guardian. E tem as cinco páginas de "There Are Some Things He Should Keep To Himself", conto que ele deve ter esperado uma vida inteira, até ter a fama suficiente para publicar um livro de contos, para colocar num livro de contos. Por quê? Leia.

Richard Linklater está dirigindo um filme baseado em País Fast Food (livrinho legal do Eric Schlosser), o qual já está despertando a ira do McDonald's.

Richard Linklater está dirigindo um filme baseado em País Fast Food (livrinho legal do Eric Schlosser), o qual já está despertando a ira do McDonald's.

Quero: Comics As Art: We Told You So, a história da Fantagraphis. Em julho.

Quero: Comics As Art: We Told You So, a história da Fantagraphis. Em julho.

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Mais do V: em uma cena exclusiva do filme, V fala algo tipo "um prédio é um símbolo, tanto quanto o ato de destruí-lo." Os Wachowski não querem deixar dúvida sobre o que estão falando, certo?

Enquanto isso, em Nova York, a platéia de um cinema começou a vaiar o trailer de United 93, gritando "too soon!!". Aí, alguns cinemas da cidade decidiram que não vão mais rodar o trailer.

Mundo estranho.

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Mais do V: em uma cena exclusiva do filme, V fala algo tipo "um prédio é um símbolo, tanto quanto o ato de destruí-lo." Os Wachowski não querem deixar dúvida sobre o que estão falando, certo?

Enquanto isso, em Nova York, a platéia de um cinema começou a vaiar o trailer de United 93, gritando "too soon!!". Aí, alguns cinemas da cidade decidiram que não vão mais rodar o trailer.

Mundo estranho.

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V de Vingança, o FAQ.

O filme é bom? Médio para bom.

É fiel ao gibi? Não totalmente.

Quanto tem do gibi? Uns 60%. A história, um pouco desfigurada, ainda é muito legal.

Fizeram adaptações? Sim. Atualizaram a história em alguns pontos, o que ficou legal, e cortaram muitas cenas do original, o que não foi legal.

O gibi é melhor? Sem dúvida.

Tem aqueles efeitos visuais tipo Matrix nas lutas? Infelizmente.

Muito? Não, só uma cena. Quando soltaram o trailer e os fãs começaram a chiar, acho que cortaram as outras em que isso aparecia.

É uma visão infantil da política, como diz a Veja? Pra que você ainda lê Veja, hein? Mas sim, é um filme pra agradar adolescentes revoltadinhos. Seu pai reacionário que reclama toda hora do Bush também vai gostar. E ele não é muito sutil nas comparações com o proto-fascismo nos EUA de hoje. Mas é estimulante, e isso que importa. Se estimular você a ler o gibi, já é um grande passo.

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V de Vingança, o FAQ.

O filme é bom? Médio para bom.

É fiel ao gibi? Não totalmente.

Quanto tem do gibi? Uns 60%. A história, um pouco desfigurada, ainda é muito legal.

Fizeram adaptações? Sim. Atualizaram a história em alguns pontos, o que ficou legal, e cortaram muitas cenas do original, o que não foi legal.

O gibi é melhor? Sem dúvida.

Tem aqueles efeitos visuais tipo Matrix nas lutas? Infelizmente.

Muito? Não, só uma cena. Quando soltaram o trailer e os fãs começaram a chiar, acho que cortaram as outras em que isso aparecia.

É uma visão infantil da política, como diz a Veja? Pra que você ainda lê Veja, hein? Mas sim, é um filme pra agradar adolescentes revoltadinhos. Seu pai reacionário que reclama toda hora do Bush também vai gostar. E ele não é muito sutil nas comparações com o proto-fascismo nos EUA de hoje. Mas é estimulante, e isso que importa. Se estimular você a ler o gibi, já é um grande passo.

Departamento de Aquisições

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menoft.jpg

O Super-Homem foi criado por dois carinhas de 20 e poucos anos, judeus de Cleveland, na década de 1930. Jerry Siegel era o escritor, Joe Shuster o desenhista. Siegel foi o pioneiro dos nerds – ou geek, como preferem dizer por lá. Se não foi o inventor dos fanzines, foi pelo menos o criador de um dos primeiros, através do qual se comunicava com outros fãs dos avôs da cultura pop: as pulp novels. Shuster, por sua vez, cresceu na cultura do fisiculturismo para jovens pregada pelo Dr. Charles Atlas, entre outros, nos EUA das primeiras décadas do século passado.

Do outro lado, havia Harry Donenfeld, nascido na Romênia, que, seguindo uma tradição judaica que se estabelecia na Nova York dos anos 1910, entrou no ramo gráfico. Isso até a década seguinte, a da Proibição (de bebidas alcoólicas), quando seu negócio o colocou em contato com o submundo criminoso da cidade, tornou-o rico, importante e convencido. Esse convencimento ajudou-o a desafiar a moral vigente e lançar uma revolução no mercado editorial, que o colocou em mais problemas com as autoridades: os sex pulps, revistas de contos eróticos como Spicy Stories, Juicy Tales e Hot Tales. E que vendiam um bocado.

E também havia Jack Liebowitz, um ucraniano que tentou pregar o comunismo na América, desistiu e tornou-se o mais importante parceiro de Donenfeld no ramo editorial.

1938. Donenfeld é forçado a rever sua linha de publicações por pressão das autoridades e do público. Desde metade da década vinha crescendo nas bancas o número de revistas em quadrinhos – uma grande novidade: pegar as tiras que saíam nos jornais e reuni-las em edições só de tiras (parece pouco? Levou 30 anos para alguém ter essa idéia) –, então Donenfeld e Liebowitz decidiram seguir o mercado. Aqueles garotos de Cleveland estavam tentando vender sua criação – uma mistura de personagens dos pulp com algumas novas e boas idéias – para qualquer um que estivesse interessado, e encontraram a dupla de editores na hora certa.

Action Comics #1, com o Super-Homem na capa, foi lançada na primavera daquele ano. E acho que todo mundo sabe o resto da história. A edição 837 foi lançada esta semana nos EUA, e aquele “S” ainda está lá, bem grande.

Men of Tomorrow: Geeks, Gangsters and the Birth of the Comic Book pega a história do Super-Homem como eixo para contar a vida de todos envolvidos na criação do herói. Gerard Jones foi atrás de todos os registros históricos existentes, incluindo longas entrevistas com os poucos ainda vivos e suas famílias, para montar o quebra-cabeça que é a história do sucesso de um ícone.

Em ano de relançamento da franquia cinematográfica do Super, é um livro mega-importante. Principalmente porque ele poderia chamar-se “Super-Homem, a biografia não-autorizada”. Siegel e Shuster receberam menos de 200 dólares pelos direitos sobre o personagem, e tiveram que batalhar até os anos 70 para ter seu crédito reconhecido (ainda sem receber um milionésimo dos lucros) – até lá, viveram por bastante tempo na pobreza. Donenfeld e Liebowitz, por outro lado, venderam milhões de gibis por mês e licenciaram “seu” personagem para rádio, desenhos animados e cinema. Além disso, anexaram outras editoras menores para criar a DC Comics – como se não bastasse, hoje parte do maior conglomerado de entretenimento do mundo, a AOL/Time Warner.

Soube ontem que a Conrad vai lançar o livro no Brasil. Estranhamente – antes de chegar nas teorias conspiratórias –, o press release não usa o gancho do filme do Super para promover o livro. Não é hora de tornar essa história mais conhecida?

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O Super-Homem foi criado por dois carinhas de 20 e poucos anos, judeus de Cleveland, na década de 1930. Jerry Siegel era o escritor, Joe Shuster o desenhista. Siegel foi o pioneiro dos nerds ? ou geek, como preferem dizer por lá. Se não foi o inventor dos fanzines, foi pelo menos o criador de um dos primeiros, através do qual se comunicava com outros fãs dos avôs da cultura pop: as pulp novels. Shuster, por sua vez, cresceu na cultura do fisiculturismo para jovens pregada pelo Dr. Charles Atlas, entre outros, nos EUA das primeiras décadas do século passado.

Do outro lado, havia Harry Donenfeld, nascido na Romênia, que, seguindo uma tradição judaica que se estabelecia na Nova York dos anos 1910, entrou no ramo gráfico. Isso até a década seguinte, a da Proibição (de bebidas alcoólicas), quando seu negócio o colocou em contato com o submundo criminoso da cidade, tornou-o rico, importante e convencido. Esse convencimento ajudou-o a desafiar a moral vigente e lançar uma revolução no mercado editorial, que o colocou em mais problemas com as autoridades: os sex pulps, revistas de contos eróticos como Spicy Stories, Juicy Tales e Hot Tales. E que vendiam um bocado.

E também havia Jack Liebowitz, um ucraniano que tentou pregar o comunismo na América, desistiu e tornou-se o mais importante parceiro de Donenfeld no ramo editorial.

1938. Donenfeld é forçado a rever sua linha de publicações por pressão das autoridades e do público. Desde metade da década vinha crescendo nas bancas o número de revistas em quadrinhos ? uma grande novidade: pegar as tiras que saíam nos jornais e reuni-las em edições só de tiras (parece pouco? Levou 30 anos para alguém ter essa idéia) ?, então Donenfeld e Liebowitz decidiram seguir o mercado. Aqueles garotos de Cleveland estavam tentando vender sua criação ? uma mistura de personagens dos pulp com algumas novas e boas idéias ? para qualquer um que estivesse interessado, e encontraram a dupla de editores na hora certa.

Action Comics #1, com o Super-Homem na capa, foi lançada na primavera daquele ano. E acho que todo mundo sabe o resto da história. A edição 837 foi lançada esta semana nos EUA, e aquele ?S? ainda está lá, bem grande.

Men of Tomorrow: Geeks, Gangsters and the Birth of the Comic Book pega a história do Super-Homem como eixo para contar a vida de todos envolvidos na criação do herói. Gerard Jones foi atrás de todos os registros históricos existentes, incluindo longas entrevistas com os poucos ainda vivos e suas famílias, para montar o quebra-cabeça que é a história do sucesso de um ícone.

Em ano de relançamento da franquia cinematográfica do Super, é um livro mega-importante. Principalmente porque ele poderia chamar-se ?Super-Homem, a biografia não-autorizada?. Siegel e Shuster receberam menos de 200 dólares pelos direitos sobre o personagem, e tiveram que batalhar até os anos 70 para ter seu crédito reconhecido (ainda sem receber um milionésimo dos lucros) ? até lá, viveram por bastante tempo na pobreza. Donenfeld e Liebowitz, por outro lado, venderam milhões de gibis por mês e licenciaram ?seu? personagem para rádio, desenhos animados e cinema. Além disso, anexaram outras editoras menores para criar a DC Comics ? como se não bastasse, hoje parte do maior conglomerado de entretenimento do mundo, a AOL/Time Warner.

Soube ontem que a Conrad vai lançar o livro no Brasil. Estranhamente ? antes de chegar nas teorias conspiratórias ?, o press release não usa o gancho do filme do Super para promover o livro. Não é hora de tornar essa história mais conhecida?

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